Escolhi a praia de Trindade, no Rio de Janeiro. Era um lugar calmo, com bofes deliciosos e muita música.
Logo no primeiro dia, armei a barraca e fui dar uma caminhada. Estava sentado na areia, pensando sobre a vida, quando chegou um garoto ao meu lado. Estava com uma mochila nas costas e sem camisa. Um deus grego.
Medi-o dos pés à cabeça quando pediu licença. Sentou-se ao meu lado e perguntou se eu estava hospedado em algum lugar. Respondi que não e falei do camping, sem tirar os olhos daquele corpo delicioso. É claro que ele havia percebido. Com cinco minutos de conversa, ele me perguntou se podia ficar comigo na barraca. Fiquei receoso e decidi que era melhor não. Ele não se importou e continuamos conversando até que nos despedimos e ele foi embora.
Já era noite do mesmo dia quando voltamos a nos encontrar. Dessa vez eu estava caminhando próximo à mata, decidindo ou não se entrava no caminho para a cachoeira.
Então ele parou ao meu lado. Cumprimentou. Olhei para ele. Vestia uma sunga preta apertada que mal cobria seu pau imenso. Ele o segurava o tempo todo, coçando o saco e ajeitando o volume na sunga apertada. Foi impossível desviar o olhar.
Percebi, com horror, que o volume estava crescendo enquanto conversávamos. Logo, o pau dele estava tão duro que a ponta esticava a sunga, revelando uma cabeçona vermelha e inchada, que brilhava de dureza e tesão. Ele riu, sem graça, e perguntou se eu não queria passear pela trilha. Olhei aquele volume gigante pulando para fora e aceitei.
No caminho, ele mostrou suas intenções quando sua mão agarrou firmemente minha bunda. Assustei-me e encarei seus olhos de tarado. Ele riu, mas nada disse, apenas apertou minha nádega, seus dedos penetrando através da sunga e roçando meu cuzinho apertado. Puxou-me para fora da trilha, sem soltar minha bunda.
Eu estava enfeitiçado pela sua cara de pau. Em cinco minutos, ele já agia como se fosse dono da minha bunda. Paramos numa clareira fechada, onde ficamos invisíveis. Sem nada dizer, ele me virou e senti suas duas mãos fechando-se nas minhas nádegas enquanto seu bafo esquentava minha nuca. Senti a sunga sendo baixada e sua língua descer pelas minhas costas, levando-me a um arrepio delirante. Sua boca encontrou minha bunda e penetrou-a com lígua e dedos, mordidelas e beliscões.
Fechei os olhos e senti-me sendo dominado por ele. Depois, ele me empurrou para baixo, me deixando de joelhos diante daquele mastro enorme, que pulsava em frente à minha boca, pedindo passagem. Abri a boca e ele empurrou-o para dentro, preenchendo-me com todo aquele volume de nervos firmes. Passeei por todo aquele corpo, alisando-o, submisso e obediente, pronto para o prazer. Apalpava levemente suas bolas e lambia-as, soltando gemidos de tesão que só o atiçavam mais.
Levantei-me e pedi um beijo. Ele vacilou, pois nunca tinha beijado um homem, ele disse. Mesmo assim, agarrou minha nuca e puxou-me para si. Seu beijo era bruto e raivoso. Sua barba áspera machucava meus lábios e seus dentes mordiam minha carne quase ao ponto da dor. Agarrando-me com seus braços fortes, ele tirou meu fôlego com seu beijo, fazendo minhas pernas dobrarem para ele. Caí de joelhos, sendo recebido novamente pelo mastro na minha boca.
Meia hora depois, ele despejou seu gozo na minha boca. Surpreso, tentei tirá-lo da boca, mas ele segurou-me pelas orelhas e manteve o pau firmemente enterrado na minha boca até que a última gota fosse despejada. Depois disse, tirou-o e balançou-o diante de mim, enquanto o excesso de porra escorria pelo meu queixo, indo alojar-se entre minhas pernas em gotas quentes.
Mas ele não estava satisfeito. Com o pau ainda duro, mandou-me sentar sobre ele. Enlouquecido de desejo, desci sobre o mastro, sentindo-o rasgar minha carne com sua dureza. Desci até o talo, transformando-o numa extensão de mim mesmo, sentindo sua ponta batendo no meu estômago.
Ele mandou eu rebolar feito mulher. Obedeci, é claro. Suas mãos me seguravam firmemente em seu colo, me subindo e descendo. Seu pinto abria caminho entre minhas nádegas com força, me rasgando a cada arremetida. Meus gemidos tornaram-se gritinhos de dor e prazer.
Ainda no seu colo, ele me virou, me colocando de quatro para ele. De pé, voltou a enfiar, dessa vez segurando firme em minha bunda enquanto entrava e saía com força e velocidade maiores, como um torturador que submete sua vítima a castigos cada vez maiores. Nesse caso, o castigo era o prêmio, e eu era o vencedor.
Por muito tempo, ficamos ali, com ele me fodendo, tornando-me um simples objeto de prazer, enquanto ele se tornava uma máquina de sexo. Nunca em minha vida tinha transado dessa forma, com tanto calor.
Senti seus dedos fechando-se em minha garganta quando ele me puxou para trás, enterrando fundo o membro no meu rabo. Senti a camisinha enchendo com seu gozo e o silêncio da mata quabrado pelo seu grito de prazer. Gozei junto com ele, meu sêmen perdendo-se entre o mato úmido.
Descansamos ali mesmo. Nus, minha cabeça deitada sobre seu colo, a ponta do pênis colada à minha boca. Então ele perguntou se eu tinha mudado de ideia sobre a barraca.
Claro que mudei. Levei-o para lá na mesma hora. Nem precisa dizer que, durante aqueles cinco dias, experimentei o maior prazer de minha vida. Apaixonado, dei meu telefone a ele, esperando que me ligasse, mas nunca mais voltei a vê-lo. Daquele dia, só ficou mesmo a lembrança e a certeza de que ainda vai demorar algum tempo antes que eu encontre alguém como ele.