- Vinícius eu não estou entendendo cara.
- Téo só aproveita o momento, eu quero você agora. - Disse enquanto olhava em meus olhos e tocava minha mão, fazendo o mesmos carinho que havia me acordado.
"Téo não era musculoso, muito pelo contrário era um menino magro mas com um corpo bonito, moreno claro, nariz fino e usava um piercing de argola que o deixava com um charme a mais, cabelo e olhos castanhos escuro, mas o que mais chamava atenção em seu rosto delicado era sua boca incrivelmente vermelha que naquela noite havia hipnotizado Vinícius." Era dessa forma que a maioria das pessoas descreveria Téo.
Então ele partiu para outro beijo que desta vez foi melhor correspondido por mim descido realmente me entregar e aproveitar o momento, minhas mãos deslizavam por seu corpo sua pele macia, seu cheiro, seu peso em cima de mim me deixava cada vez mais excitado, ele enchia de beijos no pescoço que me deixaram marcado. Eu o deitei sobre a cama já que ele estava por cima de mim, e desci beijanto seu peito, e sua barriga que era muito linda (acho que tenho uma certa atração por barrigas tanquinho), tirei sua bermuda, e pudi ver o volume sob a cueca box preta que ele uzava, ele estava muito excitado seu pênis devia ter uns 18 cm e não era muito grosso (para minha sorte pensei), ele passava a mão entre meus cabelos e logo pediu para que eu o chupas-se, não pensei duas vezes e comecei apenas pela cabecinha estava tentando achar um melhor jeito pois aquela era a minha primeira vez, ele então começou a forçar minha boca contra seu pau o que me fez engasgar umas duas vezes ele percebeu e então parou mas não por isso, e sim porque estava prestes a gozar e ele não queria que aquilo terminasse naquela hora, e nem eu. Eu subi pelo mesmo caminho que havia feito por seu corpo antes e o dei um longo beijo e ele sussurrou em meu ouvido:
- Deixa eu te foder Téo deixa, eu sei que você quer e com certeza vai gostar.
Eu aceitei com uma condição, a de que ele fosse carinhoso e paciente porque eu ainda era virgem e ele com um sorriso meio safadinho aceitou. Então eu me deitei e ele passando a mão entre minha bunda, não tínhamos camisinha e na hora também mal pensamos nisso, e sem lubrificação alguma ele foi forçando mas não entrava e o peso de seu corpo fazia doer muito porém eu queria tentar, ele então passou saliva e forçou mais uma vez, dessa vez foi entrando aos poucos e doía muito e eu soltei um gemido trêmulo que foi abafado pelo travesseiro, ele deitou sobre mim e ficou um tempo parado apenas beijando meu pescoço enquanto eu me acostumava com ele dentro de mim, ele começou a rebolar e a fazer movimentos de vai e vem bem lentamente enquanto eu tentava controlar meus gemidos que prazer além de dor. Nem se quer mudamos de posição e nem demorou muito para que ele gozasse, e mais uma vez ele deitou sobre mim ofegante e depois simplesmente virou para o lado. Estávamos os dois exaustos, nem se quer nos falamos quando terminamos e ele apenas me abraçou e dormiu e eu dormi também feliz com a minha primeira vez.
Acordamos 5 minutos atrasados para o colégio mal deu tempo de tomar o café da manhã, conversamos normalmente como se a noite passada não tivesse acontecido, ele continuava o mesmo brincalhão de sempre. Chegamos no colégio e as aulas correram normalmente, apresentamos nossos relatórios, a aula terminou e fomos cada um para suas casas, no dia seguinte notei que ele havia faltado o colégio.
- Téo perdeu alguma coisa na porta? - Disse minha melhor amiga Sara.
- Perdi Sara, O Vinícius.
Ela me olhou e não parecia acreditar no que eu havia acabado de dizer.
- Como assim perdeu o Vinícius? Awn meu Deus alguém está "xonado" - Disse ela fazendo aspas com as mãos.
- Sei lá, acho que não, para com isso tá... - Respondi constrangido.
- Seus olhinhos estão brilhando.
Sara é a minha melhor amiga era a única (além de Vinícius agora) que sabia sobre minha sexualidade, eu contava tudo para ela não existia segredos entre nós. As três primeiras aulas passaram e no intervalo contei tudo o que havia acontecido no dia anterior para ela, ela ficou chocada pois não desconfiava de Vinícius, nem eu, e ficou feliz por eu estar gostando dele, mas logo neguei esse sentimento que nem eu sabia o que era, tudo é novo para mim e a única coisa que eu sabia era que precisava e queria estar com o Vinícius.
No dia seguinte quando adentrava a sala de aula avistei Vinícius e meu coração disparou, fui em direção a ele, que estava com a cara voltada para o lado contrário a porta.
- Oi Vi, você está bem... porque faltou ontem?
Ela não me olhou e nem se quer me respondeu, não moveu um músculo se quer, aquilo me chateou bastante, mas não tentei puxar mais assunto, pensei que ele pudesse estar confuso com a situação. A aula terminou e no dia seguinte a mesma coisa aconteceu, e no próximo, e no próximo...
Até que hoje enquanto eu saia da sala sem querer esbarrei nele.
- Não olha por onde anda viadinho? - Vinícius diz com arrogância.
Eu não sabia o que fazer ou o que dizer, ouvi-lo dizer aquelas coisas era como ter adagas sendo lançadas em meu peito direto no meu coração, porque ele estava assim comigo? Qual era o motivo disso tudo? O que havia acontecido com nossa amizade?
Ele simplesmente virou as costas e continuou andando enquanto eu me segurava para não chorar na frente da turma toda. Sara que estava bem atrás de mim me deu um abraço para tentar me confortar, ela tinha ouvido tudo o que ele me disse.
- Téo não chora, por favor meu amigo, não vale a pena derramar uma lagrima por aquele idiota, ele não merece alguém como você.
Sara e Vinícius não eram muito amigos na verdade eles só se falavam por minha causa, sabe como é quando se tem amigos em comum. Eu continuei sem reação e as palavras dela também me davam vontade de chorar mais ainda.
Continua...
Cara, você com certeza tem que continuar! Um beijo.
Continua, seu conto é muito bom!! Parece ser uma linda história.