Um dia, enquanto fazia o jantar, veio-me do nada, uma ideia para fazer uma partida/surpresa ao meu namorado. E se eu me fizesse passar na cama por outra pessoa sem que ele se aperceba?
Está confuso? Eu já explico…
Isto requereu um planeamento quase ao segundo e vários dias de preparação. Primeiro tive de comprar uma peruca numa sexshop online. Depois comprei um perfume que nunca tinha usado antes.
Escolhi o dia, sexta-feira à noite, e reuni ao final da tarde, na sala, todo o material necessário.
Um par de meias de liga, botas de cano alto, um vestido curtinho, a minha peruca nova, um elástico para apanhar o cabelo, o meu perfume novo e um batôn com sabor.
O João chegou por volta das 19:30h como é habitual e eu fiz de prepósito para estar a sair do banho nesse exacto momento (para que tivesse uma razão para ficar só de cueca, já que não é habitual andar assim por casa, e já vão perceber porque era importante).
Quando nos cumprimentámos, disse-lhe para ir tomar um duche que eu tinha uma surpresa para ele essa noite.
Quando saiu do duche levei-o para o quarto e disse-lhe que lhe ia fazer uma massagem com óleo, mas vendado e amarrado. O que, diga-se, já anteriormente tínhamos feito um ao outro. Não era novidade.
E pus também, claro, uma música ambiente, mas baixinha.
A partir daqui, tudo tinha de ser feito rápido, no máximo em 90 segundos.
Depois de amarrado e vendado digo-lhe que vou buscar o óleo e então vou para a sala. Meias de liga, botas, vestido, apanhar o cabelo, enfiar a peruca, passar o perfume novo e o batôn. Fui rápida, pois não tinha de ficar perfeita já que ele não me ia ver. Vou então de seguida em bicos dos pés à porta de casa, que fica ao lado da sala e toco à campainha.
Faço barulho a abrir a porta, faço barulho a andar com os tacões (por isso eu tinha de estar nua antes e a música tinha de estar baixa) e solto um olá! e vou direita ao quarto.
Ele perguntou-me “quem era?” e eu aproximei-me dele (mas não muito por causa do perfume) e respondo-lhe “surpresa!”.
A seguir dou cinco ou seis passos pelo quarto e vou para cima dele para ele sentir a roupa, o calçado, o perfume desconhecido e o batôn.
Neste momento, sem poder ver ou apalpar, na cabeça dele eu tinha arranjado uma amiga e trouxera-a para a nossa cama e eu estaria apenas a observar.
(O facto de ter de estar vendado e amarrado poderia ser uma exigência da amiga para que ele não soubesse quem ela era – disse-me ele mais tarde)
Beijei-o para ele sentir o batôn, percorri-lhe todo o corpo com a língua e ele já estava duro como nunca. Fiz-lhe um bom broche e sentei-me junto à sua cara para ele me provar a cona. Lambeu-a com toda a vontade do mundo.
Tudo isto estava a deixá-lo incrivelmente excitado, mais ainda por, pensava ele, estar a fazer sexo com uma desconhecida sem lhe poder tocar e por saber que eu estava a observar.
Montei-o e desmontei-o várias vezes até ao momento em que senti que se estava quase a vir. Então voltei a metê-lo na boca e foi aí que se veio. Muito, muito leitinho. Depois fui deixando que me escorresse da boca para o seu peito, ainda quentinho, e depois esfreguei-me em cima dele.
Tinha agora duas hipóteses. Ou voltar à sala para voltar a ser a Maria simulando a saída de casa de alguém ou tirava-lhe a venda e deixava-o perceber a partida BOA que lhe tinha pregado.
Optei pela segunda hipótese, rimo-nos, voltámos para o duche e fizemos amor de novo.
Infelizmente, como disse no início, não posso voltar a fazê-lo pois já não resultaria.
que experiencia deliciosa amei muito criativa