Este conto é parte do meu livro - Trair é Mole, Difícil é Ser Fiel Inevitável Ñ Conhecer Minha Rival. Meses depois tudo aparentemente se encaixava nos seus devidos lugares; Eu ainda não tinha tido o desprazer de conhecer minha rival, Embora ela já me conhecesse e morasse com Cintia, chegava tarde da noite do hospital onde era médica cardiologis-ta, por sinal uma excelente profissional. Marliluce e eu ainda no banho Maria, rolava, não assu-míamos o papel de marido e mulher oficialmente, Ela por medo de ferir o filho, eu confuso com um novo relacionamento serio; No dia a dia as pessoas sabem ser má quando querem; claro que por mais cuidados que tomamos não dá para esconder o que rola nas nossas vidas, e as butucas de alerta não perdem um só detalhe; Cintia e eu não temos como esconder que nosso casa-mento terminou; e as vendo juntas deduziram; Piadas aqui e acolá são bisturis afiados que dilaceram sem dó e sem piedade, Cristina é forte esconde as lágrimas, Cintia sofre com a situação, Todo o esforço por parte da família sempre sobra um es-pinho em forma de cobrança... Em outras palavras, famílias normais têm fuxicos, na minha, assunto é que não falta; Risos pelas escadas, nos corredores, elevador onde as manifestações são claras, alguns chegam ao absurdo de se recu-sam entrar com Cintia e Monica... Quanto a Marliluce pegaram o bonde errado, Marliluce de santa nada tem, bota para correr qualquer um que insinue algo entre nós dois; deixa logo claro que ela manda no pedaço; Certo dia uma metida a bons costumes insinuou, no pré-dio, não mais toleraria certos tipos de relacionamento, deixando claro por viver com o cunhado Marliluce não era digna de ser moradora; Respirou fundo diante da abelhuda; olhou de cima abai-xo e disse; Marliluce - Quanto ao seu amante que a trás em casa todos os dias? - A senhora largará o corno rico e viverá maritalmente com o Ricardão pé de chinelo? Em outras palavras, todos têm uma ou outra sujeirinha debaixo do tapete, e próximo a ela silencio total; Claro que isso não é importante, na verdade a situação foge dia após dia ao controle; Preconceito visível fere minha princesa; Cintia e Monica têm planos de viverem suas vidas assumindo a relação publica-mente; De minha parte torço por elas, mesmo não estando pre-parado pra viver essa situação e as surpresas não pararam por ai... Domingo pela manhã acordo com uma mão conhecida alisando meu peito, confundi com Marliluce, puxei-a, sem resis-tência caiu ao meu lado na cama; Quando ai beijá-la, Cintia estava preparada para me re-ceber como no passado; Embora eu a desejasse o cheiro da sua companheira esta-va impregnado me afastando; sorri e disse; Cesar - O que faz aqui, sua companheira pode não en-tender? Cínica responde; Cintia - Ela sabe da minha atração por você, o assunto não é esse, claro se não houvesse parado teria rolado; então quer conhecê-la? Com certeza não queria; Cesar - Tá bom assim, ela entra e sai, pra que compli-car... Cintia - Você me prometeu, então? Cesar - Vou tomar banho, depois vou ao teu apartamen-to... Cintia - Vamos agora! Cesar - Preciso pelo menos me vestir! Cintia - Lindo como sempre, não é justo esconder isso tudo, vamos nessa... Puxando pela mão e arrastado ao seu apartamento, na sa-la sua companheira de roupão sorri e diz. Monica - Entendo por que não consegues resistir; sim-plesmente uma miragem... Eu ficaria lisonjeado se não viesse da mulher linda que está comendo minha ex, tipo, não dá... Roupão semitransparente, belo corpo desnudo, bumbum com curvas afinadas, pernas torneadas, seios médios e firmes; Tipo violão afinado, ao mesmo tempo ela não me era es-tranha, voltei no tempo aos meus dezesseis anos; Pedro, Carlos e eu; amigos do peito, amigos que quando te vê numa boa dão cobertura para o lance rolar numa boa; Não aqueles urubus disfarçados de amigos que entram de cara na carniça estragando o lance; Certa viagem que acontecia nos fins de semanas, destino cidades vizinhas para jogarmos futebol de campo, Cada um arcava com suas despesas e íamos de ônibus normal; Desta vez na volta, nós três viemos em pé no fim do ôni-bus que apanhava passageiro até sair da cidade e entrar na rodo-via, e aos poucos ficávamos espremidos lá no fundo; Miragem desfilava na minha direção, cabelos esvoaçados ao vento; vestido de tecido leve cobria lindos joelhos, e dançava aos seus movimentos sedutores, Chegou diante de mim, parou, frente a frente e sorriu, mordeu o lábio inferior, jogou cabelo para o lado, Mediu a distancia e se virou de costas pra mim, e ao mesmo tempo obrigava seu namorado a se virar de costa para ela; Logo se aproximou sentindo o meu corpo tocar o seu, re-cuou, logo relaxou e apoiou seu corpo no meu corpo; Adrenalina a mil no molejo do ônibus ela deixou claro que me desejava com o corpo curvado para trás se posicionando para me receber; Carlos e Pedro fizeram barreira de costa para nós dois, e prestavam atenção no companheiro dela; Ela percebendo que estava encoberta aos olhos do noivo e protegida dos outros passageiros, Desinibida e com carinho abriu meu zíper, com uma mão conduziu, com a outra afastou a calcinha; Tudo corria bem, entrava e saia ao seu comando, derre-pente uma freada brusca, e a penetração foi forçada, orvalho de sangue esguichou na minha calça; Assim que terminamos ela guardou e fechou meu zíper, Eu joguei a camisa pra fora escondendo, descemos; ela fez questão de me cumprimentar e apresentar seu noivo; Ela inventou um nome qualquer para mim, eu correspon-di; desde então não mais nos encontramos; Agora ela estava diante de mim e comendo minha ex, destino traiçoeiro me cobrou com juros; sorri e disse; Cesar – Algo em você não me é estranho, nos conhece-mos num desses fins de semanas que eu viajava para jogar com o time, ou estou enganado? Ela sorriu e completou. Monica - Como poderia esquecer, na minha adolescência buscava meu caminho, com certeza você me mostrou um novo horizonte e que horizonte; - Pena que o destino nos separou; aos domingos aguar-dava o ônibus chegar à velha rodoviária, infelizmente você nun-ca apareceu; Cintia pasma tentando entender, Monica percebendo descreveu a cena da nossa primeira vez; Monica - Minha família pressionava para eu conhecer rapazes; para eles puta tudo bem, lésbica, crime ou aberração, - Decidi namorar certo rapaz, mamãe afirmava que ele era tudo que qualquer mulher sonhara; - Namoramos, noivamos; nada sentia por ele; minha opinião, coitada da mulher, na sedução não levava jeito, no resto até concordo; - Sentia no peito e acreditava que para rolar deveria ser bom, - Logo a vida me apresentou um rostinho de anjo lá no fundo do ônibus lotado, - Eu andava na direção do anjinho, minha respiração ofegava; senti de cara de que ali e com o safado seria minha primeira vez; - De costa pra ele e logo o safado não perdeu tempo e me bolinou, molhei calcinha no toque das suas mãos; dois safados davam cobertura, não deu outra, - Minhas mãos desgovernadas, zíper pra baixo, calcinha para o lado, virgem, firmou e me deixou fazer os movimentos para não me machucar; - Movimentos sutis, gemidos sufocando entre os dentes para não sermos percebidos; - O ônibus freou bruscamente, penetração forçada; gemi alto, - Sem vê-lo percebi que estava preocupado; disse; “-Calma, estou bem, alias, estou ótima”; - Sangue esguichou na sua calça, dor e prazer; logo chegaríamos ao orgasmo; - O safado recuou, e eu senti sua mão umedecida de cus-pe no meu bumbum; - Desesperada, sem poder dizer não, braço esquerdo apoiado no ombro do noivo; mão direita nem por decreto lar-gava a calcinha transposta na nádega deixando o caminho livre; - Contrai o corpo tentando impedir a penetração, cari-nhoso subia e descia batendo na porta minando minhas forças; logo estava dentro de mim; - Ai, não; vai doer; doer, ai, não, ai, sim, é bom; meus lábios oferecidos atrofiados aos seus, consumamos juntos; difícil foi nos separarmos; - Safado me desvirginou frente e verso de pé, se eu não estivesse acompanhada acabaríamos no motel; amei; Não parecia zangada, pelo contrario Cintia disse certa frase que me deixou preocupado; Cintia - Droga, droga; agora estamos enroscados... Sem entender a perguntei; Cesar - Como assim? Vendo meu espanto não aliviou. Cintia - Nós queremos ser mãe, ter um filho nosso... Irônico. Cesar - Legal, constituir família sonho de todo casal, no caso de vocês, rola certa incompatibilidade para gerar uma criança... Riram e Cintia deixou claro minha participação Cintia - Engraçadinho; o toque final é teu... Com certeza ser pai de uma criança que seria criada por duas mulheres não era parte dos meus planos; tentei ser irônico; Cesar - Nós já temos uma linda menina, com certeza não teremos outra... Ofereceu com olhar a companheira; Cintia - Não seria você e eu, se não, não seria nosso, di-go, nosso, no sentido de nós duas, entendeu... Rezava para Marliluce aparecer; Cesar – Entendi e não entendi... Descobriu-se do roupão; uma miragem diante dos meus olhos; sorriu e disse; Monica – Com certeza me concederá o prazer de termos um lindo filho, pelos velhos tempos, por favor? Até tentei dizer não, mas elas sabiam como quebrar mi-nhas resistências; rolou e rolou a três, logo depois Monica disse; Monica - Sem sombra duvida nessa vida temos nossa metade, a minha com certeza é Cintia, - Também devo afirmar que haja uma segunda opção qual venha substituir na ausência de não a encontrarmos; - Você me completou no passado, hoje divino, pena que o destino escreveu nossos caminhos com opções diferentes; Com lágrimas nos olhos; Cintia - Assino em baixo, você completa nós duas, infe-lizmente sua metade é Marliluce e você é a metade dela; - Obrigado por ser essa pessoa maravilhosa; entenda; nós não somos bissexuais, o que sentimos uma pela outra é ver-dadeiro; - Destino o colocou em nossas vidas em tempos diferen-tes, por mais que pareça ironia, Marliluce, Monica e eu, sabe Deus quantas mais, loucas e apaixonadas por você; - Em outras palavras, seja feliz com Marliluce; visite-nos quando quiser... Resultado, um mês depois elas me ligaram avisando que eu seria pai dos filhos delas; Voltando ao dia, voltei ao meu apartamento, no banho, Marliluce chegou; Nos seus olhinhos lágrimas diziam que eu não tinha como negar; olhou-me e disse. Marliluce - Vamos combinar, não tem como eu te deixar livre, então? Hora de escolher Marliluce ou perde-la para sempre; de-cidido a assumi-la como minha esposa e minha única mulher; disse; Cesar - Pra sempre, por completo, fidelidade e tudo mais, tá pronta para enfrentar o mundo ao meu lado? Não pestanejou Marliluce - Prontíssima; fidelidade é meu nome por vo-cê... Puxando as minhas calças Junior reclamou... Junior - Padrinho, essa que o senhor está beijando é mi-nha mãe? Olhando nos seus olhos disse ao meu filho; Cesar - Sim meu filho, sua mãe agora é minha esposa, e eu sou seu pai, tenho teu consentimento? Junior - Com certeza papai! A resposta feliz do Junior me levou a crer que Marliluce nesses anos todos o criou como meu filho; olhei e na lata ela respondeu; Marliluce – Sim, ele sabe que você é o pai; meu ex sabe que não é o pai; - Tá; sei de minha irmã e sua companheira não havia como impedir; deveria ter ido ao nosso encontro; - Tá; éramos quatro, minha irmã abençoou nossa pri-meira vez, droga, somos transparente, - Sim, elas se encontravam, não, não tinham certeza, le-vou certo tempo pra rolar; - Minha resposta seria não, sei que elas querem que você seja o pai do filho delas...; - Concordei; parece fútil da minha parte, não veja assim, por favor, - Acredite amo minha irmã e amo muito você; por co-vardia eu deixei essa situação chegar a esse ponto; - Prometa-me que nunca dormira a noite com as duas; prometa-me que todas as noites teus braços serão meus? Estávamos nas nuvens, e afirmamos o que sentíamos um pelo outro. Cesar - Tem duvida de minha fidelidade a você? Marliluce - Não, nunca, estava escrito, não estava? Cesar - Escrito com lagrimas de felicidade, pra sempre? Marliluce - Melhor se for eterno... Com certeza Marliluce sempre foi à única e eterna em minha vida, Nossas vidas recomeçaram ali, esperança renasceu das cinzas, três anos depois a certeza que escolhei a mulher certa, fiel e apaixonada; Do meu lado com certeza fiel; Marliluce ocupada cada segundo do meu dia, Mesmo com um casal de filhos com Cintia e Monica juro que nunca mais rolou...
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