Minhas mãos tocam querendo encontrar
Aquilo que minha imaginação faz brotar
Nenhuma visão e capaz de fazer frente
A visão de você com sua lingerie transparente
A sinuosidade de teus seios
Combina com minhas mãos que insistem toca-los
Fazendo teus mamilos pertencerem a minha língua
Que ao lamber, te faz derreter junto com seus arrepios
E teu ventre que acolhe vida e desejo
Derrama sobre meu membro o alimento da minha alma
Teu gozo me faz delirar sem sequer a penetrar
De repente te vejo abaixar
E com um olhar me rendeste sobre nossos lençóis
Me levando ao céu com o seu "abocanhar".
Paulo Cardoso
24/11/2014