- Nossa, adorei. Muito boa essa peça!
- Nelson Rodrigues não tem como não ser bom.
- Tá afins de comer algo?
- Hummm. Tenho uma ideia melhor.
- Melhor que comer algo? A essa hora?
- Vou fazer um jantarzinho pra você. Tem algumas coisinhas ótimas lá em casa. Vai ser rapidinho. Topas?
- Isso tá ficando sério...
- Que nada. Só um jantarzinho e depois você pode ir.
- Carmenére ou Cabernet?
- Cabernet
- Boa escolha.
- Só um pouquinho, porque vou ter que dirigir.
Ela chegou perto trazendo uma elegante taça de Cabernet e cochichou no ouvido surpreso do colega:
- Vai? Para onde? Bebe à vontade que amanhã é sábado.
A música começou a tocar quase que por encanto. Ela, esperta, já trazia o controle remoto numa das mãos enquanto a outra ainda segurava a taça que ele já não sabia se pegava.
Estavam próximos demais para evitar um beijo, mas ainda era muito cedo para aquilo. Ele preferiu pegar a taça, não sem segurar nas mãos quentes da colega.
Ela se deixou tocar e sua mente voou longe. Queria que aquela noite não acabasse nunca.
Então ele pegou sua mão e puxou ela delicadamente para perto dele, encostou seu rosto no dela e começaram a dançar, o toque de sua pele a fez arrepiar, uma mistura de desejo e pudor....
Com uma voz suave e envolvente ele perguntou no seu ouvido se ela conhecia aquela música, ela respondeu rápido que sim, em seguida sentiu um frio na barriga, pois não estava prestando atenção na letra, estava sonhando acordada, envolvida em seu perfume, com seu corpo colado ao dele.
Neste momento suas mãos começaram a suar, ao ver que ele percebeu que ela era completamente dele naquele momento.
Ela que era forte, decidida, se transformava em uma mulher frágil, indefesa.
Então ele deixou que a música continuasse um pouco mais e arriscou suspirar: “Isso é um sonho?”. Ela sorriu em silêncio enquanto desfrutava daquele momento suave, mas tão intenso. Sentiam-se adolescentes, tocados pela primeira vez. Talvez aquilo não estivesse acontecendo de verdade.
- Eu posso...?
Sentindo que ele iria começar com cerimônias ela o calou antes que completasse a frase. Virou o rosto e beijou-o com paixão. Era pura paixão aquele momento. Havia romance, havia o clima, mas não havia amor, de fato. Não se conheciam tanto assim para que houvesse amor, mas a paixão, o desejo quase incontrolável, avassalador, dominava o ambiente.
Foi um beijo longo, recíproco, quente e carregado de vontade que não terminasse. Não se afastavam e queriam sentir um ao outro cada vez mais intensamente.
Ele já não podia esconder o desejo que ela, nada discretamente, já averiguava apalpando a calça. Mãos, toques, lábios e uma respiração ofegante faziam com que os dois se esquecem de si mesmos e se tornassem um. Ele já não resistia tocar-lhe todo o corpo, por cima e por baixo da roupa que ia ficando desajeitada.
Ela deu um gemido e o beijou com mais intensidade, ele então segurou com força seu cabelo e a puxou para perto da mesa de jantar, ela empurrou os pratos e ele a sentou, todo o pudor, medo, e respeito por serem colegas de trabalhou já não existiam naquele momento, só o gosto dos beijos, o suor dos corpos e o desejo de possuir um ao outro eram testemunhas daquela paixão.
Num movimento rápido ele a olhou, interrompeu por um momento o que poderia se tornar um desastre e a levou pela mão até o tapete da sala. Olharam-se, misto de cumplicidade e culpa. Por um instante surgiu a dúvida. Mas então ela sorriu e trouxe o rosto dele perto do seu. Sem dizer uma palavra, voltaram a beijar-se de maneira intensa, ativa, cálida e, surpreendentemente, muito carinhosa. De alguma forma, naquela hora, se gostavam, se queriam, se entrelaçavam. Mas ela queria provoca-lo. Usava uma saia que desceria à altura dos joelhos se não estivesse já tão revirada. O movimento era tanto que ele nem percebeu o que ela realmente estava fazendo.
De repente ela interrompe o beijo e pergunta:
- Lembra que cor que eu lhe disse que era minha lingerie?
- Preta. Com rendas.
Ela puxou a peça que já se encontrava em suas mãos e mostrou a ele.
- Pode ver. Era preta mesmo.
Isso o enlouqueceu e ele começou a abrir os botões de sua blusa, e ela para provocar ainda mais segurou sua mão e disse:
- Calma, vc vai ter que merecer isso antes...
Ele então começou a beijá-la no pescoço descendo pela abertura dos 2 botões que ele conseguira abrir antes, a respiração dela começou a ficar ofegante novamente e ela mesma terminou de abrir o resto dos botões da blusa, mostrando o sutiã que também era de renda preta.
Ela pra não ficar em desigualdade tirou a camisa dele, sentindo agora o toque por inteiro de sua pele, passando a mão em seu peito subindo até a nuca, puxando ele pra perto dela, colando seu corpo ao dele, já suado de tanto desejo.
Com uma das mãos e uma destreza de impressionar, alcançou o fecho do sutiã dela e o abriu, deixando-a ainda mais cheia de ardor.
A partir daí já não tinha volta, um pertencia ao outro, o medo se transformou em desejo incontrolável, sem limites, sem pudor, e o mundo lá fora não existia mais.
Então ele deslizou os dedos pelo seu corpo tirando sua blusa, e ele a virou de forma brusca de costa pra ele segurando-a pela cintura, delicadamente afastou seu cabelo e começou a beijá-lo no pescoço, foi quando seu corpo estremeceu, e ele percebeu que tinha encontrado seu ponto forte, misturando beijo com mordidas, ela começou a gemer mais alto sentindo seu pênis duro em seu corpo.
Ele subiu sua saia e pegou em sua coxa entre as pernas subindo e começou a masturba-la, ela levantou o braço e segurou em seu cabelo com força, como se precisasse de apoio, quando ela estava quase no clímax ele parou, ela já estava sem folego tentando entender porque ele parou, mas ao mesmo tempo gostava daquela tortura e resolveu dar o troco.
Virou seu corpo para ele, e enquanto beijava abriu sua calça, e deslizou até o chão passando as mãos pela sua perna inteira, olhando em seus olhos ela tirou lentamente sua cueca e começou a chupá-lo com desejo.
Nesse momento ele percebeu a loucura que estava fazendo e até onde deixou levar por aquele desejo, puxou ela pelas mãos segurando delicadamente pela sua cintura, e com muita ternura pediu para ela parar.
Ela então sorriu pra ele, um sorriso com mistura de desejo e cumplicidade, levantou as mãos para cima e disse:
- Tudo bem, eu perdi, amanhã eu peço demissão....
Abriu o zíper de sua saia tirando a última peça de roupa que ainda havia em seu corpo, foi em direção ao sofá em sua frente subiu e ficou de quatro.
Ele então não resistiu e foi em sua direção, segurando em seu quadril começou a penetrá-la com força, uma mistura de raiva e tesão por aquela mulher que o fazia sair da razão para emissão.
Ela segurando e apertando com uma das mãos no braço do sofá, gemia alto a cada penetração, levantando ás vezes seu pescoço para traz como se estivesse implorando que ele parasse, mas sem dizer uma palavra, então com um gemido longo chegou ao clímax.
Ele continuou e disse:
- Era isso que vc queria não era sua safada...
Segurando firme seu quadril ao seu corpo gozou, debruçando sobre ela...