Difícil começar um relato sem se descrever, mas posso assegurar que sou uma mulher atraente. Não de parar o trânsito, mas sou feliz como sou, com meu corpo, meus quilinhos a mais, meus seios volumosos e meu alto astral permanente. Nem dois partos me fizeram deixar de gostar de meu corpo. Toda a felicidade que trago em mim vem das escolhas que fiz na vida. Casei-me aos 28 anos com um homem maravilhoso, um terapeuta que faz de mim um poço de descobertas e me ensina a viver com intensidade, paixão e naturalidade. Hoje, aos 33 anos, encontro-me uma mulher que se realiza plenamente, e que vive as alegrias do amor com homens e mulheres. Quanto a homens, confesso que não sonho em trair meu marido. Aliás isso nem me passa pela cabeça, já que com Mário (nome fictício) tenho tudo o que quero, o que preciso e o que busco. Apenas umas duas vezes quis fazer sexo a três, foi bom, mas hoje não me empolga mais. O que realmente me fez a diferença foi o fato de descobrir que eu amo o corpo feminino, a suavidade, a calma e a ternura do amor entre mulheres. Tudo começou quando um dia, enquanto meu marido participava de um congresso na Austrália, eu me vi fascinada num site de mulheres que amam mulheres. Na verdade, eu já via sites assim antes, mas de forma esporádica. Naquela noite, eu me peguei masturbando-me com cenas de mulheres amando outras mulheres, e quando me apercebi, eram quase seis horas da manhã. Daí por diante, tentei entender o que se passa em minha cabeça quando eu observo cenas assim... me evocavam momentos de tesão incomparável. Conversei com Mário e ele me ajudou a entender-me mais e melhor, e cheguei a conclusão que eu na verdade era uma mulher bissexual, casada, e agora assumida. Foi um processo até rápido, em meio a fantasias quando fazíamos amor ele inseria personagens femininos e eu pirava. A partir de então, passei a frequentar lugares onde mulheres se encontram, como barzinhos. Minha libido ia a mil, eu via aquelas mulheres com sua discrição a buscar outras mulheres e sentia que ali era (também) meu lugar. Mário chegou a me acompanhar algumas vezes. Minha primeira parceira foi uma mulher chamada Marta. Eu suava frio quando na mesa do bar, sozinha (Mário nesse dia não foi) via aquela morena se aproximar. Tentava disfarçar o nervosismo e ela percebeu... xi, pensei, mas ela notou e foi ainda mais discreta. Mas não adiantava, meus olhos logo grudavam seu decote generoso, sua pele macia e seu perfume suave. Cada momento, desde a troca de olhares até o roçar de nossas mãos me estasiavam. Combinamos sair dali e fomos a um drive, no carro dela, e ali pela primeira vez senti um beijo de uma mulher (uma experiência fascinante!). Provei ainda os seios dela, seus mamilos salientes, cheguei a tocar seu sexo, e ela também disnensou-me carinhos iguais. Na semana seguinte encontramos no mesmo bar e dali fomos para o apartamento dela. Tudo em perfeita ordem, um pouco mais à vontade mas molhando-me a cada segundo mais e mais, naquela noite em que dormi fora de casa acordei abraçada à Marta, com meu corpo cansado pela maratona de amor que participei. Usamos apetrechos, brinquedos e muita imaginação, havia me preparado para a noite depilando-me ao gosto dela, isto é, totalmente lisa e à disposição dela. Com um carinho sem fim, toquei-lhe o corpo e fui tocada, masturbei-a e abocanhei-lhe a vulva, abri minhas pernas e meu coração a ela e vivi com Marta um namoro paralelo ao meu casamento que me enchei de alegria, prazeres e cumplicidade. Mas, infelizmente Marta foi estudar fora e só voltará em 2007. Tive uma segunda parceira, uma jornalista de uma cidade vizinha, com a qual vivi momentos também deliciosos, mas ela era mais possessiva e por isso preferi afastar-me dela. Não poderia viver sem meu marido e meu casal de filhos, e Vânia não soube entender isso. Hoje procuro ainda uma parceira que esteja nas mesmas condições que eu. Seria um sonho muito bom encontrar uma parceira que compreendesse o quanto é bom amar uma mulher e depois poder voltar para a casa e ser abraçada por um homem forte, que te ama exatamente como você é. Moro em Jundiaí (SP) e posso viajar (desde que não muito longe). As interessadas por favor, me escrevam, adoraria conhecer mulheres que sabem extrair da vida o melhor de cada coisa.
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