(Isso realmente aconteceu. Aliás, aconteceu ontem 24/03/2015. Me chamo Henrique (meu segundo nome), sou branco, tenho 1.76 de altura e peso 76 quilos. Meus cabelos e olhos são pretos. Tenho bastante pelos em todo o corpo o que me traz uma luta constante para manter tudo aparado.)
Gosto de escrever e não prometo que serei breve!
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Eu estava muito mal, mesmo estando de férias. Ultimamente não tem sido fácil. Moro sozinho em uma cidade do interior de São Paulo, uma cidade universitária. Tenho 24 anos e trabalho em um escritório de contabilidade. Sair da casa dos meus pais não foi tão fácil como pensei que seria, apesar dos meus pais não concordarem, eles me ajudaram bastante. Hoje, moro em um apartamento e tenho o necessário para viver com conforto. Meus pais são muito religiosos e eu também. Isso contribuiu para que “ninguém” saiba de minha preferência por pessoas como eu – homens! Quando sai de casa, consegui maior liberdade para me aventurar e isso foi realmente emocionante. Mas, sinto que falta algo. As vezes deito a noite, rolo inúmeras vezes até conseguir pegar no sono. Eu não sei se é pedir demais, mas, eu não poderia encontrar alguém, sabe, alguém como eu? Não quero gritar para o mundo minha preferência. Quero ser feliz com alguém, saber que mesmo que essa pessoa não esteja na minha casa quando eu voltar do serviço que eu possa vê-la, abraça-la, e dormir ao seu lado, espantando assim, o mal de viver só.
Eu já tentei de tudo mantendo o sigilo que quero: Bate papo é um tormento! Aplicativos são sexo na certa. Mas eu não quero só sexo, e uma coisa que aprendi por experiência própria é que se você encontra uma pessoa legal no aplicativo isso significa que você com certeza não é o único a fazer isso. Esse mundo gay é complicado. Eu sei, eu também tenho curiosidade por ver pênis diferentes, beijar bocas diferentes, e experimentar sempre coisas novas. Mas . . . essas coisas novas não me esquentam a noite!
Ontem aconteceu algo incrível. Acordei depressivo, cansado da vida. Levantei por volta das 11h da manhã. Fiz um leve almoço, tomei meu banho e voltei para a cama, dormi o resto da tarde. Decidi sair de casa para conversar com uns amigos para ver se ao menos ria um pouco. Cheguei em casa por volta das 23h e tomei um banho bem quente para deitar e mesmo deitado o sono não decidiu aparecer. Dei uma rápida olhada nos dois aplicativos de encontro que tenho em meu celular e depois no bate papo. Nada! Decidi sair de casa e andar um pouco com o simples objetivo de não voltar sozinho... estava louco para transar, precisava disso.
Coloquei uma bermuda xadrez e blusa preta e sai e já devia ser 0h40. Fui andando em direção a rodoviária, um lugar conhecido por quem procura algo rápido e quente. Chegando lá, continue andando e em menos de 5 minutos um carro preto do outro lado da rua diminui a velocidade e pergunta:
- Quer dar uma volta?
- Opa. Respondi.
Entrei no carro e o cumprimentei pela mão. Não tinha luz suficiente para o ver bem, consegui apenas identificar que era bonito e jovem. Nos apresentamos e ele disse que se chama Marcos (nome fictício). Em questão de poucos minutos, eu descobri que ele é universitário, tem 24 anos, que tem namorada, mora em republica e que no outro dia as 8h da manhã ele teria uma prova e me disse que estava precisando curtir para relaxar. Ele seguia caminho para uma estrada afastada demonstrando um pouco de receio de sermos vistos.
- Porque não vamos para minha casa? Não sei o que me deu, eu simplesmente chamei um cara que nunca vi para meu apartamento.
- Não terá problema de ser visto comigo essa hora? Ele perguntou
- Não, o pessoal do prédio deve estar dormindo e outra, mesmo que nos vejam isso não significa que estamos fazendo algo, podemos ser só amigos para eles.
- Beleza então.
O conduzi para o prédio em que moro. Ele deixou o carro do lado de fora. Entramos no meu apartamento e com a luz muito mais clara pode ver que realmente ele era bonito. Uma pele morena clara, cabelos castanhos da minha altura e um corpo bem gostoso, ele não é gordo nem magro. Eu estava doido para tocar nele. Mas, não sei o que aconteceu, eu olhava para ele e ele para mim de uma forma diferente. Nós dois sabíamos que tínhamos saído de casa para encontrar algo mas não tínhamos certeza agora. Pelo menos foi isso o que eu senti. Ofereci água e ele aceitou. Fomos para o quarto por que é só nele que tenho ventilador de teto. Mantive a luz do quarto apagada e só a do corredor acessa. Em questão de segundo estávamos nos abraçando e beijando com muita voracidade. O contato dele comigo explodiu e ambos percebemos na troca de olhares que a combinação deu muito certo. Ele estava vestido com uma blusa azul que tirei rapidamente para sentir sua pele na minha. Ficamos um tempo apenas nos agarrando e beijando em pé. O conduzi para a cama e tirei seu tênis vermelho com a meia. Ficamos deitados nos pegando. Ele beija muito bem. Não sei como explicar, mas a boca dele é suave, lisa e muito quente. Os cabelos dele bem lisos. Ele estava com um perfume muito suave quase imperceptível. Resolvemos retirar nossas bermudas e cuecas. Ele começou a me chupar e sinceramente não me lembro de alguém que realmente gosta de chupar como ele. Eu chupei ele, fizemos 69 e ele continuava a me chupar. Num momento, ele começa a passar o dedo pelo meu cu, a chupa-lo e decide colocar ele dentro. Rapidamente digo que não gostaria disso e que sou ativo e ele diz ser também. Mudamos de posição inúmeras vezes, ora ele me chupando ora eu chupando ele. Eu consegui lamber o cu dele que é bem peludo. Inclusive colocar a ponta do dedo dentro e sem reclamação da parte dele. Umas três vezes nós paramos e nos olhamos e não sei, estávamos vidrados um no outro. Eu acelero minha chupada nele e ele insiste que eu retire minha boca por que ele iria gozar. Continuo com a boca e ele explode e muito, com muita porra. Engoli tudo e continuei chupando até ele amolecer. Ele se aproxima e me beija bem devagar. De repente e me vira de lado me jogando na cama. Ele volta a me chupar e isso ele faz muito mas muito bem. Não aguento e voa porra para todo lado. Ele chupa meu pau deixando o limpo. Ficamos deitados um olhando para o outro enquanto nos acariciávamos.
- Onde você estava garoto? Ele pergunta
- Não faça isso. Eu disse. – Depois você vai embora e decide sumir e eu que fico aqui.
Fiquei chocado com essa pergunta principalmente pela forma doce. Depois de um tempo entre beijos e abraços ele olha o relógio e são 3h30 da manhã. Eu não acreditava quando ele disse. Como pode termos ficado tanto tempo juntos sem ver o tempo passar?
Ele disse que tinha que ir, mesmo depois de eu ter pedido para ele passar a noite comigo.
- O pessoal da republica vão arranjar problemas, eles podem falar que fiquei fora de casa e minha namorada vai ficar louca. E eu ainda tenho prova amanhã, mas não sei se vou conseguir me concentrar depois de você. Ele explica levantando-se para colocar a roupa.
Eu coloco minha bermuda e sento o observando se arrumar. Assim que termina ele se senta ao meu lado e estamos nós outra vez nos abraçando. Vamos para a cozinha, ele pede água e ficamos nos encarando enquanto ele bebia. Em pé ficamos vários minutos abraçados e nos beijando. Nesse momento, olho para os olhos dele iluminados pela luz e vejo que são castanho-claros indo para o verde.
Ele pergunta novamente:
- Onde você estava garoto? Posso falar uma coisa?
- Acho melhor não. Ainda não. Se você não sumir terá a oportunidade de dizer.
Ele sorriu. Eu disse:
- Bom, você sabe onde eu moro. Espero que tenha gostado e possa voltar nem que for apenas para conversar.
Eu entrego o meu celular a ele pedindo para ele marcar seu número. Ele o faz pedindo apenas para tomar cuidado com o conteúdo de mensagens. Depois de um bom tempo abraçados eu o levo ao portão e me despeço dele apenas com um aperto de mão.
Eu simplesmente estava passado. Tomei um banho e deitei.
Acordei no outro dia 12h45. Levantei, tomei um banho bem quente. Esquentei algo para comer. Quando era 14h07 eu decidi mandar uma mensagem para ele: E ai rapaz. 100% na prova?
Visualizei a mensagem que retornou confirmando que ele recebeu. O resto da tarde passou voando. Fui ao mercado, comprei umas coisas que faltavam em casa. Quando era 18h40 mando outra mensagem com apenas um: “?”.
Ele ainda não me respondeu. O que aconteceu entre nós foi algo realmente muito... não sei explicar. Foi marcante. Eu não sei se o verei de novo. Estou acostumado a isso. Não sei por quanto tempo...
(Caso ele decida responder ou aparecer faço questão de contar).