Nós éramos adolescentes na época, filhos de oficiais militares, em Belém do Pará. Conhecíamo-nos desde crianças, não morávamos no mesmo bairro, mas nos víamos sempre nos aniversários ou nos finais de semana, pois nossos pais eram amigos e costumavam se encontrar para tomar cerveja e almoçar juntos. Meu nome é Luciano, o dele é Rafael. Tínhamos uns 18 anos quando nos tornamos amigos. Eu era magro, mas com a musculatura definida pelo treino de natação e musculação que fazia 3 ou 4 vezes na semana. Eu tinha cabelos castanhos e encaracolados que chegavam quase nos ombros e olhos bem claros. O Rafa, como eu, era magro, mais musculoso, mais alto, mais moreno e usava um bigodinho ralo. Tinha olhos e cabelos pretos de índio, também grandes, como se usava na época. Aquele olhar e aquele sorriso de moleque safado conquistavam qualquer um da grande turma de amigos que freqüentavam a casa do Rafa, que tocava violão, “... gostava dos Beatles e dos Rolling Stones...”, cantava, falava inglês, fazia teatro e lutava kung fu. Todos o adoravam. Os caras e as garotas fariam qualquer coisa que ele pedisse, mas eu nunca o vi pedir nada a ninguém, a não ser a mim: perguntou meio bêbado, se eu queria ser seu melhor amigo, enquanto me dava um abraço apertado ao chegar numa festa onde estava toda a moçada. Lembro que senti meu coração bater mais forte e fiquei meio sem ação, mas ainda consegui responder: _ Caralho...! Pensei que eu já era seu melhor amigo... Rafael riu alto, me abraçou mais uma vez e enroscou seu rosto no meu pescoço. Aproximamos-nos quando eu tinha terminado um namoro com a menina mais linda com a qual eu já namorei em toda a minha vida, ela tinha conhecido e se apaixonado por outro cara. A namorada dele tinha terminado com ele recentemente, porque soube que ele havia ficado com outra garota que se aproveitou numa ocasião quando ele estava porre. O Rafa estava tentando reconquistar a confiança dela, sem muita esperança. Tínhamos acabado de entrar na Universidade, bebíamos muito, fumávamos baseado na Universidade, na beira do Rio Guamá, ouvindo Queen, Deep Purple, Yes, Pink Floyd, Caetano Veloso, Rita Lee, Baby Consuelo... Sentíamos-nos livres, descolados, irreverentes e tínhamos toda a vida pela frente, apesar das recentes mágoas. Como fazíamos muitas matérias do básico juntos, estudávamos e dormíamos na casa um do outro frequentemente. O quarto dele era atrás da casa onde morava a sua família, no quintal grande, todo gramado, com mangueiras, balanço, bancos etc.. Os colchões ficavam no chão em cima de esteiras e embaixo de uma grande janela por onde víamos as estrelas e a lua. Fumávamos um baseado e ficávamos olhando o céu, conversando, ouvindo música, rindo e o Rafael nestas horas era sempre muito carinhoso, apoiava a cabeça na minha barriga ou nas minhas coxas, às vezes deitado de lado, passava o braço por cima do meu peito e fazia estas coisas com tanta naturalidade, que me deixavam confuso..., parecia que a gente estava namorando, sem se beijar. Eu nunca havia sentindo nada assim por um cara. Mas de madrugada é que o negócio pegava. O Rafa tinha um sono pesado e sensual. Eu me acordava com ele me agarrando e esfregando aquele picão quase todo pra fora da cueca, em mim. Eu levava na sacanagem, o acordava, dava chute na canela dele e ele meio dormindo me pedia desculpas, me dava um beijo no rosto, ás vezes dizia me sacaneando: _” Voce sabe que eu amo você demais, não é? ...” depois virava de costas para mim e voltava a dormir. Esta estória rolou por uns três meses e aquilo passou a me excitar muito e eu já nem o acordava, deixando rolar. Uma vez ele acordou gozando de tanto se esfregar em mim, ele me olhou, viu que eu estava acordado, se limpou com uma ponta do lençol, me abraçou e voltou a dormir. O dia passou naturalmente, mas tinha uma cumplicidade no ar, um sentimento de que agora não conseguiríamos mais parar por ali. Na noite seguinte eu acordei sentindo o Rafael passando o dedo no meu rego, bem de leve, por baixo da minha cueca frouxa. Minha respiração acelerou e quando ele chegou na direção minha rosquinha, ela já estava piscando involuntariamente sem parar. O Rafa puxou minha cueca para baixo e ao mesmo tempo encostou seu rosto na minha bunda e eu pude sentir sua boca e seu bigodinho acariciando meu traseiro, eu puxei ele pra mim e pedi: - Deixa pegar no teu pau? Ele respondeu: _Toma, pega... pega cara..., ele puxou a cueca pra baixo e o cacetão bateu duro na barriga dele, umedecendo um pouco seu abdômen, pois a cabeça estava muito melada. Ele mostrou o pau para mim, olhando no meu olho, desencostando a caceta da barriga, apontando para cima: - olha só como ele tá!!!! Tinha 24 cm, era um picão moreno, grosso, com veias e a cabeça de um vermelho escuro, pulsante. Eu fiquei hipnotizado e ouvi falando no meu ouvido: _vai, pega cara, bate uma pra mim vai... Eu peguei bem de leve, sem apertar e fui movimentando pra cima e pra baixo, a cabeça estava mais dura ainda, vazando gala, que eu espalhei em toda aquela tora. Eu fui pegando com mais vontade e o Rafael suspirou e começou a me beijar na orelha, perto da boca e eu sentindo aquele bigodinho roçando, não aguentei e beijei-o na boca, devagar, com carinho, sentindo a língua dele em mim. De repente, o Rafael pede para eu parar: - para, para, se não eu vou gozar agora meu..., ele me abraçou de frente e meu humilde pau de 17 cm, estava encostado agora no dele. Eu comecei a beijar o seu peito largo, bem de leve, nos mamilos, descendo em direção a barriga, dei umas lambidas no umbigo e cheirei os seus pêlos na virilha e beijei suas bolas. Ele falou sussurrando: –“Assim você vai me matar meu... quer chupar o meu pau quer? chupa logo vai, que depois eu vou querer colocar ele todinho na sua bunda... dizendo isso, colocou um dedo na boca salivando e foi metendo devagar no meu cuzinho. Quem ficou doido nesta hora fui eu e comecei a gemer entalado com aquele cacetão salgado na boca. Rafael repentinamente me vira de bunda pra cima no colchão e se deita por cima de mim, mordendo minha nuca, fica se esfregando, e me perguntando: -” vai dar esse bundão pra mim vai? Deixa eu te comer, deixa? Eu estava com medo e não respondia nada, mas empinava a bundinha de encontro aquele pau e o Rafael continuava: Voce quer que eu coloque só a cabeça quer? ...eu coloco,... só a cabeça.....se doer eu tiro, deixa vai..... Naquela altura, o Rafa já estava com aquele cabeção melado bem na entrada do meu cuzinho, forçando e eu excitado também, empurrei meu rabinho de encontro aquele cacetão e a cabeça entrou. O Rafael puxou o ar entre dentes, me segurou por baixo, pegando no meu pau e beijou minha nuca e disse: - Fica calmo, que agora eu vou meter mais um pouquinho... Estava doendo muito, mas eu já estava entregue e o Rafa com o meu pau na sua mão, foi me penetrando aos poucos, até que eu pude sentir o saco dele encostado na minha bunda. Ficamos parados um bom tempo e ele sacando que ainda estava doendo muito, disse que ia tirar devagarzinho. Tinha uma poltrona velha no quarto que ficava perto do abajur, o Rafael se levantou e se sentou lá com o pau durão pra cima e me chamou, vem cá vem... senta aqui no meu colo, você controla... vai, só vai até onde você agüentar. Eu fui sentando de frente pra ele e quando fui me encaixando ele foi pegando no meu pau, me masturbando. Quando a cabeça entrou ele se descontrolou e me puxou de encontro ao seu corpo, já não estava doendo tanto e eu comecei a sentar naquele picão com vontade, falando pra ele: - Que picão Rafa, que picão cara... ele me respondia: Voce gosta do meu picão meu? gosta? então senta com força, senta...Depois de umas sentadas federais, o Rafael deu uma estocada forte de baixo pra cima, me agarrou e gozou, me dizendo: vou gozar meu, vou gozar no teu cuzinho piscante... Foi tanta gala que escorreu de dentro de mim, com aquele pirocão ainda até o talo na minha rosquinha que eu esguichei forte no peito dele. Já mais calmos, eu me desencaixei e ia me levantando de cima dele, mas o Rafael me segurou: - Fica aqui um pouco... Senta aqui do meu lado, depois a gente vai tomar banho. Ele me abraçou e me beijou de novo, perguntou se eu havia gostado e me disse que há muito tempo tinha vontade de me comer, mas tinha medo de não ter nada haver e perder a amizade. Ele ainda disse que nunca sentiu tesão por outro cara além de mim e eu lhe falei que também me sentia assim em relação a ele Nós passamos a sair com garotas de vez em quando, sem ciúme, mas também, sem namorar com elas, era só curtição. Aos poucos fomos nos afastando do restante da turma, pois não tínhamos mais espaço. As pessoas que nos cercavam começaram a desconfiar e uma noite vacilamos com a chave na porta e uma irmã dele chegou de madrugada e nos viu dormindo nus, eu abraçado com o Rafa, que estava deitado de costas para mim. Ela estava bêbada e fez um escândalo. Mandaram o Rafael para Sergipe, para morar com uma tia. Eu só o vi de novo 15 anos depois, por acaso, de férias em Maceió. Ele já estava casado, acompanhado pela esposa e com lindos filhos gêmeos de 3 anos de idade. Eu fiquei atônito e tentei me esconder, mas ele me viu. Sua família estava distraída fazendo compras na feirinha de Pajuçara e nós passamos um tempo só nos olhando. O Rafa depois se aproximou e me abraçou como quem encontra um velho amigo que não vê há muito tempo e me diz, conversamos um pouco e ele meio sem jeito, me disse: Eu acho que ainda amo você cara... , logo em seguida bateu nas minhas costas, se levantou e foi andando, olhando para trás, sorrindo e acenando para mim.
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vou "tirar" uma em homenagem a vcs...
adorei sua história, que seja verdadeira, pena final triste, qse choro...
acontece algo parecido comigo...
só não houve o flagra real, mas a desconfiança...