Cotidiano erótico carioca – As Crônicas de Cláudia Um conto escrito por Any Tell
Cláudia tinha acabado de voltar da faculdade. Foi buscar o resultado das provas e estava muito feliz por que não precisaria fazer prova final. “Mãe, cheguei!”, gritou ela. “Mãe!” chamou novamente, mas logo percebeu que sua mãe não estava em casa. “É verdade, ela disse que iria ao médico hoje”, pensou a jovem. Tirou o tênis e foi para o quarto. Colocou a bolsa na cadeira do computador e se jogou na cama. Estava morta de cansada. Ficou deitada por alguns instantes, como se tentasse sentir o alívio de estar de férias. A ficha ainda não tinha caído. Desde que começara o curso de administração, jamais tinha ido para o verão sem passar pelas fatídicas provas finais. Mas esse ano ela havia se dedicado mais. Resolveu que precisava levar a vida mais a sério, e agora, deitada, parecia congratular-se pelo esforço. Seu rosto demonstrava a satisfação que sentia por ter colhido um bom resultado do seu planejamento e trabalho duro. “Vou tomar um banho quente bem demorado. Eu mereço!” Decidiu Claudinha, rindo do privilégio a que ela acabara de auto-outorgar-se. Abriu o registro da banheira, e preparou-a para o banho com espuma. Tirou o casaco cinza que vestia, com um desenho das “Meninas Superpoderosas”. Livrou-se também daquele jeans claro apertado que vestia. Sentou-se ao lado da banheira, vestindo apenas uma calcinha de algodão amarela e uma blusa verde clara com alças, enquanto esperava que a água ficasse pronta. Voltou ao seu quarto para pegar a roupa que havia separado para vestir. Foi quando viu o retrato do seu ex-namorado, Bruno. Na foto, eles estavam abraçados em frente ao pátio da escola em que estudaram juntos. Conheciam-se desde a terceira série. Desde que ela se lembrava, sempre tinha sido apaixonada por ele. Ele, ao contrário, demorou a notá-la. Moreno dos olhos azuis, com um corpo malhado típico de um jovem de 22 anos que cresceu na piscina do Flamengo, Bruno sempre teve todas as mulheres do colégio aos seus pés. Literalmente, TODAS. Alguns dos seus melhores amigos ainda se lembram da festa de fim de ano de 99, quando a professora Carla, de Inglês, resolveu beber um pouco mais. Bruno, que nunca foi um menino tímido, percebeu que sua “teacher” estava um pouco alterada e puxou-a para dançar. Ele tinha apenas 16 anos, mas já sabia como deixar uma mulher enlouquecida. Além disso, Carla era um mulherão. Tinha pouco mais de 25 anos e era recém-formada em Letras. Branquinha, com os cabelos negros até o ombro. Seios durinhos e empinados, e um bumbum arrebitado que chamou a atenção dos meninos da turma no primeiro dia de aula. Transformou-se rapidamente na professora predileta da classe. Neste dia em particular, ela estava com um vestido ‘tomara-que-caia’ preto e longo. Usava sandálias pretas com salto alto, e bonitas jóias prateadas. No seu dedo, a aliança de noivado que ela fazia questão de mostrar para todo mundo. Mas aparentemente neste dia, ela havia brigado com o noivo. Ele inclusive deveria ter ido à festa. DEVERIA MESMO. A seleção de músicas que o famoso DJ Feroz havia feito ficou muito legal. E Bruno e a professora dançaram várias seguidas. Todas, bem coladinhos um no outro. De costas para ele, ela dançava e se esfregava no aluno. Essa foi a aula dela que ele mais prestou atenção. E não só ele. Muita gente percebeu o que estava acontecendo. Basta dizer que esta foi a última festa de fim de ano da professora Carla. Mas de repente, lá pela quarta ou quinta música, o ilustre casal desaparece da festa. E o relato a seguir pode até mesmo ser folclore, pois os fatos não possuem mais testemunhas. Apenas o próprio protagonista, gabando-se aos amigos. Segundo ele, a professora estava ardendo em tesão. Foi ela que o levou até uma das salas de aula, para que ficassem mais à vontade. Entraram pela porta em meio a um beijo intenso. Voraz como um felino selvagem à caça. Esbarraram nas cadeiras pela sala, até chegarem à mesa grande próximo ao quadro negro. Bruno apertou-a contra o quadro, e beijou-a com grande vontade. A esta altura, já sabia o que estava para acontecer. Subiu as mãos lentamente pelo vestido, da cintura até os seios de Carla. Com experiência adquirida com várias meninas da escola, ele acariciava-a. Rodava o seu dedão ao redor do mamilo da insana professora. E fazia-o bem devagar, para deixá-la ainda mais louca. Boa parte da fama que ele tinha com as garotas vinha disso. Ele sempre se concentrava mais na parceira do que nele. TODAS as mulheres dele declaravam enorme satisfação. Aquelas que não proferiam isso com a boca, o faziam pelo silêncio. E com essa intenção, ele içou-a para cima da mesa, e lentamente correu suas mãos por baixo do vestido preto, levantando-o. Aproximou-se da calcinha, e acariciou ao seu redor. Não ousou tocá-la ainda. Fazia o que sabia de melhor, e isso era mistificar o momento para os dois. Ele deveria vê-la implorar pela penetração antes de fazê-lo. Na verdade, a professora já implorava por isso há muito tempo. Talvez desde a pista de dança. Mas ele queria mais. Sempre quis. Os olhos dela ainda não expressavam o desejo que ele queria ver. E dando prosseguimento a sua “tortura de prazer”, ele encostou seus lábios na calcinha preta. Era rendada. Isso significava que ela veio preparada para um encontro ardente. O que o excitou ainda mais, pois tinha certeza de que toda aquela produção não tinha sido feita para ele. Ele era o “penetra na festa” de outro homem, e adorou aquela situação. Delicadamente, apertou seus lábios por cima da calcinha, que estava completamente molhada a esta altura. Dividindo para conquistar, direcionou uma das mãos para os seios, e outra para a bunda da professora. Na parte de cima, expôs aquelas delícias suculentas e massageava-as, delicadamente. Nas partes baixas, continuava sua exploração oral, ainda por cima da lingerie, mas havia afastado um pouco a calcinha para penetrar com o dedo o seu “horizonte inexplorado”. O fez bem devagar, com o carinho necessário para que somente prazer fosse produzido por este ato. Libertando-a completamente da calcinha, continuou ardentemente sua carícia oral. Ela já não estava mais agüentando. Seus gemidos, mesmo numa festa tão grande quanto aquela, começaram a se tornar exagerados. E ele sentiu que ela estava pronta para o grande momento. Foi quando revelou a outra razão de sua fama. Razão que, enquanto se lembrava, fez Claudinha suspirar na banheira com água quente. A esta altura ela já tinha começado a se tocar, lembrando-se de todas as vezes que o sentiu dentro dela. E sabia bem a razão que deixava as mulheres loucas por ele. Além da sua grande beleza e carisma, claro. Bruno não somente era tudo isso, e também muito carinhoso durante a relação sexual, como tinha um pênis muito grande. MUITO MESMO! E quando ele livrou-se do cinto e baixou as calças, a professora Carla, arrebatada pelo desejo, segurou-o pelo membro e puxou-o, até sua boca. “Nunca fiz boquete em ninguém!”, ela fez questão de dizer. E começou a saborear o seu aluno, aquele garoto de 17 anos, que até agora havia lhe dado mais prazer do que todos os outros homens que ela já teve, JUNTOS. Chupava-o e tocava-se, anunciando por seus espasmos cada vez mais constantes, que estava gozando ali, em cima da mesa dos professores. Consciente de que não teria aquele tesão de menino nunca mais dentro dela, mesmo um pouco alterada pelo álcool, ela olhou-o com profundo desejo, tirou o pênis da boca e disse-lhe: “Nunca dei minha bunda” Ela então se posicionou para que Bruno pudesse lhe dar este prazer. Sabia que, com aquele tamanho de pênis, poderia sentir muita dor. Mas estava consciente de que não havia ninguém melhor para iniciá-la. Carinhosamente, ele apontou seu membro para a “entrada inexplorada” de sua mestra. Roçava bem devagar, com movimentos circulares, estimulando-a a relaxar e a tornar aquela experiência menos dolorosa. Mas foi ela mesma, tomada por um tesão irracional, que o puxou inconseqüentemente para dentro. Um berro ela soltou quando sentiu os testículos de Bruno encostarem na sua bunda. Foi tão alto, que de repente os dois tornaram-se conscientes novamente de que estavam na escola. Por um momento, tiveram medo que alguém pudesse ter ouvido. Mas isso logo passou, pois as estocadas começaram, e o mundo foi novamente cercado por uma densa neblina negra de prazer. Naquela posição, Carla gozou novamente. Dando-se por satisfeito com o prazer que havia proporcionado à sua “teacher”, Bruno entendeu que era hora dele também gozar. Quando anunciou que penetraria a vagina, acreditou ter visto a mulher gozar pela terceira vez. Despiu-se completamente, revelando a escultura divina que era o seu corpo. Músculos definidos, e o corpo sem uma marca de imperfeição sequer. Seus olhos azuis miravam o corpo daquela não menos escultural mulher. Seu cabelo castanho liso estava ligeiramente grande. Pretendia cortá-lo na próxima semana, por isso o suor deixou-o um pouco molhado, e às vezes, caía as vistas. Passou os dedos rapidamente, ajeitando-os, e dirigiu-se para mulher que durante todo o ano fora o sonho de consumo de todos os meninos da escola. Pegou-a pelas mãos e levantou-a. Foi à suas costas e abriu o vestido, fazendo-o deslizar pelo corpo dela quando levantou seus braços. Eles entreolharam-se, como se orgulhosos da obra-prima sexual que estavam produzindo. Deitaram-se juntos sobre a mesa, ele por baixo e ela, agora, por cima. Queria encerrar cavalgando-o. Ele, seu jovem aluno de 17 anos, que a havia tornado uma verdadeira pervertida. Que havia derrubado, e com propriedade, todos os limites do corpo dela. Posicionou-se com as pernas abertas sobre ele, encaixou aquele pênis que a arrepiava na porta de sua feminilidade, e deslizou-o para dentro. E essa, segundo a lenda, foi a melhor parte. Ela rebolava e pulava, na ânsia de sugar daquele membro todo o desejo avassalador que este a ela causava. Ele acariciava os seus seios, depois passou a beijá-los lentamente, a percorrê-los com sua língua, causando tremores de desejo que escorregavam por seu abdômen até o clitóris. Por fim, de mãos dadas e compartilhando gemidos discretos e cúmplices ao pé do ouvido, ambos atingiram o clímax. Ficaram ainda agarrados durante um tempo. Ambos vestiram-se, entreolharam-se, e esta foi a última vez que se viram. Dizem que ela não só saiu da escola, como se mudou da cidade. “Cláudia!” Sua mãe estava em casa. Ela havia perdido a noção do tempo com essa estória. “Estou no banho, mãe!” Gritou e tentava se recompor. Seu rosto revelava a sua sensibilidade à flor da pele.
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