Aquela era pra ser uma manhã normal como qualquer outra. Mas não foi.
Lembro que acordei cedo, como costumo fazer em todas as manhãs, por volta de umas seis horas. Na penumbra do meu quarto só se era possível enxergar algo porque as frestas na janela deixavam passar a pouca claridade daquela manhã. Levantei da cama – uma cama de casal simples – e fui até ao banheiro lavar o rosto e escovar os dentes.
Acendi a luz do banheiro e deparei com o meu reflexo no espelho. Para um cara de 24 anos, 1,78 de altura, pesando 73 quilos e gay, até que eu estava bem para quem havia acabado de acordar. No meu peitoral as marcas deixadas pelo lençol ainda eram visíveis. Eu estava colocando o creme dental na escova quando o barulho de chuva começou. Não tardou muito para o meu irmão caçula – que infelizmente mora comigo – bater na porta do banheiro:
– Está chovendo, tenho prova hoje, tem como me levar para o colégio, Bruno?
– Ok, eu te levo.
Terminei de escovar os dentes, lavei o meu rosto, coloquei uma camisa regata branca, uma bermuda preta e um tênis de corrida – caso a chuva parasse, na volta, eu iria correr na orla da praia, isso fazia parte da vida saudável que eu estava tentando levar – e fui deixá-lo na escola. Moramos no quinto andar do prédio norte de um condomínio. Entramos no carro e fui dirigindo até a escola do meu irmão.
A ida foi tranquila, não peguei muito trânsito, o problema foi a volta. Aquele engarrafamento estava me estressando. Eu precisava sair de dentro daquele carro senão iria me atrasar pro trabalho. Passei em frente a um Banco, o trânsito ainda continuava naquela lentidão e já havia parado de chover. Deixei o carro ali no estacionamento do banco e saí andando, faltavam apenas umas três quadras para a minha casa e indo a pé chegaria mais rápido. Aproveitaria para fazer a minha corrida matinal.
E foi aí que a “normalidade” do meu dia acabou.
Eu já tinha andado cerca de uns 500 metros quando senti que estava sendo seguindo. Reduzi a velocidade, olhei para trás e não vi nada de suspeito, a não ser um cara aparentando ter uns 23 anos, camisa preta colada ao corpo e short vermelho, correndo na mesma direção que eu. Continuei minha corrida e não tardou muito, cheguei ao condomínio onde morava.
O tal rapaz parecia ser morador do mesmo condomínio que eu, pois entrou junto comigo. Continuei andando para a ala norte, onde ficava o meu prédio, e o sujeito sem nome também me acompanhou. Chegando ao prédio, pegamos o elevador juntos.
Apertei o botão do quinto andar e ele o do quarto andar. Nossas mãos se encostaram por um instante:
– Desculpa – ele disse meio sem graça.
Sua voz exalava masculinidade e aquilo era excitante de alguma forma que eu não sabia explicar.
O elevador começou a subir. Eu olhei de canto de olho para ele e pude ver traços bonitos em suas feições. A barba por fazer dava um charme a mais naquela pele ligeiramente bronzeada pelo sol. Seus cabelos curtos e pretos estavam cortados num estilo militar. Ele era meu vizinho e eu nunca havia sequer reparado. Sinceramente, não sou muito sociável aqui no meu condomínio. Se falo com cinco pessoas é muito, não gosto de me expor. Mas eu com certeza teria lembrado dele se alguma vez o tivesse visto ou pegado o elevador junto com ele.
Eu ainda continuava olhando de maneira discreta, ao meu ver, quando ele puxou assunto:
– Quente aqui, não?
Saí do meu devaneio por uns segundos e o respondi.
– Sim, está mesmo. – Achei tão clichê comentar sobre o tempo para introduzir uma conversa.
– Ainda bem que choveu. – Ele deu continuidade à conversa.
– É raro de se acontecer aqui, principalmente nessa época do ano...
O elevador parou, era o andar dele. Ele saiu do elevador, mas antes deu uma olhada para mim. Aqueles olhos verdes que contrastavam e muito com a cor preta dos seus cabelos olharam fixamente para mim. Aquilo me deixou um pouco desconcertado.
Uma senhora idosa um pouco corcunda entrou no elevador:
– Está descendo? – Sua voz esganiçada me perguntou.
– Não, mas só vai até o quinto andar, eu acho.
– Obrigada. – Respondeu.
Ela apertou o botão do térreo. A porta do elevador fechou, o próximo andar seria o meu. A porta voltou a abrir, eu estava no meu andar. Estava saindo do elevador quando a senhora disse:
– Acho que você deixou suas chaves, meu rapaz.
Avistei aquele objeto prateado no chão do elevador e logo entendi o que se passava.
– Obrigado. Quase fico fora de casa – dei um sorriso sem graça, peguei a chave e saí do elevador.
– De nada. – Ela disse e logo em seguida a porta se fechou.
Olhei para aquele pequeno objeto de metal nos meus dedos. Era bem discreto, mas no corpo da chave podia-se ler: 401.
Olhei para o meu relógio de pulso. Já estava muito atrasado para o emprego mesmo era só depois justificar a falta de uma forma incontestável. Guardei a chave no bolso e tomei a direção das escadas.
Desci apenas um lance de escada e já estava no quarto andar. Hesitei um pouco, será mesmo isso que estava acontecendo? Será que eu não estaria fantasiando coisas? Bem, de qualquer forma eu iria devolver a chave. O apartamento 401 ficava no final do curto corredor, caminhei até a porta e toquei a campainha. Não demorou muito para que ele atendesse.
– Pois não? – Sua voz entrou pelos meus ouvidos e mexeu com a minha segunda cabeça, se é que me entende. Ele estava com uma caneca de chocolate quente nas mãos e continuava olhando fixamente para mim. Só respondi quando ele levantou as sobrancelhas como quem diz: “Então, vai falar?”.
– Você esqueceu sua chave no elevador – meti a mão dentro do bolso, tirei a chave e entreguei a ele.
Nossas mãos entraram em contato mais uma vez e dessa vez pareceu demorar mais. Ele deu um sorrisinho e eu também. Sua mão estava quente, acho que devido ao calor da caneca que ele estava segurando. Foi a minha vez de puxar conversa:
– Tomando chocolate quente nesse calor?
– É, não consigo ficar sem. É como se fosse café para mim...
Mais um momento daquele silêncio constrangedor e ele olhando fixamente pra mim. Céus! Isso não pode ser só fantasia da minha cabeça.
– Não quer entrar e tomar uma caneca também? – Ele perguntou cortando o silêncio – Eu faço uma pra você, é rápido.
Sem pensar duas vezes respondi:
– Sim.
A sala do apartamento dele era parecida com a minha – a não ser pelo ar-condicionado central que resfriava todo ambiente – era composta por poucos móveis. Uma TV LCD, um sofá, e um tapete compunham a sala. Ao canto direito, um aparador dava destaque a um abajur chinês e apoiava uns porta-retratos. No lado oposto, uma mesa de tampo de vidro quadrada de quatro lugares estava cheia de alimentos de um café da manhã.
Ele voltou da cozinha trazendo uma segunda caneca, era possível ver o calor emanando dela.
– Toma – ele me entregou a caneca e sentou no sofá – Sente-se, sinta-se a vontade. – Dizendo isso, deu uma golada no seu chocolate.
Bebi um pouco daquela bebida quente. De fato era muito bom. Mas era estranho estar bebendo chocolate quente com um clima daquele. Também era estranho estar na casa de um desconhecido e eu estava. Dei mais uma golada, antes de me sentar no sofá, e pude sentir um leve sabor de vodka na bebida.
– Tem álcool?
– Sim, um pouco apenas, isso deixa o sabor mais... Refinado. – Ele respondeu. Já havia terminado de beber e deixou sua caneca ao pé do sofá.
Bebi mais um pouco.
– Tem quantos anos? – Ele me perguntou, aqueles olhos continuavam inquisidores.
– Vinte e quatro. – Respondi. – E você?
– Vinte cinco. – ele se aproximou um pouco mais de mim.
Eu estava começando a ficar tenso, resolvi beber de uma vez o chocolate quente.
– Calma, ou vai acabar se queimando... – Seu tom de voz era um pouco brincalhão, mas não deixava de ser sedutor. – Qual o seu nome?
Antes de responder, terminei de beber e o entreguei a caneca. Ele a pegou e deixou junto à dele.
– Bruno, e o seu?
– Felipe.
Mais um pouco de silêncio e enfim falei:
– Preciso ir. – Disse e me levantei do sofá
E foi nesse momento que ele segurou meu braço e me encarando, como fez desde o princípio, disse:
– Obrigado por ter trazido a chave.
Eu já havia cometido três atos inconsequentes naquela manhã: 1 – Faltar ao trabalho. 2 – Entrar na casa de um desconhecido. 3 – Aceitar uma bebida da qual eu não conheço todas as propriedades. Então por que não cometer mais um? Sem pensar avancei pra cima daquele homem. O beijo no começo foi calmo, mas em pouco tempo se tornou algo mais intenso. Sua língua invadia a minha boca à procura da minha língua. Seus lábios chupavam os meus com voracidade. Ambos estávamos com tesão e sabíamos disso. Ele interrompeu o beijo:
– Vamos continuar num lugar mais apropriado.
Ele me puxou pela mão e me levou até o seu quarto. Uma cama de casal no centro com lençóis azul e branco, um armário simples, uma TV de LCD menor do que a da sala e um criado mudo decoravam o seu quarto.
Ele apoiou sua mão no meu peitoral, deu uma leve apalpada. Seus dedos brincaram com os meus mamilos – que já estavam eriçados – e sem que eu pudesse prever ele me empurrou em sua cama.
Felipe deitou seu corpo por cima do meu e me deu um beijo demorado. Durante o beijo ambos tiramos os tênis ficando apenas de meias. Ele começou a tirar a minha camisa e eu fiz o mesmo. Nós dois ficamos admirando um ao corpo do outro. Seu corpo era parecido com o meu, só que eu diria que ele era bem mais gostoso.
– Eu estava certo, – ele disse – você é muito gostoso.
Dito isso seus lábios foram ao encontro do meu pescoço. Ele alternava entre beijos, chupões e leves mordidas, ao mesmo tempo em que sua mão acariciava meu pau por cima da minha bermuda. Enquanto isso minhas mãos passeavam por aquelas costas, dando leves arranhões. Mal havíamos começado e ele já estava conseguindo me deixar bastante excitado. Felipe desceu com os lábios até chegar aos meus mamilos. Com a ponta da língua ele circundou cada um e depois sem avisar começou a chupá-lo. Chupou-os por certo tempo e enquanto isso fazia carinho na minha barriga. Ele foi descendo com a boca e começou a fazer movimentos circulares com a língua em volta do meu umbigo. Dei um leve gemido, ele olhou com uma cara de safado para mim e continuou o serviço.
Ele tirou minha bermuda e a jogou no chão. Passou a mão por cima da minha cueca e soltou um sorriso mais safado ainda ao perceber que eu estava bem excitado. Massageou o meu pau mesmo por cima da cueca e em nenhum instante parou de fazer contato visual comigo. O safado queria ver em cada expressão do meu rosto o prazer que aquilo me causava.
Sem parar com a massagem ele voltou a me beijar. Sua boca chupava minha língua, seus dentes mordiscavam levemente os meus lábios. Felipe me beijava de uma forma voraz, como se ele precisasse somente disso nesse instante. Foi um beijo demorado e todo esse misto de sensação que eu sentia apenas melhorava com o fato de suas mãos estarem trabalhando no meu pau.
Interrompi o beijo. Ele me olhou com um olhar confuso, procurando saber se tinha errado em alguma coisa. Olhei para seu short vermelho e reparei que uma mancha um pouco mais escura havia se formado ali. Seu pau havia soltado um pouco de baba e essa baba ultrapassou a cueca, vindo a molhar o fino tecido de tactel da sua bermuda. Fiquei massageando o seu pênis por cima da bermuda por um bom tempo e retribuía o olhar safado. Sem parar de fazer o que estava fazendo comecei a dar beijos em seu pescoço e sua boca. Caminhei com os beijos até a sua orelha. Passei a língua no lóbulo, dei uma leve mordida e depois sussurrei:
– Está na hora de eu tirar a sua roupa...
Voltei a beijá-lo, de maneira demorada, após o beijo o afastei um pouco de mim e tirei seu short, deixando-o também somente de cueca. Sua ereção era bem nítida e marcava de maneira bem expressa a sua cueca box branca. Sim, ele estava usando uma cueca branca.
Puxei seu rosto para mais um beijo e senti o pau do Felipe tocando a minha barriga. Ele estava muito excitado e aquela sensação era maravilhosa! Nossos membros roçando um ao outro, eu já estava morto de desejo, já não conseguia mais me controlar...
Mais uma vez ele deitou sobre mim, abaixou a cabeça até a minha cueca e com os dentes a tirou. Devo reconhecer a habilidade com que fez isso, o que só aumentou ainda mais o meu tesão. Com a ponta da língua ele lambeu da base até a cabeça do meu pau calmamente. Repetiu isso mais duas vezes e no final da terceira começou a chupar a cabeça do meu pau. Ele chupava calmamente, sem pressa alguma e aquilo me deixava com muito tesão. Pude ver aos poucos meu pênis ser engolido por aquela boca carnuda que a pouco tempo eu havia beijado. A sensação da sua saliva quente e a forma como ele chupava eram de fato indescritíveis! Ao mesmo tempo em que ele me chupava eu fazia carinho nos cabelos dele e ele fazia carinho na minha barriga.
E de repente ele começou com um vai e vem frenético com a boca. Revirei os olhos de prazer:
– Para, – eu disse, a voz meio embargada – não quero gozar agora.
O puxei pelos cabelos, dei um selinho em sua boca e o empurrei de volta para a cama. Agora era a minha vez de ficar um pouco por cima. Tirei a cueca do Felipe, claro que não com a maestria como ele havia feito comigo, mas o que importava era que agora eu tinha a visão do paraíso.
Seu pau era um pouco grosso, e eu podia arriscar uns 17 centímetros bem erguidos, se é que me entendem. Antes de partir para aquele pau, chupei loucamente o seu pescoço, sempre gosto de deixar a minha marca. Desci com a língua até o seu pau. Ele se arrepiou. Era engraçado ver como ele se arrepiava com facilidade.
Seu pênis babava muito, espalhei aquela baba, junto com a minha saliva, por todo o seu pênis, para então começar a chupá-lo. Primeiramente chupei só a cabecinha... Aquela parte vermelha pulsava dentro da minha boca, pude ouvir Felipe gemer várias vezes e isso era o meu combustível. Adorava ouvi-lo gemer. Depois, sem avisar enfiei tudo dentro da minha boca e fazia o gesto de sucção. Seus gemidos ficaram mais altos. Minhas mãos acariciavam as suas bolas enquanto eu o chupava... Ele segurou firme em meus cabelos e forçou minha cabeça num ritmo mais forte. Entendi o recado.
Continuei chupando aquele pau delicioso e masturbando-o até que ele me disse mesmo:
– Para Bruno, – sua voz estava falha e ele sem ar – quero gozar dentro dessa sua bundinha.
Ele me puxou para mais um beijo, dessa vez intenso, forte e logo em seguida parou. Foi até o armário e tirou de lá camisinhas e um lubrificante. Ele tirou a camisinha do pacote e vestiu aquele membro pulsante que logo estaria dentro de mim. Voltou a me beijar, mas dessa vez seu dedo, melado de lubrificante, acariciava a entrada do meu ânus. A sensação gelada do lubrificante e do seus dedo ali me levavam a loucura, se é que fosse possível ainda ficar mais louco.
Ele me colocou na posição de frango assado e começou com a tortura. Felipe encostou apenas a cabeça do seu pau no meu cu. Ele rebolava a cabeça na entrada e me encarava de uma forma safada, às vezes deixava entrar só a cabecinha e logo tirava. E ficou nesse joguinho de acertar o buraco por um bom tempo... Felipe sabia como me torturar e o estava fazendo muito bem. Até que eu não aguentei e disse:
– Enfia logo!
– Você quer que eu enfie? – Seu tom safado aumentou meu tesão. O filho da mãe sabia a resposta.
– Agora!
Ele meteu com tudo. Tudo de uma só vez. Aquela dorzinha misturada ao prazer me consumiu. Enfim ele estava dentro de mim. Seu ritmo começou lento, mas aos poucos ele foi aumentando a velocidade das bombadas... Eu me masturbava enquanto ele me comia. Seu olhar ainda permanecia fixo em mim. Ele diminuiu um pouco o ritmo das bombadas e me beijou. À medida que o beijo foi ficando mais intenso, o ritmo do vai e vem dentro de mim também.
Não demorou muito e ele gozou, seu urro de prazer era másculo. Não demorou muito e eu gozei também, fazendo toda a porra se espalhar pelo meu tórax e abdômen... Ele saiu de dentro de mim e fez algo que me deixou surpreso.
Com a língua ele limpou toda a porra que estava no meu corpo, em seguida me olhou e depois engoliu...
Avancei para um beijo nele. Havíamos acabado de gozar e não parecia. Ainda estávamos com muito tesão.
De repente a porta do quarto abriu.
A figura de um homem, tão lindo quanto o Felipe, olhos castanhos e cabelos da mesma cor, uma pele de coloração branca, barba feita, medindo mais ou menos 1,80, ombros largos, cara bem máscula mesmo e o melhor, trajando um terno Armani, entrou no quarto.
Eu parei de beijar o Felipe, estava sem reação. O Felipe parecia tranquilo e toda aquela tranquilidade me deixou nervoso. O homem largou a maleta que carregava consigo e disse:
– Esquentou o nosso convidado para o melhor?
Felipe, com um sorriso de canto, balançou a cabeça positivamente.
– Como assim nosso convidado? Felipe, quem é ele?
– Calma Bruno, este daqui é o meu primo... Lucas. Ele mora comigo.
Lucas desabotoou o terno, deixando uma camisa de linho azul e sua gravata vermelha à amostra e deu um passo em nossa direção. Eu recuei um pouco.
– Calma, eu não mordo... A menos que você queira, é claro.
– Felipe o que tá acontecendo aqui?
– Calma Bruno, eu chamei o Lucas aqui.
– Como assim?
– Depois que o Felipe deixou a chave cair no elevador, ele me ligou para que eu saísse do trabalho e viesse pra casa. Ele sabia que você iria devolver a chave...
– Então tudo não passou de um plano?
– Sim, e deu tudo certo... – ele respondeu, dando mais um passo em minha direção, desabotoando a camisa lentamente, revelando aos poucos um peitoral definido e com poucos pelos.
– Mas como...?
– A gente sabia? Estamos te observando já faz um tempo Bruno... E planejando isso também. – Ele afrouxou a gravata. Sua camisa já estava aberta e devo confessar que apesar do clima de tensão, meu tesão por aquele corpo falava mais alto.
Ele jogou a gravata no chão, desatou o sinto e quando estava só de cueca disse:
– Let the games Begin...
Sim, ia começar bem ali mesmo um menàge a trois
O Felipe avançou em cima de mim, deitou seu corpo sobre o meu e me beijou. Um beijo quente, forte, uma pegada violenta e seu pau duro feito pedra roçando na minha cintura. Eu não sabia mais onde eu estava com a cabeça para aceitar tudo aquilo, – Seria meu quinto erro? - mas deixei rolar... De repente o Lucas tirou o Felipe com tudo de cima de mim, deu um tapinha em seu próprio pau, que estava nitidamente marcado na cueca, vira para ele e disse:
- Vou te mostrar como é que se faz de verdade, primo.
O Lucas deitou por cima de mim e me beijou, fez exatamente o mesmo que o Lucas mas passava a mão pelo meu corpo, puxava meus cabelos e fazia movimentos com o quadril, pressionando nossos paus um contra o outro. O Felipe tirou ele de cima de mim do mesmo jeito.
- Então vem cá, já que o Bruno é nosso convidado de honra vamos fazer um breve showzinho para ele.
O Felipe começou a beijar o Lucas na minha frente e a passar a mão por todo o seu corpo, ele foi descendo os beijos pelo pescoço, peito, abdômen, até chegar em seu pau. Eu não conseguia tirar os olhos dos dois, já estava com o pau pulsando a todo o vapor novamente. O Felipe abaixou a cueca do Lucas e eu pude ver o seu pau, bem branquinho, grande, grosso, reto, proporcionalmente perfeito, a cabeça era na medida certa, e seu formato era bonito de se olhar.
O Felipe foi passando o nariz por toda a extensão do pau do Lucas, como se estivesse acariciando com o rosto, com a ponta da língua desceu da glande até as bolas, não lambia, apenas encostava a ponta, o Lucas fazia um esforço muito grande para não gemer alto. De repente o Felipe abocanhou o pau do Lucas todo de uma vez, direto na boca, chupando, forte, rápido, e engolindo tudo. O Lucas puxou os cabelos dele e começou a foder a sua boca como se fosse um cu. Felipe deixava o pau escapar às vezes e lambia em volta dele fazendo movimentos circulares, sem tirar os olhos de mim. O prazer de ambos era ver a minha reação.
O Lucas começou a foder a boca dele mais forte, parecia que ele ia gozar a qualquer minuto, logo em seguida ele tirou o pau dele da boca do Felipe e deu um tapinha no pau do Felipe, depois o puxou novamente para um beijo daqueles.
Os dois pararam de repente, olharam para mim e depois trocaram olhares de cúmplices e aí ambos avançaram de uma só vez em minha direção.
Ambos se jogaram sobre mim e começaram a me beijar e passar a mão pelo meu corpo inteiro, apertando o meu pau e minhas bolas. Lucas abocanhou meu pau de uma vez só, ele chupava freneticamente enquanto o Felipe lambia e chupava as minhas bolas, o sincronismo dos dois era perfeito. O Lucas pegava a ponta da língua e ficava fazendo movimentos introdutórios no óstio da minha glande, aquilo era muito bom. O Felipe levantou as minhas pernas e começou a me fazer um cunete, eu fiquei louco, recebendo um cunete e um boquete ao mesmo tempo, nunca tive uma sensação tão forte quanto essa, já estava quase a ponto de gozar novamente...
– Calma Felipe, – começou o Lucas interrompendo o boquete – ele vai gozar e vai acabar com toda a festa.
– Verdade. Pega as amarras.
– Amarras? – entrei em desespero.
- Calma Bruno, a gente não vai fazer nada que você não goste. – Disse Felipe enquanto Lucas saía de cima de mim e abria o armário.
O Lucas veio com dois pedaços de tecidos nas mãos e a sua gravata. Aquilo me assustou um pouco, tentei escapar, mas o Felipe me dominou, impedindo meus movimentos e infelizmente ele era mais forte do que eu. O Lucas amarrou minhas mãos uma em cada cabeceira da cama, de modo que eu não tinha como me mover do tronco pra cima. Com a gravata, ele vendou os olhos.
– Você não tá enxergando... – O Lucas disse.
– Então apenas deixe que seus outros sentidos o guiem... – Completou Felipe.
Os dois começaram a beijar o meu pescoço e a me masturbar bem de leve. Passaram as mãos pelas minhas coxas, minha virilha, minha bunda. Ficar vendado aumentava ainda mais a sensação de prazer porque eu não sabia quem estava fazendo o que, nem o que eles fariam depois. Um dos dois, acho que foi o Lucas, deu duas chupadas bem babadas no meu pau.
Eles colocaram uma camisinha e a mesma boca deu mais duas chupadas. Fiquei um tempo esperando, abriram minhas pernas, começaram a fazer um cunete em mim, era tão bom que eu comecei a empurrar o meu quadril pra cima.
Senti uma bunda encostando no meu pau, foi forçando cada vez mais com o quadril, de repente um dos dois sentou no meu pau enquanto o outro, sem aviso prévio, enfiou um dedo no meu cu. Aquele dedo rodava e massageava, posso dizer que quase com certeza, a região onde estava a minha próstata. Nunca tinha me sentido daquela maneira, não me importei com dor, já comecei a meter bombando rápido e forte, pelos gemidos altos quem estava cavalgando no meu pau era o Felipe.
– Acho que tá na hora da brincadeira dar uma incrementada. – Lucas falou, tirando o dedo de dentro de mim.
Eu senti duas pernas encaixando ao lado do meu tronco. Na sequencia sinto as mãos do Lucas levantando o meu quadril e metendo seu pau enorme em mim de uma vez só! Me segurei para não gritar naquela hora. Ele bombava no mesmo ritmo que eu bombava no cu do Felipe, só que com mais força ainda, confesso que aquilo me fazia ficar louco e eu descontava metendo cada vez mais forte no cu do Felipe, e quão mais forte eu metia no cu do Felipe, mais rápido eu era fodido pelo Lucas. Eu controlava toda a movimentação da nossa trepada. O Felipe começou a rebolar mais rápido em cima do meu pau.
– Goza no meu cu, porra! – Ele gritou.
E tenho certeza que não demoraria muito pra isso.
Aumentei ainda mais a velocidade, ouvi um gemido do Lucas, ele também aumentou a velocidade com que metia. Pude sentir seu pau pulsando dentro de mim.
Ele soltou um gemido e senti o pau dele latejar e estremecer no meu ânus. Lucas tinha acabado de gozar. Não deixei ele tirar o pau de dentro de mim, continuei metendo no Felipe e forçava minha bunda contra o quadril do Lucas. O Felipe rebolava aquele cuzinho como ninguém, fui deixando o ritmo cada vez mais forte, ele deu uma mordida em um dos meus mamilos, não aguentei, explodi em gozo naquele cu.
Pude sentir meu pau jorrando jatos e mais jatos de porra.
– Estou exausto – falei.
– Calma, eu não gozei ainda. – Disse Felipe
Senti o Lucas saindo de dentro de mim. O Felipe levantou do meu pau e pouco tempo depois eu sinto um pau sendo enfiado na minha boca.
Ele fodia a minha boca com voracidade, puxava os meus cabelos e forçava contra a minha garganta, era um pau bom de colocar na boca, se encaixava perfeitamente. Ele foi bombando mais até que tirou o pau da minha boca, sentia as batidas da punheta perto do meu rosto, deixei minha boca aberta com a língua pra fora. Ele gozou dentro da minha boca. E gozou muito, nem parecia que já havíamos transado antes. Engoli toda a porra. E aí os dois, ao mesmo tempo começaram a me beijar, foi um beijo triplo rápido, não sabia quem era quem ali, foi estranho.
Eles tiraram as minhas amarras e a gravata que vendava meus olhos.
– Isso, foi uma trepada de verdade. – Disse Lucas.
Aquela era pra ser uma manhã normal como qualquer outra. Mas não foi.
Depois de tudo que aconteceu, a única coisa que eu lembro foi de ter voltado para casa, tomado um banho decente e me jogar na cama...
Quanto aos meus vizinhos? Bem, nos falamos de vez em quando. Mas até hoje não repetimos a dose.