Me chamo Guilherme.Uma das melhores amizades, ou talvez a melhor que tive, foi com o Nícolas.
Durante nossa adolescência aprontamos até mais do que deveríamos.Foi em Cleveland, cidade do Ohio, numa noite qualquer, que aconteceu a melhor experiência que alguém já tinha nos dado.
Na época frequentávamos academia juntos e tínhamos um corpo de tirar o fôlego.
Era sexta-feira à noite, e íamos para a academia apressados.Chegando lá, malhamos por duas horas, até que chegou a hora de irmos embora; estávamos exaustos.
O Nícolas e eu voltávamos da academia, andávamos pela praça conversando e rindo.Próximo à praça, havia uma casa de show — que por sinal era gay — resolvemos ir até lá, mas nossas roupas não eram adequadas.O problema é que, quando chegamos na entrada da casa de show, demos de cara com o segurança mais gato que eu já conheci na minha vida.Ele não tirava os olhos de mim e fitava minhas pernas como se fosse um animal faminto.Lutei para não demonstrar a ereção que surgia no meu short da academia, eu estava excitado, e, provavelmente o segurança também.
Ele usava óculos escuros, ao me ver, eu tive certeza que ele estava sonhando acordado; o desejo nos seus olhos por mim dava para ser notado do outro lado do mundo, e para a minha curiosidade, ele também estava excitado e seu pau parecia pulsar de desejo sob a calça preta.
Notando o tesão que ele estava sentindo por nós, não podemos fazer nada pois havia muitas pessoas na fila e ao redor da casa eletrizante.
Duas horas passaram-se e o show tinha chegado ao fim. Nícolas já estava irritado pois não havia conseguido nem sequer um selinho naquela casa praticamente inútil, mas não poderíamos sair dali sem fazer nada, então fomos de encontro com o segurança que ainda nos olhava incrivelmente maravilhado.Assentimos para ele e ele entendeu o recado e nos chamou para atrás de um arbusto.Chegando lá ele já foi roçando seu membro latejando sob a calça skinny preta.Começei a beijá-lo e Nícolas levantou sua camiseta impressionando-se com o seu abdômen perfeito desenhado naquele corpo escultural.
Enquanto eu o beijava loucamente, ele fazia de tudo para que eu sentisse o pênis dele na minha virilha.Nícolas que no momento estava mordendo a bunda
maravilhosa do segurança, não demonstrou tanto nervosismo como eu.Eu queria aquele maldito segurança só pra mim, queria poder sentir seu corpo sobre o meu me fazendo gemer de tesão, porém, Nícolas estava comigo e ele pareceu desejar os dois.Rapidamente ele tirou a calça e o Nícolas com cuidado tirou suas botas, o pênis dele pulou da cueca e me fez engolir em seco.Ele era irresistivelmente lindo; seu abdômen completamente contraído devido aos beijos do Nícolas.Nícolas, que já estava apenas de joelho olhando para aquele pênis maravilhoso, abocanhou-o e o segurança não parava de olhar para mim.Ele desceu os seus dedos pela minha barriga me fazendo gemer ainda mais.Segurou o meu pênis com força e mordeu minha língua.Seus braços me apertaram contra os seus peitos rígidos, senti-me totalmente confortável, ele queria à mim, deixara Nícolas chupar o seu pênis, mas na verdade ele queria que fosse eu.
— Eu quero apenas você! — sussurrou o segurança no meu ouvido me fazendo surtar.Eu desejei muito aquele homem.Mas muito mesmo.Nícolas sentiu-se satisfeito e levantou do chão frio.Beijou o segurança com verocidade, eu desci e me apoiei em suas pernas, o pênis dele me queria, eu também o queria, mas depois de vê o Nícolas se lambuzando, eu tive receio e não quis colocá-lo na minha boca.
Fiquei três minutos dividido entre o desejo incontrolável de devorar o seu membro ao ar livre e o nojo que estava sentindo.Nícolas havia usado e abusado ele, e sinceramente eu não queria pôr os meus lábios naquela maravilha.Mas o corpo falou mais alto e não pude aguentar a pressão que surgia em minha mente.Então, ajoelhei-me e simplesmente fiz o melhor oral da minha vida; chupei-o com tanta vontade que nem sequer posso imaginar como a pele do seu pau resistiu à tanto vai e vem.Fiquei nessa sincronia perfeita por cerca de meia hora, apenas parei porque ele disse que não queria ficar só naquilo, desejava algo mais do meu corpo além de minha boca cravada no seu pênis.Ele murmurou:
— Guilherme, eu preciso de sua bunda mais que qualquer genital feminino que já implorei na vida.Poderia liberá-la por favor?Garanto-lhe de que será a melhor transa que já te proporcionaram.
Fiquei pensando por um tempo, remoendo e analisando, que ele era bom de cama já era perceptível desde que o encontrei naquela fila.Mas aquilo estava só em minha imaginação, e a prática, como seria?Seu membro era tão grande e torto que me causava arrepios só de imaginar aquilo tudo dentro do meu ânus.
Não, pensei.Eu não iria dar para ele na frente do Nícolas, nunca tinha feito nada parecido com isso a três — não que eu não gostasse — mas é estranho fazer isso com Nícolas;ele que até o momento não disse nada, imaginei que não iria dizer, ainda estava com seu pênis na bunda do segurança, mas não dentro.Nícolas, dediciu beijar as coxas do segurança, então, vagarosamente desceu com sua língua até as coxas dele e começou a lambê-las.Colin, o segurança, estava se arrepiando devido as carícias de Nícolas.Então cheguei até o seu pescoço e sussurrei:
— Não farei isso com você.
Não aqui com o Nícolas, talvez, se você quiser, poderíamos ir para a minha casa, garanto satisfazer todas as suas fantasias.
Ele soltou um grunhido.
— Eu adoraria, mas antes — fez uma pausa para respirar — preciso tirar o seu amigo de cima de mim, ele quer me devorar.
Não pude deixar de rir.Então assenti para Colin e voltei a beijá-lo.Ele tirou as minhas roupas e penetrou dois dedos no meu ânus.Soltei um gemido entre a língua dele, ele fez vários movimentos e então os tirou de dentro de mim e levou os dedos até a boca.Chupou os dedos vagarosamente babando sobre eles.Eu beijei o pescoço dele, o fiz virá-lo de costas. Nícolas não se incomodou, então peguei o meu pênis, que já estava pulsando de tesão e enfiei devagar no ânus do segurança enquanto o masturbava.Ele pareceu gostar da sensação e então empurrou minhas costas com o braço para cima dele.Ele queria que eu fosse mais rápido, mas eu estava gostando de ver a cara dele se contorcendo de prazer, ele até o momento tirou minha mão do pênis dele e começou a se masturbar sozinho, fazia caretas e gemia cada vez mais alto.Não imaginara que eu seria capaz de fazer alguém sentir prazer assim.
Até que alguém decidiu ligar para Nícolas, era a mãe dele, ele soltou as coxas do Colin e foi atender.Nícolas perdeu todo o desejo e estava com uma cara péssima.
— Minha mãe disse que se eu não chegar em casa daqui há cinco minutos, ela mandará um helicóptero atrás de mim!
— Ela seria capaz de fazer isso? — murmurou Colin.
— Ela faria pior, então, é com muita tristeza que eu me despeço de você.Foi um prazer te conhecer. — disse Nícolas choramingando.
— Igualmente. — respondeu Colin.
Infelizmente, Colin, Nícolas e eu já tínhamos perdido a ereção, então saí dos braços do segurança e me vesti.Colin pediu para que eu mesmo o vestisse, apenas assenti. Nícolas já tinha saído do arbusto, já estava todo vestido.Colin me apertou contra o seu abdômen e eu pude sentir sua ereção novamente.
— Eu vou deixá-los em casa.Amanhã nós continuaremos, somente eu e você!
— Eu ficarei muito agradecido se você for até a minha casa amanhã. — respondi meio que sem jeito.
— Andem logo! — exclamou Nícolas — minha mãe irá nos matar.
Então saímos do arbusto e fomos andando em direção ao carro do segurança.Pude perceber um brilho diferente nos olhos de Colin, ele não estava feliz porque tinha pegado dois de uma vez, mas estava feliz por ter ficado comigo.Por ter me proporcionado uma noite maravilhosa.
No dia seguinte acordei atordoado com tudo que havia acontecido.O que passara na minha cabeça quando disse que ficaria agradecido ao vê-lo em casa hoje?
Eu queria ele aqui, agora, utilizando-me como seu objeto de desejo, mas por dentro existia medo, muito medo, que eu não poderia simplesmente deixar de lado.Nem sempre deveremos agir por impulso, talvez o que o corpo fala por nós não é aquilo que o cérebro realmente estimula-nos a fazer.
Passei o resto da manhã e o início da tarde estudando os meus pensamentos, no que faria quando aquela campanhia tocasse e o Colin se projetasse à minha frente.Certamente eu desmaiaria, logo em seguida cairia sob os seus braços, acabaríamos na cama de qualquer maneira, e essa não é a melhor coisa para ficar imaginando à esta altura.Eu terei que satisfazer-lhe esta noite, causará frustração à minha reputação, mas hoje eu serei o submisso.
Depois de horas rolando na cama de um lado para o outro, decido que preciso escolher uma roupa, não posso esperá-lo vestido com roupa de dormir — até que não seria uma má ideia — porém eu pretendo me vestir de uma forma simples e ao mesmo tempo romântica.Estou com receio, nervoso digamos assim; eu ficara angustiado só em ter de pensar que hoje eu mudarei literalmente a minha vida.
A campanhia toca...
Minhas mãos estão trêmulas, minha respiração está cada vez mais ofegante e minhas pernas estão bambas.Ao abrir a porta eu me deparo com a mais bela vista de todas: um homem de olhos azuis e barba feita, ombros largos e a pele totalmente limpa.Colin, pensei.Ele estava irradiante, vestido de uma forma simples, porém, muito bonito e atraente!
Ele me olhou dos pés à cabeça, pareceu gostar do que viu.Eu percebi que ele também estava nervoso, mas por quê?Como um homem lindo que nem ele poderia ficar nervoso diante de uma pessoa como eu?
Sinceramente, não sei responder.Eu não consigo nem pensar direito.
— Boa noite, Guilherme. — disse Colin ao me ver.
— Olá, Colin.Não sabia se você iria vir mesmo. — menti.
Ele levou a sua mão gelada ao meu rosto e começou à acariciar-me.Inclinei meu rosto para mais perto da mão dele.
— Posso entrar? — perguntou incrédulo.
— Pode, eu só...
— Não fale nada.Apenas me deixe entrar! — exclamou ele.
Eu assenti.Ele caminhou delicadamente até a sala.Ele examinou a minha casa com os seus olhos vibrantes. Sentou-se no sofá e cruzou as pernas.Pude notar o volume através do short jeans branco.Meu Deus, ele é terrivelmente atraente e excitante, mas eu não posso me precipitar, talvez ele não seja quem eu realmente procuro.
— Creio que está um pouco nervoso.
— Imaginação sua, eu apenas fiquei surpreso com a sua visita! — menti.
— Embora você já soubesse que eu iria vir. — recrutou.
Ele se levantou e veio ao meu encontro, me enrolou em seus braços, e eu coloquei a cabeça sobre os seus peitos. Suas mãos desceram até a minha bunda me fazendo gemer, ele sabia, eu o queria e ele também me queria.Eu tirei lentamente a sua camisa, depois, tirei o seu short, o deixando apenas com uma cueca box branca bem apertada.Engoli em seco.
Meu Deus, como pode?Ele é perfeito.Eu não vou aguentar, eu estou terrivelmente excitado e ele também!
— Nunca desejei uma pessoa quanto eu te desejo, Guilherme!
Ele me deseja...
— Você não precisa dizer nada, quero ver você gemer. Engoli em seco novamente.
Ele me colocou nos seus braços e guiou-me até o quarto.Chegamos e ele me jogou em cima da cama de casal, ele pulou em cima de mim esfregando seu pênis no meu.Tirou lentamente minhas roupas e beijou meu abdômen, suas carícias eram deliciosas e apavorantes, ele tem a pegada muito forte e certamente iria me fazer gemer a noite toda.
Ele me virou de costas e pediu para que eu empinasse a bunda, fiz o que ele pediu.Ele beijou vagarosamente minha nuca fazendo-me liberar o líquido pré-gozo, não iria resistir aos seus movimentos.Então, depois de várias torturas, ele penetra bem devagar o pênis no meu ânus, eu recuo.Ele me puxa ao seu encontro, então decido parar com isso, não posso!Não parece certo, eu estou excitado, ele também, mas depois disso ele não vai me procurar.Talvez o brilho que eu vi nos olhos dele foi apenas a certeza que eu tivera agora: ELE QUER APROVEITAR-SE DE MIM, E É SOMENTE ISSO!
— Colin, pare!Por favor, eu não quero! — disse choramingando.
— O que disse? — perguntou com um tom de raiva.
— Saia de dentro de mim, agora!Eu não quero mais isso.— então vagarosamente ele saiu e me virou com força pra ficar de frente para ele.Colin parecia estar com muita raiva, talvez porque não conseguiu que eu me entregasse completamente.Eu me levantei e me vesti, ele ficou me olhando incrédulo.Então respondi:
— Quero que saia da minha casa agora!Nós não podemos fazer isso.Perdoe-me, eu não posso.
— Por que está dizendo isso? — falou se vestindo.
— Você tem que entender, eu não posso, você simplesmente — respirei fundo — saia por favor.
Colin me olhava com uma expressão indecifrável, e saiu batendo a porta do quarto. Ele estava com raiva, raiva de mim.Ele derrubara tudo o que via pela frente e ao chegar na sala e abrir a porta para sair, ele disse:
— Isso não vai ficar assim!Quando eu digo que quero alguém, eu tenho esse alguém. — Ele bateu a porta com força e saiu praguejando algo que eu não consegui entender.
Então eu rasguei as minhas roupas e comecei a chorar. Chorei de medo, de raiva e de decepção.
Como eu pude deixá-lo ir embora?Agora ele vai querer se vingar de mim da pior forma possível e eu preciso me preparar psicologicamente para isso.
Conto fictício escrito por Leandro Wasilewski (eu) e meu amigo Lucas Haabi (ele que escreveu mais)