A dama da noite

   
Certo dia resolvi sair a noite para esfriar a cabeça, o estresse do dia a dia havia me consumido por inteiro, problemas e mais problemas sempre me afligiam ,estava andando pelas ruas daquela pequena cidade e resolvi entrar em um bar para tomar um whisky e relaxar um pouco, era um bar simples, com uma mesa de sinuca ao lado, retratos de astros da musica, um lugar simples porem aconchegante, fiquei parado refletindo sobre o rumo que minha vida estava tomando, decisões que deveria ter tomado e não tomei por medo. Estava desistindo de ficar ali ate que vi uma bela mulher sentada em uma mesa olhei para ela e quando ela me olhou fiquei espantado com aquele olhar, um olhar feroz e atraente, nunca vi uma mulher com esse tipo de olhar, ela tinha os mesmos olhos de um felino prestes a devorar sua presa, fiquei assustado mas ao mesmo tempo atraído por aquela mulher, me aproximei e lhe disse:
- posso me sentar ao seu lado se não for inconveniente? Ela respondeu:
-claro que pode. Perguntei:
-que bebida você gosta? ela me disse:
-vinho.
Pedi uma garrafa de vinho e ela disse:
-pediu um vinho italiano? Você tem bom gosto.
Ela me disse aquilo com uma risada tímida, ficamos horas conversando sobre diversas coisas, dividimos segredos, alegrias e tristezas, foi uma boa conversa. Após aquela conversa ela me disse:
-já esta tarde, poderia me acompanhar ate em casa, esta escuro e por aqui as coisas são perigosas.eu disse:
-claro, será um prazer.
Fomos andando por aquela rua escura, a luz da lua iluminavam o caminho, existia alguns postes porem iluminava bem pouco, era somente eu ,a lua e a dama que estava acompanhando, ela estava com um sobretudo preto, um batom vermelho e um coturno preto, de repente me deparei com um portão grande no estilo de casas antigas, realmente a casa era antiga mas foi reformada, o jardim exalava um cheiro de rosas e violetas, a lua iluminando o jardim me fascinavam, cada flor com sua respectiva característica, nenhuma das flores se sobressaia as outras estava tudo em perfeita harmonia, aquilo me deu um pouco de paz de espirito, coisa que não sentia a muito tempo. Quando estava me preparando para me despedir dela ela me surpreendeu me dizendo:
-esta frio aqui fora, gostaria de entrar e tomar mais um pouco de vinho? Fiquei meio sem jeito mas respondi:
-sim ,claro.
Entramos na sua casa, a sala era grande, tinha uma lareira, um sofá e no fundo tinha um piano, vendo o piano perguntei:
-você toca piano? ela me disse:
-não, aquilo foi herança do meu pai.
E então ela trouxe a garrafa de um vinho português e despejou em cada taça e brindamos e conversamos, eu olhava diretamente a sua boca pequena e bela, o modo com o qual os seus lábios tocavam o vidro sensível da taça, o jeito que ela passava o dedo entre os lábios para limpar o pequeno borrão do seu batom, meus desejos estavam me consumindo por dentro que pensei que fosse enlouquecer, então me aproximei dela e a beijei, pensei que ela iria me expulsar de sua casa depois disso mas ela retribuiu o beijo. Não sei explicar bem como foi o beijo, não há como explicar algo tão intenso, quando a beijava escorregava minhas mãos por seus cabelos e puxava-os de maneira delicada, apreciava cada momento, cada sensação, era somente o nosso desejo, a vontade intensa de se entregar, de explorar os corpos um do outro, eternos devassos era o que éramos, ela me pediu para sentar-me no sofá ,quando sentei-me e ela colocou uma musica bem lenta, e veio se aproximando lentamente, tirou o seu sapato bem lentamente, desabotoou o seu sobretudo movimentando de uma maneira hipnotizante não conseguia desviar o olhar estava hipnotizado com aquilo, me sentia na presença da própria Afrodite, quando tirou o sobretudo pude ver como era o seu corpo, possuía uma cintura fina, seios fartos e pernas definidas, seu corpo exalava a mais pura luxuria, uma luxuria tão pura quanto ao próprio amor, ela se aproximou de mim e me beijou intensamente, puxava meu cabelo e dizia:
- hoje a noite você será o meu brinquedo.
Fiquei totalmente em choque, não conseguia me mover, me sentia paralisado, nunca me senti assim, eu era apenas uma presa de um animal selvagem.
Ela beijava o meu pescoço de forma intensa, mordendo e gemendo baixinho em meu ouvido apenas para provocar, ela desceu beijando o meu corpo de forma lenta e agressiva, descendo do pescoço ate a barriga e por fim tirando minhas calças e praticando felação, me senti devorado por aquela boca sedenta de desejo, nunca senti um prazer tão intenso como senti, enquanto me devorava olhava em meu olhos de maneira provocativa, em seus olhos eu podia ver o desejo, a luxuria. Depois fomos para o quarto deitei-a sobre a cama e comecei a beija-la, a tocar aquela pele macia, devorei-a aos poucos como ela fez comigo, beijei o seu pescoço de maneira suave, desci lentamente ate os seus seios, beijei os seus mamilos e desci beijando o seu corpo inteiro, eu pude sentir que ela estava ansiosa para que eu a devorasse, e então comecei a saboreá-la, seus gemidos estavam mais altos e seus quadris estavam se contorcendo, pude sentir todo o seu prazer. Foi então que a possuí, senti o calor de seu corpo ao meu, ela arranhava minhas costas, eu sentia dor e prazer ao mesmo tempo, uma sensação que não há como descrever, depois deitei-me e ela veio por cima de mim, pude sentir o fogo do desejo queimando em meus quadris, o fogo se espalhava por todo o meu corpo, pude senti-lo ate em minha alma. Após toda essa luxuria trocamos de roupa e nos despedimos com uma beijo ardente.
Fui para minha casa lembrando-me de cada detalhe e sei que nunca vou esquecer a mulher cujo os cabelos eram negros como a noite, cuja pele morena quando banhada pelo luar exalava a mais pura luxuria, luxuria tão pura quanto ao próprio amor, cujo olhar preciso era de uma ferocidade anormal, qualquer um que olhasse diretamente se sentia preso aos seus desejos mais profanos.

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico ivoabbud

Nome do conto:
A dama da noite

Codigo do conto:
68839

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
04/08/2015

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