Vou esforçar-me por fazer-me entender pois acho graça à forma como escrevem mas não tentarei usar o vosso vocabulário, vou contar-vos uma história que será também um aviso.
Tinha uma amiga de longa data e que vive noutra cidade, como a mizade era grande nos falávamos frequentemente pelo telefone. Ela é do tipo brincalhão, balzaquiana mas com um corpo de fazer inveja a jovens. Tem sobretudo um fabuloso par de pernas. Um dia para começo de conversa perguntei como iam as coisas e avancei com a resposta –tudo na mesma. A sua resposta foi inesperada apesar da grande amizade e confiança mútua –sempre na mesma não, algumas vezes é por cima. A partir desse dia o relacionamento sexual com o marido passou a fazer também parte da conversa. Até ai tudo normal. Um dia perguntei-lhe se o marido também gostava da comer de quatro, a resposta foi negariva. A partir dessa data passei a ser também o confidente das suas frustações sexuais, o marido era do tipo antiquado, ela abre as pernas e ele enfia até se vir. É evidente que eu estava também a explorar a situação pois isso me dava um enorme tesão. Até que um dia me confidenciou que um dos seus sonhos era fazer sexo oral, mas o marido nem pensar. Tentei ensinar-lhe como o iniciar de uma forma discreta, seduzindo-o para que quando ele desse por isso não haveria retorno. A ideia do filme ou revista porno estava afastada, ele recusaria de imediato, foi então que me lembrei da história esfarrapada da amiga do escritório. Primeiro comecei por identificar o aspecto e ar sedutor de cada uma das suas colegas, a escolha recaiu na Fernanda. Corpo médio, alegre e de olhos sempre brilhantes. A história foi bem ensaiada, ela começaria a contar ao marido uma fofoquice do escritório pouco antes dele pensar em deitar-se. A história era de que finalmente a Fernanda revelara como conseguia estar sempre feliz, simplesmente transformando-se na cama não na esposa mas a descarada amante do marido, para isso satisfazia~lhe todos os caprichos, até lhe fazia sexo oral e ele agradecia-lhe da mesma maneira. Mas não resultou, ele mostrou-se curioso quanto à fofoquice mas logo se retirou quando ela ia a entrar nos pormenores. Não havia mesmo volta a dar, havia ali um potencial candidato a uma nascida no sítio dos cornos. No Verão ela veio passar uns dias a casa de uma filha próximo da minha cidade, o marido ficou pois havia muito trabalho na sua empresa, aproveitei para um encontro que contou com a conivencia da filha, não objectivamente para a mãe saltar a vedação mas para poder disfrutar de umas horas com um bom amigo de longa data. Devo confessar que nessa fase já tinha interiorizado a ideia –se tem que ser corno que o seja com alguém que mantém o sigilo e respeitará a pessoa. No primeiro dia encontrámo-nos antes do almoço, em casa da filha, saimos os dois e fomos almoçar, depois fomos até à avenida marginal e ficámos na conversa. Eles tinham passado as férias na praia e ela estava ainda meio bronzeada, com algum tacto referi o facto e ensaiei passar a mão pelas pernas, a sua reacção foi imediata, segurou-me a mão e acrescentou, -cuidado, vê lá se anda por ai alguém. Depois vem o primeiro beijo a sério, profundo e acompanhado de um demorado linguado. O ditado para mim vem do tempo do liceu –mulher que dá a boca dá tudo. Mas nesse dia não deu muito mais do que marmelada. Logo combinámos que eu voltaria no dia seguinte, mais cedo e iriamos até Lisboa, seria a oportunidade de conhecer o meu apartamento. De facto viemos até Lisboa e até ao meu apartamento. A maioria das mulheres gosta de se sentir puta, pelo menos em situações de excitação, mas não quiz dar-lhe esse tratamento de imediato, preferi antes algum exercicio de envolvimento e estímulo. Enquanto estávamos abraçados e num profundo linguado comecei a puxar-lhe a saia para cima, de seguida meti a mão por dentro da cuequinha e comecei a massajar-lhe o belo traseiro. Como estava com a mão na massa resolvi puxar a cuequinha para baixo, não fiquei fascinado, tinha uma imensa cona e um ainda maior grelo, mas era quase careca sem ser depilada. Ainda lhe massagei o grelo antes de a sentar num sofá estrategicamente colocado, eu continuei de pé e tirei para fora o cacete que já estava todo lambuzado, aí não entendi a sua reacção porque não a deixei falar para apenas lhe dizer –agora é tarde, quem dá as ordens sou eu, ela pegou e ia a abocar quando a interrompi, logo de seguida afastei-me para o quarto e dei tempo para que ela se arranjasse. De longe pergunei-lhe qual qual o aperitivo preferido e se lhe apetecia almoçar peixe ou carne. Não tive coragem de trair um amigo, indiferente a se outro ou quem o faria, fiquei bem comigo, mas perdi uma amiga. Hoje somos apenas amigos sociais, cada um de nós tirou a sua ilação. Se gostarem contarei outros contos com um desfecho bastante mais condimentado, mas também genuínos e na primeira pessoa..
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