Essas histórias teriam tido, sem dúvida, menor sucesso não fosse a moldura original na qual foram dispostas. Essa moldura é a aventura de dois irmãos, Shahriar e Shahezaman, que reinavam, o primeiro na Pérsia, o outro na Grande Tartária. Traídos pela respectivas mulheres, deixam seus palácios, disfarçados e decididos a voltar somente se encontrarem maridos mais desgraçados do que eles.
A busca não foi longa. Na primeira floresta, cruzam com um djim, um gigante, que carrega uma jaula na qual mantém presa uma mulher de prodigiosa formosura. Quando o gênio adormece, a mulher faz sinal aos irmãos para que se aproximem; e eles se tornam seus amantes sob os olhos velados do gênio e são despojados de seus anéis – que a mulher junta aos de 98 amantes anteriores, por ela seduzidos apesar de todas as precauções do gigante.
Consolados, os irmãos regressam aos seus palácios. Mas Shahriar, a fim de prevenir qualquer futura infidelidade, decide casar-se cada noite com uma nova donzela e mandar matá-la na aurora seguinte.
Centenas de moças são assim sacrificadas. As famílias fogem para salvar as filhas. O reino está conturbado. Então, uma das filhas do vizir, a bela Sheherazade oferece-se para casar-se com o rei, assegurando ao pai que ela possui um plano para acabar com a calamidade.
Na noite nupcial, sua irmã Duniaziade, de conluio com ela, pede-lhe para “contar uma daquelas histórias cativantes que você conhece e que fazem o tempo passar tão agradavelmente”.
- Com muito prazer – responde Sheherazade -, se meu soberano permitir.
- Sim, conta-nos uma história – diz o rei com interesse, mas também desejanto fazer sexo com ela.
E Sheherazade começa sua pasmosa narrativa, assombro dos séculos, que dura exatamente mil e uma noites. Pois, a cada aurora, ela para de falar num dos pontos mais PROVOCANTES E ERÓTICOS das histórias, prometendo continuá-la na noite seguinte. O soberano, preso pela curiosidade, adia cada vez a execução. E fica adiando mil e uma noites.
É uma pena que as histórias mais eróticas, explícitas foram cortadas pelos membros conservadores do Islam!
Mil e uma noites! O islam tirou os melhores contos pelo falso pudor da religião islâmica satânica!
Eu conheço uns poucos contos mais eróticos das mil e uma noites, mas aquele da rainha Rina que se satisfaz sexualmente com falsos eunucos, enquanto o rei está na guerra é pra lá de sexo explícito. E o bobo rei a julga a mais pura e devota das esposas, e ela só faz sexo com ele junto com outras das esposas reais....Esse foi o mais forte que conheci! beijos e votado!
Uma mini estória numa explicação! Muito interessante! Votei e vos convido para serem amigos! beijos