O JEITO FOI LIBERAR A MÃE DOS MEUS FILHOS

Casei, há 20 anos, com uma mulher bem mais nova do que eu. Naquela época, ela estava com vinte e dois de idade e eu com trinta e oito. Tivemos bons momentos na nossa relação, o sexo era uma coisa gratificante, intensa mesmo, e tivemos dois filhos.
                Mas de alguns anos para cá a diferença de idade entre nós começou a apresentar os seus problemas. Sobretudo depois que comecei a ter alguns problemas de saúde e fui perdendo, por força disto e de alguns remédios que passei a usar regularmente, o vigor e a virilidade.
                Não posso dizer que sou totalmente impotente. Mas conseguir uma ereção completa e, principalmente, mantê-la por algum tempo, passaram a ser um processo complicado, penoso e, por vezes, exasperante, para mim e — mais ainda — para a minha mulher,
                Ela tem hoje 42 anos e pode ser definida como uma mulher razoavelmente atraente, porque sabe se cuidar e tem uma beleza singela, que caracteriza as mulheres de sua família. Não se trata de nenhuma “potranca de academia”, embora faça lá a sua ginástica e as suas caminhadas. Pode-se dizer que, para a idade que tem, é uma coroa que, bem arrumada, não passa despercebida dos homens.
                Quando os meus problemas começaram, primeira fizemos de conta que não estava ocorrendo nada de mais. Depois, conversamos sobre o assunto algumas vezes. Consultei especialista, por insistência dela e meio contra a minha vontade. E, finalmente, acabou havendo, entre nós, uma espécie de acomodação com as minhas impossibilidades.
                Mas com o passar do tempo, isto se refletiu diretamente no nosso relacionamento afetivo: uma mulher com pouco mais de 40 anos ainda precisa muito de sexo e ver-se privada dele causa uma frustração e uma ansiedade profundas. Passamos a nos atritar pelas menores coisas, ainda mais quando ficamos os dois sozinhos em casa, depois que os nossos filhos foram estudar fora, um se preparando para o vestibular e o outro já cursando a faculdade.
                Ambos sabíamos de onde vinham os nossos atritos domésticos, mas ninguém se dispunha a colocar as cartas na mesa. E a relação foi ficando cada vez mais estressante. Pensei nisto durante muitas e muitas horas, se fossem totalizados todos os momentos em que fiquei perdido em minhas considerações sobre isto. E imagino que o mesmo deve ter ocorrido com ela. Até que um dia eu criei coragem e falei.
                Disse-lhe que ainda a amava muito (e, de fato, amo), que sentia um enorme carinho pela companheira e mãe que ela sempre fora, apesar da nossa diferença de idade, que me custava admitir aquilo... Mas que, eu estava convencido de que, do ponto de vista sexual, a nossa vida nunca mais seria a mesma. No entanto, eu não achava justo que ela passasse o resto da vida carente de um sexo que ela precisava e eu não lhe poderia mais dar. E depois, sem rodeios, mas com a máxima habilidade de que fui capaz, eu propus:
                — Quero que você tenha outro homem ou outros homens, se preferir, mas que seja apenas para satisfazê-la sexualmente. Porque se você se apaixonar a nossa relação vai ficar impossível...
                No primeiro momento, ela reagiu mal... Muito mal mesmo. Reagiu como se eu a estivesse desrespeitando ou desconfiando dela e ficou magoada comigo. Mas, aos poucos e com o passar do tempo, eu fui fazendo com que entendesse melhor a minha idéia. Não queria que se prostituísse, não queria que se vulgarizasse e nem que se envolvesse com qualquer tipo de homem. Mas queria que ela suprisse esse tipo de carência, para que pudéssemos ser felizes nos demais aspectos do nosso casamento.
                Acabou admitindo a idéia e, com a minha ajuda, descobrindo os caminhos do sexo fora do casamento. Preferiu, pelo menos por enquanto, não ter um único relacionamento, exatamente para não criar vínculos. E eu espero, com toda a sinceridade, que continue assim. Porque, passada a primeira fase e enfrentado o primeiro impacto, que qualquer marido normal haveria de sentir, eu penso que a única coisa que poderia estragar o nosso esquema, era que ela se apaixonasse por um outro homem.
                Atualmente, ela se relaciona, de forma eventual, com três caras; quando a vontade aumenta, sempre há um deles com disponibilidade para saciá-la. É óbvio que nenhum sabe dos demais, até como forma de preservá-la, e a “versão oficial”, para todos, é que o marido de nada sabe.
                No começo, era muito embaraçoso para nós dois, quando ela voltava de um encontro desses. Ficávamos sem saber o que dizer um ao outro. Com o passar do tempo, no entanto, ela passou a tratar disto de uma forma natural e a mencionar certos detalhes sem qualquer constrangimento, para mim. Sobretudo depois que eu lhe disse, um dia, que aquela situação me deixava excitado.
                De fato, comecei a perceber que a solução que encontramos para as minhas dificuldades em satisfazê-la sexualmente, acabou se transformando num especial estímulo, para o pouco que eu ainda consigo proporcionar a ela, neste aspecto. Porque já não posso negar que vê-la se preparando para um encontro desses e esperar pela sua volta — às vezes, durante horas — tem me deixado com uma incontrolável vontade e alguma condição de exercer o meu papel de macho dela outra vez.
                Gosto de recebê-la, quando volta de suas tardes ou noites em companhia de outro homem. Gosto de ajudá-la a se despir, de tomar banho com ela e, depois, já deitada e sem roupa, olhar de pertinho as marcas de outro homem que passou por ali. Sinto um arrepio quando, ao passar o sabonete em suas partes íntimas, ela geme ou reclama que está ardendo, porque ficou esfolada de tanto ser penetrada, na frente ou atrás.
                Um dia, ela me perguntou se eu tenho vontade de assistir e eu disse que tenho, mas não quero. Porque, com toda certeza, não pretendo que nenhum desses caras saiba que eu sei de tudo. Mas gosto quando ela me conta os detalhes do que rolou, do que fizeram com ela e quando me descreve seus dotes e suas preferências.
                Quem quiser, que discorde ou ache que isto é devassidão. Para mim foi uma decisão totalmente acertada, talvez a melhor que se pudesse imaginar para contornar um problema como o nosso. Ela está feliz e não esconde isto de mim. E eu posso dizer que eu também estou. Superei a fase do ciúme e da agonia, que me maltratavam quando começamos com isto, e agora acho que ter liberado a mãe dos meus filhos, para sentir prazer com outros homens, foi maravilhoso para nós dois.
                Em tempo: isto não é um conto ou uma fantasia. Mas, apenas a narrativa de uma experiência pessoal. Que já foi dolorosa... E agora nos traz um grande prazer.
                

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico 60tão impotente

Nome do conto:
O JEITO FOI LIBERAR A MÃE DOS MEUS FILHOS

Codigo do conto:
7500

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
23/03/2006

Quant.de Votos:
8

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