- Desculpem, acho que esqueci de dizer, mas essa injeção tem que ser aplicada nos glúteos.
Aquilo parou meu coração na hora, senti meu corpo meio que "queimando" por dentro. A Gabi olhou pra mim como que dizendo "e agora?" e eu fiquei parado ali, não sabia como reagir. A ideia de que um outro cara (pior, um conhecido, ex colega) chegaria perto da bunda da minha namorada me corroia por dentro. E o pior é que ele estava ali profissionalmente, tinha toda a justificativa pra fazer isso e eu nem poderia me irritar com nada.
A Gabi então disse, também meio constrangida:
- E como vamos fazer?
A pergunta foi meio vaga, mas ele se adiantou, prestativo, e respondeu:
- Pode deitar nessa maca, é rápido, não vai doer - e deu um sorriso.
Aí minha ficha caiu e me dei conta de que a coisa seria ainda pior: ela estava usando um vestido mais ou menos na altura do joelho (fazia calor e não sabíamos, quando saímos de casa, que seria preciso tomar injeção, muito menos na bunda). Se ela estivesse de calça, seria só abaixar um pouco, mas de vestido ela teria que erguer o vestido todo. Eu já estava suando frio de ciumes e revoltado com aquilo, me sentindo impotente por não ter como impedir a situação, afinal ela precisava tomar a injeção e apesar de ela também estar achando aquela situação um tanto desconfortável seria ridiculo eu simplesmente dizer que não, que não ia acontecer. Era a saúde dela e o Felipe não tinha dado motivos até então para eu agir assim, e tudo isso me deixava ainda mais puto.
Ela levantou da cadeira, tirou as sandálias que estava usando, subiu na maca e deitou de bruços. Eu sentei na cadeira, ainda inconformado por dentro. Tentava não demonstrar o que estava sentindo, mas devia estar nítido na minha cara que eu estava odiando tudo aquilo. Ele estava em pé ao lado da maca e disse, quando ela deitou:
- Vamos precisar erguer o vestido, Gabi.
Ela respondeu, meio secamente:
- Tá bom.
Como ela já estava de bruços, ele não esperou que ela tentasse erguê-lo e ergueu ele mesmo, até o começo das costas dela, acima da bunda. Aquilo foi rápido e de novo fez meu coração quase parar. Eu até tentava virar o rosto mas voltava a olhar, estava me mordendo de raiva por ele ter aquela visão da minha namorada, na frente dele, exposta dos pés às costas, com sua perna, suas coxas, sua bunda e sua calcinha branca, que não era nem grande nem pequena, ali, na frente de um conhecido nosso, que estava meio de costas pra mim em pé do lado/atrás dela. Hoje penso que certamente ele deu uma boa olhada e admirou tudo aquilo enquanto parecia mexer na seringa.
Quando estava tudo pronto, ele avisou que precisaria mexer um pouco na calcinha, pois ela estava cobrindo o local da aplicação. Eu não acreditava que aquilo tudo estava acontecendo e quase tive um troço ao ouvir isso. A Gabi novamente respondeu com um "tá bom" e ele no mesmo momento pegou na calcinha dela e puxou até um pouco abaixo da metade da bunda.
Eu já estava desesperado e puto por dentro: agora além da visão anterior, ele tinha a bunda da minha namorada na frente dele, sem a calcinha que ele mesmo abaixou e deixou enrolada quase no fim da bunda dela. Passava tudo pela minha cabeça: o constragimento, o ciume, a quase humilhação como namorado, a possibilidade de naquela posição ele conseguir ver também a buceta dela, o que eu nao conseguia descobrir pois ele estava um pouco na minha frente (e até hoje nao sei) etc...
Ele aplicou a injeção e eu pensei que a minha tortura tinha acabado. Mas não. Depois da injeção ele ainda ficou alguns segundos passando um algodãozinho no local da aplicação, enquanto segurava a bunda dela com a outra mão, para dar sustentação, tudo a quinze centimetros dos olhos fixos dele. Foi quando ele terminou e disse a ela:
- Pode segurar o algodão pressionado por alguns minutinhos agora.
Tirou a mão da bunda dela e ela passou a segurar o algodão, ele disse que ela poderia levantar, e ai veio a tortura final: como ela teria que segurar o algodão, ela nao conseguiria e nem poderia, até dar o tempo, erguer a calcinha. Ela fez um esforço grande pra levantar sem ter de ficar de quatro naquelas condições, com a calcinha abaixada. Ela conseguiu não ficar de quatro, se virou e levantou de ladinho, mas isso tornou a missão dela um pouco mais demorada (a bunda ainda estava ali exposta, virada de lado) e ao se virar de frente, por estar com a calcinha abaixada (mais atrás do que na frente), deu pra ver um pouco do começo dos pelos pubianos dela antes de ela rapidamente erguer a calcinha. Eu não sei até hoje se ele também viu, porque eu estava olhando pra ela e rezando pra aquilo acabar logo.
Enfim nos despedimos. Ela agradeceu a ele, eu também me despedi, apertei as mãos dele com um sorriso amarelo, visivelmente contrariado com tudo aquilo, e fomos embora. No caminho, fui em silencio, ela só comentou algo como "Que coisa chata isso, né, dá vergonha..". Eu concordei com a cabeça e me lembrei que ainda haveria outras aplicações nos dias seguintes e eu não poderia ir com ela. Lembrei ela disso e ela me tranquilizou, disse que iria de calça, pra eu nao me preocupar, mas pra mim a merda já tinha acontecido.
Fiquei apreensivo nos dias seguintes e mal conseguia perguntar pra ela como tinha sido. Ela só me dizia que tinha ido tudo bem, sem problemas.
Foi minha primeira experiencia com exibicionismo e embora na epoca tenha ficado mal, hoje me dá um certo tesão lembrar. Encontramos Felipe algumas poucas vezes depois disso, mas nunca tocamos no assunto.
Espero que tenham gostado e aproveitado esse conto.
Votado, adoramos exibicionismo.
Se é bonita tem que mostrar! E quando ela está de bikini na praia, você gosta?
Um conto interessante e muito excitante. Votado