Não sou um garotão e nem este fato ocorreu comigo quando eu era um adolescente. Sou um homem de 50 anos, separado, másculo, que sempre curtiu as mulheres e ainda curte. Portanto, não sei por que aquilo me aconteceu — até agora, não sei — e nem porque, apesar de tudo, aquilo me excitou tanto. Desde que me separei, moro sozinho e nunca mais voltei a viver sob o mesmo teto com outra mulher. Isto já faz uns seis anos e, durante esse período de tempo, mantive uns dois ou três relacionamentos, com mulheres também saídas de outros casamentos, mas cada qual morando em sua própria casa. Sempre me considerei hétero e ainda considero que este é o tipo de sexo que atende à minha natural tendência e opção. Mas há uns dois anos eu vivi uma experiência que, antes, seria impensável para mim e que, conscientemente, eu não posso cogitar em repetir. Já pensei em procurar um especialista que me ajudasse a analisar e discutir o fato, mas acabei concluindo que eu não teria mesmo coragem de contar isto a ninguém; nem mesmo a um profissional. Até que descobri este site e achei que, embora muitas das histórias que leio aqui sejam claramente fantasiosas, seria uma excelente forma de extravasar a experiência que eu tive. Serei objetivo, para não parecer fantasioso também. Eu já morava sozinho há bastante tempo quando, em 2004, precisei fazer uma viagem a trabalho, a um dos estados do Sul do país, onde se realizaria uma espécie de seminário, com a participação de todas as entidades pertencentes a uma rede pública, da qual sou funcionário. Como é muito comum, a coordenação desses eventos procura acomodar os participantes em apartamentos duplos, como forma de baratear a hospedagem (já que as diárias são limitadas). E, na maioria dos casos, isto ocorre com colegas que já se conhecem. Mas daquela vez foi diferente. Fui consultado se me importaria em dividir o apartamento com um colega de São Paulo, que eu não conhecia, porque estava ficando difícil alojar todos os participantes. Disse que não teria problema e assim acabei passando alguns dias em companhia dele e dividindo a hospedagem com ele. Marcos (vou chamá-lo assim, apenas para referenciar) era um homem mais jovem do que eu, devia ter uns 34 ou 35 anos, também casado, um tipo bem apessoado, elegante e educado, másculo e que, de nenhuma forma, permitia imaginar que pudesse gostar de coisas que não fossem, digamos, “convencionais” em relação ao sexo. Mas o fato é que, nos pusemos à vontade desde o primeiro dia e a primeira noite que passamos juntos e, como é absolutamente normal num caso desses, também ficamos à vontade quando nos recolhíamos ao apartamento depois da programação normal do evento. Coisas que são comuns entre os homens, como ficar só de cuecas, tomarem banho com a porta do banheiro aberta, para continuar o papo ou sair pelado do banho, ainda se enxugando, de uma forma espontânea. Não sei como foi que começou a acontecer e nem se aquilo foi intencional da parte dele, mas acredito que foi. Só sei que, num dado momento, lá pelo meio do período em que dividimos aquele apartamento, comecei a perceber que, nessas ocasiões em que estava sem roupa pelo apartamento, o Marcos parecia excitado ou meio excitado, com uma ereção que não se preocupava em disfarçar. Pelo contrário, nessas ocasiões, se estava saindo do banho, ele levava mais tempo se enxugando e passando a toalha pelo próprio pênis, como a estimular-se e a chamar a minha atenção para aquilo. Quando me dei conta disto, no começo, eu olhei disfarçadamente e pude perceber que era um homem bem aquinhoado pela natureza. Não que fosse nenhum super-dotado, como todos parecem ser nestes contos, mas tinha um pau de, talvez, uns 19 centímetros e que parecia muito grosso, em proporção ao comprimento. Primeiro, como disse, olhei tentando disfarçar, mas à medida que ele percebia isto, foi se tornando mais explícito e mais exibido. Devia entender bem dessas coisas e do jeito de encaminhá-las, porque tomava, por assim dizer, a iniciativa dos acontecimentos. O mais estranho é que fui me dando conta, pouco a pouco, que aquilo estava me instigando e me excitando — uma coisa inconcebível para a minha cabeça de hétero — e, nem sei como fiz isto, passei a olhar de forma mais direta para aquele pau, grosso e ereto, que agora ele me exibia sem nenhuma cerimônia. Até que, num momento, ele falou claramente: “por que você não segura ele?”. Fiquei super constrangido, tentando explicar que não era nada daquilo, que ele estava entendendo mal e essas coisas que a gente diz, quando falta a coragem para ir em frente. Mas ele, com a maior calma, respondeu: “Deixa de bobagem... Estamos sozinhos, ninguém jamais vai saber disto, talvez a gente nunca mais volte a se encontrar, eu também sou casado e preciso de sigilo absoluto”... Enquanto falava, ia se aproximando de mim, que estava sentado na minha cama e recostado nos travesseiros. Ele se masturbava lentamente e ia chegando aquela coisa dura perto do meu rosto... Aí a minha excitação já era de tal tamanho que fiz tudo o que eu estava querendo fazer naquele momento: segurei aquela rola de cabeça reluzente, um pouco torta para a esquerda, que começava menos grossa na glande e ia engrossando para a base, cheia de veias pulsantes. Segurei primeiro mais devagar e depois com um indisfarçável desejo. E comecei a punhetá-lo até levar aquilo à minha boca. E comecei a mamá-lo, tentando fazer do jeito que sempre gostei que as mulheres fizessem em mim: sem encostar nos meus dentes, passando a língua para acaricia-lo e umedece-lo e tentando engolir o máximo que eu conseguia. Não conseguia muito, com certeza, pela falta de prática, mas ele ia gemendo e ficando mais retesado, na medida em que eu fazia aquilo. Um pouco depois, quando ele me disse que tirasse a cueca, eu tive de explicar a ele que eu nunca fizera aquilo e não sabia se conseguiria suportar a penetração com um pau daquele tamanho. Ele deu um sorriso e disse: “Deixe comigo, que eu sei como fazer essas coisas. Vou fazer com jeito, você vai suportar e vai gostar muito”. E, já se sentindo dono da situação, completou com uma frase que me deixou cheio de tesão, embora, em condições normais, devesse ter cortado o meu clima: “Você vai ser o meu viadinho e ainda vai ficar feliz com isto”. Prometeu que interromperia a penetração, caso eu pedisse e aí eu fiz o que ele mandou. Tirei minha cueca e me coloquei de quatro sobre a minha cama, enquanto ele ficava em pé, ao lado dela. Foi buscar um creme no banheiro com o qual me lubrificou a entrada ainda virgem e fez uma penetração devagar, aos poucos, parando, cada vez que eu dava um gemido mais forte. Deixou que o meu anus se acomodasse com a grossura daquela tora, aos poucos e, somente então, é que começou aquele vai-e-vem, um pouco desconfortável, mas inegavelmente excitante. Realmente ele sabia fazer esse tipo de coisa! Sabia mesmo o que dizer, depois de já estar todo enfiando no meu rabo, porque, quando sentiu que eu já estava entregue, começou a me dizer coisas que me excitaram mais ainda: “Você agora é o meu viadinho... Vai ser a minha putinha enquanto dormir comigo... Vai servir ao seu macho todas as noites... Vai ter que aliviar o seu homem enquanto ele não voltar pra casa...” Eu ia ficando alucinado de tesão enquanto ele falava e me “bombava”, consegui relaxar totalmente e, com uma das mãos, eu me masturbava vigorosamente, até que não agüentei e gozei um gozo intenso, ao mesmo tempo em que tinha fortes e involuntárias contrações anais. Quase em seguida, ele gozou também. E foi só aí, ouvindo o seu gemido de gozo e sentindo aquele jorro dentro de mim é que me dei conta de que não usáramos nenhuma camisinha. Fiquei assustado, mas ele me garantiu que era saudável e tinha o seu exame de HIV em dia, até mesmo porque era um homem casado e responsável. Mesmo assim, só sosseguei quando após esperar alguns meses eu próprio fiz o meu exame e constatei que estava tudo em ordem. Verdadeiramente eu fui, conforme ele dissera, o seu viadinho nos dias que restavam para o final do nosso encontro. Ele me comeu nas noites seguintes (que foram mais duas) sem me dispensar de outras variantes, em nenhuma delas. Confesso que voltei para casa com o rabo ardendo e menos apertado do que viajara. Depois de uma jornada dessas, sei agora, o ânus leva uns dias para voltar ao normal. E nunca mais nos falamos — nem por telefone — e nunca mais voltei a ter uma experiência como essa. Mas o que ainda estranho, é como mesmo tendo a opção de continuar hétero, ser feito de viadinho, ser tratado como putinha e fazer o papel de aliviar um outro homem, em lugar de me constranger, me deixou tão excitado. Por que será que aquilo me excitou tanto e a lembrança daqueles dias, ainda mexe comigo?
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