Finalmente o fim de semana chegoi e essa semana tinha sido exaustiva. Havia levado um esporro do meu editor, uma fonte tinha me dado uma informação que não era 100% verdadeira, tivemos que nos retratar, e talvez um processo apareça nos próximos dias. Mas, esses problemas tinham ficado na redação. Só queria beber com meus amigos, e quem sabe arrumar uma foda.
Eu, João, Nick e Arthur estávamos bebendo iguais idiotas. O Nick contava mais uma de suas histórias malucas de como conheceu um cara. A história sempre começava do mesmo jeito: "tinha uma maricona gostosa. ..". No final ele dava detalhes sórdidos da trepada. Ele sempre passivo, é claro. O Arthur não tirava os olhos do celular, sempre a caça no aplicativo laranja. E o João estava contando como havia perdido uma mochila com vinte e cinco mil reais. Coitado, estava desolado. O pior é que como o dinheiro era uma propina que havia recebido de um dono de um bar, nem tinha como reclamar a grana.
Eu estava tentando me concentrar na conversa. Mas, não conseguia tirar os olhos de um moreno maravilhoso que estava na mesa da frente. Ele estava sozinho. Tinha os olhos castanhos, como chuva de verão. Uma tatuagem tribal e grosseira era visível em seu braço esquerdo. Sim, já estava apaixonado. Era a terceira vez naquele dia que isso acontecia. Esperei ele se levantar e fui atrás. O cara foi para a fila do banheiro. Fingi que estava um pouco bêbado e esbarrei nele. Começamos a conversar, seu nome era Gustavo.
Ele foi ao banheiro, depois foi a minha vez de me aliviar. Quando sai, estava ele me esperando. O chamei para sentar com meus amigos, depois de um certo charme, ele foi. Quando apresentei o Gustavo para os meninos, percebi que estava declarada a guerra. Quem ficaria com o gostoso? Eu, apesar de estar muito interessado no prêmio, resolvi deixar na mão dele, e não lutar. Algo dentro de mim dizia que no final da noite ele estaria na minha cama.
Gustavo era muito simpático e comunicativo. Os meninos queriam saber tudo, e ele não se importava de expor cada detalhe. Sua falta de pudor, em outro caso, poderia soar vulgar. Mas, vindo daquele bebê grandalhão, era sexy.
- Desse tamanho, o pau deve ser grande. Perguntou a safadinha, Nick.
- Até que é. Mas eu gosto mais é de dar.
Nick, eliminado.
- ... Quem é Freud?
Arthur eliminado.
-Tava aqui bebendo, porque perdi o emprego no tele marketing.
João eliminado. O prêmio era meu. Logo, os meninos me largaram ali, e eu pude conhecer melhor aquele garoto. .Quer dizer, não era tão garoto assim, tinha 22 anos, era do Recife, havia se mudado pra Brasília com um filho de um coronel da sua cidade, mas depois que o traiu com um garçom, teve que fugir pra São Paulo, o filho do coronel havia jurado lhe matar. Eu até prestava atenção no que ele dizia, mas aquilo não me interessava nada. Queria beijar aquela boca carnuda e nordestina, que estava me...
Que beijo!
Meus pensamentos foram ibterronpidos pelo beijo de Gustavo. Era melhor que encomenda. Suas mãos percorriam minha nuca, sua sede era nítida e visível pelo volume da calça.
- Vamos pra minha casa?
- Vamos!
Quem precisa de aplicativos laranjas, quando o velho e bom barzinho ainda funciona? Eu já estava nu, me deliciando com o generoso pau de Gustavo em minha boca. Ele não havia mentido, era grande mesmo.
Aos poucos fui tomando conta da situação, e logo estava entrando dentro dele. Não havia mentido de novo. Eu nunca me considerei muito bom de cama. Mas, aquele garoto me fazia ter um desempenho jamais visto na história desse país. Apesar de ele ser grande e forte, era eu que dominava a situação. Ele me fez cansar de uma tal maneira, que assim que terminei de gozar, adormeci ainda com meu pau dentro do seu cu.
Acordei tentando entender o que tinha acontecido. Meu pau ainda com a camisinha cheia de porra e sem o Gustavo na cama. Levantei da cama com dor de cabeça. Olhei no espelho e percebi como meu bumbum era bonito. Me desfiz desse pensamento idiota e fui até a sala procurar o moreno. Ele não estava lá. Nem meu celular, minha televisão em 4k e meu computador. Caralho, fui roubado.
Continua...