Tampou a caneta, amassou o papel borrado, desistiu de escrever o longo bilhete que pretendia, levantou-se, pegou a bolsa e saiu dando um beijo na mãe. Pouco depois entrava no carro de Jorge Alexandre, estacionado na porta de sua casa e o cumprimentava com o formal “Bom dia Dr. Jorge”. Não era a primeira vez que saiam juntos para compromissos fora da cidade, principalmente em Petrópolis, aonde o patrão dava assessoria a muitas empresas, mas era a primeira vez que passariam dois dias inteiramente juntos, pois o seminário duraria toda a sexta e sábado.
Durante toda a viagem trataram detalhes sobre o seminário, que começou com a palestra de Jorge, que ela assistiu atenta, enquanto tomava as providências de praxe. Almoçaram juntos acertando detalhes da parte da tarde e se sentiram extenuados quando viram o salão vazio depois dos aplausos dos presentes.
Cada um foi para seu quarto. Ruth deitou-se sobre a cama ainda vestida e observou os detalhes da sanca do teto. Começou a desnudar-se desabotoando o vestido, ate ficar deitada sobre o pano e com o corpo parcialmente desnudo. Se encontrou no espelho do teto, soltou a fivela em forma de trevo do surtiam e acariciou levemente os seios a procura da cicatriz da cirurgia que os tornara menores. Fechou os olhos e começou a imaginar seu corpo desnudo sendo beijado pelo patrão, primeiro os seios, depois sentiu sua língua úmida lhe percorrendo o tórax, enquanto as mãos lhe acariciam os braços, os ombros e depois os seios enquanto seu ventre era beijado. Estendeu os braços e tirou a calcinha em um ato involuntários e sentiu a língua do patrão a roçar-lhe o clitóris, enquanto suas mãos lentamente lhe acariciavam as coxas, sentiu-se umedecer lentamente... Despertou deste estado de torpor com o telefonema do patrão convidando-a para o jantar em meia hora.
Sentiu-se envergonhada de falar com Jorge seminua, como se ele estivesse ao seu lado e não ao telefone, e rapidamente traspassou as bandas do vestido aberto. Terminou a conversa com o habitual “esta bom doutor” e arrumou-se apressadamente para o jantar.
Jantaram conversando a princípio a respeito do trabalho, depois sobre assuntos pessoais, até que resolveram caminhar pelos jardins do hotel. A necessidade de fechar os últimos detalhes do trabalho do dia seguinte levou-os ao quarto de Jorge e a pequena tela do computador portátil os aproximou. Os braços se encostaram,. Jorge olhou para Ruth e a encontrou arrepiada, com os bicos dos seios a marcar o vestido, e perguntou maliciosamente : esta com frio ? Ruth corou, ele a abraçou ternamente, enquanto com a outra mão continuava a corrigir o texto. Finalmente ele escreveu na tela : Estou com vontade de beijá-la. Ela ficou alguns segundos olhando o piscar do cursor e escreveu apenas : SIM.
A dois
Trocaram um longo beijo e quando voltaram a olhar a tela do computador o protetor de tela apresentava uma mensagem : Amor, um beijinho bem comportado. Trabalhe pensando em mim.... Beijos da sua Márcia. Ruth se considerou uma criminosa e se afastando do patrão perguntou : “E a Doutora Márcia ? “ .- “Ela lerá o conto que vou escrever relatando tudo isto“. -Eu disse que iria embora se um dia isto acontecesse, redarguiu a secretária. Vamos deixar as decisões para depois. Segurou com as duas mãos o rosto da secretária e beijou-a sentindo na língua a língua de Ruth.
Enquanto se beijavam as mãos despiam os corpos, e os percorriam com luxúria, até que Ruth sentiu o dedo do macho tocar-lhe o anus, a caminho da sua bocetinha já úmida. A boca do patrão abandonou seus lábios e começou a descer-lhe o corpo, sugando seus seios com vagar, lambendo os seus primeiro pelos próximos ao umbigo, e finalmente seu grelinho. Ruth sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo e as pernas fraquejaram, sentou na beira da cama.
Segurou o membro duro do patrão que latejou em suas mãos e beijou-o carinhosamente. Abriu lentamente a boca e o foi umedecendo no contato com a bochecha, evitando que aparelho que usava nos dentes o tocasse. Num ritual lento engolia e expelia o membro, deixando-o cada vez mais molhado com sua saliva, quando percebeu que seu próprio corpo umedecia.
Jorge murmurava apenas: “continua amor”, enquanto lhe acariciava os cabelos, passava a mão em suas costas. Lentamente ele procurou acariciar seus seios, fazendo com que o pênis quase tocasse a garganta de Ruth.. Jorge parou com as carícias enquanto seu corpo se retesava e seu esperma brotava na boca de Ruth, que não sabia o que fazer. Bebe, bebe tudo amor, pedia ele, e ela sugou lentamente seu homem, engolindo cada gota. Beijou-lhe mais e mais o membro ereto até limpar todo o esperma, deitou a cabeça entre as pernas dele e murmurou: agora me faz mulher, Dr. Jorge.
Enfim mulher...
Jorge segurou as duas mãos da secretária e ajudou-a a levantar-se. De pé, desnudos se abraçaram ternamente enquanto as mãos percorriam os corpos. Quando a mão do macho chegou as nádegas de Ruth todo seu corpo tremeu e ela sentiu que não iria se sustentar sobre as pernas, percebendo que Jorge a estava pegando no colo entregou, definitivamente, seu corpo nos braços daquele homem a quem tanto desejava..
Ele a depositou sobre a cama com leveza, como se fosse uma fina e preciosa porcelana, afastou carinhosamente o cabelo que lhe recobria a testa para beija-la, para em seguida beijar seus olhos que permaneciam fechados como se tudo fosse um sonho.
Sentiu os lábios do chefe tocarem os seus e um “frenesi” correu por seu corpo quando sentiu a língua dele tocar a sua enquanto as mãos carinhosas lhe acariciavam o rosto, os seios, o vente, as coxas, o sexo em fogo. Tudo podia parar ali pois já se sentia mulher, mas se deixou flutuar na onda de torpor, e como uma onda sentiu as mãos e boca do macho lhe percorrer cada parte do seu, que era provado pela língua molhada do homem que parecia ter todo o tempo do mundo, como se aquele ritual não fosse terminar nunca. Doce eternidade.
Embora embriagada pelas carícias e pelo tesão sentiu mãos macias lhe abrirem lentamente as pernas, entregou-se facilitando com que os polegares abrisse sua bocetinha jovem, deixando a mostra seu grelinho entumecido para recebeu os beijos e a língua que a pouco haviam lhe invadido a boca. Beijos, infinitos beijos, inúmeras e deliciosas lambidas em seu clitóris aceleraram sua pulsação, até que sentiu por todo o corpo uma descarga elétrica e sentiu o orgasmo mais forte da sua vida. Suas forças de esvairam quanto seu corpo inerte sobre a cama sentia apenas os beijos de Jorge pela pele relaxada, nos olhos fechados, nos pulsos exangues, na boca entreaberta.
Quando abriu o olhos encontrou Jorge sentado na cama de pernas cuzadas a lhe admirar o corpo. Se sentiu envergonhada por sua nudez, por seu pecado, como Eva no paraíso e procurou a ponta do lençol como se fosse a Bíblica folha de parreira capaz de esconder o pecado. Mas Jorge pegando suas mãos levantou seu tórax da cama até que a enlaçou em um abraço terno que esmagou afetuosamente seus seios nus no peito do macho. Ela deitou a cabeça no ombro de seu homem e deixou ficar pela eternidade, até que despertou do sonho com um pensamento tresloucado e perguntou : Você já me fez mulher ? Se olharam e riram, um riso compartilhado, puro, sincero que terminou em um encontro dos olhares, num beijo longo e úmido.
Ruth foi deitando lentamente trazendo o corpo de Jorge para cima do seu, abriu as pernas sentindo o membro entumecido roçar-lhe a vagina e no meio de beijos apaixonados pediu : Me faz mulher. Jorge afastou com carinho os lábios vaginais e colocou a ponta do pênis naquele sexo virgem e sedento, lentamente foi forçando a passagem. Apesar da dor que sentia a fêmea repetia: Me faz mulher... até que sentiu que todo o sexo de Jorge estava penetrado no seu, beijou-o no rosto, no pescoço, nas orelhas, em retribuição aos beijos que recebia. O movimento ondular de vai e vem continuava e Ruth prendeu o corpo do companheiro com as pernas para sentiu sua ejaculação a dentro de seu corpo. Cravou as unhas grandes nas costas do amante, sufocou-o com um beijo e explodiu em gozos sucessivos, até quedar imóvel, silente e extenuada.
O presente
Jorge despertou do breve sono sentindo o corpo adormecido da fêmea ao lado do seu. Beijou nas costas e começou a encostar cada vez mais o peito nas costas da fêmea, que se aconchegava, roçando o rabinho em sua pica cada vez mais endurecida. Com a mão esquerda ele lhe acariciava o vente, puxava levemente seus pelos até começar a manipular seu grelinho.
Ruth foi se aconchegando mais e mais, até sentir que a pica de Jorge lhe penetrava novamente a boceta. Beijando suas orelhas Jorge sussurrou : me dá esta bundinha amor ? Não vai doer ? perguntou Ruth forçando o corpo para trás para se sentir mais penetrada. Talvez um pouquinho, mas se você pedir eu tiro, disse o macho já iniciando o ritual. A pica saiu ensopada da bocetinha e Jorge buscou lentamente o caldo da fêmea para umedecer o rabinho. Quando passou o dedo sentiu que ele se contraia em convulsões incessantes, aproveitando para enfiar lentamente o dedo indicador.
Por algum tempo ficaram neste ritual, Ruth sendo beijada na nuca, enquanto sentia uma das mãos acariciar seus seios e um dedo dentro da bunda, que a cada hora se contraia mais. Sentiu alívio quando o dedo saiu e uma apreensão quando percebeu que a ponta da caceta de Jorge estava na entrada de seu rabinho, ainda virgem. Jorge não meteu, apenas lhe beijava a nuca dizendo : quando você quiser experimentar chega a bundinha para trás. A delicadeza a fez relaxar e concluir que era chegada a hora de ser mulher por inteiro. Arrebitou a bundinha um pouco mais e sentiu a ponta do membro lhe alargar o ânus. Percebeu quando a beirada da glande lhe ultrapassou o anelzinho, sentiu alguma dor mas empurrou um pouco mais o corpo para trás enquanto se masturbava...
Voltou a si e sentiu todo o membro do macho na bunda, sentiu sua mão em seus seios, ouviu sua voz carinhosa repetir muitas vezes: “ que rabinho gostoso”. Sentiu suas próprias contrações na pica que a preenchia, e continuou a masturbação, quando percebeu que ia gozar disse apenas : Estou gozando amor. O gozo quente do patrão escorreu dentro das suas entranhas. Gritaram como se atingidos simultaneamente por uma lâmina cortante e se debateram sem permitir que a pica saísse de onde estava guardada.. Extenuados ficaram abraçados, enquanto ela sentia que a caceta amolecia e se retirava da seu cuzinho dilatado e satisfeito.
O fim I
As oito horas o telefone tocou, era Márcia para desejar bom dia, ao qual Jorge respondeu sonolento ainda tendo Ruth em seus braços. O diálogo foi breve, mas Jorge terminou dizendo : Amor tenho uma novidade para te contar, mas só quando chegar em casa, beijos.
Ruth saiu da sua sonolência como se tivessem lhe lançado um balde de água fria. Refletiu sobre tudo que havia acontecido, em especial na última frase do patrão, e perguntou : você vai contar a ela ? Claro respondeu ele, como se isto fosse algo simples e natural.
A fêmea emudeceu e aceitou o abraço do amante sem saber o que dizer. Ele beijou-lhe a testa para em seguida informar que em menos de uma hora se iniciaria a palestra do primeiro convidado e muito havia a ser feito. Levantou-se e foi tomar banho, quando retornou encontrou na tela do computador uma mensagem que dizia : Nunca vou esquecer a sua ternura ao me fazer mulher, mas como lhe disse a primeira vez que falamos sobre o assunto eu vou para não voltar nunca mais. Adeus Dr. Jorge...
O telefone voltou a tocar informando que o palestrante convidado já estava no centro de convenções. Vestiu-se apressadamente, pegou o computador portátil e saiu. Esperou ansioso até a hora do intervalo para procurar por Ruth, que como informou a portaria partira de taxi.
Voltou para casa ainda sentido a presença da secretária ao seu lado no carro, contou tudo par a mulher que partilhou cada momento com uma cumplicidade que só os dois podiam entender.
No dia seguinte foi até a casa de Ruth, mas lhe informaram que ela contou que ele havia lhe dado “férias” e que ela fora para casa da avó em Arraial do Cabo. Recebeu poucos dias depois um pedido de demissão pelo correio e a família de Ruth informou que ela havia conseguido um novo emprego em Recife. Por anos a fio tentou reencontrá-la sem sucesso. Ele nunca se esqueceu dela, tanto que colocou a palavras : “Nunca vou esquecer a sua ternura ao me fazer mulher”, como protetor de tela do computador.
O fim II
As oito horas o telefone tocou, era Márcia para desejar bom dia, ao qual Jorge respondeu sonolento ainda tendo Ruth em seus braços. O diálogo foi breve, mas Jorge terminou dizendo : Amor tenho uma novidade para te contar, mas só quando chegar em casa, beijos.
Ruth saiu da sua sonolência como se tivessem lhe lançado um balde de água fria. Refletiu sobre tudo que havia acontecido, em especial na última frase do patrão, e perguntou : você vai contar a ela ? Claro respondeu ele, como se isto fosse algo simples e natural.
A fêmea emudeceu e aceitou o abraço do amante sem saber o que dizer. Ele beijou-lhe a testa para em seguida informar que em menos de uma hora se iniciaria a palestra do primeiro convidado e muito havia a ser feito. Levantaram-se e foi tomar banho, como se fosse um hábito antigo dividirem o banheiro. Ruth se antecipou ao patrão, colocou a roupa e saiu informando que iria tomar as primeiras providencias. Jorge se arrumou apressadamente, mas enquanto colocava a gravata percebeu que o gosto de Ruth ainda estava em sua boca.
O telefone voltou a tocar informando que o palestrante convidado já estava no centro de convenções. Pegou o computador portátil e saiu, para encontrar Ruth já entregando os crachás as participantes das palestras do dia como se nada tivesse acontecido.
Terminadas as conferências do dia voltou ao quarto, pegou suas coisas e ao chegar na recepção já encontrou todas as providências tomadas por Ruth, como de praxe. A secretária ao seu lado no carro não comentou nada a respeito da noite que viveram juntas. Ele contou tudo para a mulher que partilhou cada momento com uma cumplicidade que só os dois podiam entender.
No dia seguinte a relação entre os dois foi o mesmo de sempre, a não ser por um bilhete na gaveta de Jorge que dizia : “Nunca vou esquecer a sua ternura ao me fazer mulher. Dr. Jorge não esqueça da conferência dos dias 14 e 15 de outubro, em Campos do Jordão.