O Banho de Letícia

Estava voltando ao mosteiro. Já era tarde da noite, todo meu corpo estava acabado. Eu mesma estaria acabada se uma das Irmãs visse uma noviça perambulando por aí à essa hora. Apanharia muito (de certa forma, depois dessa noite comecei a degustar os severos castigos das freiras). E no estado em que eu me encontrava, arranhada e imunda de terra, suada e ofegante, talvez desconfiassem. E eu não teria como explicar; me chamariam de vadiazinha; a noviça pecadora; ninfa da luxuria. Não podia ser vista. Adentrei ao prédio e fui correndo ao lavatório, sentindo as fria pedras sob os meus pés nus. Tranquei a porta. Me aproximei da banheira e comecei a me despir. Precisava me lavar.
Eu despi minhas vestes de um tecido pesado, que foram deslizando pelas minhas costas, minhas nádegas, até cair no chão. A banheira continha uma água extremamente gelada. Coloquei um dos pés apenas, o que já fez arrepiar os pelos do meu corpo todo. Fechei os olhos e respirei fundo, mergulhando-me inteira; aquela água me causava um choque quase que insuportável.
Despejei o sabão na água e comecei a ensaboar os meus seios. Em cima da banheira, havia um lustre com algumas poucas velas acesas (outras já haviam sido queimadas), que derramavam sua luz sobre minha pele molhada e nua. Meu corpo estava extremamente suado e sujo, o que me obrigava a esfregar com força, deixando a carne vermelha e irritada. Esfregava cada centímetro de íntimo, cuidada e forçosamente. Estava preocupada que alguém ouvisse os meus pequenos gemidos que saiam, seja pela dor que me causava a intensidade com que me esfregava ou seja pelo prazer que eu sentia em certos momentos por causa disto; então me levantei, molhando todo o piso, e fui até os candeeiros acesos e os apaguei, verifiquei se a porta estava bem trancada e fiquei alguns minutos escutando para ver se ouvia alguma das Irmãs ainda acordadas. Todas dormiam. Voltei para a água gélida do meu banho e fechei as cortinas em volta da banheira, ficando só na escuridão total, que só se quebrava por aquela pequena luz do lustre em cima de mim.
Ao lembrar daqueles homens violando meu corpo, o sexo ardia por dentro. Lembro-me de implorar pra eles não me tocarem, prostrada de joelhos em frente aos corpos fortes, já nus. Mas eles se recusaram. Colocaram-me de quatro em meio ao chão lamacento, e meteram-se dentro de mim, como se eu fosse a mais puta das putas. Violaram-me, ao meu corpo todo, aos meus orifícios virgens, nunca tocados antes. Riam da minha fragilidade puritana. Os homens todos sempre me trataram com respeito e generosidade, esperando desposar de mim em certo futuro, mas aqueles brutos me tratavam como mera peça de uma orgia, obrigando-me a tocar-lhes os sexos com a boca. Chupar suas carnes eretas; duras e quentes em minha boca. Gemia como uma pecadora devassa. Sentia prazer mesmo não querendo, prazer sujo. Todos eles lambiam meu corpo, roçavam-se em mim; tocavam com suas bocas meu anus e aquilo me queimava. Mas aquela pequena ardência dentro de mim, me deixava vulnerável; em certo momento não mais resisti aos braços deles. E eles me bateram, mas não para que eu sentisse dor, e sim sentisse melhor o prazer, depois da dor. Não resisti, me entreguei a eles, nem sei quantos eram, mas eram muitos. Me possuíram, três ao mesmo tempo em meu útero enquanto satisfazia eu um outro oralmente; naquele momento, senti em minhas nádegas um forte cravar de unhas. Uma mulher, mais de uma estavam presentes naquela orgia em meio a lama. Todos os homens se afastaram de mim e apenas uma mulher se aproximou. Era alta e tinha seios empinados e firmes, um quadril largo. Não percebi muito seu rosto mas me lembrou uma das noviças que entrara na mesma época que eu. Eu estava deitada no chão, ela me puxou fortemente pelos cabelos e colou seu corpo de maneira brusca no meu. Seus seios se encostaram no meu. O meio de nossas pernas, o meio violado e em brasa, se encostaram. Ela segurou meu queixo com uma das mãos, pressionando com força as unhas contra minhas bochechas,me olhando com um olhar de avaliação. Me disse para fechar os olhos, me convencendo facilmente pois acariciava minhas partes íntimas com suas coxas. Fechei os olhos. Senti seus lábios se aproximando dos meus e sua língua se enroscando com a minha. Meu coração acelerava. Nunca imaginei ter relação com uma mulher, poucos homens tinham meus lábios. Mas uma mulher. Jamais pensei. Tocar-lhe me perturbava; era como tocar a mim mesma, era um corpo que eu conhecia, partes que eu tinha. Seios, bunda farta, o pecado entre as pernas. Era realmente perturbador, mas prazeroso. Há libido no que nos perturba, pois sempre queremos ser melhores que aquilo, ter mais poder nos da mais tesão. Afastei a noviça de mim, e olhava incrédula, por aquilo que me possuía por dentro, aquele desejo. Meu peito arfava e eu estava boquiaberta; a noviça se deitou na lama em frente a mim, e dois homens seguraram meus braços um terceiro me deixou de quatro em frente a ela forçando minha cabeça para baixo. Eu havia entendido. Mas não imaginava como. "É como um beijo" disse-me aquela ninfeta no chão, e o homem me forçando mais pra baixo ainda me fez encostar os lábios na carne molhada daquela noviça, prostituta. Seu gosto, seus líquidos, seus suores, todos me contaminando, corrompendo minha inocência. Faziam-me delirar... E mentiam-me no mistério. Quem eram eles? E por que eu estava ali. Um quarto homem, penetrou meu anus, sem me chupar; carne rasgando a minha. Uma dor tão forte, por isso os outros seguravam o meu braço, pra eu não fugir. Mordiam minha pele; e eu mordia o sexo da puta a minha frente para me controlar, me vingar. Mas ela gemia com gosto, e ria da minha tolice. Senti novamente as unhas femininas fincarem em minha carne; algumas começaram a sugar meu órgão encharcado, outras lambiam em torno do meu anus, onde estava servindo para o prazer do homem. Elas o chuparam também; a minha volta todos se tocavam, homens e mulheres, entre si, compartilhavam suas línguas, seus sexos, duros e molhados, orifícios desvirginais. Gemidos. Palavras sujas. Posições sacanas. Gozo. A mulher que eu chupava inverteu de posição comigo, e começou a dar-se para dois, dois em sua bunda, me lambia também. Aquela língua, aquele beijo proibido na pele proibida. Gemi alto, agarrei os cabelos daquela noviça e a forcei contra mim, meu corpo se contorcia todo. Os outros todos, as noviças pecadoras e os homens começaram a se aproximar de mim.
A porta do banheiro se abriu, tinha certeza de que tinha trancado. Não é possível. Já gemia alto enquanto me tocava lembrando disso tudo. Os passos foram rápido, uma mão surgiu por debaixo das cortinas da banheira e agarrou meu tornozelo. Pensei em me debater para escapar mas a mão era masculina. Homens não entravam no mosteiro. A sombra através da cortina realmente era masculina. Mais passos eu ouvi e mais mãos surgiram para dentro da banheira, todas ela vasculharam cada centímetro do meu corpo e começaram a esfregar minha pele, mas não procuravam me banhar, mas me tocar. Eram dezenas de sombras em volta da banheira, silhuetas masculinas e femininas, todas nuas. As mãos tocaram meus pés, arranharam minhas costas, apertaram os meus seios, acariciaram minhas nádegas, invadiram meu íntimo; um punho inteiro dentro de mim. Aqueles que passavam sua mãos em mim agora me lembravam os que me tocaram na lama, esfregando seus órgãos por todo meu corpo, deitado no chão. Obrigando a pôr-me em seus sexos com minha boca, meu anus. Não resisti. Peguei a esponja e comecei a me masturbar com força, arranhando meu clitóris sensível. Gritava agora, não me importando com o castigo das freiras. Queria apanhar, gostei de apanhar aquela noite. Agarrei com força a borda da banheira, contraindo os dedos. Ah, um orgasmo, um gozo. O que era aquilo, que deixava minhas pernas moles. Um sorriso tomou meu rosto. O sorriso da perdição. Estar deitada em meio aquela água era como estar mergulhada no liquido dos que me violentaram. Olhei para os lados e as sombras sumiram; ouvi a porta bater e saí nua até a porta, que estava trancada. Nada fazia sentido. A porta, só podia ser trancada e destrancada por dentro. Como eles entraram no banheiro; Estava ficando louca. Me vesti, destranquei a porta e olhei para os lados do corredor vazio. No andar de cima ouvi uma Irmã acordando as noviças; o galo cantava ao longe. O dia estava nascendo. Saí do mosteiro; meu lugar não era servindo ao Senhor. Era servindo àqueles senhores, então fui procura-los no lugar onde me perdi. Realmente estava louca.

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico aphroditestales

Nome do conto:
O Banho de Letícia

Codigo do conto:
80605

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
20/03/2016

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