Amante à moda antiga

Um amante à moda antiga.

Começando do começo. Em todos os contos aqui todas as mulheres são lindas, maravilhosas e perfeitas e todos os homens tem pênis que não se medem em centímetros mais em ‘metros’.
Sou uma mulher comum, não sou tão maravilhosa como as que são descritas nestes contos, mas não sou de se jogar fora. Tenho o rosto bonito, corpo nas medidas certas, começando a aparecer uma barriguinha com um certo charme, afinal trinta anos e dois filhos, mas soube me cuidar.
Perdi a virgindade novinha com um idiota que eu estava apaixonada e foi péssimo. Ele só queria tirar meu cabaço (é o que ele disse). Na primeira vez, doeu para caramba. Ele deu umas cinco xuxadas, doeu muito, e quando achei que ia acontecer alguma coisa ele já tinha acabado, nem senti nada e por minha inexperiência ele ainda disse que eu era fria. Só depois percebi que daquela coisa ruim eu estava grávida. O desgraçado falou para eu me virar que já era grandinha, e sumiu. Meus pais me ajudaram com o nascimento de meu filho.
Passados uns anos, achei este meu marido. Homem bom, trabalhador, honesto e na cama mais ativo, já que no outro da primeira vez foi só uma vez e não valeu pra nada além da gravidez.
No começo com meu marido foi bom. Nunca tinha experimentado sexo de verdade, demorado, com pegada, pensava eu. Mas, com o passar do tempo as pegadas foram ficando mais fortes, até a machucar. Ele bate mesmo, na bunda, na cara, nos meus peitos e até na vagina com força.
Pedi para ir com mais calma, com mais carinho, mas ele diz que mulher é assim mesmo. Durante a relação ele quer que eu diga que sou sua puta, vadia, cachorra, exige que eu fale que sou uma vagabunda. E quando digo que sou puta dele, ele me bate na cara exigindo que eu diga que sou de qualquer um, que amo qualquer rola, e por aí vai.
Não sou assim. Gosto do meu marido, não quero ser de outro. Não quero qualquer pinto. Não sou um buraco para qualquer um meter. Não Sou prostituta e se faço sexo é por gostar dele. Outro dia, tinha pedido para ele calar a boca e quando eu estava quase chegando ao orgasmo, ele deu um tapa com tanta força em minha bunda e gritou “putana”, que brochei.
Pedi várias vezes, mas não adianta. Aí tentei acabar logo com essa coisa: comecei falando bastante o que ele queria e ele acabou mais depressa. O chato é que não aproveito, ele quer que eu seja uma vagabunda. Quero amor e carinho, não quero ser uma vaca, como ele deseja.
Tenho uma grande amiga no trabalho e nos confidenciamos tudo. Ela disse que o marido dela é um cavalheiro tão gentil que chega a ser grudento demais e ela disse que ela não gosta de sexo. Com ninguém. Nunca gostou e ela teve mais homens que eu, pois namorou bastante. Teve até um lance com uma prima dela e detestou. Mas casou-se com um cara, meio coroa, com uns 50 anos e extremamente simpático e bom. Ele faz tudo por todo mundo.
Quando o conheci, ele foi buscar minha amiga no trabalho, vi que era um cara bonito, educado, charmoso, cabelos meio grisalhos, muito gentil e com uma voz, ai que voz! Fala como homem, com voz grossa e sendo professor, corretamente sem ser chato. As gírias aparecem na hora certa e tudo que fala faz sentido. Nem acreditei que ela não gosta de transar com um cara daqueles. Um charme em pessoa. Atraente, mas nunca me passou pela cabeça nada mais do que admiração por um homem bonito.
Ele faz de tudo para ajudar as pessoas, qualquer pessoa e principalmente para minha amiga, mulher dele. Ela disse que ele sente falta de transar com ela e fez de tudo para conquista-la, mas não conseguiu. Acabaram morando em casas separadas por causa da filha dela (um traste de menina mimada e sem educação).
Certo dia, ou certa noite, cansei da pressão no trabalho, o dono da empresa é muito chato, e mal-educado, com brigas com umas novatas metidas (acho que metidas pelo patrão), com frustrações sexuais em casa, brigas com meus pais, contas e um monte de outras coisas, saí do trabalho e não fui pra casa.
Aqui no Rio tem ônibus para um monte de lugares e peguei em direção oposta a da minha casa. Depois de um tempo, comecei a receber um monte de ligações de marido, mãe, pai, até ligaram para minha amiga, que disse que eu tinha saído na hora certa.
Quando ela ligou, resolvi atender, pois é minha amiga. Comecei a desabafar e quando vi já estava tarde e ela se preocupou com minha segurança. Ofereceu seu marido (ou ex-marido) para me buscar. Passou meu número para ele e quando ligou ouvi aquela voz macia, grossa de homem gentil falando no celular. Deu uma coceirinha lá. E disse onde estava e ele foi me buscar.
Quando chegou entrei no carro dele e ele com toda a gentileza se ofereceu para me ajudar com o que eu precisasse. Então desabafei tudo. Falei tanto que até pedi desculpas por falar tanto. Ele brincou, quebrando o gelo, dizendo que depois cobraria a hora da terapia. Rimos e apesar de estar com aquela saia comprida do trabalho, ao ficar de lado para falar, meus joelhos estavam a mostra. E com muita discrição ele disfarçava olhares que me apreciavam.
Com aquela voz maravilhosa ele me acalmou, por ser professor, soube como me motivar a continuar apesar de todos os problemas. Ele atravessou a cidade inteira e quando me deixou na casa de minha mãe, estava muito interessada naquela gentileza toda, tanta atenção e carinho que era gostoso ficar conversando, ele me ouvia e também sabia falar. Pedi para nos encontramos novamente. Com uma sabedoria e lógica de professor, ele disse que em um próximo encontro seria inevitável uma aproximação maior pois eu era uma mulher muito bonita e disse que era um homem normal.
Ouvir aquela voz, com aquela simpatia toda e com uma lógica tão evidente, ficou claro que de fato nos aproximaríamos. Perguntou mais como homem do que como professor: Estou certo? Ou, você está certa de que quer isso?
Não era uma cantada barata, era uma questão óbvia. Eu estava certa de que aquele modo de me tratar era o que eu queria experimentar. Queria experimentar aquele homem que minha amiga disse ser grudento. Queria que ele grudasse tudo em mim, mesmo. Queria aquele amante gentil.
Marcamos para outra semana, assim eu teria tempo de desistir.
Mas quanto mais eu pensava, mais me dava vontade. Com minha amiga só ouvia ela dizer intimidades que me atiçavam, até provoquei ao puxar assunto sobre os maridos. Ela disse que ele era uma pessoa muito boa, mas romântico demais, coisa que ela não queria com ninguém. Ela queria liberdade, mas não queria ninguém para aproveitar essa liberdade. Decididamente ela não gostava de sexo.
Na outra semana arrumei uma desculpinha, nem me importei com atestados, queria faltar mesmo para me encontrar com aquele homem.
Nos encontramos e fomos direto para um motel. Aqui no Rio tem em todo lugar, mas ele já havia procurado um em que os riscos eram menores.
Enquanto nos preparávamos para entrar, ele perguntou se tinha certeza e eu respondi que tinha certeza e tesão também.
Quando entramos no quarto, nem me lembro como tiramos as roupas, acho que saíram sozinhas.
E as comparações eram inevitáveis. Não me refiro aos corpos, pois o pênis dele era só um tiquinho mais grosso do que o do meu marido. Mas o tratamento era de outro mundo.
Ele me beijou em minha boca, que é meio carnuda, dizendo que era impossível parar de beijar uma boca tão gostosa. Meu amante curtiu tanto aquele beijo que por pouco eu não gozei. O meu marido só diz que tenho boca de chupar rola.
Ele me beijou inteira. Beijou, lambeu, chupou e elogiou cada pedacinho meu.
Em meus peitos ele não mamava como um bebê, ele chupava como homem com desejo de apreciar, ele transformou meus seios em órgãos sexuais. Nem eu sabia que ia gostar tanto. Gozei sendo chupada nos seios.
Ele foi beijando um joelho e outro, subindo de uma coxa para outra, beijos chupados, chupões sem dores nem marcas, subindo pelo lado de dentro das coxas e quando se aproximava de minha vagina depilada passando a beijar entre uma coxa e outra ele dava leves beijinhos na vagina e foi aumentando o tempo do beijo, até que beijava de língua na vagina, como se fosse um beijo na boca. Eu segurava aqueles cabelos fartos, macios, meio grisalhos querendo que ele entrasse em mim.
Meu marido não gosta de me chupar, pois para ele, “grelo é mini pinto e chupar grelo é coisa de viado”. Mas meu amante deu um trato em minha vagina e clitóris que nunca gozei tanto e ele só usava a língua, coisa de louco.
Quando ele voltou a beijar minha boca, pois para ele era impossível parar de beijar, já tinha sentido algumas vezes seu pau duro se encostando em mim, mas aproveitei para segura-lo com vontade. E era com vontade mesmo. Era muito bom, gostoso, e como não agradar com gosto alguém que me agradou e me fez gozar tanto? Também curti muito aquele pinto.
Pedi para beijar e ele disse para fazer o que tivesse vontade, estamos aqui para nos curtir. Então curti aquele cassete duro e grosso. Vi que era do tamanho certo, não iria me machucar nem me frustrar. E foi isso mesmo.
Perguntei se eu chupasse se ele iria gozar e descobri que ele só goza quando quer. Aliás quando eu quiser. É bom demais pra ser verdade. Mamei com vontade aquele pinto, mas queria em outro lugar. E pedi para ele me penetrar.
Achei que ele queria me torturar, pois ele pincelou, esfregou, deu leves toques até eu não aguentar mais, e era de propósito, fiquei com muito mais vontade. Ele fez isso com tanto amor e carinho, com tanto jeito, que eu gozava só na expectativa. Quando ele penetrou, não resisti nem um minuto e comecei a gozar intensamente sem parar. Nunca senti isso. Antes quando gozava, tinha que dar um tempo para recuperar não sei o que. Agora eu estava completamente extasiada, mole, bamba, largada e sentindo como se nunca mais fosse parar de gozar. Irresistível.
Meu amante não usou de violência, não xingou, não me ofendeu e não bateu. Tinha pegada forte, de macho, não de estuprador de prostitutas. Nunca fui tão elogiada.
As vezes a penetração era forte, as vezes menos forte, mais rápida ou menos rápida, só na pontinha ou enfiando tudo... não sei quando era mais gostoso, mas era muito mais gostoso do que qualquer coisa que já tinha experimentado na vida.
Quando mudávamos de posição ele se adiantava para providenciar meu conforto, como colocando o cobertor de baixo dos joelhos para não marcar, ou os travesseiros debaixo do ventre para ficar mais agradável e não balançar meus peitos. O cara pensava em tudo.
Quando fiquei de quatro a penetração foi mais intensa, ele se encurvou sobre mim encostando seu corpo sobre o meu, me cobrindo quase que toda com seu corpo... e ouvi aquela voz maravilhosa em meu ouvido dizendo: Gostosa!
Aquela penetração, aquela voz no meu ouvido, aquela palavra, naquele momento... eu achei que foi o máximo. Fiquei completamente largada, solta, flutuando, sei lá...
Tinha vontade de oferecer todos os meus orifícios ao meu amante, até anal que nunca fui muito chegada, mas seria capaz de me entregar totalmente à ele.
Só aí me lembrei que ele ainda não tinha gozado. E perguntei se ele não iria gozar. Ele só respondeu: só quando você quiser. Claro que quero, mas como sei que os homens amam gozar na boca das mulheres ofereci minha boca.
Ele disse que eu não sentiria tanto prazer, é verdade, e perguntou se não preferiria penetrando. Disse que sim. Então pedi pelo famoso papai e mamãe, queria ver aquele homem de frente para mim enquanto gozava.
Ele colocou um travesseiro em minhas costas e meteu gostoso mesmo. Disse que quando estivesse gozando, avisasse para irmos juntos. Não demorei muito falei que estava chegando lá e ele chegou ao clímax e jorrou dentro de mim.
Caímos deitados e depois fomos para uma ducha deliciosa em que ele cuidou de mim como uma dama.
Quando saímos eu não parava de pensar em repetir aquilo tudo. Ficamos de marcar outra oportunidade que aguardo ansiosamente.
Quando entrei no carro, é claro que ele abriu a porta para mim, ele se demorou um pouco foi abrir o porta-malas. Quando voltou me deu um buquê de flores que ele tinha guardado dentro de um isopor com água e gelo e estavam fresquinhas. De fato é um delicioso amante à moda antiga.

Chegando em casa, disse que o patrão tinha dado flores para todas as funcionárias. Meu marido disse que isso era coisa de fresco e que queria transar comigo. Mas me deu “uma dor de cabeça incrível”. Não queria estragar aquele dia maravilhoso com tapas e xingamentos.
Estou gostando de ser uma Dama pois não sou uma Prostituta. Aliás não acho que elas gostem de apanhar... sei lá.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico manupolu

Nome do conto:
Amante à moda antiga

Codigo do conto:
81512

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
06/04/2016

Quant.de Votos:
4

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