JULIA... Como era de costume a desordem reinava na repartição, mas naquela tarde Julia foi surpreendida com o caos absoluto. Eles nunca foram organizados, isto é fato, mas hoje... Sua natureza perfeccionista ao extremo já manifestava seu desagrado com uma dor de cabeça daquelas. O jeito era ligar os fones de ouvido, tomar um comprimido, ordenar os papeis abandonados sobre sua mesa e iniciar a rotina de trabalho. Ali era absoluta, se nada dava certo na vida pessoal na profissional ela se sobressaia facilmente. E isso vinha atraindo mais atenção do que ela pretendia, preferia seu mundinho vazio e silencioso, mas nos últimos tempos, embora não entendesse bem por que, insistiam em se socializar com ela. - Ah Deus esse povo não tem mais o que fazer. Que perturbação esse entra e sai de gente. PQP!!! - Julia, esse povo todo te bajulando e você ai toda cheia de não me toques. Ah por favor néh! Isso não acontece comigo. Antônia era uns 20 e tantos anos mais experiente já sabia bem o que queria da vida, e ver a amiga ali largada naquela sala fria a incomodava demais. Se havia algo que seus cinquenta e quatro anos a ensinaram era que a vida é curta demais pra tanta seriedade. E já estava mais que na hora de ensinar a amiga o caminho das pedras. Julia era jovem, tinha cabelos castanhos e uma pele alva, fruto de sua aversão ao sol, estava acima do peso se fosse levar em conta os padrões de beleza estipulados por uma sociedade hipócrita. Tinha seios meios, um belo par de coxas voluptuosas, o quadril era largo mas compensado pela cintura afunilada que a fazia parecer uma daquela pinturas famosas do século passado. Antônia via um leque, vasto, de opções pra amiga. E, em nenhum ela estava sentada trás daquela mesa, com cabelo desalinhado e óculos horríveis. Ia ter que dar uma forcinha. Mal sabia ela que o destino fora mais rápido, colocara nos dias de Julia um homem que mudaria sua vida pra sempre. Atipicamente ela chegara sorridente, sem motivo algum, apenas acordará de bom humor. Seu sorriso tão raro não passou despercebido e foi a chance que João Pedro esperava para puxar conversa. Ele a vinha observando a algum tempo tentando decifrar aquela mulher tão segura de si quando o assunto era trabalho e ao mesmo tempo tão reclusa quando ao resto do mundo. Ele queria conhecer La Femme que ele conseguia ver enclausurada naqueles olhos castanhos, tão sensuais. Chegou como quem nada quer. - Olá, boa noite. - Oi. Em que posso ajudar? - Na verdade passei só pra te fazer um elogio. ( Afff ) -Elogio, por que só tenho feito meu trabalho da maneira correta. - E quem disse que era um elogio ao seu trabalho?? Eu disse que vim fazer um elogio, á você! Sem reação ela corou e sorriu timidamente - É disto que estou falando. Você tem um sorriso lindo, deveria sorrir mais. - Ah, eh, obrigada eu acho. - Se quer realmente me agradecer, sorria mais vezes. No caminho de casa Julia ria sozinha com aquela cena. Afinal JP era um cara charmoso, noivo, mas charmoso. Desde o primeiro momento que o viu ele a desestabilizou. Daquele dia em diante JP passou a visita-la todas as noites, antes de seguir para sua sala. No intervalo das aulas passava pedindo café que poderia conseguir facilmente na copa que ficava no começo do corredor. Julia o sentia, seu perfume era invasor e a excitava mesmo a distancia. Ele possuía vários pontos a seu favor, mas seu cheiro tinha sobre aquela moça tímida e pacata um efeito afrodisíaco. Era puro feromonio. Naquela noite ele ousou mais... Beijou-a. Beijou-a com tanto ardor e a sentiu reagir na mesma intensidade. Julia sentia suas pernas tremulas, coração acelerado e respirar já não lhe era possível. Ela arfava. Ele se libertou daquele abraço a olhando nos olhos deu dois passos pra trás, sorriu maliciosamente. - É esta Julia que eu quero. Quero hoje! Ela não ousou tirar os olhos dele, sabia perfeitamente o que ele via neles. - Hoje! Dispensa a Antônia, hoje você vai comigo. As quinze pras onze da noite, praticamente hora de fechar, Julia vê seu celular vibrar om uma nova mensagem. Acostumada a receber propagandas insistentes da sua operadora nem se deu ao trabalho de olhar. Estava tentando se recompor pra sair á francesa antes que JP pensasse em vir busca-la. Saiu vinte minutos antes do habitual, sem se despedir de ninguém seguiu para o estacionamento. Quando acionou o alarme foi lançada contra seu próprio carro, uma Eco-Esport branca... a principio pensou em reagir, gritar chamar atenção dos colegas, mas seu cérebro quase que instintivamente reconhecia aquele cheiro. Aquele perfume. Era JP, ele a imobilizava conta o carro, beijando seu pescoço e sussurrando para que ela ficar quieta. Era possível sentir a ereção dele pressionada em sua bunda e uma das mãos avidamente havia se colocado a acariciar seus seios. Ela ansiava por um dominador, bem ali estava um. Ele se impôs como tal vigor que a tensão se transformou em desejo animal. JP Comandou cada gesto. Comprimia seu pênis naquela bunda maravilhosa enquanto lhe agarrava um chumaço de cabelo bem no nível da nuca a fazendo arfar... Mordiscava a orelha e seu hálito quente a fez ficar na ponta dos pés e rebolar sensualmente de volta contra aquele membro viril. Continua....
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