Caminhei até Pinheiros, fiz hora em algumas lojas de móveis e almocei por lá. Na volta, iria pegar metrô de novo, na Estação Clínicas. Chegando perto, procuro um bilhete no bolso do paletó. Acho um cartão que não lembrava que estivesse lá.
Era o cartão de uma livraria forense. Não havia nome nenhum impresso, mas no verso, uma caligrafia claramente feminina anotou um número de celular e as palavras: " Ligue pra mim".
Foi ela que na confusão do elevador cheio o colocou, sem que eu percebesse, aquilo em meu bolso,? Só há um modo de saber...
A chamada é rapidamente atendida.
- Estou respondendo a seu pedido de chamada...
- É você, não é?
- Sou...
- Não pense que faço isso sempre...
- Eu percebi que você é casada...
- Não esta tarde. Estou livre. Você está?
Bem, claro que muito surpreso, começo a ceder a uma inevitável tentação. Uma aventura, daquelas que só leio acontecendo com os outros. Ou um golpe... Tento raciocinar, tento me convencer que não parece uma aplicadora de golpes.
Não resisto...
A conversa segue bem rápida. Ela é a objetividade em pessoa:
- Se vai pegar o metrô de novo, vá pela linha azul e desça na estação S. Joaquim. Lá fora, ao lado do hospital, há uma rua chamada Pirapitinguy. Vá por ela e nuns 100 metros vai achar o Hotel Lido. No encontramos na porta...
Así no más...
Liguei no escritório com uma desculpa esfarrapada e segui suas instruções. Um cavalheiro maduro, sério e pouco dado a loucuras, sentindo-se um adolescente arteiro...
Foi fácil chegar lá. Ela já estava me aguardando. Pega na minha mão, está resoluta, sem qualquer sombra de ansiedade ou nervosismo.
- Vamos!
E assim, sem qualquer apresentação formal, qualquer conversa prévia, entramos no hotel, rapidamente conseguimos uma chave e vamos para o elevador. Um outro casal subiu conosco, ela os ignorou e se colocou à minha frente, me empurrando contra a parede do fundo e então movendo-se suavemente para os lados. Rebolando e me fazendo encoxá-la. Mas dessa vez senti que aquela deliciosa bunda estava mais solta. Ela está sem calcinha!
O casal desceu dois andares antes do nosso. Ela aproveita a privacidade, abre o zíper da minha calça, enfia a mãozinha e apanha o que procura. Quando chegamos em nosso andar, ela me conduz, segurando meu pau, até o apartamento. A moça sabe o que quer...
Entramos, fechamos a porta, ela corre, para o meio do quarto. Dá chutes no ar, jogando os sapatos de salto alto longe. Tira a blusa, despe o soutien rendado, vira-se de frente com olhar provocador. Abre o zíper da saia, confirma que estava sem calcinha e fica nua ante mim.
- Gosta de uma tarada?
Não espera minha resposta. Vem até mim e se entrega toda num beijo, enquanto arranca minhas roupas.
Apanho-a, ergo-a, e a carrego nos braços até a cama. Ela sorri, parece até que um tanto enternecida. Se coloca sentada na calma, olhos fixos na minha ereção.
- Querido: só tenho umas duas horas. Nesse tempo você pode fazer o que quiser comigo.
Abre os braços para mim.
- Vem! Me chama de puta, vai...
- Sua safada! Não vou só te chamar assim. Vou te fazer minha puta...
Ela fica eletrizada. Puxa-me. Leva-me a seus seios. Chupo cada um com fome, fazendo aqueles biquinhos duros de tesão girarem nos meus lábios. Ela geme, acaricia meus cabelos, empurra minha cabeça para baixo.
- Me chupa! Me faz ficar doida...
Não nego seu pedido. Caio de boca em todo o calor úmido de sua buceta.
Ela geme ainda mais, se contorce toda na cama. Então, após alguns minutos, me faz parar.
- Querido, você me deixou no ponto, me fode! Come esta puta tarada!
Deito de barriga para cima e deixo a sua disposição, ereto no ar, o membro que ela faz tão duro.
Ela não perde tempo. Senta-se em mim, me faz entrar todo na sua fornalha. Sobe, apoiando-se em meu peito. Vai até o ponto em que quase saio de dentro dela e volta, recebendo-me todo de novo. Dou-lhe estocadas vigorosas. Ela geme, grita, rebola. Cavalga na minha rola.
Tem um grito seco. Vindo de dentro.
- Estou gozando!...
Sigo mais um pouco e também atinjo meu gozo. Lancinante...
Uma estória daquelas sempre achei inverossímeis, está acontecendo comigo!
Mas ela não para. Beija-me, apalpa-me, sussurra com voz quente ao meu ouvido.
- Deixa esta puta experimentar essa pica que me deixou doida...
Cai de boca em meu pau. Suga-o todo, ainda melado e molhado dela. Não para. Acorda uma nova ereção e segue chupando. Vai e vem, faz meu pau ir quase metade dentro da sua boca, lambe a cabeça vermelha de tesão e retoma o serviço.
Então lembro de sua frase inicial, dizendo-me que poderia fazer o que quisesse. Tiro o pau daquela boquinha gulosa e a ponho de quatro.
- Ok, querido. Eu topo. Mas devagar, não é sempre que faço isso.
Abriu mais as coxas, com as mãos para trás, separou as nádegas e exibiu sua entrada ainda não visitada.
Isso me enlouquece!
- Sua puta! Na hora que todo mundo trabalha, você está aqui exibindo o cuzinho para um desconhecido! Gosta, não é?
( Quem imaginaria este cavalheiro aqui dizendo isso para uma dama?...)
- Puta que se preze dá o rabo, querido. Mete que nosso tempo está acabando...
Enfiei devagar. Demora um pequeno tempo para que ela relaxar e se abrir. Mas quando acontece, ela joga as mãos para trás e me puxa. Entro todo nela.
Realmente entra num frenesi, num delírio de prazer. Gosta realmente de ser sodomizada.
Novamente geme muito. Grita...
- Eu sou a puta do teu caralho. Fode gostoso meu cuzinho, fode!...
Seguimos nessa loucura. Ela rebola, me pede que enfie mais e mais. Leva minha mão a penetrar sua buceta.
Um novo gozo dentro dela. Ela geme mais fundo e grita:
- Ai! Aiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Estou gozando!...
Saio de dentro daquele rabinho fantástico, cansado mas feliz...
Relaxamos um pouco. Ela me segreda:
- Coisa rara: difícil eu gozar dessa forma.
Segredos? Há muitos. Nada sabemos um do outro e no entanto essa deliciosa loucura nos aconteceu.
Quero conversar com ela. Mas ela não me permite.
- Nosso tempo acabou. Precisamos ir.
Rápidas higienes, ela apanha a calcinha na bolsa, vestimos nossas roupas e saímos.
Lá fora tento conversar com ela, saber mais. Sequer sei seu nome...
- Por hoje basta, querido. Se quiser uma outra vez, aos poucos te direi. Quer?
- Não seja modesta. Claro que vou querer você de novo...Mas não tenho nem mesmo um nome para te chamar...
- Me chame de "tua puta"...- ela ri, provocativamente.
- Muito vulgar. Só tem sentido lá - aponto para o hotel - dentro.
- Tem razão. Além de safado, você é um gentleman. Então crie um nome para mim.
- Sabrina? Débora? Cíntia?...
- Não, nome próprio não. Invente outra coisa.
- Que tal "Dama do Metrô".
- Dama do Metrô? Hummmm, gostei!
- E eu? Vai inventar algo para mim?
- Você? Com este teu jeito todo sério, educado?...Já sei: você será meu "Cavalheiro Discreto".
Assim nos despedimos com um derradeiro beijo.
Dama do Metrô e Cavalheiro Discreto partem, deixando combinado um encontro para a próxima semana...
Cavalheiro Discreto