O Sorriso de Coringa

Essa história tem muito sexo, porém pouco desejo, sentimentos e fantasias. Foi apenas sexo. O sexo simplesmente pelo sexo. Tudo começou em uma festa numa sexta-feira de 27 de março de 2015 quando conheci Bruna Danielle de Marte. Sim, de Marte. Estranho ser assim, pois geralmente as mulheres são de Vênus. Bruna estava com seu marido, o Felipe Sonso Marteleiro. Segundo ela, conforme me foi contado em tempos posteriores, Felipe tinha um pau pequeno e pouco a procurava, fato este que fazia Bruna sentir muita falta de seu primeiro namorado, um louro "alto e picudo" conforme as suas palavras.

Caracterizá-la não é difícil, mesmo que a autoavaliação que Bruna fizesse acerca de si entrasse em contradição com a realidade. Ela queria ser a "loira top ideal", mas a sua realidade estética a deixava enfurecida, por isso existia nela um imenso vazio interno, onde ela tentava compensar na estética do seu corpo.

Quando conheci a Bruna, a mesma estava com 30 anos, um cabelo judiado pela química de sua obsessividade por ser loira, o que fazia com que ela carregasse a prancha de alisamento por onde andasse. Os cabelos dela não podiam estar bagunçados, fato que fazia ela ter muitas irritações comigo, afinal eu sou motoqueiro e Bruna sempre desarrumava seu cabelo quando andava de moto comigo e ao ter que usar o capacete.

Ela teve uma história muito difícil. Trabalhava em um escritório para pagar a faculdade de psicologia. O objetivo dela era estudar essa ciência para conhecer a si mesma, pois a qualidade dos seus atendimentos e o seu conhecimento de psicologia eram baixos e ela ainda costumava transar com seus pacientes. Lembro com bastante riso quando eu citei uma das frases mais famosas de Freud ("O homem é dono do que cala e escravo do que fala") e Bruna disse para eu parar de falar abobrinhas, ou seja, desconhecendo uma frase tão conhecida. Ela pouco ficava em sala de aula. Só para dar presença e depois saia com os amigos para ir tomar cerveja na frente da universidade. Bruna era obsessiva por cerveja. Bebia até vomitar. Sentia muita pena de Felipe, que na época já era namorado dela e tinha que limpar toda a sujeira que ela fazia.

Filha mais velha de pais divorciados, Bruna cresceu com a mãe e dois irmãos. Ela tinha uma ótima relação com a mãe, afinal a Senhora Elaine Cogumelo encobria Bruna e as suas peripécias. A relação com o pai, o senhor José Coito era difícil e, Bruna compensava tal insatisfação com o falo de qualquer homem, fator que a deixava cada vez mais desequilibrada. O gozo e a satisfação do outro era um pesadelo para ela, já que sua vida era tão insatisfatória, ainda mais sendo que a mãe dela vivia de filantropia do ex marido até para pintar os seus cabelos com um horrível loiro pastel e passava o dia inteiro sem fazer porra nenhuma, mesmo tendo uma profissão. Acho que aquela senhora não tinha forças nem para bater uma ciririca. Uma perfeita ociosa de praxe com a sua descendente primogênita.

A minha história com Bruna aconteceu em vários hotéis baratos, que eram caros para a qualidade dela enquanto sujeito. Cada encontro estava sendo nocivo para mim. Bruna era vampiresca e arrancava parcialmente pedaços de minha alma. Ela dizia que levava consigo o melhor das pessoas. Em contrapartida deixava com as pessoas o pior dela. O lado ninfomaníaco de Bruna me assustava e, por desejos de minha parte que ocorressem a princípio, fui desanimando ao observá-la tanto emocional quanto fisicamente.

Em um de nossos encontros Bruna me pede para fazer sexo anal com ela. Nunca fui um adepto ou fã dessa modalidade de sexo. Para mim, de onde sai a bosta não entra o pau. Entretanto, fiz o que ela pediu e me surpreendi com o que vi. Bruna já tinha feito tanto sexo anal em sua vida que a sua região excretora estava em uma profunda dilatação, da qual surgiu um predominante orifício com cerca de 3 milímetros de diâmetro. Ao terminar a relação ela me perguntou se tinha gostado. Disse que sim para não chateá-la. Ela me disse que não tinha sentido dor e que iria defecar melhor depois de ter realizado essa atividade sexual.

Ela sempre reclamava quando queria me chupar. Dizia que meu pau ficava mole. Bruna não sabia chupar bem e isso me causava mais desconforto que prazer. Sou mediano e tenho um pau de cerca de 19 centímetros. Para a minha pica ficar fortemente dura o boquete tem que ser bem bom.

Ela dizia que eu era um ator. De fato. Sempre me encantei pelas artes. A vida é uma grande arte cênica e o verdadeiro teatro está nos bastidores. Muitas vezes queria dizer coisas para ela, mas ela tinha barreiras inacessíveis. Ela precisava ser bajulada o tempo todo. Bruna tinha um ciume doentio e queria controlar as minhas ações. Um certo dia ela me disse que seria o pior pesadelo da minha vida. Refletindo sobre a sua fala, concordei. Não que ela fosse uma mulher inesquecível, mas para ficar com ela tive de abandonar as gatas mais quentes e lindas da cidade e ter de me conformar com a unha do pé dela que era tão necrosada de micose. Seu lábio superior era pouco carnudo e seus dentes grandes como os de um cavalo. Uma certa artista, grande amiga e amante minha, havia caracterizado Bruna como "toco de amarrar jegue" e um nada sutil e exacerbado "Sorriso de Coringa".

Por: Duque do Fetiche.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
O Sorriso de Coringa

Codigo do conto:
87557

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
09/08/2016

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