Todas as camas são redondas... - Anthony

Minha paixão são as mulheres à maneira antiga, aquelas que ainda se ruborizam com um olhar atrevido ou se enfurecem com uma cantada de um conquistador de plantão. Adoro as casadíssimas, de aliança grossa e reluzente no dedo, fazendo só "papai-e-mamãe" com o maridão, mas com a cabecinha recheada de secretas fantasias...E que dizer das tímidas e recatadas, tímidas e recatadas até o momento em que beijamos o seu pescoço, tocamos nos bicos dos seios, nas coxas ou nos seus sexos famintos de emoções fortes? Essas são maravilhosos vulcões que entram em erupção, sob nossas mãos ágeis e espertas!...

Onde termina a sensualidade - reação orgânica ao estímulo sexual - e onde começa a depravação - exacerbação ou perversão dos instintos sexuais? Os homens preferem as mulheres tímidas, as desinibidas, as que só têm um homem, as que não têm homem nenhum, ou as que são puras, santas e belas durante as 24 horas do dia, mas devassas cortesãs, de noite, entre quatro paredes? Qual é o seu gosto, prezado leitor? Qual é a sua opinião, minha cara leitora?

Essa questão de depravação e/ou sensualidade não faz muito a cabeça dos homens, mais interessados no "rala-e-rola" propriamente dito, do que em quem é ou quem não é, mas é muito polêmico entre as mulheres, por integrarem uma classe, que, como todos sabem, é muito desunida. O assunto, via de regra, é tratado como muita hipocrisia, confundindo-se a prática ou a preferência sexual da mulher com a sua seriedade ou o seu grau de confiabilidade.

Um dia, conversando com Adriana, uma colega de serviço - uma pantera bonita e desinibida - sobre o assunto, ela foi curta e grossa: "Olha, Rodrigo, quer saber de uma coisa? Na cama,toda mulher é ou deseja ser puta do seu homem. É um erro, nessas horas, tratá-la como se fosse uma santa ou uma bonequinha de porcelana: nessas horas, o que ela deseja mesmo é sacanagem. Dê-lhe isso e terá uma mulher satisfeita ao seu lado, sem risco que ela lhe enfeite a cabeça com um belo par de chifres. Para uma mulher, seja a mulher do povo, seja a profissional de terninho e pasta na mão, uma cama com homem é´sempre uma cama redonda de motel!" Isso muito serviu para mim que, confesso, sob a égide de um machismo nordestino, ainda via, há alguns anos, o sexo anal e oral entre as mulheres como práticas restritas às profissionais do sexo. E comecei a conjeturar se os ícones da depravação feminina, como Cleópatra, Messalina, Sharon Stone, ou a nossa brasileira Bruna Surfistinha, não teriam sido um dia também pudicas esposinhas, a tremerem de vergonha ante a simples visão de um pênis ereto!...

Mas estas preliminares vêm muito ao propósito de uma história que quero contar para vocês sobre o meu caso com uma mulher à moda antiga...

Lúcia, esse é o nome dela, era diretora de uma escola de Ensino Médio onde fui lecionar, após aprovação em concurso público. Tratava-se de uma coroa de rosto bonito e gracioso, bem conservada para os seus 45 anos, olhos verdes, seios fartos, pernas bonitas. Nós, os professores, costumávamos namorar diariamente as suas pernas quando ela ia e vinha da Diretoria para a sala dos professores. Jamais usava calças compridas, era fervorosa praticante religiosa e adepta de uma seita de rigorosos princípios e costumes. O que nós sabíamos da sua vida particular era que houvera se separado do marido, um bêbado contumaz, há uns bons anos. Era discreta, reservada, detestava conversas chulas e ruborizava-se à simples menção da palavra sexo. Quando não estava no serviço, com certeza estava na sua casa, distante uns quinhentos metros da escola, ou no templo religioso que freqüentava. Fissurado por coroas, mulheres tímidas e/ou recatadas, eu vivia fantasiando transas com a bela e apetitosa balzaqueana. Mas ela parecia ser uma fortaleza sexual inexpugnável e eu tinha fama de boêmio, de namorador de alunas e de freqüentador habitual de puteiros. Estava difícil!...

Mas, difícil não é impossível, e uma mulher sem homem é uma mulher que precisa de um homem...Um dia, após o término das aulas, eu permaneci na sala dos professores, atualizando os meus Diários de Classe. Passava das 18:00 horas e o vigia do turno da noite ainda não tinha chegado. Quando terminei as anotações e dirigi-me para a saída, percebi que a sala da Diretoria estava com as luzes todas acesas. Então, ela, a minha "femme fatale", ainda estava na escola? A porta estava apenas encostada e eu adentrei, deparando com a diretora Lúcia lendo uns papéis. Puxei conversa: "Oi, diretora, muito serviço?" Ela encarou-me, surpresa; "Professor Rodrigo, o senhor ainda por aqui?" " É, estive arrumando os meus Diários de Classe. Mas, e a senhora, está com algum problema?" "Não, estou revendo um velho caderno de poesias." "Ah, então, gosta de poesias?" Ela deu um sorriso triste: "Gostava, professor. Gostava, quando acreditava no amor." "Caramba, nunca vi uma mulher tão bonita e tão desenganada com o mundo." Ela ficou séria, mas depois voltou a sorrir. A essa altura, eu já tinha me sentado numa cadeira à frente de sua mesa. Lembrei-me de uma das regras do Manual de Abatimento das Lebres Indefesas, do qual eu sou o único autor e único usuário:"Regra nº 01 - "Mulher carente e solitária é lebre em vias de abatimento num matadouro chamado motel". Por isso, com toda a solicitude de um paizão, tomei-lhe as mãos, acariciei-as, e lancei a isca: "Ficaria surpresa se soubesse a quantidade de homens dispostos a caírem aos seus pés." Ela riu gostosamente. Nunca a tinha visto assim! "Humm, não sabia que ainda despertava paixões masculinas..." Aproveitei a deixa: "E violentas, senhora diretora, violentas!... E eu sou um desses pobres diabos..." Ela tornou a rir gostosamente. A conversa estava indo bem...Não retirou as suas mãos das minhas e respondeu: "O senhor, professor, o senhor? Ora, não me faça rir. Um namorador de carteirinha, cercado de belas gatinhas por todos os lados, interessado por uma divorciada de 45 anos, praticante religiosa e careta?" "Gatinhas não fazem o meu gênero. Prefiro as mulheres maduras, as mulheres do Balzac". Nesse instante, ouvimos barulho no portão. Era o vigia chegando para o turno da noite. Ela retirou as suas mãos das minhas e tornou a ficar séria em sua cadeira. Eu falei: "Escute, Lúcia, eu gostaria de conversar mais com você. Que tal me oferecer um café em sua casa?" Ela respondeu, fingindo não perceber minhas segundas (quem sabe, terceiras?) intenções: "Não sou muito boa para passar café". "Tenho o estômago forte, posso arriscar." "Hummm, já que é assim, espero-o hoje, na minha casa, às 8 horas. Mas, não se atrase, eu durmo cedo." Atrasar-me? Com mil demônios, nem que chovesse canivetes!

Bati lá às 8 em ponto, mas desde as 7 já estava na esquina, inquieto e ansioso. A minha diretora me recebeu com um sorriso meigo e cordial,com um vestidinho fino que, apesar do sutiã, dava para entrever a proeminente marca dos mamilos dos seus seios fartos. Com essa senha visual, o meu companheirinho dentro da cueca conectou-se imediatamente!
Sentei-me no primeiro sofá, com ela no outro sofá à frente, de pernas cruzadas,torneadamente belas. Outra senha para nova conexão com o companheiro dentro da cueca. Dei uma rápida vista de olhos na casa e não vi ninguém. Perguntei: "Você mora só, Dona Lúcia?" "Dona, que é isso, não me faça mais velha do que já sou. Moro com uma empregada, mas ela dorme na sua casa." "E não tem medo de dormir sozinha?" "Um sobrinho de 18 anos mora comigo, mas ele foi visitar a sua mãe que está doente, no interior do Estado. Volta daqui a dois dias. Mas, não tenho medo, não, estou com Deus". "Boa companhia, realmente, mas às vezes Deus fica muito ocupado com o Iraque, com o Líbano e com Israel, e esquece senhoras indefesas." Ela deu uma sonora gargalhada: "Ah, estou diante de um ateu, hein? Pois acho que Deus não esquece de quem confia n'Ele." Se é assim, vou passar a confiar n'Ele, pois preciso que Ele me ajude". Ela perguntou, com fingida ingenuidade: "Para quê, professor, posso saber?" Estava na hora de acabar com os "entretantos"! "Para ter você, Lúcia". E antes que ela se recuperasse da investida verbal, eu já estava lá no sofá, pegando nas suas mãos. E repeti: "Para ter você, Lúcia". Ela ficou séria e os seus olhos lacrimejaram: "Professor, sou uma mulher carente e solitária. Não me engane." "Lúcia, estou apaixonado por você, eu quero você." "Não está em busca de uma nova aventura amorosa?" "Não, você é especial para mim". Abracei-a e ela encostou a cabeça no meu peito. Suspendi o seu rosto e beijei-a com paixão, prolongadamente. Ela correspondeu, a princípio timidamente, depois com alguma sofreguidão. Animado, deslizei a mão direita pela sua coxa. Ela recuou, como se tomasse um súbito choque, quis afastar a minha mão, mas eu insisti e ela deixou de lutar. Continuando o avanço, toquei no seu sexo, por cima da calcinha. Surpresa! A calcinha estava bastante umedecida...Ah, ela queria, ela queria...Mas, caramba, qual é a mulher que não quer?! Falei baixo e delicadamente para ela: "Lúcia, vamos para o quarto?" Ela não disse nada, mas pegou-me a mão e guiou-me para o seu quarto, com o meu braço enlaçando a sua cintura. Ao chegarmos ao quarto, ela sentou-se, pegou as minhas mãos, e confessou: "Rodrigo, há 8 anos não sei o que é homem. Desde que separei do meu marido. Acho que não sirvo para você. Não sou fogosa nem dada a modernidades. Acho que sou realmente uma mulher fria." Respondi, com um sorriso confortador: "Senhora, deixe que eu verifique isso in loco". Ela riu: "Sempre piadista, Rodrigo, hum? E não pôde mais falar porque eu me joguei por cima dela, beijando-a e comprimindo os seus seios com as minhas mãos. Então, ela reagiu: "Ahnn..." E fui tirando a sua roupa, devagarinho, peça por peça, absorvendo com deleite o impacto daquela nudez que se revelava pouco a pouco... Quando eu tirei o seu sutiã, ela, docemente envergonhada, cobriu os seios com as mãos, mas eu as afastei, sussurando: "Deixe eu olhar essas coisas lindas...". Antes de chegar á calcinha, levantei-me de súbito, avisando: "Fique assim mesmo, minha bela. Não ouse mudar de posição." É que eu estava em cima dela, mas de camisa, calça e sapato!... Fui arrancando as minhas roupas com impaciência, quase desespero, enquanto ela me fitava com os olhos graúdos e inquietos. Quando eu tirei a cueca, ela, tímida, tímida, fechou os olhos. Oh, meu Deus, eu morro de tesão pelas mulheres tímidas!... Voltei a ficar em cima dela, agora já completamente nu e retornei o assalto àquela cidadela de carne. Beijei os seios redondos e fartos, mordisquei os biquinhos já intumescidos, beijei e lambi o seu umbigo, prendi entre os dentes o elástico de sua calcinha e fui tirando-a com a boca, enquanto ela repetia: "Ahnn.." Continuando a minha lasciva viagem, cheguei à maravilhosa região de onde todos os homens vieram e para onde todos insistem em voltar...Ela tinha uma vagina peluda, com os pêlos pubianos espalhando-se pelas virilhas. Do jeito que o diabo, no caso eu, gostava! Beijei a sua gruta, vermelha como uma maçã úmida,suguei o seu clitóris e, então, a fêmea dentro dela despertou ruidosamente, a sua sensualidade reprimida em 8 anos explodiu, e ela gritou: "Ai, Rodrigo! Ai, Rodrigo!...Aproveitei a chegada do seu pico de desejo e aninhei meu pênis dentro dela. Lúcia me apertava fortemente, arranhava as minhas costas, remexia-se doidamente na cama. Eu aumentei a força e a velocidade das estocadas enquanto que, alternadamente, beijava-lhe a boca e sugava seus seios. Já no seu auge, ela murmurou, já desfalecendo para o orgasmo: "Aiii, Rodrigo, tu me fazes mulher de novo..." E gozamos despudoradamente, como dois animais no cio, arrebatados e furiosos!...

Passado o êxtase do gozo, ficamos curtindo aquele momento, de mãos dadas, trocando carícias singelas, como dois adolescentes enamorados. Na semi-escuridão do quarto, eu contemplava aqueles lábios carnudos de Lúcia e ficava imaginando como ficaria bem colocado o meu pênis, engolido por aquela boca maravilhosa. E quando ela se levantou para ir ao banheiro, pude constatar que ela tinha uma bunda para homem nenhum botar defeito: nádegas fortes, duras e poderosas... Fiquei imaginando, também, muito deliciado, como ficaria bem colocado o meu pênis dentro daquele pequeno labirinto que havia ente essas belas nádegas, com certeza um mar nunca dantes navegado!...Mas ela era uma mulher recatada, sem homem há 8 anos, não poderia escandalizá-la com o que, provavelmente, ela chamaria de taras, perversões, desvios sexuais e outros substantivos semelhantes.Tinha que dar um tempo, não poderia espantar a "freguesa"...

Mais tarde, já na sala, num bem comportado namoro, ela perguntou: "Sou uma bobona na cama, não é mesmo? Você foi muito delicado, muito gentil e compreensivo. Obrigada! Foi maravilhoso!" "Você não é bobona na cama, Lúcia, é apenas um vulcão que estava adormecido. Com o tempo, chegaremos ao prazer total". "Prazer total, refere-se a sexo oral e anal? "Sim, querida, com o tempo chegaremos lá". "Mas você ficou com vontade de fazer sexo oral e anal comigo, Rodrigo? "Sim, querida, mas..." "E por que não pediu, Rodrigo?" Fiquei de boca aberta e só consegui murmurar: "Mas, eu..." Ela sorriu carinhosamente: "Mas, que bobo, você foi tão maravilhoso, eu teria feito tudo nesta noite com você. Tudo que nunca fiz!...

No outro dia, telefonei para a Adriana: "Minha bela, você está certíssima. Realmente, na hora do sexo, para qualquer mulher, todas as camas são camas-redondas de motel!..."

Anthony


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8849 - Era uma vez uma professora linda e recatada... - Categoria: Heterosexual - Votos: 1

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico anthony

Nome do conto:
Todas as camas são redondas... - Anthony

Codigo do conto:
8890

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
05/08/2006

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