Um flagra na transição entre o equinócio e o solstício

Era apenas mais uma noite cinzenta e fria, tratava-se da transição entre o equinócio e o solstício de inverno. Estava finalmente sozinho em casa. Meu pai fora para a pelada com os amigos, minha mãe saíra para tricotar com suas colegas de mestrado.

Estava propício para um convite. Eu não costumava hesitar, mas naquele instante pensei nesta possibilidade. Ele provavelmente estava sem fazer nada, afinal estudávamos na mesma escola, período matutino. Àquele horário em plena quarta-feira, ele só poderia estar ansioso para mais um jogo do brasileirão. Eu adorava ter em mente a ideia de um calção que jogadores de futebol usam.

Saí e fui até sua casa, delicadamente chamei pelo seu nome;

- Daniel!

Em seguida fui correspondido

- Tô descendo – sua voz era tão máscula para sua idade

Subitamente nos encontramos, solícito como de costume, convidou-me a entrar. Fiquei desajeitado, tio Otto estava na sala vendo filme. Cumprimentei-o. Em seguida subimos para o seu quarto. A ideia do que estava por vir fazia meu pau pulsar levemente. Subimos a escada, seu quarto era o último entre os três no corredor.

Entramos. Ficamos de frente, um encarando o outro. Ele segurou-me nos braços, apertando suavemente. Baixei o olhar como boa passiva que sou, mordi os lábios numa tentativa de aliviar a dor que seus dedos faziam em mim.

- Hoje eu vou te comer como uma vadia que você é. Do jeito que tu merece.

Eu adorava a maneira como ele me tratava. Sentia-me como uma puta, satisfazia minha libido de uma maneira que melava a cabeça do meu pau. Ele encostou em mim, senti o quão grande era seu instrumento. Rodeou-me com seus braços, abraçando-me forte. Suspendi minha cabeça para trás, demonstrando estar inteiramente possuído pelo seu charme.

Fiquei de joelho como uma serva diante do seu senhor, esperando ansiosamente contemplar seu atributo. No seu tempo, ele desabotoou o shorts, descendo o zíper e colocando seu pau para fora. Seu tamanho era digno, algumas veias compunham o seu corpo até aquela cabeça bem rosadinha. Segurando com sua mão quase toda preenchida pela circunferência, deu-me uma surra no rosto com aquela pica maravilhosa. Fiquei lisonjeado ao receber aquela lição.

Enquanto pensava em admirar aquela maravilha, ele já estava abrindo minha boca com seu pau. Ligeiro como é, já sentia bater no sininho da minha garganta, provocando uma leve ânsia de vômito. Como sou obediente, apenas deixei-o fazer o que lhe desse vontade. Essa situação excitava à 8.0 na escala richter. Com suas mãos segurou minha cabeça, impedindo que eu a movesse numa tentativa de fuga. Sequer podia impedi-lo, apenas o afastava com minhas mãos em suas coxas, deliciosamente musculosas.

Em pequenos intervalos ele intercalava entre me colocar para mamar e dar-me um tapa. Sequer senti dor, o prazer ofuscava qualquer tentativa.

“Bata-me, eu preciso disso”.

Comecei a mostrar minhas habilidades linguísticas, não gramaticamente falando. Passei a ponta da minha língua em sua glande. Ele delirou, revirando os olhos. Cheio de prazer.

“Eu preciso te fuder, com força”

Foi tão excitante ouvir isso. Levantei, ele pegou-me com seus braços fortes, jogando me para a cama. Cai de bruços, mordendo os lábios.

“Fica de quatro, viadinho”

Obedeci. Empinei meu bumbum, deixando a portinha livre.

“Que cuzão hein”?” Disse ele, dando umas palmadinhas na minha nádega.

Existem coisas na vida que são maravilhosamente prazerosas. Desde amar alguém profundamente, e até mesmo odiar um otário que não consegue te fuder como um verdadeiro macho. O sexo selvagem é também uma dessas coisas. Aquela trepada louca depois de dias em seca? Aquela rapidinha matinal? No intervalo do trabalho? Eu sei, sei bem até. Agora tá pra existir coisa mais maravilhosa do que o beijo grego, ou o famoso cunete. É uma maravilha. Nunca toquei o céu, nem mesmo as nuvens. Mas naquele instante em que ele introduziu sua língua no meu precioso, eu conheci o paraíso. Arrisquei em falar até um “eu te amo”, mas soltei um “me fode, caralho”.

Daniel não curtia monotonia. Logo resolveu melar seu dedo indicador e introduziu lentamente, assustei de primeira. Aos poucos fui acostumando. “Tá gostando, safado!?”. Respondi gemendo, balançando meu bumbum. “Preparando esse rabo pra receber meu pau”. Eu não poderia estar mais excitado.

Ao pensar que tio Otto estava na sala no andar debaixo, deixava-me assustado. Mas também excitava mais ainda. Uma adrenalina prazerosa. Deveria convidá-lo para minha casa. Então assim fiz. Não queria ser aquele chato de galocha e acabar com todo o clima, mas era melhor evitar que descobrissem. Daniel topou e em seguida fomos para minha casa.

Levei-o para meu quarto. Agora ele queria penetrar, eu também. Mais uma vez me despi. Ele apenas tirou o short, e foi cuidando em endurecer o cacete. Fiquei de quatro esperando sentir o seu corpo dentro de mim. Vagarosamente ele enfiou a cabecinha, grunhi como uma cadela. “Abre o cuzinho vai, delícia”. Com a ajuda das minhas mãos arreganhei para que facilitasse a entrada. Encaixou perfeitamente. Empinei e não foi mais preciso o auxílio das mãos. Comecei a rebolar com seu pau dentro. Ele, incessavelmente, tirava e botava. Puxou meus cabelos, sussurrando ao pé do meu ouvido disse, “Eu sei que tu se amarra num pau seu viado!”. Meu pau estava muito duro, curvado com a cabeça para cima, louco de tesão. Poderia tocá-lo para bater, mas só em ter aquele macho me comendo era o suficiente.

Estávamos curtindo muito aquele momento. Perdemos totalmente a noção do tempo. Éramos primos, dois homens, adolescentes. Era um perigo tremendo transar naquela condição. Subitamente, alguém abriu a porta.

Paramos o vuco-vuco. Na posição em que eu estava, ficava de frente para a porta. Era nosso primo mais velho, Edmilson. Ele surpreso, começou a rir descontroladamente. Parecia não acreditar na cena que acabara de ver. Eu preocupado, fui em sua direção. Tentando justificar o ato que acabara de acontecer. Falhou, ele não parava de rir. Daniel estava perplexo, sequer tentou negociar algo. Nosso primo saiu, ainda rindo.

Pronto, estava tudo arruinado. Todos agora vão saber que sou gay, e mais, que transei com meu primo. Isso vai render uma confusão… Daniel tentava me tranquilizar, insistindo que Edmilson jamais contaria a alguém sobre o que vira. Os dois tinham uma parceria de irmãos. De certa forma, ouvir aquilo tranquilizou-me um pouco.

Será que a partir de hoje terei que dar meu cu para os dois? E se eu não aguentar? E se Edmilson resolver me tirar do armário? De qualquer maneira foi me fuder, e não vou mentir, eu adoro.


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Comentários


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adrocarva Comentou em 20/02/2017

Cara o conto ficou muito bom. Chama o dois primos pra brincar.

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gabrieldamasceno Comentou em 20/02/2017

Se bater 2 mil leituras e 10 votos, publico a continuação!!!

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Comentou em 19/02/2017

Gostei muito deste conto espero eu tenha continuação com Edimilson...




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97174 - [CONTINUAÇÃO] Um flagra entre o equinócio e solstício - Categoria: Gays - Votos: 3

Ficha do conto

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gabrieldamasceno

Nome do conto:
Um flagra na transição entre o equinócio e o solstício

Codigo do conto:
97026

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
18/02/2017

Quant.de Votos:
4

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