O sobradinho ( PARTE 1)

   Meu nome é Lucas, tenho 22 anos, meus pais se separaram quando eu tinha 7 anos e acabei me criando sozinho, porque minha mãe ia trabalhar cedo e só voltava tarde da noite, e eu desde criança sempre gostei de coisas que as meninas usavam, com vestidos, tiaras, adorava brincar de boneca, e nos meus 12 anos descobri minha homosexualidade, não foi um choque para meus pais como eu imaginava que seria, eles me aceitaram de braços abertos e disseram que eu podia ser o que eu quisesse que seria aceito e que eles nunca deixariam de me amar, eu sou assumidamente gay desde meus 17 aninhos, e essa é a historia que gostaria de contar...
Era o ultimo dia das ferias de verão que meu chefe havia e dado, e, eu estava sozinho em casa, porque minha mãe havia saído e disse que não iria voltar tão cedo... Já eram quase 15h quando fui até a cozinha para preparar um café para lanchar quando abro o armário... Vazio, o açúcar acabou. Eu morava em uma casa, e ela tinha um sobrado, que não era lá essas coisas, alguém tinha se mudado a pouco tempo, mas, eu não tinha tido coragem, nem chance para ir valar com o novo vizinho.
   Bem essa era a chance, saí de casa com meus shorts pretos e curtos, uma camiseta rosada e meus chinelos azuis, bati na porta do vizinho, e, ele gritou de bem longe:
- Já vai.... Sua voz era suave e grossa e me fazia sentir confortável e seguro. Finalmente, após alguns minutos, escuto o barulho das chaves destrancando a porta. E ele abre, seu cabelo loiro-escuro molhado e sua toalha entregavam que ele acabara de sair do banho correndo para atender a porta.
- Olá, eu sou seu vizinho da frente! Eu disse e ele me olhou como que diz: Então é você!
- Oi, eu sou Fernando. Em posso te ajudar? Eh...? Ele me olhou co uma cara de interrogação
- Sou Lucas, gostaria de te perguntar se poderia me dar uma xícara de açúcar...
- Sim espere um segundo já volto!
    Ele voltou com a xícara de açúcar cheia.
- Obrigado, já volto com a sua xícara.
- Ok, até logo.
   Voltei para casa lembrando cada vez mais detalhadamente de Fernando, seus cabelos loiros molhados, seus olhos eram azuis e tão infinitos quanto o céu, seu fisico era fortissímo, sua pele morena e seus lábios grossos cada vez mais me deixavam cheio de tesão. Cheguei em casa já de pau duro e com a cueca toda babada de pré-gozo e cada vez mais encantado com aquele homem musculoso e lindo.
   Bem acho que já era hora de devolver a xícara, voltei na casa dele e bati a porta novamente ele veio para me receber e desta vez estava de regata e de um short azul-marinho apertadinho marcando a "mala" dele...
- O-obrigado pelo açúcar! Eu disse gaguejando
- De nada, o que precisar e só pedir! Até logo
   Naquele momento gostaria de dizer -Gostaria de te chupar até você gozar- mas minhas pernas já havia feito um movimento involuntário me direcionando até minha porta.... Decepcionado e sem nenhuma desculpa para voltar lá eu entrei em casa e e sentei no sofá.... Já havia perdido todo o tesão, pois além da minha frustação, eu tinha acabado de me lembrar que no dia seguinte era o primeiro dia após-ferias ou seja tinha que voltar ao trabalho derrepente escuto a porta da casa de Fernando abrindo e eu fui bisbilhotar, era um homem tinha cabelos ruivos olhos pretos como a escuridão que domina a noite, mesmo fisico de Fernando, um pouco menos malhado, mas, ainda sim bem parecido, com uma camiseta verde, um short marrom e um all-star preto ele puxou um balão em formato de bolha com a escrita: "Feliz casa nova".
- Bruno! Obrigado! Mas qual é meu presente? Disse Fernando
- Poderia ser uma tranza comigo! Disse o tal Bruno, rindo
- Claro que pode! E o Fernando deu-lhe um beijasso puxando-o para dentro da sua casa....
Então quer dizer que Fenando é gay? Eu pensei comigo mesmo....
    CONTINUA