15º Mãe Não me espera tá?



    Despedi-me de minha mãe, indagou-me perguntando para onde iria, então aleguei que ia pra balada, ela me reclamou por que já tinha faltado de manhã cedo na escola então garanti a ela que amanhã iria para a escola mesmo que passasse a noite inteira sem dormir, então voltei até o quarto e preparei a bolsa de ir para a escola, coloquei a farda dentro, livros do dia e etc.
    - E onde você vai dormir?
    - Ah Mãe, sei la! Na casa dele é um pouco longe da escola mas você me leva de moto né Cleber?
    - Levo sim! Não se preocupa que levo ele lá!
    - Amanhã vou ligar na tua escola e perguntar se você foi à aula viu moço?
    - Tá mãe (Disse meio Chateado já, Odeio quando ela da uma de Investigadora criminal) Beijo! Benção!
      Cleber saiu com um sorriso enorme de dentro de casa! Descemos por uma rua que não conhecia ainda, depois passamos por um matagal enorme, foi uns 45 minutos até a casa da mãe dele (Uma casa muito grande e bonita por sinal, de longe enxerguei uma piscina enorme), Dona Laura me aparentou ser uma mulher muito inteligente, é dona de uma grande empresa de construção que herdou do marido que faleceu a dois anos atrás quando à vi pensei que era uma velha muito chata! Porem ao decorrer da conversa pareceu ser bem compreensiva, ela sabia que Cleber era gay e perguntou assim que ele nos apresentou se eu era o novo namorado! Eu respondi que não e ele respondeu “por enquanto, falta só convence-lo a aceitar!” Então ela me contou tudo sobre a vida dela, sobre a infância de Cleber e sobre o quanto ela o amava! Ele é filho único, ela me falou que quando Cleber se declarou gay para ela foi um choque e tanto! Mas ela foi obrigada a aceitá-lo do jeito que ele é e desde então até o humor dele mudou. Ele deixou a casa dela muito cedo por não suportar seu pai! Hoje com 22 anos estava com uma vida estável, recebia mensalmente uma boa quantia de sua mãe, trabalha como professor de música apenas pela gasolina (Quatro aulas mensais, recebe um vale gasolina de 25 reais por aula) A principio ele me alegou que não queria aceitar nada! Mas a Diretora do instituto que é muito amiga dele o forçou para contribuir com algo! Então ao longo da conversa ela nos convidou para jantar, já era por volta de 19:30 eu aceitei claro! Mas Cleber ficou de cara feia! Não entendi o porque! Judite era a ajudante da casa outra senhora super simpática! Depois descobri que ela não era a única, pois a mesa encheu-se de pessoas! Conheci o resto do pessoal que trabalha na casa e ela já me apresentou como namorado do filho! E eu Fiquei com um pouquinho de vergonha de desmenti-la na frente de seus ajudantes! Conversamos mais um pouco e Cleber me chamou para ir embora! Ele estava realmente com vontade de sair dali! No caminho ele disse que quando sua mãe começa a conversar não para nunca e se ficássemos mais um pouco ela nos prenderia a eternidade.
    Então perguntei a ele com qual intenção ele me levou na casa da mãe dele e ele simplesmente me respondeu que ele queria me mostrar onde estava me metendo. Eles pareciam ter algum problema inacabado a resolver, mas preferi ocultar minha opinião para não acabar estragando o clima. Perguntei a ele para onde iriamos agora e ele me perguntou o que achava melhor.
    - Minha casa, boate ou qualquer outro lugar.
    - Vamos dar uma olhada na boate e depois vamos embora.
    Durante o caminho conversamos bastante, eu parecia uma mulher segurando em sua cintura, aquele abdômen maravilhoso me deixava excitado, de vez em quando descia a mão até seu pau, estávamos felizes riamos um da cara do outro, era bom e excitante! Mas assim é todo começo, talvez esconder os defeitos para causar uma boa impressão é natural do ser humano, espero que dure, estamos vivendo esse momento cada vez mais, não estou me importando com o que irão pensar de mim ao ver com ele! É uma coisa que todo mundo fala mesmo! Não seria novidade alguma se eu me declarasse gay! Tenho que passar por atitudes preconceituosas diariamente, mas estou cheio disso! Se podemos ser agredidos por ser gay, chegou a hora de revidar! Ao chegar à boate, começamos a dançar e nos beijávamos sem o menor pudor, as pessoas nos olhavam e eu apenas ria da situação! Estávamos felizes! Até chegar Ediclei e socou a cara do Cleber! Juntou um aglomerado de pessoas ao redor, não entendendo o que tinha acontecido, Cleber ao perceber quem era me puxou para o lado para que não me envolvesse e partiu pra cima dele, mas antes dele ataca-lo os seguranças o puxaram pra fora da festa, os segui correndo e perguntei gritando com Ediclei o que ele estava fazendo e se estava louco e como ficou sabendo que estávamos aqui! Estou farto de você Ediclei, gritei e dei-lhe um empurrão, o que você está fazendo? Ficou louco? Será que não percebeu ainda que acabou? Que você fez com que tudo acabasse? Você Ediclei, você é o culpado por tudo isso, se estou com ele é por que você me traiu. Ele disse que não foi bem assim e que eu tinha que o ouvir e saber realmente qual o motivo dele ter feito aquilo, no momento eu não dei a mínima, montei na moto e pedi para Cleber subir e deixamos ele ali.
   Então levei Cleber para casa e limpei o seu nariz que estava sangrando, sério nesse momento eu percebi que ele (Cleber) não merecia passar por isso por minha causa, eu não podia meter ele na confusão que é a minha vida, apesar de sermos tão iguais mas com vidas sociais diferentes e família com pensamento totalmente diferentes. Então pedi desculpas a ele por tudo isso e ele me respondeu que não tinha por que pedir desculpa ele sabia que aquilo poderia acontecer e que estava disposto a suportar tudo, então o beijei e deitamos... Toda a noite que havia sido planejada tinha sido estragada por Ediclei. Dormi agarrado com ele, sentir o seu corpo colado ao meu me dava segurança, sentir seu perfume era maravilhoso. Como sempre ele acordou primeiro que eu, preparou café e me fez levantar para ir a escola (Parecia o pai que nunca tive), era tão engraçado o jeito que me tratava, tomamos banho juntos e ele me levou para a escola, chegando lá Ediclei estava no portão e me viu descer da moto tirei o capacete e devolvi a Cleber, então entrei, Ediclei me perguntou ironicamente se a noite tinha sido boa, então respondi que tinha sido maravilhosa. E entrei para a sala a aula era de geografia minha professora é ótima em criar debates as aulas dela são maravilhosas. Fico por aqui... Desculpa a demora para postar esse conto! No próximo faço um resumo de tudo que aconteceu nesses últimos dias e como a minha vida mudou completamente.

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico sejavocemesmo

Nome do conto:
15º Mãe Não me espera tá?

Codigo do conto:
104252

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
04/08/2017

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