Desejos Proibidos - Cap 1 - O Sequestro



Oi gente, voltei com a continuação das aventuras de Vinícius.
Pra quem tá chegando agora eu recomendo a leitura dos meus primeiros 5 contos para melhor entendimento da narrativa, chamados "Prof. Marcelo..." que são o início dessa história maravilhosa (modéstia parte rs)
E para os que já estão acompanhando, aqui começa a "segunda temporada", com um novo título, mas a história continua a mesma, podem ficar despreocupados.
Espero que gostem!
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Acordei com os movimentos bruscos que o carro fazia, parecíamos estar em algum lugar precário pois passávamos com frequência por muitos buracos, abri os olhos mas não conseguia ver nada e então me dei conta de que minha cabeça tinha sido coberta com algo que parecia ser uma fronha de travesseiro suja e fedorenta. Era difícil de respirar e minha cabeça doía por conta da pancada, não sabia dizer a quanto tempo estava no carro, mas levando em consideração a qualidade da estrada em que passávamos podia deduzir que já estava longe de casa.
Estava completamente sem reação, não conseguia falar absolutamente nada e assim fiquei, inerte até o carro parar depois de alguns minutos, ouvi as portas abrirem e logo fui arrastado pra fora do carro
   - Vocês...devem ter pego a pessoa errada...-
Falei quase sussurrando, com medo.
Um dos homens me segurou com força pelas mãos que ainda estavam amarradas atrás das costas e me empurrou com força pra frente me fazendo tropeçar.
O chão era escorradia e lamacento.
   - É o filho do Abrantes, é a pessoa certa...
Ele disse grosseiramente dando uma risada cínica.
Tropecei em alguns degraus de madeira que rangiam enquanto subia até chegar no que parecia uma varanda também de mandeira, ouvi uma porta barulhenta se abrir em minha frente e novamente fui empurrado, o lugar não tinha um cheiro agradável, parecia uma casa velha que estava fechada a meses. Me fizeram continuar andando e me jogaram em um quartinho nos fundos da casa que parecia ser minúscula.
Minhas mãos foram desamarradas, a fronha foi arrancada de minha cabeça e quando me virei para tentar ver o rosto dos homens que tinham me trazido até aqui, a porta do cômodo nojento onde fui jogado se fechou.
Não era difícil ouvir a conversa deles pelas paredes de madeira fina, mas não diziam nada que fosse me ajudar em algo.
   - Você da conta do garoto sozinho? - um homem de voz firme perguntou.
O outro homem com uma voz rouca e um tanto assustadora respondeu.
   - Pode voltar pra cidade, vão precisar de você lá...da pra eu ficar de olho aqui, o moleque tá se cagando de medo, não vai fazer nada...
Os dois riram debochando de mim.
Meu coração estava acelerado e minha ficha ainda não tinha caído, estava me sentindo perdido, assustado, não conseguia fazer absolutamente nada e não tinha forças nem pra ficar de pé
Avistei um colchão fino no canto do quarto escuro, me sentei e encostei na parede, a única luz que eu podia ver era a que vinha pelas frestas da porta e das paredes precárias de madeira.
Tentei respirar e me acalmar.
O que eu poderia fazer?
Nada passava pela minha cabeça, só podia esperar.
Minutos depois de muita conversa entre os dois, ouvi o motor do carro que tinha me trago até aqui roncar, o barulho ficava cada vez mais distante então deduzi que outro homem realmente tinha ido embora.
O tempo ia se passando e o homem não fazia absolutamente nada, só consegui ouvir ao fundo o barulho de jogo de futebol, provavelmente estava assistindo tv.
"Folgado" pensei.

Depois de muito tempo, horas talvez, já tinha conseguido colocar as idéias no lugar, me levantei com um pouco de medo e bati na porta.
   - P... preciso de água...
   - Pode esperar calado aí - ele disse autoritário me colocando medo - quando eu achar que você precisa eu levo.
   - Eu só quero um copo d'água - falei aumentando o tom de voz e senti que o Vinícius de verdade, o desbocado, que não tem medo de ninguém, estava voltando a vida - o que custa? Já me enfiou nesse quarto nojento...
Ouvi passos firmes vindo até o quartinho, ele abriu a porta abruptamente se revelando.
Em minha frente estava parado um homem alto, magro com a pele bronzeada pelo sol, usava uma calça preta surrada, uma blusa da mesma cor e sua bota estava completamente suja de lama, tinha poucas tatuagens no braço, e seus cabelos lisos e desgrenhados desciam até a altura do pescoço, seu rosto era bonito, parecia um desses rockeiros mal encarados de filmes que faziam questão de andar de cara feia o dia inteiro.
Enquanto eu o admirava ele acertou um tapa em cheio no meu rosto, tão forte que me fez cair.
   - Quando eu achar que você merece eu trago...- ele disse novamente no mesmo tom de voz grosseiro e bateu a porta.
Uma raiva enorme tomou conta de mim.
Por que eles estavam fazendo isso comigo?
Nem rico eu era, o que eles pediriam pelo meu resgate?
Acabei pegando no sono naquele colchão nojento e acordei um tempo depois com o homem chutando a minha perna, se eu está a certo era madrugada.
   - Sua água princesa...
Ele deixou um copo enorme de água do lado do colchão e saiu do quarto.
Desse vez ele usava um short de dormir e camiseta branca e nos pés um par de chinelos velhos. Agora com a camiseta percebi que ele tinha tatuagens também no peito e nas costas.
Assim que saiu do quarto ele deixou a porta completamente aberta e comecei a beber a água, conseguia ver rapidamente o cômodo de fora, tinha uma cama de solteiro em uma parede, uma pequena porta que mais tarde descobri ser o banheiro e do lado em que eu não tinha visão total consegui vislumbrar um frigobar velho então deduzi ser a cozinha.
Ele voltou logo, com uma arma na mão e meu celular na outra.
   - A senha?
Falei pra ele e logo ele fez uma ligação.
Rapidamente a pessoa atendeu e ele começou a falar.
   - Não não, não é seu filho - ele tinha ligado pro meu pai - mas ele tá bem, e vai continuar se você obedecer...
Ele colocou o celular no meu ouvido e meu pai soava completamente desesperado.
   - Vinícius... Vinícius pra onde te levaram? Você tá bem..? Isso é culpa minha filho...me perdoa...
Ele parecia estar chorando.
   - Não sei pai...não vi nada - tentei manter a calma para não assusta-lo mais ainda - o que eles querem pai? A gente nem tem grana!
   - É tudo sobre aquele cara que eu te falei, o bandido que tava ameaçando a gente.
Então era ele, esse era o cara que meu pai estava investigando.
   - Eu vou dar um jeito filho...me desc...
O home tirou o celular do meu ouvido, voltou a falar com meu pai.
   - Você sabe que a gente não tá pra brincadeira né, então é bom ficar tranquilo e mandar seu pessoal parar de...como eu posso dizer... atrapalhar nossos negócios, vamo querer de volta toda nossa droga que vocês já apreenderam e mais uma grana boa. Vou te dar um tempinho pra relaxar, pra pensar...- ele dizia cínico e eu conseguia imaginar a raiva do meu pai nessa hora por ser chantageado dessa forma -...pra falar com seus colegas de trabalho e os seus superiores e depois te ligo de novo, fica atento.
Ele desligou sem dar tempo do meu pai responder.
O sequestrador apontou a arma pro meu rosto, deixando-a bem perto de mim e tirou uma foto.
Ele olhou dentro dos meus olhos e um medo enorme percorreu meu corpo.
   - Só um incentivo pro seu paizinho...- ele disse debochando e saiu do quarto.

Eu tinha que fazer algo, mas seria impossível tentar um embate com o homem, ele era nitidamente mais forte que eu e não teria nenhum problema em me machucar se eu tentasse algo, sabia disso.
Voltei a me deitar e me sentia cada vez pior naquele colchão desconfortável, o quarto sujo e sem contar nas paredes precárias de madeira que deixavam o frio entrar me fazendo tremer a noite toda.
Pelas frestas na parede pude ver que estava começando a amanhecer.
E passei a ouvir um barulho estranho vindo de fora do meu quarto.
Fui até perto da porta olhar por uma das frestas na madeira e vi o homem deitado na cama de solteiro com o short abaixado e com a pica pra fora socando uma enquanto assistia um pornô no meu celular.
"Filho da puta, gastando minha internet pra ver pornô" pensei.
E pensei.
E pensei.
Talvez fosse esse o jeito de tentar algo pra sair... seduzindo ele...
Sem nem pensar duas vezes dei um soco na parede fazendo ele se assustar.
   - Vai ficar só na punheta mesmo? - falei tentando provoca-lo.
Ele continuou e disse.
   - O viadinho vai ficar de platéia aí agora? Vai deitar porra.
   - Quem vai me obrigar?
O Vinícius destemido tinha realmente resurgido.
O homem largou meu celular sobre a cama e veio andando até meu quartinho, fiquei de pé na porta esperando. Ele abriu a porta e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele agarrou meu pescoço com força e me prendeu na parede me deixando sem ar por um tempo.
   - Tá achando que eu sou viado igual você, seu filho da puta?
Ele parecia possesso de raiva, como se eu o tivesse ofendido profundamente.
Eu tentava tirar sua mão do meu pescoço mas ele era mais forte que eu apenas usando uma mão.
    - D..desculpa - falei tentando buscar fôlego - desculpa.
Eu me debatia, o empurrando, arranhando, mas ele não ligava.
Logo me soltou no chão.
   - Prefiro você assim... quando tá com medo!
Meu olhos estavam arregalados, mas tratei de manter minha pose, não iria mais demostrar medo.
   - Que pena, por que eu não tô.
   - Viado abusado - acertou um tapa no meu rosto e me puxou pelos cabelos me largando em cima no colchão.
O homem colocou sua pica pra fora novamente, parecia ter uns 20cm, e quando me dei conta ele estava enfiando ela na minha boca, até o fundo da minha garganta, socando com força e brutalidade, fodendo minha boca como se fode um cu. Ele segurava minha cabeça em cima do colchão para que eu não conseguisse me mover, eu engasgava, babava, e ele não parava de jeito nenhum, gemia alto e sem pudor, sem se importar comigo, muito pelo contrário, queria me punir.
   - Não pediu seu filho da puta? - ele dizia com a respiração ofegante - Agora vai levar!
Meu olhos lacrimejavam enquanto ele enfia cada vez mais fundo me fazendo engasgar e me xingando a cada estocada na minha boca.
Ele continuava a socar e meu maxilar já doía, quase não dava pra respirar mais, até que ele acelerou mais ainda o ritmo e com um gemido alto ele me deu leite na boca.
Estava pronto pra cuspir quando ele segurou meu pescoço com força, tapou minha boca com sua mão calejada e ficou olhando fixamente nos meu olhos.
   - Bebe essa porra! - ele disse num tom de ameaça que me fez tremer e eu não tinha escolha se não engolir tudo.
Depois de ver minha boca vazia ele se afastou de mim e foi saindo do quarto, até que disse:
   - Pensa duas vezes antes de me provocar...viadinho de merda!
Bateu a porta com força, fazendo as paredes tremerem e me deixou sozinho.
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Me desculpem pela qualidade das fotos, é que tirei o personagem de um clipe que gosto e não achei fotos boas.
Não se esqueçam de comentar e dar suas opiniões.
Bjs

Foto 1 do Conto erotico: Desejos Proibidos - Cap 1 - O Sequestro

Foto 2 do Conto erotico: Desejos Proibidos - Cap 1 - O Sequestro

Foto 3 do Conto erotico: Desejos Proibidos - Cap 1 - O Sequestro


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Comentários


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juniorstark Comentou em 22/06/2019

Aaa saudade da porra q eu tava de ler seus contos. Até voltei pra relembrar. Se puder dê uma olhada nos meus, bjão

foto perfil usuario marcelomelo22

marcelomelo22 Comentou em 23/01/2019

Mano,você escreve muito bem,por favor não parece de escrever

foto perfil usuario rabao2018

rabao2018 Comentou em 19/01/2019

Votado,parabéns que conto delicioso espero que esse garoto seja enrabado.




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Ficha do conto

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naughtyboy

Nome do conto:
Desejos Proibidos - Cap 1 - O Sequestro

Codigo do conto:
131635

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
19/01/2019

Quant.de Votos:
19

Quant.de Fotos:
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