Quando o Dar é muito melhor que o Receber



Para aqueles que já leram nossas postagens anteriores, reeditamos os textos antigos e este é o primeiro da “nova safra”. Para nossa surpresa, as 5 primeiras reedições somaram em menos de 12 horas 7.485 leituras, o que muito nos honra.

Nossos relatos são uma sequência que reflete a nossa história e nosso jeito de ser e pensar. Alguns capítulos certamente agradam mais do que outros. Este relato continua nossa saga de inverter os valores atuais e a comprovação de que o melhor sexo é o que é feito para agradar ao outro(a) e não a si próprio.

A natureza humana é egoísta e possessiva, apesar de as mulheres serem mais suscetíveis à entrega do que os homens. Com a liberação cada vez maior das questões sexuais pela mídia, esta característica fica cada vez mais evidente. Basta ver a grande maioria das narrativas postadas nesse site. Nós decidimos ir na contra-mão dessa tendência e, por isso, desfrutamos cada vez mais dos prazeres da entrega pessoal e da escolha de amar e satisfazer o outro.
No relato anterior narramos nossa primeira experiência desse tipo e as consequências dela (vale a pena ler os dois últimos contos antes desse). Por teimosia, inicialmente, decidi dar todo o prazer a minha adorável esposa, sem me preocupar com o meu próprio prazer. E a experiência foi maravilhosa. Por algum tempo, segui à risca a primeira experiência. Mesmo estando com o maior tesão, esperava pelo interesse dela. Como havíamos nos desabituado a uma relação frequente, era comum nessa fase inicial ela passar 2, 3 dias, até uma semana sem manifestar interesse pelo sexo. Assim, essa situação durou algumas semanas, quando a expectativa de fazê-la gozar intensamente era uma obsessão para mim.

As vezes seguintes que consegui proporcionar prazer pra ela sem eu gozar, foram semelhantes à primeira, porém, cada vez mais fácil para eu não gozar e para ela gozar abundantemente. Agradava-me muito curtir cada sensação dela. Era uma escalada, onde mesmo querendo ela começava com o charminho do não, mas um não que era sim aos meus ouvidos, até que ela aos poucos entregava-se aos carinhos e a dança do prazer começava.

Essa fase tornou-se quase uma rotina, onde começávamos com beijos leves e depois intensos desde a boca, nariz, queixo, olhos, orelhas, pescoço e mamadas nos seios, quando eu podia sentir pelos seus suspiros a quebra de toda resistência. E nada melhor do que trocar estes beijos simultaneamente com gostosas dedadas na buceta, no grelinho saliente e demais pontos erógenos do corpo dela, que me apetecia ir descobrindo aos poucos. Por fim, quando eu subia sobre ela, ou ela me cavalgava aí era só “partir pro abraço”. O orgasmo dela vinha profundo e intenso. Algumas vezes, na posição que chamávamos de “pacatã”, onde eu era o cavalinho dela (ela montada por cima como na foto abaixo), ela gozava mais de uma vez. Nestas ocasiões eu tinha que pensar nas dívidas, na minha avó, no meu chefe chato pra cacete, pois senão acabaria rompendo meu compromisso comigo mesmo de só dar prazer a ela. E o meu prazer teria que ser uma iniciativa dela, quando ela compreendesse que o verdadeiro prazer vem de satisfazer a pessoa que você escolheu amar e fazer feliz, realizada e satisfeita.

Era comum, na posição pacatã, ela gemer no meu ouvido (ela nunca foi escandalosa nos seus orgasmos) e, como ela conduzia a penetração e o ritmo da trepada, eu ficava de olho aberto vendo as suas expressões, caras e bocas com as sensações que meu caralho produzia no seu interior da sua buceta. Eu me amarrava em comê-la nessa posição e levá-la ao êxtase. Ela gozava tanto e tão livre, leve e solta, que seu melado escorria molhando todo o meu pau. Ela ficava tão molhada com seu próprio mel que até parecia que eu tinha ejaculado dentro dela. E, como ela estava cada vez mais focada em sentir prazer, nem percebia se eu tinha gozado ou não, ou seja, meu primeiro objetivo havia sido alcançado.

Foram vários dias e semanas nessa situação e eu, por incrível que pareça, saía realizado da trepada, mesmo sem ter gozado uma só gota. Até que um dia algo aconteceu. Mas vou deixar que a partir daqui ela continue a contar.

Como eu sempre gozava e muito, diversas vezes eu saía de cima ou de baixo dele, mais de cima do que debaixo, extenuada (rsrsrs). Na verdade, muito relaxada, virava pro lado e dormia o sono dos justos até o dia seguinte.

Entretanto, comecei primeiramente a perceber que quando saia da minha vagina o seu pau ainda estava duro. Passei então a observar suas expressões e percebi que havia algo errado. Era comum eu gozar mais de uma vez, mas comecei a ficar intrigada. Sinceramente, nós sempre tivemos um ótimo diálogo, mas nas questões do sexo eu era (e ainda sou) meio travada. Fomos criados, eu e ele, de forma muito conservadora e retrógrada e isso ainda está um pouco impregnado em mim. Mas, numa certa noite resolvi criar coragem e perguntar pra ele.

Ele estava por cima de mim, com sua larga ferramenta enfiada na minha vagina (aff! Que gostosura me sentir assim tão preenchida), ora me beijando a boca, ora sugando os meus seios, me deixando louca como sempre, porque são coisas que eu adoro, e eu senti que ia entrar em mais um gozo alucinante, quando pedi pra ele parar. Ele se assustou, parou a metida achando que tinha me machucado de alguma maneira ou que não tinha percebido meu orgasmo. Era comum, desde a lua-de-mel, nós treparmos e depois sem ele sair de dentro de mim, mas já com o pinto até meio flácido, continuarmos abraçados trocando juras de amor, e até conversando sobre assuntos do dia a dia. Parece que a cabeça fica desanuviada e a mente mais aberta nesses momentos e, várias vezes encontrávamos soluções criativas para nossos problemas, o que nos levava a outra excitação que terminava com novo orgasmo dele e/ou meu. Nesse dia que eu pedi pra ele parar e ele achou que eu tinha gozado ou me machucado, eu disse: “você não tá gozando.” Aí que ele se assustou mesmo, porque certamente ele nunca pensou que eu perguntaria isso a ele, por causa dos bloqueios da minha criação. Então, espertamente, ele me perguntou. “E você, gozou?” Olho no olho, ele sobre mim, seu pinto latejando na minha vagina que relaxava, eu respondi. “Hoje ainda não. Mas não estou falando de hoje, estou reparando isso há muitos dias”. E então insisti: “Você não tá gozando mais comigo? Por que? Deixou de me achar atraente, gostosa?”. Ele imediatamente balançou a cabeça e só balbuciava: “Não, não, não...”. De repente, por uns momentos, parou de falar e fez um silêncio que me meteu medo. Mas, logo em seguida, houve uma reação que jamais poderia esperar dele. Ele começou a chorar, chorar descontroladamente abraçado a mim, chorar de soluçar. Eu sentia as lágrimas dele rolando pelo meu pescoço e, uma sensação que nunca tinha tido antes, seu pinto vibrava na minha vagina de uma forma completamente diferente.

Então, já mais controlado, ele fez menção de querer sair de dentro de mim, mas eu o entrelacei com minhas pernas, forçando seu pinto mais profundamente em mim, dei-lhe um beijo salgado com sabor de lágrima e ele então começou a me explicar algo que eu jamais poderia imaginar receber em toda a minha vida. O que eu fiz, Deus, para merecer uma coisa assim, tão boa, tão densa?!!. Ele me contou que estava preocupado só com meu prazer, só com minha satisfação, e não só na cama, mas nas minhas necessidades, nos cuidados da casa, de nossa empresa, havia começado com a curiosidade de me ver e fazer gozar, mas que havia se estendido para quase tudo na vida. E que isso era seu conceito de amor. Então pensei: como posso deixar de amar alguém que ama tanto? Aí quem começou a chorar fui eu e ele me acompanhou. Não consegui expressar o que pensei em palavras, mas meu corpo se expressou por mim. Minha vagina derreteu em mel e se grudou ao pinto dele, meus mamilos ficaram duríssimos e espetavam o peito dele, minha pele se arrepiou da ponta do fio de cabelo até o dedão do pé, de tal forma que eu sentia a pele dele como se fosse a minha. Já gozei muito e intensamente na vida, mas nunca mais experimentei aquela sensação. O orgasmo é maravilhoso, mas é um choque de hormônios até certo ponto bruto, que é o que o faz tão prazeroso. Aquilo que senti foi diferente, foi algo suave, sublime, mas profundamente intenso. Nós cremos na existência de um Deus Criador que se preocupa conosco e quer que nós amemos cada vez mais o nosso semelhante e tudo o que nos rodeia. Hoje, passados tantos anos, posso dizer que sei o que é a vida eterna que Deus quer nos dar. Foi aquilo que senti naquela noite. Vou deixar o homem de toda a minha vida concluir a narrativa.

Naquela noite, nenhum dos dois gozou, no sentido de ter um orgasmo, mas foi muito gostoso e posso afirmar, por mim e por ela, aquela noite nos deu a certeza de que viveríamos felizes para sempre e que o orgasmo é maravilhoso, mas tem coisa melhor. Depois de algum tempo, eu deslizei para o lado dela e ela foi se virando numa dança de acasalamento humano, sem que nossos corpos se desligassem e nossos sexos se separassem. Ela passou uma perna sobre a minha cintura e eu coloquei a minha entre as dela. Assim, ficamos colados, abraçados num ato sexual contínuo. Não precisávamos nos acariciar ou nos beijar. Nem mesmo falar ou se mexer os nossos corpos e palpitações falavam por nós. Acordamos somente na manhã seguinte, meu pau flácido, mas ainda encaixado à sua buceta que se fechou, voltando ao tamanho normal e me prendendo dentro dela. Foi um despertar maravilhoso, quase simultâneo, mas com a sensação de que jamais sairíamos um de dentro do outro.

Como nossas vidas se transformaram depois daquela noite vocês verão nos próximos relatos.

Observação: Este texto já está escrito há muito tempo, mas só agora tivemos coragem de publicar, por medo de sermos mal compreendidos. Não somos nem queremos ser melhores que ninguém. Só queremos que o que aconteceu conosco, que foi tão maravilhoso, se repita na vida de cada um dos nossos leitores.

Também temos dúvidas se será lido, porque ficou muitíssimo longo. Vamos tentar publicar como um conto só, pra não perder a unidade. Se não conseguirmos, o jeito vai ser dividi-lo em dois e este último parágrafo não constará do relato.

Foto 1 do Conto erotico: Quando o Dar é muito melhor que o Receber


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Comentários


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leilafiel Comentou em 12/06/2021

É claro que proporcionar prazer, a nossa entrega sempre é recompensada. Votei.

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Comentou em 01/05/2021

Relato excelente e reflete a intimidade e amor no casal! Que sao essenciais para o tesão, é claro! Votadíssimo 🔥

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heloisa40 Comentou em 13/03/2021

Conto delicioso, leva o meu voto.

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marcela-ba Comentou em 17/01/2021

Muito bom, votado! Um sexo bem feito é quando ocorre a troca perfeita. Dar prazer para receber. Muito obrigada pelas leituras e comentário no meu. Bjus.

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bahiano10 Comentou em 22/10/2020

Muito bom , escitante

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assa Comentou em 06/11/2019

Votado. Viva o AMOR. lindo

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paulo2020 Comentou em 23/02/2019

adorei muito bem votado

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casaldoamor2 Comentou em 23/02/2019

Parabéns que conto maravilhoso e si vê muito amor entre vcs não só sexo .esse é um grande passo para um casamento duradouro parabéns.

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casaldoamor2 Comentou em 23/02/2019

Parabéns que conto maravilhoso e si vê muito amor entre vcs não só sexo .esse é um grande passo para um casamento duradouro parabéns.

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Comentou em 23/02/2019

Mais um conto lido. Bons contos voces tem. Votado. Aguardamls sua visita aos nossos contos, comentem, votem




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Quando o Dar é muito melhor que o Receber

Codigo do conto:
134175

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
22/02/2019

Quant.de Votos:
15

Quant.de Fotos:
1