Enquanto escrevo...



Ele está aqui, no meio das minhas pernas enquanto escrevo ao celular. Temos nossa própria política de privacidade, e nenhum dos dois sai atrás de saber o que o outro está fazendo ali, isso só gera discussões. Então não sabe que eu escrevo sobre ele. Não sabe que gosto de escrever contos eróticos e acho melhor assim.

Talvez por outras histórias possa parecer que não goste dele, que eu traia porque esteja insatisfeita no relacionamento ou algo do tipo, mas nada está mais distante da verdade. Por isso resolvi escrever esse contando um pouco da nossa maravilhosa rotina. São comuns esses repentinos "ataques sexuais" entre nós, alguns casais fazem sexo quando ambos estão no clima; nós temos um outro tipo de abordagem, e basicamente qualquer um é livre para se satisfazer com o outro sempre que quiser, desde que as condições permitam e não atrapalhe (totalmente) o que o outro estiver fazendo no momento.

Em outras palavras estamos sempre disponíveis um para o outro, independente de clima ou até mesmo lugar, então eventualmente quando rola um "não", ele é imediatamente respeitado pois sabemos que deve haver um bom motivo, não há questionamento dos "por quês".

Então é comum ele ficar aqui me lambendo enquanto faço algum trabalho da faculdade ou estou lendo alguma coisa. Nem sempre rola penetração, geralmente quando estou deitada de bruços. Quando estou ocupada, ele apenas se masturba enquanto me alisa ou enfia os dedos, ele tem um fetiche especial de gozar em cima de mim.

Uso um pijama de regata com alças finas, adoro o conjunto de short doll folgado e sem calcinha para dormir, mas no momento uso uma fio dental, sei que ele gosta mais das roupas íntimas coladas, destacando meu corpo, ou shortinho fino e socado dentro da bunda. Eu o deixo escolher, tem preferência pela cor branca pois disse que elas destacam mais quando eu fico molhadinha, mas sei que ele adora um róseo, pink ou com estampas que me deem um ar mais "infantilizado".

Quando é assim eu ofereço um pacote completo: faço tranças e ajo de maneira mais meiga e ingênua. Aliás acho que muitos casais tem problemas por ignorar isso, todo homem ou mulher nunca vai sentir desejos apenas por uma pessoa na vida. Sei que ele pode sentir isso pela estudante, pela vendedora do shopping, pela garçonete do restaurante, pela corredora no parque, pela secretária no escritório, pela professora, pela prostituta, pela policial... enfim, eu poderia tentar competir contra todas elas, mas acho que em algum momento eu iria perder, então ao invés disso eu prefiro SER todas elas para ele.

Não digo apenas de usar as conhecidas fantasias na hora da transa, mas de interpretar o "show completo". Já fiz penteado e usei o vestido de gala apenas para relembrar a transa que tivemos durante a festa de casamento da minha prima. Usei biquíni ou maiô simplesmente para ir transar no banheiro. Ou carreguei na maquiagem e roupas super expositivas para fazer a prostituta, com direito a ir transar dentro do carro em rua deserta. Ou vesti um conjunto social completo com direito a salto e meia calça, além de óculos de grau que nem preciso, simplesmente para fazer um boquete para ele gozar naquela personagem.

Não sei se isso é excentricidade, mas sei que está funcionando. Enquanto algumas amigas reclamam da aparente falta de tesão dos parceiros com o passar do tempo, depois de vários anos ainda tenho sexo praticamente todos os dias. Não faço isso apenas para satisfazê-lo, eu gosto disso. Gosto de saber que sou desejada de todas essas formas. Eu até mesmo procuro discretamente descobrir experiências que tenham sido marcantes para ele antes de mim, e tento recriá-las. Descobri que ele transava escondido com uma vizinha, no quintal da casa de sua tia, e na primeira oportunidade, fiz ele repetir o ato comigo no exato local. Sei que ele vai relembrar de outra pessoa naquele momento, mas a partir de agora eu "entrei" naquelas lembranças, e ele também vai lembrar de mim quando pensar nisso.

Apesar do que possa parecer, nosso relacionamento não é nada aberto, ele tem bastante ciumes de mim, jamais me dividiria voluntariamente com outro, e eu adoro saber disso. Mesmo cogitando trazer uma amiga para algumas experiências com ele, me abalaria bastante saber que ele teve algo por fora. Sei que é hipocrisia minha pois eu traio, tento o máximo possível me restringir somente ao que já possuo, que é bem mais do que eu mereço, mas acabo recaindo.

Não por insatisfação. A alguns anos, fui formalmente diagnosticada com transtorno psiquiátrico de desejo sexual hiperativo, ou ninfomania. Por incrível que pareça, escrever esses contos foi uma forma de terapia recomendada como "válvula de escape". E em muitos momentos me refugiar na ficção, minha ou de outros é suficiente, mas às vezes eu "transbordo". Foi muito bom encontrar um parceiro tão ativo quanto ele e disposto a realização de inúmeros fetiches entre nós.

Eu também tenho desses "ataques", adoro ir fazer um boquete enquanto ele assiste futebol ou joga videogame. Quando ele está em alguma ligação mais demorada, gosto de ficar cavalgando em seu pau, e é sempre engraçado quando a outra pessoa pergunta que som é aquele. Por alguma razão, praia e piscina para mim são irresistíveis, e é impossível eu sair de um desses ambientes sem uma transa. Sempre que posso, gosto de masturbá-lo em locais com movimento de pessoas sem sermos notados, ultimamente já sujamos vários estofamentos de Uber dessa forma, kkkk.

Nosso fetiche próprio se tornou o que chamamos de "marcação". Sempre imediatamente antes dele sair para o trabalho, o faço chupar minha buceta até eu gozar (o que é bastante rápido, com aquele macho cheiroso e elegante de roupa social). O pensamento que me excita é que, se alguma vadia tentar se aproximar daquele rosto ou daqueles lábios, vai ter que sentir o meu cheiro e gosto naquela boca. E isso foi algo que desenvolvi por influência dele, pois tem um fetiche que me deixava meio desconcertada no começo: sempre que eu vou sair por algum período mais demorado, ele faz questão de gozar dentro da calcinha que estou usando. Por isso inventei aquele nome, sinto como se meu macho estivesse "marcando seu território" em mim, e aquilo me excita até hoje (mesmo que eu acabe deixando outros machos experimentarem sem ele saber).

Algumas vezes estamos num clima mais tântrico, e praticamos negação de orgasmo. As vezes apostando qualquer coisa, para quem passar mais tempo resistindo a provocações um do outro; e confesso que quase sempre sou eu a derrotada, mas acumular alguns dias de abstinência torna sempre extraordinário o sexo de liberação.

Foi ótimo escrever assim só em forma de conversa, mas vou parar por aqui, meu tesão está nas alturas, e ele está tentando me virar de bruços, deixei ele colocar o dedo atrás e entre nós é o sinal de que o anal está liberado, então obviamente não vou me concentrar em mais nada até terminarmos. Depois volto para revisar e publicar esse texto.

Bjos amores, votem, comentem e confiram meus outros contos se gostaram desse.

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Comentários


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cajueiro Comentou em 30/07/2021

Muito bom Anamey..quero todos seus contos...

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samaythe Comentou em 24/06/2021

Oie. Essa ideia ainda não consegui pôr em prática, mas tenho muita vontade de escrever pra publicar no site ao mesmo tempo em que meu namorado estiver me comendo ou me chupando. Ou eu chupando ele. Mas ele certamente iria querer saber o que eu to escrevendo e pra quem, então não rola, já que ele nem imagina que publico num site de contos eróticos sobre meus segredinhos. Parabéns pela ousadia! Bxos

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stewartwd Comentou em 10/01/2021

Caralho... Que delícia! Muito bom!!!

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amominhaesposa Comentou em 31/10/2020

Curti. Votado

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reginha.larga Comentou em 31/10/2020

Muito sacana este conto... Amei!




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Ficha do conto

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anamey

Nome do conto:
Enquanto escrevo...

Codigo do conto:
166880

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
31/10/2020

Quant.de Votos:
23

Quant.de Fotos:
4