Voltando às origens – Capítulo 21



        Olá pessoal... quanto tempo... me desculpem por ter demorado todo esse tempo para voltar a continuar a escrever essa história... mas, voltei com tudo e espero que apreciem esse novo capítulo... Deixo a sugestão que leiam os capítulos anteriores para entender ponto da história neste capítulo 21, boa leitura e boa punheta a todos haha
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        Assim que passei pelo portão, avistei Ramón na piscina dando um mergulho.
        – E aí Ricardo, vem pra cá!
        – Cadê seu pai? – perguntei.
        – Está na cozinha preparando molho.
        – E a noite da minha despedida? – Perguntei ao me aproximar da borda da piscina.
        – Vai rolar, ué! – E, tão rápido quanto na quadra jogando bola, Ramón me puxou para dentro da piscina.
        – Poxa, Ramón. Estou de roupa e tudo mais – disse após passar o susto e retomar o fôlego.
        – Qual o problema, não gostou? – Ele perguntou com um sorriso estampado no rosto.
        – Eu vou te dar um cascudo.
        Ramón se afastou nadando até a outra ponta da piscina.
        – Crianças o molho está pronto. Só faltam os pedidos das besteiras que vamos comer hoje – anunciou Vinícius após se aproximar da piscina.
        – Ah pai, deixa a gente ficar só mais um pouco aqui.
        – E aí Ricardo! Por quê está de roupa na piscina?
        – Seu filho me puxou assim aqui pra dentro – respondi enquanto saía da piscina
        – Ele está exagerando pai – disse Ramón saindo da piscina também. – Ele queria entrar assim que chegou. Eu só adiantei o processo.
        E no momento seguinte, Ramón se posicionou atrás do pai e o empurrou.
        – Viu? Foi mais ou menos assim que aconteceu – disse Ramón de um jeito divertido.
        – Bem que eu estava precisando de uma refrescada mesmo. Mas, agora preciso tomar banho e não sou o único.
        – Só tem dois banheiros, funcionado. Alguém vai ter que esperar – disse Ramón enquanto se enxugava.
        – Ou dois tomam banho juntos – sugeriu Vinícius enquanto saía da piscina.
        – Dois? – perguntou Ramón aparentemente intrigado.
        – Sim. Você e o Ricardo – respondeu Vinícius enquanto tirava a roupa molhada ficando apenas de cueca. – Ou um dos dois quer tomar banho com o velho aqui?
        – Talvez o Ricardo não se importe – disse Ramón enquanto entregava a toalha para o pai se enxugar.
        Franzi o cenho pensando que aquilo estava ficando surreal. Tirei minha roupa também, ficando apenas de cueca e perguntei:
        – Por que não tomamos banhos os três juntos?
        – Opa! Temos uma reviravolta – comentou Ramón, e riu.
        Olhei para Vinícius, ele devolveu um olhar de quem estava refletindo sobre o assunto, e depois disse:
        – Por mim tudo bem.
        – Pai! – Danou Ramón.
        – Nem vem Ramón. Você quem começou com isso – o pai dele retrucou.
        Eu já estava excitado com aquilo, e se olhassem para minha cueca perceberiam, até que Ramón disse:
        – O Ricardo toma banho comigo e caso resolvido!
        Vinícius deu de ombros, e falou:
        – Então vamos!
        Instante depois, debaixo do chuveiro com Ramón, ele me perguntou:
        – Você estava falando sério quando sugeriu sobre nós três?
        – Tão sério quanto seu pai sugeriu nós dois, e cá estamos.
        – E você chegaria a tomar banho com ele?
        Se Ramón soubesse que já fiz coisa pior do que tomar banho com o pai dele...
        – Se ele provocasse mais um pouco e desafiasse, talvez. Mas, pensando em relação a você, talvez eu não fosse tão longe – menti.
        – Ah, pode dizer, cá entre nós, que você acha meu pai gostosão.
        – Ramón!
        – Sem essa de Ramón! Eu sei que estou certo.
        – E o lance com a Poliana? – Perguntei, mudando de assunto propositalmente.
        – Esperto! Hoje ela estava um pouco chateada. Foi assaltada ontem e levaram a bolsa dela com tudo dentro.
        – Que droga!
        – Pois é. Mas, fora isso. O clima está indo bem entre ela e eu.
        – Espero que dê tudo certo.
        – Obrigado amigo – e me deu um beijo na boca.
        Eu correspondi e continuamos a nos beijar enquanto a água caía sobre nós.
        


        Após pizza, sanduíches, salgadinhos, pipoca, doces, refrigerantes, sucos e o molho caseiro de maionese com ervas que o pai de Ramón fizera, Vinícius afastou o sofá-cama para abri-lo a ponto de acomodar nós três, deitados. Decidimos assistir filmes de terror até onde conseguíssemos, levando em consideração que Ramón e eu precisávamos dormir para ir ao colégio no dia seguinte.
        Vinícius estava deitado entre nós dois. Ramón ao seu lado esquerdo e eu ao lado direito. Nós três estávamos sem camisa, apenas de bermuda. E pelo menos eu de cueca, já eles dois eu tinha minhas dúvidas...
        O momento estava bastante agradável, me sentindo à vontade com eles, como se pertencesse àquela família.
        – Você vai sentir falta daqui Ricardo – comentou Ramón após o primeiro filme.
        – Vou sim. Mas, podemos depois nos organizar na minha casa. Eu não estou indo embora pra outro estado.
        – Concordo – disse Vinícius.
        – Xiu, pai. Ele tem que sentir o peso disso.
        – Mas aí, deu tudo certo vocês dois tomando banho juntos?
        – Mais ou menos, pai. O Ricardo ficou o tempo todo falando que queria ter ido tomar banho com você.
        – Que mentira! – Retruquei. – Teu nariz não cresce não?
        – Não. Mas, tem outra coisa que cresce aqui.
        Revirei os olhos enquanto Vinícius gargalhava.
        – Isso aí você guarda para a Poliana – disse por fim.
        – Com certeza!
        – Realmente vocês parecem dois irmãos – comentou Vinícius.
        – O Ricardo é um amigo que eu posso chamar de irmão. – Concordou Ramón.
        – Isso aí – falei levantando o polegar da mão direita, fazendo o sinal de confirmação.
        Vinícius foi até o quarto e voltou com um cobertor, pois o tempo havia esfriado e nos acomodamos para assistir o segundo filme.
        Á certa altura do filme senti a mão de Vinícius indo de encontro ao meu pau e toda aquela excitação percorrendo meu corpo. Com Ramón bem ali do lado podendo a qualquer momento flagrar aquilo, me deixou mais excitado do que já estava.
        A mão quente de Vinícius puxava a pele do meu pênis para cima e para baixo, numa punheta preguiçosa, lenta, mas, muito, muito quente. Tão quente que em pouco tempo, com aquele tesão todo, fechei meus olhos de tanto prazer e acabei gozando.
        – Tudo bem aí contigo, Ricardo? – Ouvi Ramón perguntar.
        Abri os olhos imediatamente, segurando aquele gemido de prazer reprimido, e respondi:
        – Sim, eu preciso ir ao banheiro, estou apertado.
        Me limpei o máximo que pude, e assim que saí do banheiro, dei de cara com Ramón.
        – Eu preciso muito fazer uma coisa que não fiz durante o banho – e em seguida, ele agachou, puxou minha bermuda com a cueca até o rumo dos meus joelhos.
        – E o seu pai? – Perguntei preocupado.
        – Está entretido com o celular. Vou ser rápido – e abocanhou meu pau.
        Eu achei que não ia ficar duro outra vez, por ter acabado de gozar instantes atrás, porém, ele endureceu perfeitamente dentro daquela boca quente e macia.
        – Achou que eu não ia te dar um presente de despedida? – perguntou Ramón em um momento.
        Olhei pra ele e sorri, pensando, que aquele era o melhor presente de despedida que eu podia receber dele.
        – Achei que não voltariam mais – disse Vinícius, assim que retornamos para os nossos lugares no sofá.
        Ramón deu uma desculpa que estava falando com Poliana ao celular e eu fiquei calado.
        Faltando quase meia hora para acabar o filme, Ramón disse:
        – Pessoal não aguento mais, estou com muito sono, vou dormir.
        Eu ia levantando também, mas Ramón disse:
        – Termina de assistir com meu pai, eu é que não consigo mais por hoje.
        E deu um beijo de boa noite em seu pai, se despediu de mim bagunçando meu cabelo e se foi rumo a seu quarto.
        – Vou sentir pra caramba sua falta aqui nessa casa. E olha que faz um pouco mais que uma semana que você está aqui desde que voltei de viagem – comentou Vinícius me abraçando.
        – Eu também vou.
        Vinícius passou a mão direita em meus cabelos e sorriu.
        – O que acha de nós dois ficarmos pelados debaixo dessa coberta?
        – E se Ramón voltar?
        – Ele entra na brincadeira – respondeu Vinícius, sem pestanejar.
        Eu não sabia se ele estava brincando ou falando sério. Contudo, pensei que seria muito louco ficar com os dois ao mesmo tempo.
        – Eu preciso ir dormir, amanhã a gente se vê – e dei um beijo na boca dele antes de me levantar e ir para o quarto.


        Eu não consegui concentrar nas aulas daquela manhã de sábado. Apesar de saber desde o início da semana que eu iria sair da casa deles, estar no dia em que isso realmente aconteceria, era mais difícil, mas necessário.
        Na última aula de Redação, com o professor Gabriel, eu percebi que ele estava um pouco estranho. Esforçou-se bastante para dar a aula, e não vi aquele brilho que normalmente ele demonstrava frente à sala.
Assim que a aula acabou eu fiz questão de ir até a mesa dele, enquanto Ramón dava uns beijos em Poliana do lado de fora da sala.
        – Oi Gabriel.
        – Oi Ricardo. Como você está?
        – Estou bem. E você?
        – Eu estou mais ou menos, sendo sincero. Esse divórcio está me consumindo, você não faz ideia.
        – Há alguma coisa que eu possa fazer pra ajudar?
        – Você tem horário hoje?
        – Não. Mas, eu posso ver você amanhã pela manhã, sem compromisso com meu trabalho, se você quiser.
        – Que isso. Eu pago sua hora.
        – Relaxa. Eu te aviso amanhã, tudo bem?
        – Tudo. Até!
        – Até!


        
        A mudança foi rápida. Em menos de uma hora já estava com as minhas coisas em meu apartamento.
        – Pronto serviço concluído – disse Ramón.
        – Obrigado amigo.
        – Não precisa agradecer. Fiz de coração.
        Abraçamo-nos.
        – Eu tenho que ir Ricardo. A Poliana está me esperando pra gente sair.
        – Tudo bem. Eu tenho que ir para o trabalho daqui a pouco.
        – Olha se der tempo eu venho aqui à noite pra gente conversar. Pra você não se sentir sozinho na primeira noite.
        – Seria ótimo. Até mais Ramón.
        – Até! – E saiu porta afora.
        Fui até o banheiro tomar um banho e já pensando que meu primeiro cliente daquele sábado seria o pai de Miranda...


        Denis estava mais calmo naquela tarde comparado a primeira vez que nos vimos na semana passada.
        – Aceita água? – Ele ofereceu.
        – Por enquanto não, obrigado.
        – Na última vez fomos interrompidos por uma ligação. O que você acha de retomarmos de onde paramos?
        – Boa ideia – respondi um tanto entusiasmado.
        O fato de ele ser o pai de Miranda me dava um tesão a mais, por conta da raiva que ainda sentia pela atitude de Miranda comigo até hoje. Apesar de Denis ter me contado na semana passada que estava se divorciando da esposa, ainda assim, eu ainda estava chateado com Miranda.
        Denis me levou para o quarto e rapidamente tiramos nossas roupas e ficamos totalmente nus. Ele já estava bem excitado. Aquele enorme pau maravilhoso, imponente no meio das pernas. Ele me agarrou e me beijou intensamente.
        Caso esteja se perguntando como que o pai de Miranda não me conhece como amigo dela, é pelo seguinte motivo, eu só fui até a casa de Miranda em uma ocasião, o aniversário do irmão dela, e nesse dia o pai dela não estava lá.
        Passamos mais de uma hora em cima da cama nos beijando, chupando um ao outro, enfiei o dedo no cú dele várias vezes. Os gemidos de ambas as partes eram constantes.
        – Será que dá tempo de uma rapidinha? – Perguntou Denis ao meu ouvido.
        Eu nem estava pensando em tempo, eu só queria aquele homem dentro de mim. Então, respondi que sim.
        Denis pegou a camisinha, colocou em seu pau e em seguida, com certo cuidado, me penetrou. Nesse momento ele ficou mais carinhoso, mais quente. Ele sabia muito bem o que estava fazendo. Foram várias posições, mas a que eu mais curti com ele foi a de lado. Pois nessa, ele foi mais carinhoso, mais envolvente.
        Alguns minutos depois, ele disse:
        – Eu vou gozar!
        O urro que ele deu assim que gozou me levou às alturas.
        Depois disso, levantamos da cama e fomos para o banheiro tomar um banho.

        Minutos após, saí da casa de Denis com meus pensamentos a mil por conta daquela transa maravilhosa.
        Quando cheguei ao mesmo shopping em que encontrara com Milton no sábado passado, fiquei esperando uns cinco minutos até ele chegar ao ponto de encontro.
        Como da última vez, passamos por várias lojas. Mas, desta vez, Milton fez questão de que eu comprasse com ele, por conta dele. Eu achei estranho no primeiro momento. Mas, como ele insistiu, eu acabei pegando algumas peças de roupa, um calçado em outra loja e um perfume em uma terceira.
        – Como que você se sente depois de todas essas compras? – Ele me perguntou ao final do tempo dele comigo.
        – Me sinto bem. Muito obrigado mesmo pelos presentes.
        – Por nada garoto. Você é muito bacana. Fez por merecer. Até o próximo sábado – e se foi, para o estacionamento do shopping.
        Peguei o celular no meu bolso e ia ligando para a central de táxi para ir até a casa de Bernardo, mas fui interrompido por uma ligação de um número que não estava na minha agenda.
        – Alô!
        – Boa tarde, Ricardo. Tudo bem? – Era a voz de Bernardo.
        – Tudo.
        – Peguei seu número com seu patrão. Espero que não se importe. Estou ligando para avisar que vou ter que fazer uma viagem de última hora e vou ficar fora da cidade por duas semanas.
        – Bastante tempo – comentei.
        – Sim. Um descanso merecido. Enfim, você está dispensando dos seus compromissos comigo por esse tempo.
        – E como vai ficar o depois?
        – Vai ficar como se você tivesse feito o serviço por esses dias.
        – Okay. Obrigado.
        – Por nada. Era só isso mesmo. Até daqui duas semanas.
        – Até! Boa viagem!
        – Obrigado.
        Bernardo desligou a chamada e eu fiquei por alguns segundos parado digerindo aquela informação...


        Quando cheguei ao meu edifício, encontrei Bruno do lado de fora me esperando. Eu havia mandado uma mensagem para ele com o meu novo endereço minutos atrás.
        – Chegou antes de mim...
        – Para você ver o quanto eu quero ficar com você hoje.
        Levei Bruno para o meu quarto e uma vez lá começamos a nos pegar. De certa forma eu já estava com saudades dos toques e beijos dele.
        – O que acha de nós dois fazermos aquilo que não conseguimos na última vez em que você esteve na minha casa? – Perguntou Bruno ao pé do meu ouvido esquerdo.
        – Bora!
        Apesar de ter transado com Denis a pouco menos de uma hora atrás, o fogo que Bruno causava em mim era mais intenso que qualquer coisa.
        Ele tirou toda a minha roupa e em seguida eu tirei a dele. No instante seguinte, escutei a voz de Ramón chamando por mim. No primeiro momento achei que estava ouvindo demais, até que Bruno disse:
        – Tem alguém te chamando aqui de dentro do apartamento, você ouviu?
        – Fica aí! – E levantei da cama, coloquei a cueca, a camisa, a bermuda e saí do quarto.
        – Então você está em casa – Ramón disse assim que me viu.
        – Tudo bem com você? – Perguntei após reparar que ele estava com um semblante de quem havia chorado.
        – Meus pais estão se divorciando. Minha mãe voltou de viagem hoje e me contou sobre isso.
        – Puxa, que tenso! – Comentei tentando ser o mais empático possível.
        – Eles estão... estavam casados há tanto tempo. Nem estou acreditando nisso.
        – Não sei o que te dizer, amigo.
        – Você não parece tão surpreso...
        – É que...
        – Você já sabia né? Meu pai te contou?
        – Sim.
        – Desde quando você sabe disso?
        – Faz alguns dias.
        – Poxa! Poderia ter me dito... Por que você não atendeu minhas ligações? Nem me mandou mensagem? Eu te liguei várias vezes mais cedo.
        – Meu celular estava no silencioso – menti.
Eu havia escutado meu celular vibrar várias vezes enquanto estava beijando Bruno.
        – Você estava dormindo? – Ramón perguntou com certa desconfiança.
        – Eu...
        – Olá Ramón! – Disse Bruno aparecendo na sala só de cueca.
        – Ahhhhhh! Agora está tudo explicado. Você estava de rolo com seu amigo no quarto – comentou Ramón.
        – Desculpa Ramón.
        – Mal saiu da minha casa e já mudou tanto assim.
        – Eu ouvi sua conversa com o Ricardo. Lamento pelos seus pais.
        – Obrigado. Bruno seu nome, né?
        – Sim.
        – O Ricardo te contou que te achei um cara pinta, físico atraente?
        – Não. Mas, eu te curti quando te vi na pista pela primeira vez.
        – Pois é – e se aproximou de Bruno ficando com o rosto bem perto do rosto dele. – Vendo assim agora bem de perto, você parece ser realmente uma delícia.
        Estava na cara que Ramón estava me provocando. Porém, antes que eu pudesse falar alguma coisa, ele agarrou o pescoço de Bruno e o beijou na boca. Bruno nem o deteve, apenas correspondeu.
        Eu fiquei perplexo com a cena se desenrolando bem na minha frente. Ramón tirou toda a roupa, ficando totalmente nu. Bruno aproveitou o embalo e tirou a cueca, e os dois voltaram a se agarrar. Ramón puxou Bruno e o conduziu até o quarto e nem me convidaram para se juntar a eles.
        Quando ouvi o barulho da porta do meu quarto se fechando, ficou claro que eu estava oficialmente de fora da brincadeira deles.
        Fiquei tão puto com a atitude de Ramón que decidi ligar para o professor Gabriel, e por sorte, ele disse que eu podia ir até a casa dele naquele momento.
        Quando cheguei na casa de Gabriel, tentei esquecer o que estava rolando entre Ramón e Bruno em meu apartamento. E até que não foi difícil, pois, Gabriel me recebeu apenas de cueca e me convidou para sentar no colo dele, indo direto ao ponto. Não fiz de rogado e sentei, sentindo de imediato todo o calor que emanava daquele corpo, além do pau dele que já estava em ponto de bala.
        – Eu não sei explicar, mas há algo em você que me faz sentir todo esse tesão. E olha que eu curto muito mulher.
        Olhei para ele e ri.
        – É sério.
        Parei de rir e o beijei. Não estava a fim de conversa, eu queria sexo. Ele pareceu que entendeu o recado e tirou minha camiseta e minha bermuda, e ficamos assim, nós dois, só de cueca.
        Estava com tanto tesão, que mais do que depressa, eu tirei a cueca dele e finalmente vi aquele delicioso e suculento pau. Grande, não muito grosso, totalmente depilado, curvado para cima, com aquela glande rosadinha e babando. Logo, meti na boca e comecei a chupar. Gabriel começou a gemer de prazer imediatamente.
        – Faz muito tempo que não me chupam assim com tanta vontade.
        Então eu chupei com mais vontade ainda, como se estivesse muito faminto. Então, não sei se foi a minha sede tão forte ao pote, mas, após pouco tempo, ele disse:
        – Eu vou gozar Ricardo.
        Assim que tirei o pau dele da minha boca, senti os jatos de porra atingir o meu rosto. Era a primeira vez que alguém gozava na minha cara e até que a sensação não foi ruim.
        – Desculpa, mas, que chupeta deliciosa foi essa, não consegui segurar.
        – Tudo bem Gabriel, valeu a pena assim mesmo.
        Mas por dentro eu queria mais. Comecei a pensar que eu poderia ter forçado a entrada no meu quarto e ficado com Ramón e Bruno ao mesmo tempo, ao invés de ter vindo até a casa de Gabriel para apenas aquilo.
        – Eu vou indo – falei.
        – Já? Fica mais um pouco.
        – Eu preciso ir. Tenho um cliente daqui a pouco – menti.
        Peguei o celular para chamar um táxi e vi uma mensagem de Vinícius dizendo: “Preciso te ver, tem como a gente se encontrar lá na casa onde nos conhecemos?”
        Eu respondi que estava indo, e ele respondeu em seguida que já estava me esperando lá.
        – Onde fica o banheiro? – perguntei.
        Gabriel me levou até ele e me ajudou a limpar a porra que estava no meu rosto.
        

        Assim que Vinícius e eu entramos na casa ele me agarrou, me beijou e eu me entreguei a ele. Eu precisava de um sexo tão bom quanto tive com o Denis mais cedo, só que sem ser a trabalho, eu queria muito. E já que Ramón havia roubado isso de mim com o Bruno, então seria com o pai dele.
        – Achei que você não ia vir – disse Vinícius enquanto mordiscava minha orelha.
        – Fiquei te devendo ontem a noite quando sugeriu ficarmos sem roupa e também, por ter me feito gozar enquanto assistíamos o filme.
        Alguma coisa do que eu disse fez com que o fogo de Vinícius aumentasse. Ele e eu só havíamos transado e chegado aos finalmente uma vez, e eu queria mais, então deixei rolar.
        Vinícius voltou a me beijar e depois com a sua língua, desceu por todo o meu corpo até encontrar o meu pau, onde parou para me chupar desesperadamente. Eu me contorcia a cada vai e vem daquela boca.
        Depois ele me virou, cuspiu no meu cu, colocou camisinha em seu pau e enfiou dentro de mim. Senti dor no primeiro momento, mas ele deitou em cima de mim e me disse para relaxar. Eu tentei relaxar e ele começou a meter com mais força. Ainda estava doendo, mas ao mesmo tempo comecei a sentir prazer, e me entreguei por inteiro...
        Após o sexo, Vinícius me contou que a cena em sua casa com a revelação a respeito do divórcio foi horrível. Que Ramón saiu muito revoltado, pegou o carro e não disse para onde iria.
        Eu fiquei tentado em dizer que ele havia ido parar em meu apartamento, e que talvez ainda estivesse na minha cama com Bruno, mas achei melhor ficar em silêncio.
        – Eu vou viajar amanhã. Vou ficar umas três semanas fora – disse Vinícius enquanto nos vestíamos.
        – Assim de última hora? – perguntei.
        – Sim. Eu preciso resolver um assunto na Europa. Mais precisamente, na Itália.
        Eu não quis perguntar do que se tratava, e disse:
        – Arrivederci! – e dei as costas rumo a saída da casa.
        – Ricardo não fica assim.
        – Eu estou de boa. Só quero ir embora, tem como você me dá uma carona?
        Vinícius assentiu e passamos a viagem inteira em silêncio. Quando chegamos em frente ao edifício, ele disse:
        – Se cuida.
        – Você também! – E nos abraçamos.
        Ao entrar em meu apartamento, instantes depois, não havia sinal de Ramón e Bruno por lá. Olhei meu celular e a única mensagem que encontrei foi de Gabriel, pedindo desculpas por ter gozado tão rápido e prometendo que na próxima vez seria melhor.
        Larguei o celular na cama, que aparentemente estava arrumada, depois de um possível sexo que rolou entre Ramón e Bruno ali horas atrás, e fui para o banheiro tomar um banho.


        No dia seguinte, Bruno me ligou e me pediu desculpas por ter cedido a Ramón e me deixado sozinho na sala. Eu aceitei as desculpas e combinamos que nos veríamos durante a semana.
        Passei o dia sozinho, assistindo TV, comendo, pensando na minha vida, e no quanto eu havia passado de um garoto tímido para um cara aparentemente puto em tão poucos dias...
        Minha família se tornara uma ideia distante, apesar que ainda sentia aquela sensação de coisas mal resolvidas, como o caso entre minha mãe e meu irmão que eu deveria conseguir provas para entregar ao meu pai, como vingança. O ressentimento que eu ainda sentia em relação ao meu tio Manoel por ter me usado sexualmente. Eu ainda não entendia a motivação deles para terem feito tudo aquilo. Assim como não entendia o motivo da Miranda ter se afastado de mim depois que contei a ela o que rolou para ser expulso de casa. Eram coisas que eu tentava deixar para lá, usando o colégio, o trabalho, o sexo, como válvula de escape, mas, hora ou outra acabava esbarrando nessas questões, inevitavelmente.


        Na segunda-feira eu fiquei esperando Ramón vir até mim na sala, no intervalo e nada. Ficou no canto dele ao lado de Poliana.
        No intervalo eu fui me sentar em um canto, próximo a quadra de esportes do colégio, e após alguns minutos, o professor Tiago me viu e veio até mim:
        – Bom dia Ricardo, tudo bem?
        – Olá professor... de boa, e você?
        – Tranquilo... tem como a gente conversar mais tarde em minha casa?
        – Sim. Que horas?
        – O horário que ficar melhor para você.
        – Duas da tarde.
        – Ótimo, até lá.
        Dei um aceno e vi ele ir para o rumo da sala dos professores.
        Fiquei pensando no que ele queria falar comigo mais tarde, mas logo deixei de lado, pois Miranda passou por mim tão rápido, olhou para mim e não disse nada, virou o rosto e continuou andando.
        Isso me fez refletir o quanto as pessoas podem não ser o que aparentam com o passar do tempo.


        Às duas em ponto cheguei à casa de Tiago.
        – Entra aí – ele disse, após abrir a portão.
        – Então, o que queria falar comigo? – Perguntei assim que entramos em sua sala.
        – É que eu vou pegar algumas aulas para ministrar à noite, e preciso te passar três clientes da minha carteira VIP.
        – Certo. E, achou melhor me chamar aqui para conversar, por que precisa me passar os detalhes sobre eles, isso?
        – Exatamente garoto!
        Enquanto Tiago me explicava sobre os clientes, eu tentava dividir a atenção entre o que ele estava me falando e comer ele com os olhos. Desde que ele me dissera sobre o sexo casual teste que não fizera comigo, eu não tirei da minha cabeça a imaginação de como seria ele nu.
        – Você entendeu tudo o que eu disse?
        – Sim – respondi.
        Eu tinha ouvido e entendido a respeito dos clientes que seriam meus a partir de amanhã, mas também prestei atenção aos lábios dele, ao rosto, eu estava desejando-o ardentemente naquele momento.
        – Então é isso – ele disse.
        Antes que eu perdesse a coragem, me aproximei mais dele e o beijei.
        Ele não me afastou, simplesmente correspondeu ao beijo.
        – Você beija muito bem, Ricardo – disse Tiago, após o beijo.
        – Você também – falei, ainda sentindo a adrenalina percorrer meu corpo.
        – Eu preciso ir ao colégio agora, mas o que acha de continuarmos isso mais tarde? – Ele perguntou.
        – Você está falando sério?
        – Por que não? Eu acho você atraente, você me deve achar atraente também...
        – Sei lá, achei que não seria legal, por ser meu professor no colégio... conflito de interesses...
        – Aqui entre quatro paredes eu não sou seu professor. Sou um homem que sente atração por você – e me beijou ardentemente. – Só uma prévia do que você vai ter mais tarde – me disse após o beijo.
        Eu fiquei sem palavras e excitado. Pena que não tínhamos tempo naquele momento, mas, com certeza, aquele beijo me deixaria ansioso para mais tarde.
        – Você pode me dar uma carona? – Perguntei, quando consegui falar alguma coisa.
        – Claro. Bora!
Estávamos saindo para a rua quando ele apareceu. Tudo aconteceu tão rápido que nem tive tempo de processar tudo. A arma foi apontada na minha cabeça e escutei a ordem de entrar. Logo em seguida Tiago também foi ameaçado e trancou o portão. Nesse momento me dei conta de quem era. Alex estava armado e seu pai, Wilson, acabara de socar a cara de Tiago.


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Pessoal sei que o final deste capítulo foi chocante, mas a ideia foi essa mesmo. Daqui pra frente vai ter muita adrenalina e muita cena de sexo, então se preparem pra gozarem bastante com os próximos... Abraços, até o próximo capítulo, e não esqueçam de deixarem seus comentários e também o seu voto, é muito importante para mim... Beijos!


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Ficha do conto

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betoson

Nome do conto:
Voltando às origens – Capítulo 21

Codigo do conto:
166946

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
01/11/2020

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