Meu Melhor Amigo Hetero (2)



Olá leitores, estou aqui pra contar a segunda parte do meu último conto, de primeira mão, quero agradecer ao feedback, todos amaram minha vivência e pediram continuação, então bora lá (lembrando que tudo é verídico e eu não não inventei e nem vou inventar nada).
Depois do que rolou, eu e Abner nos afastamos. A semana foi se passando e a gente não trocava nenhuma mensagem. Quando a sexta-feira chegou, decidi mandar uma mensagem, perguntar se ele tava bem e se queria fazer algo no fim de semana, já que a gente sempre fazia algo no sábado ou na sexta. Ele só visualizou a mensagem e entendi aquilo como um "quero ficar sozinho". Fiquei muito mal, mas deixei de lado.
No sábado uma amiga me chamou pra casa dela, dizendo que iria ter um rolê e que era pra eu levar o que eu fosse beber, eu confirmei minha presença e fui, sozinho. Chegando lá, eu vi que só conhecia a minha amiga e outras quatro ou cinco pessoas, mas de vista. O pessoal tava todo reunido na sala e pros quartos (que ficavam do lado da sala). As luzes estavam escuras, se misturando com as cores das luzes coloridas da festa. Música alta e muita bebida também. Eu tava me sentindo meio sozinho então fui pra cozinha pegar mas bebida pra me soltar mais. Quando volto pra sala, vejo que Abner está entrando e fico perplexo. Minhas pernas começam a tremer e eu fico paralisado. Logo, saio dali antes que ele me veja e vou pra laje da casa. A laje estava vazia, então me sentei lá e fiquei bebendo sozinho. Eu queria falar com ele mas não conseguia, eu tava com medo da repreensão que eu receberia.
Fiquei muito tempo bebendo sozinho na laje, até que a bebida acabou e eu decidi descer pra pegar mais. Quando eu cheguei na cozinha, o clima de pegação já tava no ar e metade da festa tava se agarrando pelos cantos. O ambiente tava escuro e eu, já meio bêbado, não tava enxergando mais nada. Vi o Abner de longe e fiquei o observando enquanto colocava bebida no meu copo. De repente, ele me olha. Eu fico desconcertado e abaixo a cabeça, levo o copo à minha boca e saio dali o mais rápido possível. Entro num dos quartos (que estava vazio) e me sento na cama. Eu estava decidido a ir embora quando a porta se abre e Abner entra. Olho pra ele, assustado e me tremendo, e ele fecha a porta. Sem que eu conseguisse enxergar o seu rosto por causa do ambiente escuro, ele começa a falar comigo.
- Tudo bem?
Eu procuro palavras pra responder mas simplesmente não consigo. O clima estava tenso demais.
- Se não quiser falar tudo bem, mas eu só queria me desculpar pelo sumiço. O negócio tá esquisito entre a gente e sei lá...
Ele demorou a falar e não conseguiu terminar seu argumento. Ficamos em silêncio.
- De boa, acontece. - foi tudo que eu consegui falar, e nem estava tudo de boa.
Me levantei, determinado a ir embora pra casa. Fui até a porta e ele entrou na minha frente, me fazendo ficar a centímetros de seu rosto escondido pela escuridão do quarto.
- Não vai - quase que num sussurro, ele pronunciou essas palavras.
Aquilo iria acontecer de novo e, por mais que eu quisesse, eu tinha uma relutância. Ele começou a passar as mãos nas minhas costas e a apertar seu corpo no meu. Comecei a sentir o seu pau cada vez mais duro no meu. A nossa respiração ficou ofegante e eu gemi baixo.
Aquilo estava começando a acontecer novamente, até que alguém bate na porta. Assustado, me afasto e Abner também. Era um casal qualquer, mas eu aproveito pra sair do quarto e ir embora. Fui andando o mais rápido que pude. Não sei explicar pra vocês, mas eu tinha muito medo da nossa amizade acabar, mesmo sabendo que já tinha acabado.
Quando eu estava no meio da rodovia (minha amiga morava na saída da cidade e eu estava MUITO longe de casa) eu sinto alguns passos atrás de mim. Era Abner.
- Vai embora sozinho a essas horas? Ta louco?
Olhei pra ele e falei que sim, que tava cansado e precisava ir embora. Ele nada disse. Continuamos andando juntos e calados por uns 15 minutos. A gente morava no mesmo bairro, então era comum que fôssemos embora juntos dos lugares, mas dessa vez ele me seguiu até a minha casa. Quando cheguei no meu portão, olhei pra ele e fiquei encarando por alguns segundos, até ele se aproximar e me beijar de uma só vez. Aquele beijo foi intenso, inesperado e excitante. Ele agarrou a minha bunda e eu segurei o seu pescoço.
- Quer dormir aqui?
- Quero.
Abri o portão devagar pra não acordar os meus pais e tranquei. Entramos em casa e fomos pro meu quarto, entrei e tranquei a porta. Respirei fundo antes de me voltar pra ele, e quando o fiz, ele me olhava sedento. Abracei ele de um jeito forte e ele retribuiu. Ele virou meu rosto pro dele e me beijou novamente, me trazendo pra cima de si. Sentei em seu colo, na cama, e comecei a lamber o seu pescoço. Ele me empurrou e tirou sua roupa e eu a minha. Voltamos a nos agarrar, dessa vez de pé, e enquanto eu apertava o seu pau por cima da cueca, ele invadia a minha bunda dedilhando o meu cu com seus dedos. Eu respirava ofegante no seu ouvido e ele no meu. De repente, ele me ajoelha no chão e esfrega seu volume na minha cara. Fiquei louco. Arranquei sua cueca e caí de boca naquele pau que já babava. Chupei com vontade, sugava a glande bem devagar e lambia toda a base, voltando a abocanhar seu membro inteiro. Ele gemia baixinho e tentava enfiar seu pau na minha garganta, enquanto eu engasgava e tentava mais e mais engolir aquele cacete. Meu pau estava pulsando de tesão e o meu cu piscando e pedindo rola. Aquele homem era tudo que eu mais queria naquela noite. Me levantei e comecei a beijá-lo novamente, dessa vez estávamos pelados. Ele me deitou de bruços na cama e afundou a cara de uma só vez na minha bunda, e eu senti sua língua invadindo meu cu. Gemi baixo o seu nome e pedindo mais, enquanto ele chupava com vontade o meu cuzinho. Eu estava quase gozando de tesão, tudo que eu mais queria era sentir seu pau dentro de mim, meu cu implorava por rola. Ele sabia disso e me provocava, começando a pincelar seu pau na portinha do meu cu. Começou a enfiar devagar e eu senti cada centímetro daquele cacete me invadindo e rasgando o me cuzinho. Eu gemia e sentia um prazer e dor imensos. Ele começou aquele vai e vem de tirar o pau quase que inteiro de dentro de mim e enfiar novamente. Ele ficou fazendo isso até me botar de 4 na beirada da cama e começar a meter de verdade no meu cu. Ele me fodia freneticamente e eu sentia seu saco bater na minha bunda. Comecei a me masturbar enquanto levava rola, e ficamos assim por alguns minutos. Segurei meu gemido quando ele meteu de uma só vez no fundo do meu cu, antes de tirar o pau de dentro de mim e me virar de frango assado. Meteu tudo de novo dentro de mim, iniciando uma série de gemidos a cada estocada. Eu sentia meu pau pulsar e eu já nem me masturbava mais, preferi me concentrar naquela sensação de levar rola. Em certo ponto, ele começou a me foder bem devagar e com força, me fazendo sentir seu pau alcançar o fundo do meu cu e voltar.
Eu queria ser preenchido de porra, queria que ele me fodesse mais três vezes naquela noite. Ele começou a bombar mais rápido e, sem dizer que ia gozar, meteu fundo no meu cu e me encheu de porra, soltando muitos jatos dentro de mim. Na mesma hora eu gozei na minha própria cara e barriga, gemendo alto. Achei que tinha acordado os meus pais mas não ouvi nenhum barulho. Depois de ter gozado, Abner saiu de dentro de mim e vestiu suas roupas. Me limpei com uma toalha que estava no quarto e coloquei minhas roupas também. Ele disse que iria embora e eu o questionei o porque, mesmo sabendo a resposta, e ele não disse nada. Era isso. Ele foi embora sem olhar pra trás e aquela foi a última vez que nos falamos.
Hoje em dia, três anos depois, eu não converso com ele e eu nem sei como ele está, mas eu entendi que ele sentiu tesão e, com medo de se assumir ser algo, preferiu se afastar, e isso me aconteceu várias vezes com outros rapazes. Infelizmente o mundo gay é assim, cheio de sigilosos que negam quem realmente são. Espero que tenham gostado, votem muito!

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Comentários


foto perfil usuario chimneysweeper024

chimneysweeper024 Comentou em 07/06/2021

Krlh! Maravilhoso. Espero q vc e Abner voltem a se falar e se resolvam. Gosto da conexão q vc passa através dos contos. Vc consegue fazer eu me apaixonar e ficar com tesão tudo ao msm tempo. Adoraria ler outro conto seu com ele.

foto perfil usuario eduardofogoso26

eduardofogoso26 Comentou em 06/06/2021

Final triste 😓😥

foto perfil usuario gayde30epoucos

gayde30epoucos Comentou em 06/06/2021

Seu conto é muito excitante e aquele final triste que a gente já se acostumou. Entre gays existe um grande fetiche em pegar "héteros", como se isso fosse um troféu ou algo do tipo. Na verdade, é só uma senha pra solidão. Esse tipo de cara nunca vai te assumir. Eles tem desejo, gostam, mas não tem coragem. É por isso que não alimento esse fetiche. Só fico com gays bem resolvidos. Pelo menos o sexo pode evoluir pra outra coisa caso seja de interesse mútuo.

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juniorsce Comentou em 05/06/2021

Contis muito bom. Pena que acabou assim. Escreva mais você escreve de forma muito agradável.

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rafanegao Comentou em 05/06/2021

Amei demais o conto e gosto muito da sua forma de relatar. Pena que acabou, eu já estava torcendo para vcs ficarem pelo menos fudendo de vez em quando. Abraços e conte-nos outros causos srsrsr

foto perfil usuario chimneysweeper024

chimneysweeper024 Comentou em 05/06/2021

Krlh! Maravilhoso. Espero q vc e Abner voltem a se falar e se resolvam. Gosto da conexão q vc passa através dos contos. Vc consegue fazer eu me apaixonar e ficar com tesão tudo ao msm tempo. Adoraria ler outro conto seu com ele.

foto perfil usuario moraesinho

moraesinho Comentou em 05/06/2021

O seu conto foi maravilhoso e o seu desabafo é verdadeiro. Votado.




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico beliecat

Nome do conto:
Meu Melhor Amigo Hetero (2)

Codigo do conto:
179933

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
05/06/2021

Quant.de Votos:
34

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