Geraldo, o mendigo que veio ajudar



Na rua em que eu morava, tinha um cara que cuidava dos carros. Depois de um tempo, fiquei sabendo que ele morava na rua. Como a gente não pode ser mal quisto com essas pessoas, até poruqe eu chegava tarde com frequencia e vinha a pé, acabei fazendo amizade com ele. Tinha acabado de comprar a minha casa, e resolvi fazer uma reforma. E esse cara, o tal Geraldo, era sempre muito solícito quanto chegava material. Ia ajudar os caras a descarregarem e meia volta eu dava um trocado pra ele. Quando terminaram a quebradeira eu estava com o banheiro sem porta, e tudo bem, porque eu morava sozinho. Mas a demora pra retirar todo o entulho ia atrasar a colocação dos azulejos novos...e na próxima semana, ia receber meus primos que estavam morando fora.
Resolvi que eu mesmo ia tirar aquele monte de entulhos, peguei um carrinho de mão e fui tirando. Mas era muita coisa. Quando fui pra fora de casa pra jogar as coisas numa caçamba, vi que o Geraldo tava sentado no meio fio.
- Opa Geraldo, tá tudo bem?
- Tudo Lucas. Tô esperando o dono desse carro aqui.
- tá querendo ganhar um troco?
- Opa aí falamos a mesma língua. O que precisa?
- Preciso tirar uns entulhos do meu banheiro e da cozinha. Quanto você cobra?
- ah aí você vê quanto quer dar...
- Beleza, pega o carrinho aí.
Enquanto Geraldo juntava os entulhos, eu fui preparar alguma coisa pra comer na cozinha improvisada no canto da sala. Mesmo que fosse noite estava muito calor, e eu estava de chinelo e de bermuda sem camisa. Geraldo estava com uma roupa muito surrada, bem com cara de mendigo, barbudo, de boné e com um tênis todo estragado. Fiquei cozinhando e conversando com ele, enquanto observava o quanto aquele cara era mal cuidado e ele não tinha tido oportunidades na vida. Aparentemente tínhamos a mesma idade, na faixa dos 30 anos.
Terminei de arrumar a mesa, coloquei dois pratos e antes de o chamar, ele colocou a cara na porta do banheiro e disse:
- Lucas, não se preocupe comigo não. Nem vou sentar aí.
- Ué, como não? Fiz comida pra nós dois.
- Não, tenho vergonha. Não sou acostumado com isso.
- De jeito nenhum, Geraldo. Pode vir sentar aqui agora, senão vou me sentir ofendido.
Bem sem jeito ele se aproximou, voltou pra trás, lavou a mão, tirou o boné e sentou. Parecia que queria comer com pressa e já voltar pro trabalho. Enquanto comemos, tentei não fazer nenhuma pergunta pra não deixar o rapaz constrangido.
- Lucas, você tá vinde de onde?
- Como assim?
- Antes de morar nessa casa, onde você morava?
- Ah, entendi. Antes eu morava com meus pais.
- Deve ser legal morar com os pais né?
- rsrsrs mais ou menos. Bom é ter liberdade, ter um canto só meu.
- É isso, também. Dá até pra usar o banheiro de porta aberta rsrsrs – disse Geraldo.
- Se bem que isso, mesmo se eu quisesse fechar a porta, não ia poder rsrsrs
- Pois é. Quando vão colocar a porta? Se precisar eu venho ajudar quando chegar a porta nova.
Ficamos em silêncio.
Mas não resisti e perguntei:
- Por que você mora na rua, Geraldo?
Ele desconversou, levou o prato pra pia e voltou o serviço.
Passavam das dez da noite, e eu já estava quase dormindo. Resolvi dispensar o Geraldo, e lhe disse que por hoje estava tudo certo. Abri a carteira, peguei um dinheiro e ele empurrou minha mão.
- Não pague hoje, Lucas. Eu volto amanhã pra terminar se você quiser...
- Mesmo? Claro que sim então.
- Por mim eu até continuava mais, ficava mais tempo arrumando.
- É, mas você e eu precisamos descansar, Geraldo.
- Você precisa, Lucas. Eu não... eu moro na rua, e a gente descansa quando tá acordado. Posso te pedir uma coisa? Se não puder, tudo bem...
Fiquei pensativo no comentário dele. E esperei ele continuar.
- Será que você me dá um pouco daquela comida de novo?
- Claro, claro que sim. Espera vou colocar pra esquentar, pega um prato aqui.
- Não Lucas, eu quero levar. Não vou te incomodar mais.
- Geraldo, pare com isso. Vai comer aqui. Eu também estou com fome ainda. Espera.
Servi a mesa, sentamos juntos, e comecei a observar o quanto ele estava imundo. Muito sujo de pó, e estava grudado no suor.
- Você onde tomar um banho depois?
Sem graça, Geraldo respondeu:
- Ah, eu me viro, fique tranquilo.
- Mesmo? Qualquer coisa pode tomar um banho aí no banheiro.
- Ainda bem que consegui terminar pelo menos o banheiro. Você tem outro chuveiro na casa?
- rsrsrsrs não, ia ter que empurrar esses cacos pra tomar banho ali também.
Terminamos de comer, Geraldo lavou a louça depois de insistir muito, e estava indo embora quando perguntei:
- Tem certeza que não quer tomar banho ali? Eu te empresto toalha e te dou uma roupa nova.
- Não, não quero atrapalhar.
- Ah rapaz, para de frescura. Só não tem porta rsrsrs mas eu não fico espiando, pode ficar tranquilo. Pega aqui uma toalha e uma roupa. Quer uma roupa de frio ou uma de calor?
Geraldo pegou a roupa da minha mão. Ele escolheu uma bermuda e uma camiseta. Entrou no banheiro, não acendeu a luz, acho que na tentativa de que eu não o visse.
- Pode tomar um banho bem demorado, você merece.
Enquanto ele se banhava, juro que não pensei em nenhuma safadeza. Mas pensei no quanto aquele banho estava sendo importante pra ele. O quanto uma pessoa que mora na rua deve sentir falta de um bom chuveiro. E me dei conta que talvez aquela barba estivesse daquele jeito porque ele não tinha como fazer. Da cozinha eu gritei:
- Geraldo! Quer uma gilete?
- O que?
Cheguei mais perto e repeti:
- Você quer fazer a barba? Tenho uma gilete nova aqui. – disse estendendo a mão, já dentro do banheiro.
- Obrigado Lucas, você é muito legal.
- Vou acender a luz pra você enxergar no espelho, tá bom?
Quando a luz acendeu foi inevitável deixar de vê-lo. Ele virou um pouco de lado pra que não o visse, mas consegui ver um pouco do pau, que estava meia bomba.
Ele ficou visivelmente constrangido, e se escondeu no canto da área do chuveiro, que ainda estava sem o box.
Não demorou nada pra que meu pau ficasse completamente duro.
- Ah, e olha, tem um creme bem bom pra passar depois da barba. Pega aqui. – eu disse, com pretexto pra mais uma vez entrar.
- Sai Lucas, tenho vergonha de você ficar me olhando. Rsrsrsrs
- rsrsrsrs besta. Aí não tem nada que eu não tenha visto muitas vezes.
Ele ficou em silêncio e me olhou bem nos olhos, como se estivesse surpreso por eu ser gay.
- O que foi, Geraldo? Eu sou gay sim. Mas não dou em cima de quem não curte, tá?
- Não, nossa, não quis dizer nada assim. Respeito muito quem é e você é muito legal comigo nunca ia te desrespeitar.
- que bom então. Mas que esse é um pauzão de respeito, isso é. Rsrsrsrs
Parece que Geraldo quis apressar o banho, e de repente ele já tava desinibido.
- Acha mesmo que é grande? – disse ele desvirando um pouco.
-Não sei, não consegui ver direito, mas o pouco que vi, achei bom o tamanho.
Geraldo virou pra mim rapidamente e me mostrou a ferramenta semi ereta. E soltou um:
- Ó, não é qualquer pessoa que vê ela. Rsrsrs
- Imagino. – eu disse.
- Pena que tá peluda e mal cuidada.
- Então aproveita a gilete e já raspa ué. É tua.
Geraldo abriu as pernas e exibiu um saco lindo, com as bolas bem definidas, uma virilha peluda e um pau pesado, com a cabeça perfeita e bem rosada. Ali, na minha frente, começou a se depilar com cuidado. E eu parado na porta que não existia observava tudo de camarote.
De tanto mexer, não demorou muito e ele exibia um pau perfeito, apontando pra cima. Quando terminou o banho, eu alcancei a toalha que tinha deixado em cima de uma cadeira.
- Água quente faz dessas coisas, né? – disse pro Geraldo.
- Nem fale, faz tanto tempo que não dou uma bem dada...
- E como é que quem está na rua faz?
- A gente se alivia como pode né? Ou com a mão, ou com uma boquinha que aparece por aí...
Geraldo não se insinuou mais, apenas vestiu a bermuda sem cueca, a camiseta, lavou vestiu um chinelo e foi agradecendo pelo banho e a comida.
- Comida? Mas você nem ganhou comida, rstsrsrs – eu disse em tom de safadeza.
- Eu saí com um velho um tempo atrás. Ele me pagava pra eu comer ele. – Geraldo disparou, sem o menor pudor. – só que a mulher dele tava desconfiada e ele sumiu, mas toda quarta feira eu fodia ele.
Fiquei sem graça mas com muito tesão. Ele olhou pro meu volume e deu uma risadinha sacana.
- Quer pegar aqui, Lucas? Se quiser podemos juntar o útil ao agradável...
Pensei um pouco sobre a loucura que ia fazer, mas não resisti. Baixei a bermuda dele e o cacete duro pulou pra fora.
- Pode chupar, tá bem limpinho e lisinho.
Comecei a lamber devagar, e senti uma vontade incontrolável de beijar aquela vara. Passei os lábios bem lentamente, e ele foi se encostando na parede. Eu segurei no quadril e comecei a descer as mãos, pegando naquela bunda firme e peluda. Achei que ele ia reagir, mas o tesão daquele mendigo estava muito acumulado, porque ele se arrepiava todo.
Fui empurrando Geraldo pro sofá, e quando ele chegou, apoiou-se em um dos joelhos, e me deixou livre pra fazer o que quisesse. Com uma mão eu segurava e chupava o pau, e com a outra explorava aquela bunda deliciosa. Quando enfiei a ponta do meu dedo, ele deu um gemidinho e percebi que aquele cara estava entregue. Não curtia ser ativo, mas saber que aquele cara macho estava entregue a mim, com o corpo de marrento e cara de zé droguinha ia me deixando cada vez mais louco.
- você não vai tirar a roupa? – perguntou
- só se você quiser.
- claro que quero. Tá achando que só você vai brincar?
Quando abaixei a bermuda, Geraldo me surpreendeu. Achei que ele ia se fazer de rogado e pagar de hetero machão, mas se jogou no chão e caiu de boca em mim. E me chupava como se fosse o único pau que existisse no mundo.
Ele dizia “delícia, delícia”.
Quando já estava quase gozando, depois de meia hora de mamada, empurrei ele e disse:
- e aí, quem vai comer quem?
- tem que decidir? Ou dá pros dois se divertirem? – disse Geraldo.
Ele subiu no sofá, ficou de joelhos e me olhou com cara de safado.
Entendi o recado, catei uma camisinha na carteira e comecei a esfregar minha pica naquele cuzinho com pouco uso. E cada vez Geraldo se arrepiava mais e mais. No ouvido dele eu gemia, lambia e perguntava “você quer?”
Ele não respondia, só gemia com tesão. Fui forçando a entrada, e quando entrou metade do meu pau, ele pediu que eu parasse. Me assustei com o grito que ele deu e saí. Perguntei se tava tudo bem, mas ele fazia cara de dor.
- Lucas, eu nunca dei... vai devagar.
Entendi o recado, me posicionei novamente. Enquanto eu lambia e massageava suas costas, ia pouco a pouco invadindo aquele cu apertado e quente. E lentamente ele ia relaxando. Depois de meia hora, percebi que ele não desistia fácil, eu estava lá dentro, com as bolas batendo na bunda dele. Tirei um pouco e voltei. E fui fodendo. Um verdadeiro tesão.
Estava quase gozando, e ele me disse pra avisar quando fosse gozar. Ele saiu do meu pau, sentou no sofá que observei estar bem melado. Sentou com o pau pra cima e me deu uma risada safada.
- Agora é minha vez, né? Eu quero comer você, branquinho.
O pedido dele foi uma ordem. Coloquei outra camisinha nele e sentei. Cavalguei por quase uma hora naquele pau grande e grosso, gemendo muito, mas sendo macho. Ele me olhava com olhar de apaixonado, como se realmente estivesse realizado com tudo aquilo.
Depois de quicar muito, de dar de quatro e de frango assado, disse ao Geraldo que precisava gozar, que não tinha mais como segurar. E levantei. Ele arrancou a camisinha de uma só vez, meteu a boca no meu pau. Enquanto eu gozava naquela boca gostosa, senti que ele estava gozando com o pau perto do meu cuzinho.
Ficamos extasiados um tempo. Geraldo deitou no meu colo com o rosto cheio de porra. Me pediu um cafuné.
Fui louco de dormir com um cara que nem conhecia, que morava na rua e estando sozinho em casa. De madrugada, ele acordou pra ir no banheiro. Fingi que dormia pra ver o que ele faria. Vi ele entrando na cozinha, abrindo a geladeira. Ele pegou minha carteira, juntou suas roupas e sumiu. Ao ouvir o portão, levantei correndo pra ver se tinha roubado alguma coisa, mas vi a cozinha toda arrumada e na minha carteira nenhum real a menos... só um bilhete dizendo:
“valeu Lucas, quando acordar me avise que estarei aqui na frente, sentado no meio fio.”

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Comentários


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tiagorodrigues Comentou em 22/05/2022

Delicia, tenho maior vontade pegar um mendingo assim. Se teve mais experiência com ele conte nos

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lucasarrombadordecu Comentou em 16/02/2022

adoro mendigos delicias.

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villa Comentou em 15/02/2022

Cara adorei teu conto. Continue escreva uma continuação

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alda Comentou em 15/02/2022

Que isso cara, que conto.foi esse quase.gozo só de ler, conta mais conta mais ele.

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damiaogomes Comentou em 15/02/2022

Perdi a conta de quantos moradores em situação de rua levei para casa, foram muito mesmo ate que 2 me roubaram e eu deixei de levar para casa passei a ir para os moteis

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nm55psp Comentou em 15/02/2022

Sem comentário, ótimo conto. Muito bom mesmo. Votado!!!!!

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wellbar Comentou em 15/02/2022

Votado, belo conto

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wellbar Comentou em 15/02/2022

Muito bom esse conto,queria um desse um dia .




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Geraldo, o mendigo que veio ajudar

Codigo do conto:
195764

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
15/02/2022

Quant.de Votos:
39

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