Cabaré de Madame Cuzcuz - II



Capitulo – II


Gilda Cavalcante, morena clara, olhos verdes, 1,70m, 62 kg muito bem distribuídos. Cabelos encaracolados um pouco abaixo dos ombros, olhos cor de mel, lábios carnudos, peitos bundas e peso na medida certa, nem a mais nem a menos, o tipo de mulher gostosona como os homens costumam dizer. Só ela sabia e quanto custava com suas plásticas o quanto era difícil manter um corpo quase perfeito, porque, perfeito é impossível não é mesmo? São horas e horas de muito sofrimento em academias e de longas caminhadas, sem contar os regimes e outros truques para disfarçar novos defeitos que o tempo impiedosamente “nos presenteia”. Assim mesmo ela era freqüentemente traído pelo marido. Ela era o tipo de mulher que se quiser, tem qualquer homem aos seus pés, é só estalar os dedos que eles vêm como cachorrinhos ao seu encontro abanando o rabinho. Pois ela era realmente encantadora.

A esposa Gilda sentia a obrigação de ser mais inteligente que seu marido Roger. Ela precisava fazer alguma coisa para mudar aquele quadro. Seu casamento estava em crise. A começar pelo sexo, não se entendiam mais. O marido era descaradamente promíscuo e Gilda sabia das suas escapadas pelos bordéis de Teresina... Através de um detetive, ela descobrira que Brigitte fazia seu Cooper diariamente às 10hs da manhã. Foi então que a prostituta teve a desagradável surpresa de encontrar com Gina Cavalcante, esposa do homem que ela estava saindo. Av. Cajuina. Caminhava rapidamente em direção do local indicado. Aquela mulher, de meia de idade, segura de si, competente e dinâmica. Usava um vestido de malha que marcava seu corpo escultural, demarcava indelével a calcinha minúscula que vestia, fazendo com que os homens viajassem por fantasias eróticas, embora não fosse essa sua intenção. Sapatos também pretos e com salto XV, gargantilha em branco e preto que acompanhavam o par de brincos. Cabelos negros e esvoaçantes completavam a figura esbelta e singular que dominava os olhares masculinos por onde andasse, até mesmo no local das pessoas fazerem seus exercícios físicos. Mas Gilda não era só linda esteticamente, seu interior era moderno e acompanhava a evolução da mulher contemporânea, servia certamente como bom exemplo para o gênero. Mas apesar do sofrimento, e das muitas lágrimas derramadas por anos a fio, ela era bem alegre, expansiva, comunicativa...

Agora sua meta era encontrar aquela mariposa e tirá-la de seu caminho. Não deu outra. Assim que começou a andas naquele calçadão. Logo encontrou Brigitte, seu alvo...

- Olá vagabunda! Lembra-se de mim? Perguntou ela segurando-a firme pelo braço.
- Claro Madame! Como eu poderia esquecer de uma mulher como a senhora com tamanho par de chifres na cabeça, impossível...
Sem largar o braço da Brigitte ela a conduziu até um daqueles bancos de cimento do calçadão.
- Olha aqui, sua Vagaba, vamos ter uma conversa definitiva.
- O que você quer? Combinar um programa?...
- Avisá-la que se não parar de sair com meu marido, mando matá-la.
- Você está louca? Estamos na rua! É uma ameaça grave.
- Que foi? Acha que não sou capaz? É isso?

Sua frágil calma despencou e o nervosismo tomou conta de Brigitte novamente. Ela suava, tremia, sua raiva era nítida, só não sabia se era dela ou de si própria, por se envolver em toda essa trama. Aproveitei o momento e calmamente começou a sugerir uma saída...

- Burrice sua. Isso nada resolveria. Ele continuaria a sair com outras quengas do Cabaré. Ele só tem tesão em fazer amor com puta. Não com Madame. Basta me pagar bem, que posso ajudá-la a não ter mais esse problema.
- Não negocio com putas, tomo providências...
- Deixe de ser idiota. Antes de mim ele já saia com outras. Vai matar todas as putas de Madame Cucuz? Maldade... Vai falir o negócio por falta de mercadoria.
- Há quanto tempo que ele a procura para fazer sexo?
- Três semanas, eu acho. É coisa recente. Porém o conheço a mais tempo. É um dos melhores clientes do cabaré de Madame Cuzcuz.
- Vocês são amantes?
- Claro que não. Só trabalho.
- Trabalha também aqui no calçadão da av. Cajuina?
- Não... Aqui venho fazer meu Cooper para me manter em forma.
- É uma bela mulher. Porque não se casou?
- Não nasci para ser esposa, nem amante de alguém.
- Serve para que, afinal?
- Ser puta! Só me realizo como prostituta. Trocar o dia pela noite torna minha vida uma eterna festa. Coisa pessoal que a Madame jamais entenderia.
- Desvio de personalidade, completou Gilda.
- Pode ser... Pode ser... Respondeu Brigitte com ar enigmático.
- Ele é o amor da minha vida. Não sei viver sem ele.
- Então se adapte a ele, mulher! Em vez de persegui-lo.

A socialite ajeitou-se no banco invadida por uma sensação de cautela. Talvez com alguma curiosidade. Nesse exato momento passou um rapaz de 25anos, bonito, sarado e muito forte. Alto de coxas grossas, sorridente e disse “Oi” para Brigitte. Ela apontou na direção do rapaz que continuou o seu Cooper e disse a Madame.

- Este ai é a solução do seu problema.
- Como assim? Quis saber Gilda
- Este belo macho é um ator pornô. É o rapaz mais solicitado para programas com mulheres ricas como a senhora. Saia com ele e pague seu marido com a mesma moeda.

A ofendida fez uma expressão de dúvida, afinal o que poderia ser melhor chifrar seu marido infiel do que cometer um crime em nome daquela união... Gilda continuou a ouvir estoicamente o açoite das palavras, mas, por dentro, sofria com a angústia extrema a angústia de fúria.

- Não tenho coragem.

Brigitte continua...

- Mas de matar alguém por ciúme, você tem? Pois aprenda com esse profissional a fazer na cama o que seu amado procurava nos cabarés da vida.
- Vou pensar no assunto, deixe comigo seu número de celular que entrarei em contato contigo.
- Reserve cinco mil reais, porque esse profissional é o maior cachê do submundo do sexo. Ele é muito bem dotado e muito bom nisso. Descrição absoluta.
- Não sei não, disse ela.
- A única maneira de acorrentar um homem viciado em sexo com prostitutas, como seu marido Roger; é usar os mesmos macetes da profissionais que ele freqüenta. Aprenda a arte e use com ele que não comerá fora nunca mais.
- É mesmo? Ela parecia convencida das idéias libertinas da Brigitte.
- Você descobrirá porque ele procura essas profissionais e qual é a sensação de viver esse tipo de experiência. Depois, é só aplicar tudo que viveu e aprendeu na sua intimidade. Vão descobrir todos os dois que não vale a pena procurar sexo fora do casamento. Sacanagem completa entre duas pessoas que se amam e vivem juntas, é muito mais gostoso. Quando quiserem variar a relação farão a dois, swings, ménage a trois e etc... Tudo em comum acordo e sem traições, quer tentar?... Vá em frente e não tema nada.
- Vou entrar num terreno ainda mais perigoso, Mas é assim que será resolvida essa pendência. Aguarde meu contato...

Tinha essa esperança dentro do coração, e mais uma lágrima caiu pelo rosto, quando lembrou o quanto já foi infeliz e que agora desejava muito encontrar a felicidade, mesmo que fossem em pequenas doses... Sabia que ninguém no mundo é feliz em tempo integral, afinal, esse mundo é de expiações, e não foi feito para "tirar férias infinitas". Quando seu lado de fêmea sedutora vinha à tona, sabia que era uma reminiscência de outra vida, onde possivelmente, foi uma cortesã...

Antes desse diálogo fatal com a prostituta Brigitte, Gilda vivia deprimida, sem esperança, afundada em produtos farmacêuticos para anestesiar a dor da traição. Roger, homem, arrogante, obsessivo, e ausente. Comportava-se como se as regras fossem apenas para os outros. Gilda estava cansada de tanta humilhação resolvera dar um basta nos seus problemas. Os riscos de o casamento ruir seria muito mais dele do que dela. Nessa comparação hipotética, a esposa era duas vezes mais rica do que ele. Durante a semana fiquei pensando no que Brigitte havia lhe dito, aquilo de certa forma tinha mexido com ela, pois, até então nenhum homem havia lhe falado que sentia tesão por ela. Com o passar dos dias aquelas palavras foram crescendo dentro de mim eu me sentia estranha só de imaginar que outro homem faria amor com ela. Gilda nunca havia traído o marido. Ele foi o seu primeiro homem a quem se entregou. Nunca havia passado pela sua cabeça em pensar em outro homem a não ser ele, mas o que a prostituta tinha lhe falado havia mexido com ela, chegando a se masturbar pensando no que poderia acontecer. O corpo estava em boa forma. Gostava de caminhar pela manhã, embora algumas vezes, fizesse isso também pela tarde. Com uma alimentação sem gorduras e com muitos legumes e verduras, algumas frutas que ela gostava, ela equilibrava o organismo e mantinha seu corpo dentro do peso e com boa forma... O rapaz havia mexido com sua libido, algo estava mudando nela, e começava a se sentia mais sexy só de imaginar que aquele ator pornô iria possuí-la sexualmente. Ficou mais vaidosa e intencionada em se vingar...
Dias mais tarde, Marcos Tripé como era conhecido no mercado, estava na melhor suíte do motel “Maïtê” aguardando a sua cliente. Eram 3 de dezembro e chovia muito. O número três se destacava num calendário postado sobre uma cristaleira em mogno escuro da sala de estar da mansão de Gilda Cavalcante na zona leste de Teresina. Ora, chovia muito. Isso acontecia desde a noite anterior. Todavia, na mente de Gilda na atrapalharia sua vingança alimentada por anos de sofrimento causada pelas inúmeras amantes que seu marido Roger arrumava. Sempre mulheres de vida fácil, mulheres de Cabarés. Ela iria descobrir a qualquer preço a razão dessa preferência sexual de seu amado. O que elas tinham que faltava nela? Era o exato momento de descobrir e desvendar esse mistério. Ela olhou mais uma vez no espelho e observou seus olhos muito brilhantes. Elas estava tensa. Um relógio antigo do tipo ”Cuco” funcionava regular com seus ruídos característicos. Gilda olhou para ele que marcava 15 horas. Olhou a sua volta tendo a impressão que alguém a espreitava. Pegou sua bolsa e em movimentos lentos se dirigiu pela porta que dava acesso a garagem e apertou o botão verde e a grande porta externa da garagem subiu, com um baixo zumbido elétrico, fechou depois que saiu. Eram quase quatro horas da tarde quando ela entrou naquele motel previamente combinado. Apesar de tanta umidade, ainda fazia muito calor. A ansiedade tomava conta do seu ser, apesar de seu autocontrole de não exteriorizar esse sentimento. Sentia sua cabeça pesada, as vezes seus olhos brilhantes, ao se dirigir a recepcionista do local, manteve-se tranqüila. Abaixou o vidro da porta:

- Boa tarde! Cumprimentou Gilda para iniciar o dialogo.
- Boa tarde senhora!Em que lhe posso ser útil?
- Tem uma suíte reservada em nome de Marcos Silva?
- Um momento. Vou verificar, disse a moça.
- Eu estou sendo aguardada desde as 3horas da tarde.
- Ah, sim... Achei... Siga em frente e entre a direita. Suite 312.
- Ok... Obrigada.

Madame Gilda estacionou sua Mercedes-Benz na suíte e entrou no recinto encontrando o profissional de sexo vestindo apenas um roupão branco sobre o corpo malhado de academia, com um copo de uísque na mão e um sorriso maroto no rosto. Era simplesmente um Deus. A cara de um Apolo. Suas pernas tremeram, sua calcinha ficou molhada. Seus seios, que eram pequenos, ficaram durinhos na hora. Perdeu o fôlego. Nunca tinha visto um macho tão lindo e tão próximo dela...

-Você é Gilda?
- O nome não tem importância. Vamos ao assunto sem perda de tempo.
- Meu nome é Marcos, ao seu dispor.
- Vamos parar com essa conversa porque eu sei o que você quer. E o que você quer eu tenho aqui…
- Ai… Me mostre que eu quero ver…

Ele olhou para aquelas roupas de seda pura, engomadas com esmero que Gilda estava usando, sua expressão de incredulidade e repulsa o fez explodir numa sonora gargalhada. Ela não tinha tempo para julgar suas emoções e sentimentos pelo marido. Estava ali e jogo iria começar... Ela foi até o frigobar retirando uma garrafa de vinho que imediatamente foi aberta. Encheu sua taça e bebeu num único gole. Achou melhor encher novamente outra taça para manter seu sangue frio e não se deixar vencer pelos nervos e muito menos pelo medo. Apenas um pouco de pânico no seu interior. Aquele pedaço de mau caminho chamado Marcos estava ali as suas ordens. Ela enrubesceu, ao perceber que aquele ator pornô tinha um jeito de olhar para ela fazendo-a se sentir, ousada, quente, viva. Umedeceu seu sexo instantaneamente, foi uma loucura. Estava ali uma mulher de gestos refinados, nem feia, nem bonita, apenas razoável. Uma mulher magra e alta de olhar penetrante. Marcos olhou para ela, para aquelas feições sérias examinando aquele corpo flexível e se encheu de desejo. Sabia que era algo proibido e inacessível. Casada, resoluta e vingativa. Depois:

- Você é casada?
- Sim...
- Seu marido, te fode muitas vezes?
- Depende… duas vezes por semana.
- somente! O que a falta de virilidade! Uma cadela linda como você, eu fodia todos os dias. ele te faz gozar?
- Nem sempre.

Nesse momento, ele olhou para o decote bem ousado que ela usava, e reparou nos belos seios empinados que ela tinha. Ela percebeu o olhar guloso do rapaz, mas fingiu não ter notado... Sua mente rapidamente fantasiou alguma coisa a respeito, mas de uma balançada na cabeça, se fez pensar em outra coisa, porque se assim continuasse certamente ficaria molhada: Ela era dessas mulheres bem quentes, que ficam excitadas facilmente, e quando percebia estava com a calcinha úmida...

-Tire a roupa. Afinal estamos aqui para isso.
- Assim? Sem nenhum elogio...
- Você é bonita e desejável.
- Hoje à noite, não é para você. Eu vou utilizá-lo para o meu prazer.

Ela ficou apenas de lingerie ajeitando cuidadosamente seu vestido sobre uma cadeira. Quando deu por si, os dedos do rapaz estavam tocando sua boceta que naquele momento estava completamente encharcada quando sentir ser invadida por seu dedo foi às nuvens, quanto mais ele colocava seu dedo na sua boceta, mais ela se entregava, foi até que não agüentei e gozou ali em pé com seu dedo completamente enfiado na sua boceta, ficou mole na hora. Depois, Marcos abriu o roupão e exibiu um pênis enorme e mais grosso que do seu marido. Ela fez cara de assustada.

- Ele é mesmo grande, não acha?
- Nooooooooooooooossa…É mesmo escandaloso! – ela disse abrindo bastante a boca e gesticulando com as mãos. Suas unhas eram grandes e pintadas de vermelho. Seus olhos pareciam ainda maiores com aquela maquiagem exagerada.
- Então… Eu penso que você não vai agüentar com ele.
- Não sei…
- Quantos centímetros ele mede?
- 23, conferidos na fita métrica… Nem um centímetro a mais, nem um centímetro a menos…
- Nossa, que caralho enorme!
- Ele é lindo o meu pau? Você gosta?
- Sim, é grande.
- Maior do que o teu marido?
- Sim maior, eu nunca tive relações sexuais com um homem com um sexo igual ao seu.
- Então deixa de história e pega na cobra, Madame e massageie-o sem presa para deixá-la no ponto. Não tenha medo que ela não morde, só cospe sêmen do amor.

Gilda se aproximou dele e mesmo sem jeito se ajoelhou começando a punhetá-lo com as duas mãos sem desviar os olhos daquele enorme instrumento de prazer.

- Gostou dele? Perguntou o rapaz.
- Sim, devo admitir que sim.
- Nervosa?
- Não, não estou nervosa.
- Acho que não posso continuar com isso.
- Pode sim... Não tem mais volta.Começa a chupar bem gostoso. Vamos... Deixa de frescura e começa a mamá-lo.

Gilda fechou os olhos e abriu bem a boca enquanto ele encaixava seu membro nos lábios entreabertos começando a chupar bem devagar.
Ela estava com ele na boca, e fazia “hummm… hummm” enquanto o chupava. Chupava a cabeça do pau, fazendo movimentos circulares com a língua, e depois descia, enfiando o máximo que podia na sua boca.

- Cuidado para não engasgar, mulher! Ele advertiu.

Ajoelhada, com a boca no pênis grandioso, tentando engoli-lo inteiro. Pude sentir o gosto do líquido que saía timidamente da cabeça daquela preciosidade. A excitação era tamanha que impedia sua concentração no membro do rapaz. Ela precisava daquela vara pulsante nela... Ele fazia movimentos com o quadril se movia em movimentos lentos, para frente e para trás, Aprofundando cada vez mais aquele pênis grosso na garganta da Madame. Ela tinha a sensação de lhe faltar o ar com breves interrupções era normalizada a respiração e aos poucos e ela ia tomando gosto naquela pratica sexual. Ela se adaptara rápido a felação no seu parceiro.

- Assim, assim mesmo que se faz dizia o rapaz.

Agora ela gemia e chupava-o com gosto. Ele afastou o cabelo da testa e aumentou o ritmo do quadril.

- Não faça isso, disse ela com uma voz rouca.
- Não faça o quê?
- Não goze na minha boca.
- Impossível. Tem de sentir o verdadeiro gosto do prazer. Vai engolir até a última gota. É assim que se apaixona por um pau de verdade. É assim que se vicia nele.

Ele era um animal predador, um selvagem animal sexual e simultaneamente um homem moderno disposto a saciar qualquer perversão ou fantasia. O rapaz gemeu, segurou firme a cabeça de Gilda e soltou o primeiro jato de esperma, gritando com ela:

- Engula, engula todinho.

Sem alternativa, ela quase se afoga, depois se recupera o fôlego.

- Continua mamando e lambendo a glande para não perder uma gota sequer.

Ela estava totalmente submissa a aquele macho e não sabia se ria ou chorava daquilo tudo. “Que loucura, que loucura”... Murmurou com esperma escorrendo pelos cantos da boca. A lembrança desse momento de perfeita libidinagem ficaria oculta na sua mente rodeada por muralhas e angústias. Gilda deitou-se de costas, docilmente abrindo as pernas para que o amante se alojasse no seu ventre em fogo.

- Vamos! Eu sou toda sua.
- Gilda!
- Não fale! Só quero que me rasgue toda e me foda!

Deitada de costas na cama. Ela encolhe uma das pernas e lhe pedia:

- Vem, vem, vem.
- Aaaiii, que gostoso! Pára seu cachorro! Tá doendo muito! Devagar!

Tinha momentos em que ele a segurava, deixando só a cabeça de seu pênis encaixado na minha boceta a ela ficava louca de vontade de tragar aquele cacete até ao talo. Nessa hora, gemendo, eu pedia pra ele com voz de choro:
- Ai… ai… devagar, tá doendo!
- Tá doendo nada, sua piranha! Eu sei que você gosta dele dentro do seu cu!
- Aaaaaaaai… Aaaaaaaai.
- Pode gritar, sua vagabunda… Grita que eu fico com muito mais tesão!
- Aiiiiiiiii, puta que pariu! Filho da puta, que caralhão você tem!
- Tá doendo? Vai dizer que quer que eu pare? Parei o movimento, deixando ainda seu pau dentro do sexo dela.
- Não, não, continua! – ela ordenou!
- Não faz assim comigo... Enterra este cacete gostoso bem no fundo da minha bocetinha... Não judia de mim, não...

E, então, num solavanco, ele me puxava para baixo com força, ao mesmo tempo em que, arqueando o seu corpo, enterrava-se todo e de uma só vez bem no fundo de mim, entupindo completamente aquela vagina inchada de tesão que, até então, só conhecia o cacete do seu marido. A sensação de estar experimentando um pica diferente lhe deixava completamente alucinada. Perdeu a vergonha. Gemia e gritava como uma louca. Esquecia que seu marido, ao qual eu tinha sido totalmente fiel até àquele dia, estava sendo corneado, levando chifres, ela se comportando como uma puta, devorando aquele lindo macho que ela nem conhecia direito.

- Oh... Hummm... Como isso é grosso. Enfia todo nessa xana inchada de desejos.
- Está bom Assim?
- Mais forte... Mais rápido... Soca fundo em mim. Hum... Acho que vou gozar agora... Ahhhh...
- Toma sua safada!

Um grito escapa quando o gozo chega. Ela sentiu sua vagina se contrair uma última vez. Os jatos de espermas inundaram seu sexo. Retirou o pau pingando dela. Que esta saciada e satisfeita. Feliz da vida. Acaba de fazer sua melhor foda.

- Muito obrigado por tudo, princesa. Você é uma delícia

Ele recostou-se na cama, apoiado nos travesseiros. Contemplou-a se maquilar diante do espelho, de pé, completamente nua. Com extremo cuidado, muita habilidade, ela passava o lápis nas sobrancelhas.

- Você tem uma bunda maravilhosa, murmurou ele, em tom de admiração.

Ela observou-o pelo espelho, continuando a trabalhar com o lápis nas sobrancelhas.

-Você diz isso a todas as mulheres, comentou ela, sem qualquer inflexão.
- Não a todas, respondeu ele, sorrindo. Apenas as mulheres que têm mesmo uma bunda linda.
- Você é terrível.

Ela tremia de tesão e queria mais, muito mais. Algumas vezes teria acontecido de ter relação extra-conjugal. Exceder-se, cometer uma imprudência, apesar de suas responsabilidades como socialite que era.
Vindo do banheiro, onde tomara banho de chuveiro, entrou Marcos, alto, musculoso, envolvido numa toalha que parecia ridiculamente pequena em contraste com seus largos e maciços ombros. O espesso cabelo preto que subia em leque de seu estômago chato para o peito proeminente ainda brilhava com gotas d água. Os pés deixaram pegadas úmidas no carpete.. Pegou um copo de uísque e bebeu sem se importar com as pedras de gelo.

Depois de toda aquela aula de sacanagem, Gilda estava exausta e realizada. Caíra a ficha que ela estava num motel com um garoto de programa. O momento era delicado. Aquilo exigiu dela muito autocontrole e muito sangue frio. Ali deixou de importar seu casamento. Ela ouviu boquiaberta com as palavras de Marcos olhando diretamente nos seus olhos:

- Você pode me qualificar como falso, maníaco ou obcecados sexual, porém eu sempre tive muito tesão por mulheres mais velhas. Adorei você. É uma mulher fina, sofisticada e interessante, acredite...
- Continue, estou adorando ouvir...
- Você é a primeira mulher que mexeu comigo.
- Mexeu como?
- Perfume sofisticado, delicadeza nos gestos e sensibilidade rara. Quando deveria ser somente mais uma cliente, todavia, não vou esquecê-la jamais.
- Marcos, você gostaria de mudar de vida?
- Sonho com isso todos os dias.
- Como é a sua rotina?
- Trabalho a noite no Cabaré, onde tudo é festa, tudo e alegria. Ao clarear do dia tenho o pressentimento de um grande vazio. Sinto inveja das pessoas que estão saindo para o trabalho no horário que estou indo para dormir.
- Marcos... Você poderá nunca mais ficar longe de mim, se quiser. Levar uma vida regular, como todo mundo e não precisar mais se prostituir. Estudar e ser alguém que mereça o respeito da sociedade.
- Quando começo nesse novo emprego?
- Amanhã às 8hs. Esteja pontualmente no meu endereço.
- Seu marido não vai desconfiar, vai?
- Claro que não, ele também tem amante!
- Que bom! Estamos conversados.
- Tenho que ir agora. Eu saio primeiro, você espera quinze minutos e saiu em seguida. Eis meu cartão. Você só precisa disto e mais nada. Bye... Bye... Bye.

Gilda, rica e orgulhosa, fazia parte de um clã de socialites que dominavam a economia na capital. Ela e o marido Roger somavam uma das maiores fortunas do estado. Tudo isso foi ignorado em nome da vingança. Aos quarenta anos ela exibia charme e muita sensualidade, uma mulher maravilhosa. Aquele rapaz havia mexido com sua libido, bonito, simpático e educado que havia sido usado para o revide sentimental dela. Havia acabado de se submeter a várias perversões sexuais com aquele prostituto e descoberto novos desejos e realizações. Não era mais a mesma pessoa. Ela se sentia como uma linha contínua dos seus devaneios utópicos que poderia ser traçado pela ponta de uma pluma num tinteiro. Será que valeu a pena tanta loucura? Agora ela tinha certeza que sim... Ela estava verdadeiramente vingada.
Quando saíra do motel, na parte de fora, tinha escurecido e não chovia mais. Já era noite e a lua ainda não tinha aparecido no firmamento. Ausência total de vento o que resultava em muito calor. Cada pessoa que ela avistava no seu trajeto parecia ser testemunha de seus atos. Aconteceu naquele sábado de ter ficado só. A esposa sumira sem dar satisfação. Até cerca de dez da noite, quando   a esposa retornaria. Tomou um reconfortante banho, colocou sua bermuda de tecido leve, sem camisa, e se postou frente à TV, pretendendo assistir ao telejornal habitual. Assim que chegou na casa, encontrou o marido Roger com cara de espanto. Ela ficou de pé, olhando para a TV sem dizer nada e ele lhe disse
que sentasse. Nada havia passado pela sua cabeça, senão ser educado. Ela se sentou e ficou ereta.   Senti duas coisas claras: ela não estava à vontade e parecia tensa, como se estivesse pensando em algo urgente. Esperou que ela dissesse algo como "sabe quem morreu?", tal era sua postura na poltrona. Olhava para a TV e às vezes, para mim. Ficou confuso, sem mesmo saber porque. O que estava acontecendo?

- Você bebeu? Perguntou ele.
- Algumas doses de vinho apenas.

Ela não estava preocupada. Somente espantada com tanto prazer sexual vivido com seu amante. Ele não sairia mais de sua cabeça.

- Vou trocar de motorista, disse ela.
- Faça como quiser, disse ele sem dar importância ao fato.
- Fique a vontade, Roger. Não vou mais me preocupar com seus encontros com aquelas prostitutas barata.
- Que bom! Respondeu o marido com ironia.

O curioso era constatar como as palavras podem deformar a realidade. Sem mais nada a dizer, Gilda se limitou apenas a levantar os ombros como sinal de indiferença. Ela estava verdadeiramente esgotada e feliz, realizada. Preparou um banho relaxante na sua banheira hidromassagem. Ainda respirava o odor do amante. Foi mágico. O sexo foi intenso, e iria ficar cada vez mais forte e gostoso, na sua opinião. Ele havia dito que queria ter uma relação aberta, até que ele lhe confidenciou que era voyeur, que era adepto ao menage, swing e voyeurismo, coisas que ela nem sabia o que era.
No dia seguinte, logo bem cedo, Marcos se apresentou no seu novo emprego. Gilda estava impaciente e nervosa. O simples toque da campainha já disparava seu instinto. Ao mesmo tempo sabia dos riscos de ter o amante debaixo do mesmo teto que o marido. Ao saber que o homem que desejara o dia inteiro esperava do outro lado da porta já acendia nela um sentimento de desejo que precisava ser contido por algumas horas. Aguardando a patroa ele se acomodou num amplo sofá da sala de estar e apanhou a recente edição da revista de moda Claudia que estava num a mesinha de centro. Bastou folhar algumas páginas que logo apareceu Gilda toda sorridente.

- Então rapaz vai ou não vai começar?
- As suas ordens madame.
- Gostei, daqui para frente é assim mesmo que deve ser nossos diálogos.

Recebeu-o com um misto de satisfação em sua presença e certeza dos desejos que seriam atendidos.


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Ficha do conto

Foto Perfil bresilien
bresilien

Nome do conto:
Cabaré de Madame Cuzcuz - II

Codigo do conto:
21173

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
17/10/2012

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