De economista a prostituta profissional V




A Mary foi avisada que as obras do bar se tinham atrasado, as licenças complicado e que a reabertura seria adiada para nunca antes de mais dois meses. Falou com o patrão e disse que não queria continuar a receber sem trabalhar. Ele disse que queria ter a certeza de que ela voltava na reabertura e que tinha medo de a perder. Ela garantiu que voltava e o patrão gostou muito da atitude dela tanto mais que as outras que ficaram todas continuaram a receber.
Isso deixava-a com mais tempo, por um lado para se organizar, por outro para abrandar o ritmo. Um facto é que andava cansada. Nas massagens decidiu que só ficava a trabalhar em part-time. Cinco horas por dia das 15,00 horas até às 20,00. Eram talvez as melhores horas e iria atender uma média de 10 clientes por dia. Começou a aceitar domicílios propostos por alguns clientes. Era gente rica, já de uma certa idade, com casas muito boas e a Mary era recebida pelas empregadas que abriam a porta e às vezes pelas mulheres deles. Nunca teve nenhum problema e um deles até pediu para a Mary fazer massagem a ele e à mulher dele. A primeira vez a Mary não ficou tão descontraída mas massajou os dois e acabaram os três envolvidos. Devem ter gostado muito pois logo combinaram a Mary ir lá duas vezes por semana de manhã e ela passou a ir, o que ainda hoje acontece Pagaram sempre mais do dobro do que estava combinado e que já era muito. Passámos a ter mais tempo para nós e os fins de semana livres. E o encaixe mensal não baixou, antes pelo contrário subiu com as visitas para massagens a casa dos clientes.
O meu negócio corria bem. As limousines faziam serviços a clientes de hotéis, de empresas, serviços de aeroporto e tours turísticos. Uma das limousines era conduzida por mim. Estava ocupado, reduzia custos e controlava melhor o negócio. Passei a trabalhar muito. Além de guiar uma das limousines, fazia o planeamento, distribuía o trabalho, recebia e fazia os contatos. Felizmente passei de uma vida inactiva para uma intensa actividade.
Aquela cabecinha pensante chamada Mary (Francisca) uma noite lembrou-se do seguinte. Se com os contactos que eu tinha com os hotéis e directamente com clientes estrangeiros não tinha facilidade em lhe arranjar clientes não dizendo que ela era minha mulher. Confesso que nunca tinha pensado nisso e ainda por cima muitos clientes estrangeiros me perguntavam se eu não lhes arranjava acompanhantes ou garotas de programa e eu sempre os encaminhava para a recepção do hotel. Inclusivé já tinha transportado alguns clientes acompanhados por miúdas dessas. Como os vidros da limousine são fumados e o carro muito espaçoso a trás às vezes aconteciam grandes envolvimentos que eu ia ouvindo e vendo pelo espelho retrovisor. Chegavam-me a pedir para eu parar em sítios isolados. Alguns chegaram-me a perguntar se eu queria aproveitar a miúda e que eles pagavam. Uma vez a miúda era tão gira que não resisti. O cliente, muito simpático saíu do carro e eu comi a miúda no banco de trás. Outra vez o cliente disse-me para o deixar no hotel e que a miúda estava já paga para a seguir ir comigo. Aceitei e ela perguntou se eu queria passar a noite com ela. Disse que sim, mandei uma mensagem à Francisca, fomos para um motel e foi festa toda a noite.
Voltando à pergunta da Mary respondi que de facto nunca tinha pensado no assunto mas que me seria fácil arranjar-lhe clientes. Tive uma sensação nova. Pela primeira vez senti que ia se empresário da minha mulher. Debatemos o assunto e achámos que não vinha mal ao mundo e era uma forma de ela facturar mais. Rapidamente fizemos um plano para o nosso novo negócio. Além de eu perguntar aos clientes com quem estabelecia uma certa empatia se estavam interessados em companhia, iria também falar com os meus três motoristas. Falaria também com os meus amigos da recepção dos hotéis com quem trabalhava e a quem pagava para me arranjarem serviços para as minhas limousines.
A Francisca disse-me que com os horários que tinha naquele momento eram compatíveis pois imaginava que isso iria acontecer sobretudo à noite e que enquanto o bar não reabrisse não haveria problema. Disse também que quando fosse preciso podia arranjar outras miúdas quer do bar quer das massagens. Lembro-me de anteriormente ela ter saído por duas ou três vezes com colegas quer do bar quer das massagens que tinham clientes que queriam mais miúdas. A Mary alinhou com elas. A Francisca pensou e bem, que para aquela actividade e idas a hotéis, precisava de um guarda-roupa mais discreto e com classe. E investiu comprando coisas giríssimas.
Dormimos sobre o assunto e achamos que tínhamos que alterar parte dos planos. Nos hotéis ela só ia estar disponível para clientes estrangeiros. Uma amiga dela que também fazia hotéis, uma vez subiu para um quarto e foi encontrar um amigo do pai, que ela conhecia bem e que vivia no Porto. Não teve consequências porque ele ficou mais preocupado que ela e pediu-lhe e implorou-lhe que não contasse ao pai. Não vale a pena correr riscos. Outra coisa a alterar era que eu podia dar o contacto da Mary aos meus motoristas caso os clientes quisessem uma companhia mas só para ela ir aos hotéis. Os motoristas não a conheciam mas um dia poderiam vir a conhecê-la. Pensámos em tudo e pusemos o plano em marcha. Entreguei os contactos da Mary aos recepcionistas e logo nesse fim de tarde recebeu duas chamadas para o mesmo hotel. Um cliente às nove da noite e outro à meia noite. Recebeu chamadas de outros hotéis e como estava ocupada chamou três amigas.
A noite correu-lhe muito bem. Às 10 e meia da noite estava despachada do primeiro cliente, um belga velho e simpático. Porque faltava bastante tempo para o cliente seguinte ia sair do hotel para depois voltar mas, ao passar na recepção o recepcionista disse-lhe que não precisava sair e que podia esperar pelo outro cliente no bar do hotel. Como ainda faltava bastante tempo e aquela hora era boa ele ía ligar para o barman que talvez lhe arranjasse um cliente. Claro que agendou logo um encontro com a Mary para o dia de folga. Os favores pagam-se. Ela foi para o bar, o garçon estava à espera dela, disse-lhe que a ia sentar numa mesa perto dum polaco que estava sozinho e que eventualmente poderia estar interessado. O garçon ofereceu-lhe uma bebida e ela foi esperando. O polaco começou a fixá-la e ela de vez enquanto também o galava. Esse homem chamou o garçon, conversou com ele e logo o garçon foi perguntar à Mary se queria juntar-se aquele senhor que a queria convidar para uma bebida. Falava bem inglês e mesmo antes de chegar a bebida, já metia mãos por toda a parte. Fez-lhe um linguado, a Mary disse que só estava livre até à meia-noite, ele perguntou o preço e subiram logo para o quarto. Tudo se passou na normalidade e nas palavras da Mary de uma forma muito cinzenta. Com o cliente da meia noite acho que foi divertido, era um homem americano e muito activo e ao mesmo tempo meigo. Às tantas disse à Mary que lhe pagava o dobro se ela passasse a noite com ele. Mandou-me uma mensagem a dizer que não ia dormir a casa. Acho que o americano era muito energético e que foderam toda a noite. Chegou a casa às 7,30 da manhã porque o americano tinha que ir para o Aeroporto.
Passado uns dias, quando voltou àquele hotel, foi ao bar para ver o barman. Era o mesmo, também a convidou para um encontro no dia de folga dele. Os favores pagam-se. Ficou a saber que o polaco quando o garçon perguntou se a Mary era hóspede do hotel ou puta.
Assim entrámos numa nova fase da nossa vida. Empresários!
Volto em breve


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Comentários


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amigodelas Comentou em 23/10/2014

Deve ser boa a sensação de bater à porta dum quarto de hotel sem se saber quem se vai encontrar mas sabendo que se vai foder. Que tusa

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macelus Comentou em 23/10/2014

Cadavez mais interessante e óptima qualidade. De tal maneira que quando acordo vou logo ver se já publicaste mais. É viciante e já faz parte da minha rotina. Não pares

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ritz Comentou em 23/10/2014

Cada vez acho mais excitante e fico com mais tesão. Ainda não me enviaste as coordenadas do bar ou das massagens.Já percebi que o teu trabalho nãoé mau. Vaiscomendo outras miúdas. Também tens direito

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anasonhadora Comentou em 23/10/2014

Também gostei muito deste, mas desta vez não foram tão loucos! :)




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Ficha do conto

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Nome do conto:
De economista a prostituta profissional V

Codigo do conto:
55268

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
22/10/2014

Quant.de Votos:
15

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