CONHECENDO ELE P-3

Fiquei sem ver ou falar com ele, até sábado, quando ele me convidou para ir no aniversário de sua mãe. Tinha poucas pessoas, e na maioria velhos. Ele não me apresentou ninguém, e ninguém prestou realmente a atenção em mim.

Quando todos se foram, e sua mãe apagou, nós fomos para o quarto, e ficamos sentados no carpete, ouvindo os MUTANTES, folhando seu álbum de fotos; ele me mostrou suas coleções de cards, peças da segunda guerra, e seus bonecos de ação. Eu fiquei encantado com suas fotos do tempo do exercito; eu que nunca tinha conhecido algum.

O tempo começou a esquentar, e ele tirou a camisa e a calça, ficando só de cueca slip branca. Ele tirou sem a menor cerimônia, e me convidou a ficar à vontade também. Os dois de cuecas, e cientes da ereção um do outro, sentados no chão, bebendo cerveja em copo de plastico, rimos e brincamos sobre o que era a nossa juventude.

- Você vai dormir aqui hoje!- afirmou, olhando e organizando a numeração de seus cards.

Não tive forças para retrucar, e nem queria. Na hora de dormir, ele pegou dois travesseiros e colocou um ao lado do outro na cama da solteiro, mas viu que ia ficar pequeno. Ao invés de arrumar uma cama para mim só, no chão. Ele pegou todos os edredons e arrumou uma puta cama grande no chão; nem deu pra sentir que era chão; e deitou ao meu lado, rindo e e falando besteira.

Eu nem me lembrava de quando tinha sido a última vez em que tinha ficado tão à vontade assim com alguém. Era como a infância de novo. Nos cutucamos e fizemos gracinhas, mas sem vulgaridade. Mesmo assim não podia está mais erótico, e acho que o motivo para isso era que não tinha pressão.

Ele levantou para apagar a luz, e dei uma olhada no seu corpo, em especial o volume dentro da cueca. Ele se deitou e se cobriu com o mesmo edredom que eu. O ar foi ligado, e logo já tava aquele friozinho gostoso.

Ele se chegou em mim, e senti seus pés tocarem no meu, e ele me abraçou, com seu queixo na minha testa, e assim, com toda a confiança e tranquilidade, dormi sem perceber.

Acordei com ele nos meus braços e de costas para mim, senti sua bunda na minha ereção, mas não me mexi, curtindo aquela deliciosa sensação intima. Seu cheiro era claro, assim como seu calor, vindo em mim como uma droga; seu corpo quieto e firme. Parecia um sonho com o qual eu nunca tinha pensado ou sabido.

Eu passo a mão em sua barriga, e ele se vira para mim, e de barriga para cima. Sua cueca escorrega nos meus dedos, e um dedo entra na para sua virilha e toca a cabeça do seu pênis; seu corpo sacode, e ele me olha meio vesgo, com o cabelo lindamente desarrumado, olho no olho, e cada vez mais próximo, até que nossos lábios se tocam, no mais singelo selinho que já tinha sentido na minha vida; na verdade só aproximamos eles.

Ele fechou os olhos e me abraçou, enfiando a mão na minha cueca e pegando em minha bunda, colocando a língua nos meus lábios, me deixando chupa-lá, e enfiou na minha boca, procurando a minha. A cada beijo, nos sentimos mais próximos um do outro; nossas mãos percorriam os corpos, um do outro, e seu cheiro subiu até minhas narinas.

Ele tirou o edredom de cima de nós, e nós dois de barriga para cima, nos masturbamos olhando um para a punheta do outro. Ele me olhava com os olhos vidrados de tesão, e olhava para minha pica. Até que gozamos nas barrigas. Nos abraçamos de novo e reiniciamos os beijos, só parando quando o cheiro de café de sua mãe, entrou pelo quarto.

Nos vestimos, e o tempo todo ele parava pra me abraçar, me beijar, ou só para rimos um do outro. Eu tentei arrumar o cabelo, mas ele despenteou tudo, e saímos para o café assim mesmo.

Daqui a pouco tem mais.