Sexo de macho muito jovem



Não havia nada menos propício para sexo entre machos que aquele lugar.
Apesar de ser loja de roupas para homens, era cercado por mulheres. Eram mulheres quem atendiam. Apenas um homem presente como vendedor. Uma espécie de harém, aliás registrado por ele: harém. Hehehe.
Nos seus algo como 1,90m de altura, distribuídos em um corpo magro – uns 85kg se tanto – barba de uns dois dias por fazer, uma calça cor ferrugem meio a meio – nem justa nem larga – mostrava um delicioso volume, nada saliente porém presente, marcando os movimentos daquele jovem macho, simpático e sorridente, porém contido. O lindo sorriso, suave e feliz, marcava seu belo rosto juvenil. 22 anos seria demais para aquele rapaz. Mas havia um quê de sinuoso naquele homem que chamou minha atenção.
Pouco afeito a evidências pobres, sempre meio exigente quanto a padrões masculinos, pude compreender: estava frente a um espécime raro que agradava. Claro que isso ocorreu depois de ser atendido pelo rapaz por umas duas horas. Eu procurava atualizar meu guarda-roupa com o que havia de mais atual na moda. Confesso que adoro homem. Confesso que procuro alguém e não sei O QUE procuro.
O volume na calça sempre é um chamariz. E aquele volume discreto e saliente, suave e nada medíocre, naquela calça cor ferrugem, chamou minha atenção. Fazia uma delicada curva para a esquerda, mole, médio, radiografia mostrando o que haveria na natureza pura de Adão, naquele caso. Por desejo não contido – e muitas vezes enganoso – senti que ele havia percebido meus olhares difusos e misteriosos para sua saliência. Como era gostoso aquele flerte! Cada peça era provada e mostrada a crítica dele, sempre olhar “crítico do vendedor”. Mas não era o que desejava! Jamais! Roupas prontas exigem ajustes. Haveria volta.
Aquele rosto, aquele sorriso, aquela presença, nada saía de minha cabeça, já em casa. Arranjei motivo para voltar. E o sorriso me recebeu de novo, porém mais contido e estranho. Enquanto, na volta, era atendido por uma vendedora, e ele ocupado em atender outro cara, não passou despercebido a mim que, a cada passagem por mim, ele me olhava e percebia a mesma direção de meu olhar. Já não era a calça ferrugem, era azul. Mas a saliência era a mesma, diferente pela textura dos tecidos. Mas ele registrava meus olhares.
Três dias depois voltei para pegar as roupas. Mudei a estratégia: quero experimentar cada roupa ajustada. E supervisionada por ele. Por sorte, as moças estavam ocupadas e ficamos, eu e ele, sós na área do provador. Sua calça, então, era branca – ironia do destino pois amo roupa branca. A saliência, me parecia, era mais acentuada. Ao experimentar uma calça, se mostrou um necessário movimento de meu corpo. Um deles foi um abraço. Estranho, né? Mas o fiz como sugerido por ele. Nossos corpos calidamente se tocaram e pude sentir aquele volume me roçando por baixo. Era médio e crescia. Sem me afastar, e aproveitando do momento, sugeri a ele, no ouvido, passar seu telefone. O sorriso se mostrou tímido, porém decidido. Era o que ele queria também.
A partir daí as coisas aconteceram de forma veloz. Fui para casa sem parar de pensar naquilo tudo. Era forte demais. Intenso demais. O celular toca, após 8 da noite e era ele perguntando se as roupas haviam ficado boas. Respondi que achava que sim, mas precisava de outra opinião. Mostrou-se interessado em dar esta opinião e perguntou o endereço. Não era longe, umas quatro quadras. O interfone toca e lá estava Klaus na portaria. Autorizo a subida, ansioso aguardo a campainha, abro a porta e lá estava a barba por fazer, o sorriso insinuante e lindo, a calça branca e, inacreditável, o volume já não guardava censura: era gostoso demais.
O abraço foi mais que natural – necessário. Os corpos se colaram, os volumes se chocaram, se esfregaram e se juntaram. Como coadjuvantes os lábios se colaram num beijo difuso, mas ardente, cheios de desejo. Não era clímax. Era, apenas, começo. A natureza se expunha poderosamente: sem exposição aparente, os corpos se faziam presentes. O topete de seu cabelo negro descia pela testa como que desenhando um contorno frente aquelas sobrancelhas grossas que só agora eu percebia. Os olhos negros saltavam das pupilas ávidas por amor, cercados por um conjunto de cílios enormes, evidenciando a beleza daquele homem. Não havia percebido nada daquilo. Era lindo aquele rapaz.
Gostando de mim como eu havia gostado dele o desejo saltava na pele: beijos, amassos, abraços, tudo acontecia voluptuosamente. Porta fechada aos trancos, roupas descartadas facilmente, de repente nada separava aqueles dois corpos, apenas cuecas boxer. Não deu para registrar como, da porta de entrada à cama, foi vencida a distância. Os beijos não se saciavam, os amassos e abraços não cediam, os corpos se juntavam como sendo únicos.
Minha boca desceu pelo peito branco com poucos pelos em direção á cueca, retirada pelos dentes daquele moleque gostoso. Abocanhou minha rola avidamente. Sugava tudo a sua volta: pica, saco, pentelhos... Suas mãos enormes puxavam minha bunda e meu corpo para seu corpo. Queria minhas mãos em volta de seu corpo. Inacreditável o que estava acontecendo. Como amantes de dez anos nos entregamos a um amor lascinante.
Consegui enfiar minha boca na direção daquele pau que ousava avançar sem retribuição. Eu queria dividir. Ele, sentir. Sem as cuecas, nos entregamos a um infindável 69. Como foi gostoso aquilo tudo. Aquilo que, dias antes, era apenas desejo e sonho agora, pura realidade.
Não houve um minuto de descanso nas próximas horas. Beijos, abraços, amassos, chupadas de pica e de cu, tudo fazia parte de uma fantasia sensual entre dois machos. Como dois prisioneiros ávidos por liberdade nos entregamos a um sexo feroz, há muito desejado por ambos, presumia-se. Sem limites.
Sobre os lençóis brancos da cama se entregavam dois homens a fim de, unicamente, se entregar ao prazer.
Ora uma rola se enfiava entre as pernas, ora se entregava a sólidas chupadas. Em cima de mim, abriu minha bunda e, suavemente, direcionou a cabeça da rola na direção do cu piscante e desejoso por penetração. Enfiou a cabeça e, sôfrego, parou. Vestiu uma camisinha e, sem lubrificante, enterrou tudo. Gemi de dor e pedi: continua caralho. As bolas não custaram a bater na minha bunda, ávida por aquele membro delicioso. Na posição natural, soltou seu corpo sobre mim, enfiando fundo aquela rola de macho, gostosa e dura, esbanjando desejos, putarias e sofreguidão em meus ouvidos. Sua língua percorria minha nuca a procura de pontos sensíveis para provocar a mordida de meu cu no seu pau. Seu corpo suavemente pesado empurrava o meu contra o colchão. No começo o vai e vem foi leve, mas intenso. Depois, seguido de seus gemidos tesudos, meu cu mordia aquela vara empurrando-a mais para dentro, num prazer de todo simples, enorme e único: gozei no lençol, gozou dentro da minha bunda.
Sem aviso, e senhor de todos os movimentos, o moleque inverteu as posições e me fez de seu macho: sentado sobre mim, fez penetrar minha rola intumescida dentro dele, olhou meus olhos, concordou com meu desejo, beijou minha boca, sugou minha língua, abraçou meu corpo inteiro contra ele. Eu nunca havia sentido tamanho prazer em uma penetração! Cavalgou sobre mim como uma puta vadia, enfiando até o talo meu pau no seu cu. Não há como descrever os olhos de prazer e luxuria dele. Seu corpo se enterrava no meu, seus braços me envolviam nos seus, seus olhos reviravam, sua boca deliciosa sugou minha boca, puxando minha língua para dentro de uma caverna de prazer: gozou. E havia gelo naquela língua. Gelo de prazer.
Só posso dizer que aquele moleque de uns 22 anos de idade conhecia mais sobre os prazeres do sexo do que eu, um coroa de anos de idade, já tinha conhecido.
Extenuados nos deixamos cair sobre a cama alva, branca e macia. Lado a lado, consciente de nossos atos sedutores de sexo entre homens nos abraçamos como se hoje não fosse hoje, e que amanhã fosse uma eternidade a ser vivida levemente. Ele não queria acabar por ali. Queria mais.
Ele queria estender a coisa para além, muito além das dobras daqueles lençóis. Como um bárbaro invasor, deitou sobre mim, esfregou seu corpo contra o meu e disse:
- Você sabe o que é ser PROPRIEDADE de alguém?
- Não. Não sei. Respondi olhando para seus olhos, sem entender aonde iria aquele diálogo.
- É ser único e sempre! É estar presente e se fazer sentir!
A princípio não entendi e deixei que o sabor daquele sexo selvagem e delicioso fizesse valer.
Mas, com o passar do tempo, eu percebi.
Escravo? Amor?

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Comentários


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laureen Comentou em 18/12/2015

adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii leia os ,meus ok bjos Laureen

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luterlook Comentou em 26/11/2015

sem palavras .... parabéns conto bem escrito lir suavimente prá ñ perder os detalhes picantes é viciante !!!!! VOTADO !!!!!

foto perfil usuario pahs

pahs Comentou em 25/11/2015

PER FEI TO!




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Ficha do conto

Foto Perfil coroaaventura
coroa.simpatico.aventura

Nome do conto:
Sexo de macho muito jovem

Codigo do conto:
74583

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
22/11/2015

Quant.de Votos:
12

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