Desventuras na Estrada - Cap 13



Acordei sentindo menos dor, mas com a consciência um pouco pesada, não me arrependi de ter transado com Dr. Bruno, só não sabia como falar isso pra Marcelo ou se devia falar.
Depois do almoço Dr. Bruno véi até mim, me tratou normalmente como se nada tivesse acontecido.
Tive alta naquela tarde.
- Marcelo vai ter alta também?
- Pelos exames parece que sim, só tenho que ver agora se ele já está bem disposto, se estiver ele pode ir junto com você, pode esperar na recepção se quiser.
- Ta bom.
Dr. Bruno saiu do quarto e foi ver Marcelo.
Tirei a camisola confortável do hospital e vesti uma roupa limpa da minha mochila.
Fui para a recepção e me sentei, passou-se quase meia hora e Marcelo apareceu, ele ainda estava com a tipóia e mancava um pouco.
Peguei minha mochila e a dele e saímos do hospital.
Paramos na porta, olhando pra rua sem saber o que fazer.
Marcelo parecia sem rumo, triste, sem saber o que fazer.
- O que foi? - perguntei.
Ele ficou um tempo em silêncio e falou.
- Dr. Bruno disse que eu não posso dirigir, pelo menos por dez meses ou um ano - ele não olhou pra mim parecia preocupado - eu só sei dirigir, não sei fazer mais nada.
- A gente vai dar um jeito - falei.
- Eu espero - ele disse - mas minha preocupação é você, eu sempre paguei meu INSS, vou receber por um tempo, mas e você?
- Não sei Marcelo, realmente não faço idéia, acho que vou ter que voltar com a minha vida de entregar currículos.
Eu sorri, mas sabia que isso era sério, eu estava voltando a estaca zero.
- Não vamos pensar nisso agora - falei - a gente precisa voltar pra casa e descansar, você principalmente.

Tomamos um táxi em um ponto próximo ao hospital e uma hora depois estávamos na porta da minha casa.
- Você vai ficar aonde?
- Ainda não sei - Marcelo respondeu - Vou ver minha filha e depois arrumar um lugar pra ficar.
- Você pode ficar aqui em casa.
- De jeito nenhum, vocês já tem seus problemas.
- Você não vai atrapalhar.
- Otávio, eu vou da um jeito, sou um homem eu sei me virar.
Dei um selinho em Marcelo, entrei em casa e ele foi ver sua filha.

Meu pai estava com um cara de assustado e logo que entrei em casa ele veio me abraçar.
Tive que contar tudo que aconteceu e ele me perguntava a cada cinco minutos se eu estava bem. Minha irmã também parecia assustada, mas pareceu aliviada ao me ver.
Passamos um bom tempo conversando, mas eu só pensava em como seria nossas vidas agora.
Contei a meu pai que estava sem emprego novamente, ele tentou disfarçar mas eu consegui perceber sua preocupação.

Tomei um banho e dormi por muito tempo, estava exausto.
Acordei cedo no outro dia, já estava bem mais disposto.
Não tinha tempo a perder, me levantei fui até umas das gavetas da minha cômoda e peguei minha pasta de plástico, ela estava cheia de currículos que guardei por precaução.
Me vesti e saí como nos velhos tempos, entregando currículos em todo estabelecimento que eu via, procurando emprego.
Deu a hora do almoço e meu celular tocou.
- Oi?
- Consegui alugar uma casa, quer vir aqui conhecer? - Marcelo falou.
- Claro que eu quero, me passa o endereço que eu passo ai.
- Ta bom.
Ele desligou e me mandou o endereço por mensagem, a rua ficava a três quadras da minha casa.
Peguei um ônibus e parei no ponto que eu deduzi ser o mais próximo da casa.
Procurei por um tempo e encontrei, abri o portão de ferro e bati na porta.
- Entra - ele gritou.
Girei a maçaneta e entrei.
O lugar era um cômodo enorme, na direita perto da porta de entrada ficava a cozinha, tinha uma pia, do lado um fogão e geladeira, no fundo ainda no lado direito havia uma porta que deduzí ser o banheiro. Do lado esquerdo havia uma TV sobre uma pequena cômoda e um sofá grande, na parede do fundo havia uma cama de casal. No meio do cômodo havia uma pequena mesa de quatro lugares.
Era muito aconchegante.
Marcelo estava na pia cortando alguma coisa.
- E aí gostou? - ele perguntou sorrindo
- Gostei muito - falei indo até ele.
- A Moça me alugou com os móveis, não é bem um CAASA, mas ta ótimo pra mim.
- É claro que é uma casa Marcelo - eu ri - se alguém vive aqui é uma casa.
- Por que tá tão arrumado assim? - ele perguntou mudando de assunto.
- Tava entregando currículos, não dá pra perder tempo.
Ele respirou fundo, por alguma razão ele parecia se sentir culpado, não deixei que ele falasse nada e mudei de assunto.
- Eu acho que o médico disse pra você descansar, deixa que eu preparo o almoço pra você.
- Não precisa, se eu ficar parado eu vou acabar enlouquecendo.
- Mas eu quero cuidar de você, vai deitar, deixa eu terminar, o que você ta fazendo?
- Macarrão com salsicha - ele riu.
- O meu macarrão com salsicha é o melhor falei.
Peguei a faca da mão dele e comecei a picar as salsichas.
Ele se rendeu e se sentou todo largado no sofá.
Depois de uns minutos, eu estava distraído cortando as salsichas, Marcelo apareceu atrás de mim e começou a beijar meu pescoço me deixando todo babado, ele começou a sarrar seu pau na minha bunda.
Terminei de preparar nosso almoço e coloquei a mesa.
Marcelo deu a primeira garfada e falou.
- Realmente, esse macarrão ta foda.
Ele riu de boca cheia me fazendo rir também.
Almoçamos, quando acabamos Marcelo se sentou no sofá.
- Acho que é melhor eu ir.
- Já - ele falou assustado.
- Ainda tenho que entregar mais currículos, preciso de emprego lembra?
- Eu sei mas - ele se levantou e veio até mim - achei que a gente podia dar uma rapidinha.
Eu ri.
- Acho qué é melhor deixar pra depois.
Ele segurou minha bunda com força e me deu um beijo molhado.
- Preciso ir Marcelo - falei no meio do beijo.
- Pelo menos um boquete então - ele falou com cara de safado.
Não resisti.
- Ta, só um boquete.

Ele se sentou no sofá tirando a bermuda e a cueca.
Me ajoelhei no chão e comecei a lamber a enorme cabeça daquele pau divino e rosado.
A mão de Marcelo acariciava meu cabelo, comecei a mamar devagar, indo do topo até a base enfiando seu pau até o fundo de minha garganta. Marcelo soltava seus gemidos de macho ( aqueles que só ele sabia fazer) e me deixava mais louco pra chupar aquela pica, eu ia aumentando o ritmo e ele gemendo mais, não queria parar, poderia chupar seu pau por um dia inteiro e não ia me cansar.
- Toma leite aí toma - ele disse com aquela voz grossa.
Ele encheu minha boca de porra.
Engoli ttudo, dei um beijo longo em Marcelo e voltei a minha missão: "Arrumar um Emprego".

À tarde andei por mais alguns bairros comerciais da cidade (alguns eu nem conhecia).
Um bairro que nunca havia estado tinha muitos edifícios.
Passei por todos eles e deixei currículos na recepção.
No fim de rua havia um prédio de mais ou menos dez andares, com janelas pretas enormes. Pela placa parecia um escritório de advocacia ou coisa do tipo.
Entrei, o saguão era gelado por causa do ar-condicionado, algumas poucas pessoas pessoas circulavam com papéis nas mãos. Havia uma moça num grande balcão, me aproximei.
- Boa Tarde.
- Boa Tarde - ela respondeu sorrindo muito educada.
- Eu gostaria de deixar um currículo aqui.
- Ah Claro, qual é sua área?
- Olha moça, a área que tiver vaga, é essa que eu preciso!
Nós dois rimos.
- Ótimo, seu currículo vai ser avaliado, aí te ligamos se...
- Tem alguma coisa aí pra mim? - um homem se debruçou no balcão interrompendo a conversa, nem sequer notou minha presença.
Estava muito bem vestido com um terno azul marinho, uma pasta na mão, tinha os cabelos lisos penteados pra trás e uma barba não muito volumosa (mas muito bem feita) cobria seu rosto.
- Tem sim Sr. Heitor
Ela pareceu nervosa, pegou alguns papéis e entregou pra ele.
Ele não agradeceu e saiu andando lentamente lendo os papéis.
- Então, como eu ia dizendo - ela voltou a falar - se você se encaixar em alguma área que precisamos nós te ligaremos.
- Você ta precisando de dinheiro?
O tal Sr. Heitor agora estava a cerca de três ou quatro metros de mim, me olhando como se fosse me devorar.
- Te fiz uma pergunta - ele disse impaciente.
Pensei em responder com grosseria, mas tive que me conter, poderia conseguir um emprego.
- Sim Senhor, preciso trabalhar.
Ele continuou a me olhar dos pés a cabeça fixamente, comecei a ficar desconfortável quando enfim ele falou.
- Vem comigo.
Ele se virou e começou a andar até o elevador.
Sorri pra moça da recepção, agradeci e fui atrás dele.
No elevador ele não disse nada, mas percebi que ele ainda me olhava daquele jeito.
Chegamos ao décimo andar, o último.
A porta do elevador se abriu de cara pra um enorme corredor com várias salas.
Ele saiu andando e eu acompanhava em silêncio, andamos até o fim de corredor, ele abriu a porta da última sala e entrei depois dele.
A sala era enorme, a parede do fundo era toda de vidro, haviam algumas prateleiras cheias de livros e uma mesinha no canto esquerdo cheia de bebidas.
- Senta aí - ele falou apontando pra uma das cadeiras na frente da mesa dele.
Me sentei, ele foi até a mesinha e colocou uísque em um copo.
Ele veio andando lentamente e se sentou na beirada da sua enorme mesa.
Ele não parava de me olhar nem por um minuto.
Ele dava goladas na bebida sem tirar os olhos de mim.
- Tenho uma proposta pra você - ele falou.
Suspirei aliviado, deduzí que era um emprego.
- Estou precisando de verdade de emprego - falei.
Ele riu meio debochado.
- Olha...eu não chamaria de emprego.


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Comentários


foto perfil usuario meninomal2016

meninomal2016 Comentou em 10/04/2016

è a cara dele vai Ser Mulherzinha...

foto perfil usuario carlosandre89

carlosandre89 Comentou em 06/03/2016

PROTO!!!!! Agora vai virar puta. vai dar o cú por dinheiro.

foto perfil usuario nfreitas

nfreitas Comentou em 25/01/2016

AGUARDO ANSIOSISSIMO AQUIAS NOVAS AVENTURAS, SUPER NARRADO. PARABENS. CONSIGO ENTRAR NA ESTORIA

foto perfil usuario vicalmeida2500maos

vicalmeida2500maos Comentou em 20/01/2016

Ai meu Deus !! estou apreensivo o que sera ???/




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Ficha do conto

Foto Perfil safadinho6969
safadinho6969

Nome do conto:
Desventuras na Estrada - Cap 13

Codigo do conto:
77668

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
19/01/2016

Quant.de Votos:
11

Quant.de Fotos:
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