Minha primeira vez numa festa fetichista



Hoje vou contar da primeira vez que fui em uma festa fetichista, da cultura leather, já tem quase dois anos. Pra quem não sabe, existe uma galera que, assim como eu, tem MUITO tesão por couro, tem até eventos pelo mundo como que os caras se vestem à caráter, desfilam na rua e aproveitam ao máximo. Aqui no Brasil, ainda que de forma muito tímida, rolam umas festas temáticas fechadas, principalmente em São Paulo. É tipo aquele bar do filme Parceiros da Noite, de 1980.

Eu trocava ideia com um extinto grupo de leathers, até que um deles, que aqui vou chamar de Renato, comentou que ia rolar uma festa dessas no Centro. Eu fiquei meio assim, mas minha curiosidade falou mais alto, topei. Fui com uma jaqueta de couro que tinha, mas chegando lá, Renato me emprestou alguns acessórios para mim e para Du, outro grande amigo puto que foi conosco. Cheguei e dei de cara com vários caras tesudos, de várias idades, tipos físicos, todos trabalhados no couro, com camisas, coturnos, cuecas, luvas, bermudas, harness, quepes, vários outros acessórios ou cuecas comuns e jockstraps. O dresscode permitia também ficar nu só de tênis ou de botas. Tinha também uma parte onde era possível praticar BDSM, e dava pra ver uns caras tomando chicotes dos seus dominadores.

Além de Renato e Du, encontrei mais alguns do grupo, como Hugo, 1,90 de tesão, submsisso e que usava coturnos tamanho 46; Carlos, oriental e que também curtia luta e spanking. Como a cultura leather é uma espécie de comunidade, meus amigos também encontraram outros, e formou uma pequena rodinha de conversa enquanto tomávamos algumas cervejas. Tem cara que vai nessas festas só pra poder viver a fantasia de se vestir todo de couro, policial, militar, etc, ainda mais num país de mentalidade atrasada como o Brasil que te julga por tudo, e ficam lá de boas trocando ideia com gente que também curte, de vez enquanto lambendo umas botas e coturnos ou dando uma acariciada no próprio pau quando aparecia um casal fodendo na frente deles ou praticando dominação. E tinha de tudo quanto é tipo, profissão tipo médico, empresário, enfermeiro, bancário, etc.

Foi aí que o som parou e o barman anunciou o show de dois gogo boys. Um era um bronzeado musculoso, que subiu no balcão e fez uma performance deliciosa, com seus coturnos imponentes na altura da nossa cara. Os caras se amontoaram pra vê-lo, passaram a mão no seu corpo. Alguns aproveitaram e chuparam a piroca dele.

Já o outro era um negão delicioso. Na hora que ele baixou a cueca que usava e sacou aquela piroca pra fora, foi uma loucura geral. Aquele pinto devia ter uns 20 cm. O negão dançou e rebolou a rodo. Usava inclusive luvas de couro e esfregavas elas por todo o corpo suado, deixando aquela manada de caralhos duros ainda mais pirados de tesão. Outro amigo que veio comigo, o Du, não perdeu tempo e meteu a boca naquela piroca que balançava freneticamente na altura das nossas caras. Meu amigo chupou com vontade, enquanto outros caras exploravam as pernas malhadas do negão com a língua ou com as luvas de couro que usavam. As línguas também lambiam o coturno que ele usava.

Depois do show, voltamos a trocar ideia e demos uma volta também. Tinha uma parte mais escura, de um lado, tinham selas e os caras deitavam lá para praticar BDSM. Do outro, pequenas divisórias até com cortinas, para que os caras pudessem foder a vontade. Alguns até fechavam mesmo, mas a maioria se juntava em três ou mais e ficavam intercalando entre rabos e alguns caras em volta curtindo, batendo punheta e quando sentiam chance, entravam na festa também. Mais para frente tinha uma estrutura de ferro e uns corredores. Alguns caras ficavam lá parados avaliando o ambiente e caçando macho, outros se ajeitavam ali e trocavam beijos, amassos, boquetes ou comiam o rabo do outro.

E depois de circularmos, decidimos descer e ficarmos em uma daquelas divisórias mais privadas. Du, Hugo e Carlos se separaram de nós, foram caçar também. Parei com Renato em uma daquelas cabines mais privadas e começamos a nos beijar, sentindo o couro da nossa roupa se esfregar com força, enquanto ouvíamos uma sinfonia de vários rabos sendo comidos ao mesmo tempo. Também tinha a galera praticando BDSM, dominando caras, dando chicotadas e tudo.

Du chegou depois e se juntou a nós, resultando um delicioso beijo a três. Aos poucos os caras começaram a formar um circulo entre a gente já com a mão nos caralhos. Viramos atração e eu tava pirando com aquilo. Só de ouvir o meu corpo se esfregando na camisa de couro de Renato já me deixava louco. Logo, Hugo também voltou para onde estávamos, dizendo que precisava ir. Olhei pra ele, peguei sua cabeça e juntei às nossas, formando um beijo a quatro. Somente Carlos ficou de fora, pois não estava se sentindo muito bem e, por isso, ficou em outro andar até se recuperar.

Hugo foi embora e continuamos na pegação. Outros caras entraram no grupo, beijávamos bocas, apalpávamos bundas, sentíamos mãos carinhosas alisando e desejando as nossas picas e nosso corpo, mas era aquele esquema, se você não tava a fim, era só afastar a mão e o cara já vazava de boas. Eu já estava bêbado e nem lembro com detalhes exatos o que aconteceu depois, mas lembro que fiquei muito tempo beijando Renato, depois Du e depois outro carinha que não me recordo, mas que tava na roda batendo punheta pra gente e decidiu chegar junto. Sei que botei umas luvas de couro que tinha e cada cara que eu beijava, agarrava por trás e botava as luvas na boca e na altura do nariz pra que sentissem o cheiro – pratica comum entre quem curte couro. Às vezes colocava o dedo encourado na boca também, pro cara lamber.

A noite pegava fogo. Enquanto trabalhava a minha boca e minha língua nos caras, sentia minha bunda, meu pau e até o tênis de cano alto que eu usava (na época ainda não tinha bota) sendo apalpados, mesmo com música, dava pra ouvir os gemidos de outros caras nas cabines, ou tomando surra de chicote nas selas, socando objetos no cu. Outros fodiam e/ou davam os rabos e soltavam grunhidos selvagens de tesão. Os caras que ficavam ao nosso redor batendo e curtindo ver a nossa pegação às vezes se empolgavam entre eles e começavam a se lamber ali mesmo, ou já evoluía pra uma boquete ou foda. Nunca vi tantos caralhos, bocas e rabos trabalhando ao mesmo tempo até então.

Enquanto isso, Du pegava um novinho, negro, magrelo e com uma puta piroca. Depois de se pegarem, ele decidiu descansar, virou o novinho pra minha direção e me disse “Toma, pra você”. Na loucura, agarrei ele, nos beijamos com as bocas molhadas de tesão. Ele usava tênis e uma cueca comum, já melada da baba do pau. Ficamos nos beijando um bom tempo e roçando os caralhos duraços no outro. Eu sentia o pinto dele pulsando com força na virilha. Virei ele de costas e rocei na bunda. O safadinho curtiu e rebolou muito. Ele não quis meter. Bati pra ele usando as luvas. Du descansou e depois voltou para nosso canto, e ficamos eu e ele batendo pro cara, lambendo e pegando forte na bunda do cara. O novinho pirou tanto que sentou numa cama, arreganhou as pernas e se desfez em um urro e muitos jatos de porra. Gozou pra caralho, tanto que até deitou, exausto, perdeu as forças. Outros caras que estavam perto batendo pra gente gozaram também, cada um a seu tempo.

Renato já estava sentado também, exausto e com o pau melado. Eu ainda não tinha gozado. O novinho, agradecido, decidiu me ajudar e agarrou o meu pau, dizendo que só ia soltar quando eu melasse a mão dele toda de porra quentinha. Deixei aquela mão trabalhar por mim e logo enchi a mão dele de esperma do jeito que ele queria. O novinho acariciou o meu peito com a porra que saiu do meu pau, e passou um pouco no peito dele também. Gostei muito do beijo dele, então o agarrei de novo e o beijei. Du e Renato já estavam sentados descansando depois de trabalharem bastante também. Mesmo exaustos, ainda acariciavam as suas rolas sempre que tinham um estímulo acontecendo próximo. Iriamos continuar, mas já estava dando o horário de fechar e o carinha do lugar passou avisando. Mas também já ficava vazio. Nosso outro amigo, o Carlos, se animou, subiu e encontrou um carinha que curtia trocar uns tapas, algo que deixava ele piradão

No vestiário todo mundo de boas se trocando, e com aquela sensação de paz, de ter conseguido viver e realizar os seus fetiches. Valeu mesmo a pena.

Essa foi a história de hoje. Flw!      

Foto 1 do Conto erotico: Minha primeira vez numa festa fetichista

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Comentários


foto perfil usuario mrpr2

mrpr2 Comentou em 26/12/2016

Bom conto, bem ambientado e descrito. você consegue "ver" o local e suas peculiaridades muito interessante.

foto perfil usuario kzdopass48es

kzdopass48es Comentou em 17/12/2016

hummmmmm...me pareceu interessante! Não sei se teria coragem, vontade tenho! Betto




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Ficha do conto

Foto Perfil o libertino
olibertino

Nome do conto:
Minha primeira vez numa festa fetichista

Codigo do conto:
93363

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
17/12/2016

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5

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