Um velho conhecido

O dia tem sido um caos no trampo. Chefe cobrando entrega de coisas que foram pedidas em cima da hora e que provavelmente não conseguirei entregar. Me encosto na cadeira, coloco os braços atrás do pescoço e fecho os olhos. Preciso relaxar.
        Pego o celular e fico mexendo. Abro o facebook, o instagram e por fim o wattsapp. Vou em escrever mensagem e desço, verificando meus contatos. Talvez conversar com algum brother e marcar um cerva. Mas então meus olhos encontram alguém que volta e meia eu lembrava, mas que não fazia ideia que tinha o contato salvo. Paulo.
        Sinto meu pau endurecer quase que instantaneamente entre minhas pernas. Lembro de como nos encontramos e meu pau pulsa mais ainda. Lembranças de um segundo encontro em um motel me fazem ficar cheio do tesão. Porém não é disso que eu precisava. Definitivamente, tesão, não é o que eu pretendia achar.
        Mas meu pau fala mais alto e eu decido dizer um oi. Conversamos por alguns minutos, contando as novidades da vida, e acabo me acalmando um pouco. Volto ao trabalho, atento à tela do aparelho, aguardando que ela acenda e eu veja o nome dele lá, me enviando mais alguma coisa, ou contando mais alguma novidade, mas não acontece. Volto ao trabalho e acabo esquecendo do mundo por algumas horas.

***

        São quase 18 horas e eu já começo a procrastinar, esperando poder levantar e ir para casa, tomar um bom banho, assistir uma série e dormir. O dia foi cansativo e não consigo pensar em nada mais além disso.
        O celular apita. Mensagem no WattsApp. É ele. Me chamando para tomar um Chopp.
        Devo ir? Me sinto cansado, mas meu pau começa a dizer o contrário. De volta me lembro das nossas brincadeiras e de como ele me deixava louco. Não respondo.
        Abro o chrome e leio alguns artigos, mas volta e meia me lembro do convite. Por fim, decido me render:
        "Opa, bora. Aonde?".
        Um minuto. Dois. Três minutos se passam. Quando o relógio aponta 18 horas, já se passaram vinte minutos e nenhuma resposta. Talvez ele tenha desistido, ou pensado que eu recusaria.
        Desligo minha máquina e me levanto. Quando estou saindo da porta do prédio da empresa a resposta chega. The Basement.
        Dou risada, pois é um lugar cercado de heteros, mas afasto esse pensamento. Afinal, estamos combinando de tomar um Chopp para bater um papo, e não para trepar.
        "Ok. 20 horas?".
        Dessa vez não leva nem um minuto. Confirmado às 20 horas.
        Vou para casa e já me enfio direto debaixo do chuveiro. Não penso em trepar, mas preciso deixar tudo em ordem caso aconteça.
        Demoro mais do que esperava e quando olho para o relógio me assusto. Me arrumo rápido e sai de casa:
        "A caminho".
        Mas chego primeiro que ele. Já peço um Chopp na frente, a fim de me soltar mais. Quando ele chegar, já vou estar um passo à frente.
        Mas não demora até que ele entre. Me avista e vem em minha direção. Caralho meu pau tá ficando duro.
        Me levanto e nos comprimentamos com um abraço. Ele também tá de pau duro. Nossas rolas se roçaram e caralho, que vontade que me deu de sentar em cima dela ali mesmo.
        Ele olha pra mim e sorri. Ele também sentiu. Eu sorrio de volta. Nos sentamos.
        "Já pedi o meu, pede ai pra ti".
        E é o que ele faz.
        Bebemos até as 23 horas, e ficamos jogando conversa fora, contando sobre planos para o futuro e coisas do passado.
        "Cara, vou no banheiro mijar e depois tenho que vazar. Trampo tá foda".
        Ele se levanta e diz que também vai.
        Entro pela porta e ele segue meus passos. Banheiro está vazio. Me dirijo até o último mictório e ele vai do meu lado. Olho para o lado e vejo aquele pau durasso. O meu também está.
        Ele abre a porta de uma das casinhas e me empurra para dentro. Me manda tirar toda a roupa. Eu tiro. Me manda chupar o pau dele. E eu chupo, um gosto que eu adoro misturado com as últimas goticulas de mijo.
        Enquanto eu chupo, ele leva seu dedo até meu cu e começa a fazer movimentos giratórios e eu gemo. Ele me manda ficar quieto e eu fico. Engulo a rola toda e abafo meus gemidos.
        Ele enfia o dedo e eu quase solto um barulho. Ele diz que sou um bom menino. Então ele começa a abrir caminho com mais um dedo, e mais outro, até que sinto quatro dentro de mim, abrindo e abrindo. Lembro que o pau dele é grosso e isso me da mais tesão. Gostava de como ele me abri e me deixava arrombado.
        Ele manda eu me virar. Eu viro.
        Ele encosta o pau no meu rabo e eu tremo de tesão. Ele tapa minha boca e começa a enfiar a rola em mim. Aos poucos ela vai abrindo caminho até que se encontre totalmente dentro. Ele começa a bombar, enquanto fala algumas putarias em meu ouvido. Enquanto mete, segura meu pau. A outra mão continua na minha boca. Ele sabe que eu não iria aguentar quieto.
        Ele me fode durante alguns minutos até que nós dois gozamos. Nos limpamos e saimos. Pagamos a conta e vamos em direção aos nossos carro.
        Amanhã ele quer me ver de novo. Mas dessa vez, eu que terei uma surpresa.