Meu cunhado II



Peço desculpas pq meus contos estão ficando longos, mas é a primeira vez que escrevo ainda não tenho muita prática, espero que vcs sejam compreensivos (rs). Aceito criticas e votos hein!!!
[...] No dia seguinte, durante o café da manhã todos estavam eufóricos com a viagem e conversavam com o tom de voz elevado, minha irmã mandava áudios no WhatsApp para as nossas primas que iriam conosco, fazendo recomendações do que não poderiam esquecer. Enquanto eu estava blasé diante daquilo tudo sentando em um banquinho na bancada da cozinha, o meu tormento do dia anterior insistia em não passar, subitamente sinto uma mão no meu ombro esquerdo que foi deslizando pelo meu peito enquanto a outra passava embaixo do meu braço direito e subia pelo meu peito até se cruzarem e transformar em um abraço seguido de um bom dia Daniel. A voz do Pedro bem próxima ao meu ouvido e aquela abraço caloroso por trás de mim fez com que subisse um calafrio na minha espinha dorsal e imediatamente fiquei todo arrepiado e excitado, não consegui controlar aquela sensação de prazer. Eu o respondi com um sorriso e ele percebeu que o meu corpo reagiu aquela provocação. Pouco tempo depois seguimos viajem. Chegando no sítio aconteceu o momento de divisão dos quartos, haviam 4. Meus pais ficaram em um, os meus tios e o bebê ficaram em outro, a minha irmã com minhas primas no terceiro e eu e o Pedro dormiríamos juntos. Durante o dia foi muito churrasco, piscina, cerveja e conversa fiada. E toda vez que olhava para o Pedro (não podia perder a oportunidade de ver aquele homem apenas de sunga haha) percebia que ele estava me olhando também, mas sempre tentava disfarçar. Quando caiu a noite e estávamos sem nada pra fazer minha prima sugeriu brincar de "eu nunca", todo mundo muito entusiasmado topou a brincadeira, em determinado momento Pedro fala "eu nunca senti atração por alguém do mesmo sexo" e me fitou, eu não sabia o que fazer se bebia em confirmação ou simplesmente fingia de bobo, resolvi ficar com a segunda opção. A brincadeira acabou e fomos todos deitar, eu já estava ficando sufocado com aquela situação e em um explosão de emoção encarei meu cunhado e perguntei se ele queria me dizer alguma coisa. Ele, de forma sarcástica, me disse que quem tinha algo a dizer era eu e não ele. Fiquei totalmente sem reação com aquela resposta e não consegui nem formular um contra-argumento, mas antes que eu pudesse balbuciar qualquer coisa Pedro continuo: "cara, relaxa! Eu tô ligado que você é gay e não quer contar pra ninguém, eu respeito as suas escolhas. Não precisa ficar arrisco assim comigo." Ignorei aquelas palavras, suspirei fundo e sentei na minha cama. Enquanto fiquei sentado ali ele saiu pra ir ao banheiro e então comecei a pensar em todas as insinuações e olhares que ele me lançou durante os últimos dois dias. Ele voltou e viu que eu continuava ali sentando e pensativo, sentou-se ao meu lado e passou seu braço em volta dos meus ombros puxou meu corpo em direção ao seu e ficou em silêncio abraçado comigo por alguns minutos. Deitei minha cabeça em um de seus ombros e não contive as lágrimas naquele momento. Pedro percebendo a minha angústia agachou-se na minha frente e começou a limpar as lágrimas do meu rosto enquanto dizia pra eu ser forte, que minha família me amava muito e iria entender com certeza a minha escolha e além do mais eu era um cara lindo, uma companhia muito boa e que qualquer pessoa teria sorte de me ter ao lado dela. Quando me recuperei daquilo tudo, ele me perguntou se em algum momento eu teria sentindo atração por ele, fiquei numa situação totalmente embaraçosa, não sabia se mentia ou falava a verdade, mas ele tava sendo tão compreensivo comigo que resolvi olhar bem nos seus olhos e dizer que sim, que ele aguçava mais ainda os meus desejos ... Ele sorriu e me deu um beijo na bochecha me desejando boa noite e deitou-se. Ele ficou deitado em sua cama olhando fixamente para teto, parecia tecer algum tipo de ideia, e de forma repentina perguntou-me se eu já havia ficado com outro homem pra ter tanta certeza da minha sexualidade. Eu retruquei dizendo que era a mesma certeza que ele tinha de não ser gay sem ter ficado com outro homem. Ele virou-se em direção a minha cama e continuou "acho que você deveria falar com sua família só depois de ter realmente certeza, depois de ficar com outro cara pra ver se gosta mesmo". Voltei o meu rosto em sua direção e disse "mas eu não sei se vou conseguir falar pra minha família sobre isso e muito menos pedir pra ficar com um homem desconhecido pra ter certeza sobre a minha sexualidade". Ele suspirou profundamente e disse que me ajudaria a resolver isso tudo, ficou em silêncio e voltou a fitar o teto, mas dessa vez parecia estar criando coragem pra falar ou fazer algo.
Foto 1 do Conto erotico: Meu cunhado II


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Comentários


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morsolix Comentou em 20/01/2018

Posso aconselhar? Conto: uma história curta com começo,meio e fim.Esse final teriamos que ter o elemento impactante.Esse é conceito.Vc tem nas mãos uma ideia boa.Passou de um episódio, poderá ser uma novela.Então.Isto q tou lhe falando sao conceitos e q ninguém é obrigado a seguir.Enxugue ou estique conforme sua necessidade exija.Gostei,leia bom autores e vá em frente.




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Ficha do conto

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danvasm

Nome do conto:
Meu cunhado II

Codigo do conto:
111966

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
20/01/2018

Quant.de Votos:
8

Quant.de Fotos:
1