Uma prenda de aniversário...



A grande vantagem de relações sem laços é a liberdade e a falta de complicações inerentes. É bom ser livre. É bom não ter complicações. Tal como eu, existem muitas pessoas que optam por este tipo de relações em detrimento de relações convencionais e monogâmicas. Felizmente conheço muitas e acreditem, tiro algum proveito disso.
A Júlia era uma dessas pessoas. Era alguém com quem era sempre um prazer estar. Boa conversa, inteligente, linda de morrer e um corpo, ui o corpo! Mulata, alta, corpo de ginásio e uma mente tão “atrevida” como a minha. Tanto ela, como eu, sabíamos que uma boa noite (tarde ou manhã) de diversão estava à distância de um telefonema ou de uma troca de mensagens picantes via WhatsApp.
Dentro da liberdade que o trabalho permite, estava eu num café, de manhã, quando recebo uma mensagem de WhatsApp da Júlia. Na realidade não era uma mensagem, era uma foto. Uma foto em modo close-up dos seus lábios carnudos, bem delineados, demonstradores da sua genética africana. 
Sendo eu um ser extremamente visual, bastou aquela foto para imaginar trinta e duas mil, quatrocentas e vinte e quatro coisas diferentes, mas limitei-me a perguntar se podiam ser meus pelo dia.
A resposta tardou, mas veio, talvez não na forma que esperava, mas melhor. Enviou outra foto, desta vez mostrando a língua de forma provocadora e não como quem coloca um smile de língua de fora. Perdi a conta às coisas que me passaram pela cabeça.
Voltei a perguntar se era para mim. De novo, sem palavras, mais uma foto.. Agora era algo que a Júlia sabia que me deixa doido. Uma foto da lateral do seu pescoço, em que com uma mão afasta o cabelo e inclina a cabeça para que o pescoço se torne evidente. Eu tenho um fraco por pescoços e esta posição, a Júlia sabia o seu efeito. Respondi apenas: “Cabra!”. Pela primeira vez nesta troca de mensagens, não respondeu com foto e disse apenas: “Nem sabes tu o quanto...”.
Não me fiz rogado e quase de imediato perguntei-lhe se podia ver o quanto. Respondeu de novo com uma foto. A notificação no telefone a dizer fotografia, deixou-me doido por ver, louco de antecipação, pois depois de uma resposta daquelas, a minha cabeça já fervia (talvez as duas). Abro a foto, e vejo o seu corpo nu, numa cama de lençóis brancos, num Setup fotográfico ao género Boudoir. Só que, havia um “problema”, não era uma selfie, esta foto tinha de ser tirada por outra pessoa.
Respondi-lhe: “uau, que tesão de foto, que tesão de mulher! Podes ser minha hoje? Já agora, quem tirou a foto?”. Para qualquer comum mortal, isto podia denunciar ciúmes, mas, entre nós, não havia espaço para isso. A resposta não tardou, sem foto e apenas palavras. Palavras que me deram um sentido de urgência, que me fizeram parar tudo e sair disparado: “porque não vens ver com os teus próprios olhos e apresento-te a fotógrafa? Podes agora?”.
Parecia um foguetão, tão rápida foi a minha decisão de partir ao seu encontro. Fui tão rápido que me esqueci de pagar a conta do café!
Ela vivia do outro lado da cidade e o trânsito estava caótico essa manhã. Eu já sentia desespero, tamanha a antecipação. Informei-a que estava atrasado devido ao trânsito e ao invés de me fazer relaxar, aumentou a minha tesão em 400%, respondendo com uma imagem de dois lábios femininos a beijarem-se e com a legenda: “começámos sem ti, despacha-te!”. Fiquei maluco, acho que se o meu velho carro já não andava muito bem, no fim da viagem alucinante até casa dela, pensei que tinha morrido. Mas CHEGUEI!
Bato a porta, meio timidamente. Sou recebido à porta por uma mulher linda, também alta, morena de olhos muito escuros, com traços do médio oriente e que segurava apenas uma toalha. Percebi que estava mais tímida que eu, respirou fundo e disse-me talvez na voz mais meiga que alguma vez tinha ouvido:
- Aparentemente sou a tua prenda de aniversário, queres desembrulhar?
Parvo e brincalhão, como sempre, respondi:
- Já vem atrasada esta prenda, fiz anos há 5 meses. Mas pelo que vejo, valeu a pena esperar!
Sorriu e, sem uma palavra, agarrou a minha mão e levou-me. Aproveitei que estava de costas e tentei imaginar o que estaria por detrás da toalha. Ela leu o meu pensamento e ainda nem 4 passos tínhamos dado, deixou cair a toalha. Ui!! Que corpo, que delícia. Umas pernas altas, acabavam num rabinho empinado, redondo, perfeito! Tinha uma característica comum à Júlia e que também me deixa algo louco. No fundo das suas costas, eis que vejo aquelas covinhas. Já só a queria consumir, queria aquele corpo para mim.
Levou-me até ao quarto e literalmente empurrou-me para a cama, onde caí de costa e fiquei deitado de barriga para cima. Pude vislumbrar o resto do seu corpo. Tinha uns seios pequenos, mas que assentavam que nem uma luva naquele corpo. Eu estava tão doido, que só neste momento me apercebi que a Júlia não estava no quarto.
- Procuras alguma coisa? – perguntou-me naquela voz meiga
- A Júlia, onde está? – Perguntei, por perguntar acho eu, pois com a visão que tinha à minha frente, isso já não era relevante.
- Não te preocupes com a Júlia, agora vais ser meu! – a voz mudou, a meiguice tinha agora dado lugar a uma entoação provocadora.
Antes que pudesse dizer o que quer que fosse, sentou-se em cima de mim, e sentiu que eu já estava mais do que aquecido.
Sorriu e, sem demoras, afastou o cabelo para o lado, debruçou-se sobre mim e beijou-me. Foi um beijo demorado, potente. Os lábios dela eram suaves, a língua atrevida e, sem pudores, as nossas línguas enrolaram-se por vários minutos. As mãos queriam vaguear pelo seu corpo, queriam explorar, mas eram continuamente impedidas por ela.
Eu adoro um bom beijo e adoro o envolvimento que o beijo provoca, mas queria sentir aquele corpo. Enquanto ainda nos beijávamos, eis que se ouve:
- Precisas de ajuda para usufruir da tua prenda?
A Júlia tinha entrado no quarto. Rapidamente a “prenda” deixou a minha boca e saiu de cima de mim. Pude ver que a Júlia também estava nua. Agora sim tinha a visão do que se viria a passar a seguir. Era evidente o tesão que sentiam uma pela outra pelo olhar que trocaram e, pela reacção da “prenda”, era perceptível que havia ali uma relação de submissão.
- Beija-me Anya, quero sentir o sabor dele em ti. – Disse a Júlia, num tom de ordem.
Sem falar, sem hesitar, a “prenda”, agora com nome, aproximou-se da Júlia e colocando as mãos a volta do seu corpo beijou-a do mesmo jeito que me havia beijado a mim. Eu sabia que a Júlia também adorava beijos e, com um beijo daqueles, sabia que já tínhamos passado o ponto de não retorno.
Levantei-me, determinado a juntar-me aquelas duas mulheres que em pé, trocando beijos, deixavam todo o meu corpo a pulsar de desejo. Acho que tudo já estava planeado entre elas e rapidamente me afastaram, empurrando-me de volta para a cama. Só me restava ver. E que visão! As mãos delas já percorriam o corpo uma da outra e a Júlia, orientando-a, levou a boca dela até aos seus mamilos. Pude ver o quão meiga era e o quanto gostava de estar com a Júlia.
- Gostas? – Perguntou-me a Júlia com um sorriso enorme na cara. – Eu disse-te que te ia dar uma grande prenda!
De facto, parecia que poderia ser uma das melhores prendas que alguém alguma vez me deu, mas não me fiz de rogado:
- Até agora parece-me que a prenda é para ti!
- Cabrão! – Respondeu num tom maroto.
- Não sabes tu o quanto – Aproveitei eu para usar a sua arma contra si agora.
Sorriu e, rapidamente, ordenou que a Anya me fosse despir. Pensei que fosse haver envolvimento de novo e mal se aproximou de mim, tentei beijá-la. Sem sucesso, fui de novo afastado e limitou-se a pura e simplesmente despir-me. Quando acabou, olhou para a Júlia, que entretanto se deitou do outro lado da cama, quase como quem espera uma orientação.
- Vem cá – Disse a Júlia – Mostra-lhe o que essa língua é capaz.
Subiu pelo meu lado da cama e “gatinhou” de rabo denunciadamente empinado para o lado da Júlia. Escusado será dizer que a minha mente vagueou nesse momento. Tão rápido quanto voltei à realidade, eis que a Anya, já estava deitada frente à Júlia e a sua língua já percorria os seus trilhos em direcção às suas virilhas, ao meio das suas pernas, agora abertas.
Troquei um olhar com a Júlia e percebi o exacto momento em que a língua da Anya entrou em si. Foi quase como se os olhos quisessem saltar. Era evidente que aquela sensação não era nova e que a Júlia já sabia afinal qual o poder dessa língua.
A visão era do outro mundo. Ver a Júlia, com aquela barriguinha lisa de Ginásio, de pernas abertas e com aquela morena, de olhos grandes e escuros entre as suas pernas, a alternar o seu olhar entre nós. A Júlia já gemia baixinho, era notório que a sensação que a boca da Anya causava nela era de facto boa. Trocámos um olhar e, naturalmente, os nossos lábios tocaram-se pela primeira vez nessa manhã. Deve ter sido o melhor beijo que troquei com ela e já tínhamos trocado muitos. Consegui sentir o prazer que a Anya lhe estava a dar através da sua língua, que lentamente envolvia a minha.
- Chupa-o agora. Já viste como ele está? – ordenou a Júlia, entre beijos.
Rapidamente a Anya se mudou para o meu lado e, na mesma posição, começou a beijar as minhas pernas, perto das virilhas. Senti-a a sua língua que levemente, por entre os seus lábios, ocasionalmente me tocava. Rodeou, provocou, até que, da base do meu pau até ao topo, passou levemente a sua língua. Nessa altura tive de olhar. Tinha de parar de beijar a Júlia para ver. Fê-lo enquanto os seus olhos fixaram nos meus, sabia o que estava a fazer. De seguida, e agora no caminho inverso, enfiou-o na boca e lentamente o foi “engolindo” todo. Boca quente, com muita saliva e uma língua bem treinada e muito, mas mesmo muito determinada.
- Já que largaste a minha boca, vou te dar algo com que a ocupares – Disse a Júlia, ajoelhando-se na cama e passando uma das suas pernas por cima da minha cara.
Deitado, com uma mulher a fazer-me um broche do outro mundo, eis que agora a Júlia se “senta” na minha cara, de forma a ficar de frente para o que lá em baixo se passava. Ela queria ver.
Já tinha saudades do seu sabor e, sendo algo que de facto gosto de fazer, não demorei até ter a minha língua dentro dela, até sentir todo o seu quente, todo o seu sabor em mim. Ela literalmente esfregava-se na minha língua, pressionava o seu corpo contra a minha boca de forma veemente. Estava louca de prazer. Eu já tremia, tal era o prazer que sentia de a ter na minha boca e a boca da Anya, que incessantemente chupava, lambia, beijava e mordia.
A Júlia debruça-se sobre o meu pau e, enquanto a minha língua ainda a explorava, senti a sua boca a juntar-se à da Anya e juntas me chupavam gulosamente. Quase que explodi, tamanho era o tesão que estava a sentir, causado por aquelas duas bocas quentes e sedentas de acção.
- Queres sentir o sabor dela? Trocamos? – Disse enquanto segurava o meu pau para a Anya chupar.
- Quero! – Respondi em voz trémula.
E assim foi, inverteram-se as posições e rapidamente, tinha a Anya em cima da minha cara, pronta, para agora ela sentir a minha boca, a minha língua em si. Que visão fenomenal. Rapadinha como sempre gostei, aparentemente apertadinha e notoriamente excitada.
Os meus lábios exploraram os seus lábios (sim, os de baixo) e ao de leve a minha língua foi encontrando o seu caminho para dentro dela. Não demorou muito para que a Anya tomasse o controle e com a ajuda da posição e do seu peso, me deixasse sem armas para resistir. As pernas tremiam-lhe, as contracções faziam-se sentir na minha língua, na minha boca, na minha cara. Explodiu e, acompanhado de fortes gemidos e contracções musculares, atingiu o orgasmo.
Satisfeita, momentaneamente, juntou-se a Júlia para que eu pudesse ter a visão plena das duas a chuparem.
Via-se que não era de facto a primeira vez que faziam algo assim. Novamente, foi notória a relação de submissão, pois enquanto a Júlia agarrava e, com a mão na sua nuca a empurrava, ela chupava com vontade.
Creio que a Júlia teve inveja e ordenando que a Anya se sentasse em mim, voltou ela para a minha boca. Que delícia, ter duas mulheres lindas e livres comigo, sem limites. Uma montava o meu pau e a outra a minha língua. Não demorou até que a Júlia atingisse o orgasmo.
- Quero que nos comas alternadamente – Disse enquanto as duas se colocavam de quatro na borda da cama.
Como sou muito bem mandado nesse campo, assim foi, fui alternado quem comia. A visão, era demais. Aqueles rabos empinados e prontos para mim estavam a deixar-me perto de explodir, mas o alternar ajudava a aguentar. O tempo entre as trocas foi aumentando e primeiro, se calhar por ser a novidade, quis provocar um orgasmo na Anya.
- Não quero ficar para trás, quero estar no meio de vocês – Disse a Júlia enquanto tirou o meu pau da amiga e a deitou de costas na cama – Agora fico de quatro em cima dela.
Se eu já estava louco, mais louco fiquei. A alternância era agora quase imediata e, enquanto elas se beijavam, apercebi-me que estavam ambas muito perto de atingirem o orgasmo. Assim foi, simultaneamente e com ajuda dos beijos poderosos das duas, gemeram e contorceram-se em conjunto até já não me deixarem entrar mais nelas.
- Agora é a nossa vez! Queremos o teu orgasmo, queremos que expludas em nós.
Ajoelharam-se as duas e, com as suas bocas juntas, ora chupando alternadamente ou ao mesmo tempo, fizeram-me atingir um dos melhores orgasmos que tive. Sinceramente, nem me lembrei de avisar, mas fizeram questão de o dividir, fizeram questão de mostrar o quanto queriam tal orgasmo. Beijaram-se, partilharam e, sem mais nem menos, mandaram-me embora.
Não sou dado a ficar chateado, pois fui ali para isso mesmo e sem esperar mais nada, mas, enquanto me vestia e preparava para sair ouvi:
- Sempre que quiseres consumir a tua prenda, ela estará aqui para ti, com ou sem a minha ajuda!
Troquei um olhar e um sorriso com a Anya e desde logo soube que não seria a ultima vez que a via.
- Só tens de me prometer uma coisa – Disse a Júlia. – Quero que me ofereças uma prenda parecida, percebes?
- Sabes que sim... em breve.
Beijamo-nos os três ao mesmo tempo e saí. Podia estar todo o trânsito do mundo, toda a confusão possível de uma metrópole, mas não me lembro. Fiquei nas nuvens por umas horas.
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Comentou em 11/12/2018

delicia de conto




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Nome do conto:
Uma prenda de aniversário...

Codigo do conto:
129917

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
11/12/2018

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