PAULÃO, um macho pra chamar de meu! - Parte II



               Quando o Paulão espremeu meu mamilo, algo como um choque elétrico muito dolorido percorreu meu corpo, instantaneamente levei a mão ao peito e e falei, ou miei (rsrsrs) : "Aiiiin Paulão, minha tetinha!! Doeu!!!" Ele arregalou os olhos e explodiu numa gargalhada... Quase sentou no chão de tanto rir... E eu ali, congelado e com cara de dor. Só falei: "Caralho, doeu muito!". E era verdade! Um dos meu pontos fracos, ou fortes, dependendo da situação... Sempre tive os mamilos hiper sensíveis, tanto pra sentir dor, como para alucinar de tesão... Ele engoliu a risada, viu minha cara de dor e falou: "Sério? Machucou? Desculpa Dani... Era pra ser uma brincadeira. Desculpa." Eu esfregando o mamilo, expliquei sobre a sensibilidade, ele sério me olhando... falou: "Pôxa, me desculpe cara... Machucou mesmo? Eu apertei com força demais? Deixa eu ver se machucou!". Eu falei: "Não, não precisa, só doeu muito mesmo. Não machucou! Sei que você só tava brincando. Você também não tinha como adivinhar... Tá tudo bem e tudo pronto, podemos pegar a estrada?" E fui na direção do meu carro (tava doendo pra caralho). Ele pegou a bolsa e a mochila com as coisas pessoais dele, eu abri a mala e ele botou la dentro. Ele pegou no meu ombro e falou: "Desculpa Dani. Sou muito bruto mesmo, um cavalo." Falei: "Não dá nada. Tá de boa. Vamos nessa?" Falou: "Vamos nessa, t-e-t-i-n-h-a..." E foi pra caminhonete dele dando risada. Lá de dentro ele gritou: "Dani, vc é cara muito 'manero', meu amigo... " Eu sorri, entendendo como um elogio e tocamos rumo ao litoral, comigo indo à frente. Já havíamos percorrido uns 100 km de estrada, eu dei seta pra um posto de combustíveis, precisava abastecer, ele me seguiu. Parei numa bomba, ele em outra, desceu do carro e veio até minha janela: "Daí Dani, bora tomar um suco? Eu queria te convidar pra uma loira gelada, mas... bora?" Eu aceitei e combinamos de estacionar na loja de conveniências do posto depois de abastecer. Estacionei, fui pro balcão, pedi um refrigerante, nisso ele senta do meu lado: "Então Dani, como tá tua tetinha? Doendo?" Fiquei vermelho, a garçonete na frente ouvindo isso e nos olhando... Paulão disse pra ela: "É que eu dei uma dentada na tetinha dele e machucou... Me trás uma Sprite, por favor." Essa nem eu aguentei e nós dois caímos na gargalhada. Acho que a lanchonete inteira podia ouvir os risos. Paulão só disse: "Foda-se! Alguém conhece a gente aqui?". Já estávamos mais a vontade um com o outro e eu fui entendendo que além de bonito, grandão, viril, o Paulão era um cara muito divertido e gente boa. Terminamos os refrigerantes, ele pegou as comandas, eu disse: "Negativo! Eu pago a minha, você paga a sua!" Ele disse sério: "Quer ver eu espremer tua outra tetinha, Dani? Então, tá... Eu pago. Não parece, mas eu sei ser cavalheiro." E foi pro caixa me dando as costas... Eu fiquei perplexo! Qual era a dele? O que que ele tava pensando? Será que eu tava viajando? Passei por ele e só falei: "Vou no banheiro e já te encontro aqui." Entrei, fui pro mictório e ele entrou e foi pro mictório ao meu lado: "Dani, véi, você viu que 'tesãozinho' a garçonete? Ah, se ela tivesse uns 15 anos a mais... Por que eu até acho as 'novinha' bonitinhas, mas pra pegar mesmo, eu prefiro as quarentona." Eu ouvi isso, não respondi; ele do meu lado mijando um mijo forte, grosso, eu só pensava em NÃO cair na tentação de olhar pro lado, meu olhar fixo na sujeirinha do azulejo na minha frete, e minha cabeça bagunçada... Eu só pensava como eu era idiota, como tava me iludindo... O cara só é um piadista, gente boa com certeza, mas só isso! O negócio dele, é mulher. Terminei, lavei as mãos e fui pro meu carro. Quando vi ele saindo do banheiro já dei a partida no motor e fui tocando lentamente, até a saída do posto; ele logo já estava na rabeira e pegamos a estrada de novo. Logo começou a descida da serra, e mesmo sendo mês de abril, o calor começou a judiar; o sol estava queimando tudo, muito quente mesmo, e meu carro com o ar condicionado quebrado... Só me restava aquele vento quente que entrava pelas janelas. Na entrada do balneário, vi uma barraquinha de caldo de cana e dei a seta, eu adoro caldo de cana. Paulão me seguiu e paramos. Eu desci do carro, ele ficou no dele. Pedi dois caldos com muito gelo e fui até sua caminhonete. Na janela entreguei o copo à ele e falei: "Caldo de cana, é uma das coisas que mais amo na vida. Essa eu paguei!" Estranhamente ele só disse 'obrigado'. Bebemos em silêncio quase todo o caldo até que quando já estava acabando, ele disse apenas: "Muito bonito esse lugar, eu não conhecia... Vamos nessa?" Peguei seu copo e o meu, joguei no lixo, entrei no meu carro. Programei o GPS com o endereço da casa da minha irmã, afinal, eu também não havia estado na casa e fomos para os últimos 4 km da viagem. Chegamos. Era uma rua de calçamento, com árvores nas calçadas, com boas casas espaçadas, muitos lotes vagos, simples como eu imaginava, mas era um lugar bem agradável. Localizei a casa da minha irmã. Da rua só se via muros altos. Abri o portão, ele entrou primeiro com a caminhonete, eu recolhi meu carro, Paulão fechou o portão. Em volta da casa, boa porém desgastada pelo tempo e falta de manutenção, bastante mato. Tratei de abrir a casa toda pra arejar, descarregamos meu carro, e como é de meu feitio, já empreendi uma limpeza geral na edícula de quarto, cozinha e banheiro, onde ficaríamos durante o tempo da reforma. Estava muito calor! Falei pro Paulão - que ainda estava silencioso e observador: "Paulão, o que me diz de pegar meu carro que tá na frente, e ir a algum lugar comprar gelo pra gente, por que com esse calor, tá foda. Antes de ligar a geladeira, preciso dar um trato nela... Enquanto você vai, eu limpo tudo aqui." Ele disse: "Ok, eu vou. Onde tá tua chave?" Entreguei a ele, os documentos do carro também, ele agradeceu e foi. Eu então liguei o som que havia trazido, botei o 'Jim Morrison' pra cantar e agilmente fiz o que tinha que fazer: chacoalhar, varrer, passar pano com desinfetante, enfim... Estava derretendo em suor, tirei a camiseta e fiquei só de bermuda e chinelos e fui limpar o que considero mais indispensável: o banheiro! Joguei água, desinfetante e esfreguei, esfreguei... Ouço o portão abrindo. Continuo meu trabalho. Paulão fala da porta da edícula: "Ó tô limpando os pés no pano que deixou aqui na porta, hein... Eu trouxe gelo! Mas também trouxe limão, leite condensado, vodka, carvão e linguiça da boa!" E eu ouvi dele, aquela risada que já estava me fazendo falta. Ele foi até o banheiro onde eu estava: "Dani, que massa cara! Em poucos minutos você deixou isso aqui com jeito e cheiro de casa! Você tá pronto pra casar!" e deu outra risada gostosa...Eu: "Obrigado Paulão, só que ainda não terminei... E se um dia eu casar, vou querer uma empregada, ou pelo menos uma diarista..." rimos. Me virei de frente pra porta onde ele estava, passando o braço na testa pra limpar o suor. Ele desceu o olhar em mim, vi sumir seu sorriso e ele disse: "Caralho Dani, me perdoe, eu te machuquei mesmo!" Por um segundo, eu não sabia do que ele estava falando, então olhei pro meu peito e vi meu mamilo roxo, quase preto, e com o dobro do tamanho... Também me assustei. E como eu sou branquinho e magro, o negócio estava realmente bem feio. Quando ele esmagou meu mamilo, horas antes, ele estava brincando, e por mais dolorido que tenha sido, eu não imaginei que o dano seria tão forte. Olhei pra ele, vi que ele estava realmente sentido, triste... Ele pôs uma mão na cabeça, a outra foi a cintura, os cantos da sua boca estavam apontando pra baixo, descalçou os chinelos, veio até mim, parou, lambeu seu polegar direito, botou suavemente sobre o meu mamilo ferido, e perguntou: "Tá doendo muito, Dani?" (CONTINUAÇÃO MUITO EM BREVE)

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Comentários


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Comentou em 03/01/2019

Aguardo a continuação

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Comentou em 03/01/2019

Kd A CONTINUAÇÃO?




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Ficha do conto

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danisub13

Nome do conto:
PAULÃO, um macho pra chamar de meu! - Parte II

Codigo do conto:
130829

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
02/01/2019

Quant.de Votos:
8

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