FÉRIAS REVELADORAS - EPISÓDIO UM: BRINCANDO COM CO



E foi assim que tudo mudou, ninguém poderia imaginar que aquele sábado ficaria marcado no resto de nossas vidas.
Choveu muito à noite e o tempo fechado não era dos melhores para o início das férias programadas desde o princípio do ano. Keyla não iria conosco – o curso de pedagogia só daria uma semana de férias e ela iria nos encontrar depois – e bem que tentou demover das meninas o desejo de não mudar em nada o que tínhamos gravado em nosso cérebro, eu mesmo fui contra adiar a viajem, pois o tempo nublado seria até um refresco no calor infernal daquele verão e os 520 km não seria tão fatigante.
Me chamo Xavier Jr. e tenho hoje 47 anos, casei-me há exatos 23 anos com Keiyla, 7 anos mais nova. Desde muito cedo comecei a batalhar na vida – fui vendedor ambulante, represente de produtos agropecuários até 1979 quando abri minha primeira loja de produtos do campo. Em 1978 nasceu Amanda e três anos depois, Ana Clara. Hoje moro em São Luis, mas originariamente venho de uma cidade no interior do Maranhão e minha loja cresceu até chegar a nove filiais espalhadas por seis cidades maranhenses – a ultima inaugurada está na capital. Levo uma vida razoavelmente equilibrada sem aperreios, mas também sem muitos luxos. Keyla é filha de um grande pecuarista da cidade onde morava – seu André – e fomos namorados desde que nos lembramos.
Estamos em julho de 1992, dia 4 quando tudo começou.
– Cuidado amor... – Keyla segurou a porta do carro enquanto as meninas se arrumavam, barulhentas, no banco abarrotado de quinquilharias que teimaram em levar – A estrada deve estar escorregadia. Vê se não deixa teu pai correr muito, Amandinha.
Ana Clara brigava com a irmã que havia esquecido, propositalmente, o disk-man que eu havia presenteado quando ela mostrou, toda orgulhosa, o boletim recheado de notas boas. Das duas sempre foi a mais cuidadosa com os afazeres escolares, Amanda, por outro lado, nunca se importava muito com notas máximas, lhe bastava o suficiente para não ficar de provinha e nem por isso era uma aluna ruim, muito pelo contrário.
A estrada estava realmente escorregadia com alguns pontos de alagamento e a viagem, que deveria ser feita em pouco mais que cinco horas, se prolongou para quase nove. Chegamos na praia de Panaquatira – onde havíamos alugada uma casa – por volta das cinco horas da tarde e as meninas continuaram a eterna confusão sobre onde ficava quem.
– Porra Amanda! – resolvi intervir – Dá um tempo! Tu pareces criança?
Não adiantou, continuaram disputando cada espaço, cada objeto como se fossem duas estranhas e assim ficaram até que as chamei para sairmos à procura de algum lugar onde pudéssemos lanchar – ainda não tínhamos desarrumado todas as compras e por certo Amanda não estava com disposição para bancar a cozinheira naquela noite. Saímos andando pela praia deserta até uma palhoça onde nos serviram caldo de peixe acompanhado por torradas caseiras, jantamos em silêncio.
– Papai! – Ana Clara quebrou o silencio e sentou aconchegada em meu colo – Porque a mamãe não veio conosco?
Farfalhei os cabelos negros e cheirei sentindo o aroma do xampu perfumado.
– Teve que ficar pra fazer as provas finais... – passeio o braço sob seu corpo e percebi que sentia frio pela aragem fina que soprava do mar – Deve chegar na quarta ou na quinta... Tu estais com frio, pequerrucha?
Não respondeu de imediato, apenas chegou-se mais a mim em busca do calor rotineiro que me acompanha desde sempre.
– Um pouquinho... – sussurrou alisando meu braço e senti arrepios gostosos – O que a gente vai fazer hoje? – estava sorrindo percebendo os montículos espalhados em minha pele.
– A gente inventa alguma coisa – olhei por sobre o ombro e vi Amanda sentada no banco rústico com pernas cruzadas, a calcinha banca aparecia entre as pernas bem torneadas – E tu, minha loira? Quer fazer o que?
– To com sono... – bocejou e jogou uma beijoca – Vamos?
Levantamos e voltamos de mãos dadas. Na casa de madeira com dois pavimentos os quartos ficavam em cima. Ana Clara largou minha mão e correu na frente subindo a escada em desabalada carreira.
– Essa pivete ainda vai acabar caindo da escada – Amanda balançou a cabeça reprovando a traquinice da irmã – Tu vai deitar logo?
– Acho melhor a gente procurar o ninho... Amanhã tem praia o dia todo – estava realmente cansado pelo tempo em que passei dirigindo.
Aquela noite transcorreu sem atropelos, Ana Clara não mais saiu do quarto – capotara sonhando com as aventuras dos dias seguintes – e Amanda ainda ficou conversando comigo até perto das onze da noite quando bocejei demonstrando todo meu cansaço.
– Tchau paizão! – deu uma bitoca em minha boca e saiu do quarto.
Amanheceu nublado, o mar revolto mais parecia prenuncio de coisa ruim e o vento cortante não era nada convidativo para as areias úmidas e frias da praia. As meninas ficaram até lá pelas onze enfurnadas no aconchego das camas mornas, mas bem cedo pulei da cama revigorado pela noite bem dormida sentindo falta de Keyla. Tentei ligar para o telefone, mas lembrei que a Telemar estava fazendo umas obras e o celular só dava sinal de fora de área – Vai ver ela desligou para poder dormir um pouco mais, pensei – Busquei nos pacotes pó de café e açúcar, coei um café aromático que encheu os espaços da cozinha, abri o pacote de bolacha água e sal e fui para a pequena sala tentar assistir a missa na Rede Vida.
– Ei gato! – escutei a vosinha delicada de Ana Clara descendo a escada de madeira – Ta que é só café gostoso na casa.
Nem foi preciso olha-la para perceber que desfilava seminua, às vezes só vestida em um camisolão branco deixando aparecer a pontinha das nádegas macias.
– Já se vestiu, pretinha? – respondi pregado na celebração entre um e outra golada de café quente.
– Tu já vens com essa chatice! – senti a mão gelada tocando em meu pescoço – To morrendo de fome, velho...
Pulou em meu colo e beijou a ponta de meu nariz, fiz carinho no corpinho amado e ela ronronou tal uma gatinha manhosa e os pelinhos do braço e da perna se eriçaram, percebi um ligeiro tremor.
– Assim tu me deixas arretada... – murmurou e colocou ambas as mãos entre as pernas.
Sorri da brincadeira inocente.
– E tu lá sabes o que é isso, sua moleca! – puxei as mãos e coloquei a minha entre suas pernas – Só porque já esta taludinha acha que sabe das coisas?
Continuei brincando, mas senti os pelinhos negros espetando a palma de minha mão. Já não era a criancinha de xoxota lisa e papuda com quem brincava há pouco mais que um ano, os onze anos de hoje parecia ser quinze, dezesseis dos de minha época. Até os pequenos caroços arredondados já se transformavam em pequenos seios anunciando que os de Ana Clara seria mais parecidos com o da mãe, volumosos e sinuosamente talhados, diferentes de Amanda que mais pareciam duas pêras pequenas.
– Pára pai!... – tentou puxar minha mão – Tu pensas o que? – fechou as pernas imprensando minha mão e senti o dedo roçar na pequena abertura vaginal – Pára pai! – falou mais séria.
Envergonhado com a brincadeira que iniciei cheio de inocência, retirei a mão sentindo que algo havia umedecido naquele lugar, Ana Clara também percebeu e saiu de meu colo e sentou, com as pernas cruzadas, no sofá rústico. Levantei e fui para a cozinha preparar o desjejum das duas, queria esquecer o que eu sentira, zerar da mente o sentimento embaralhado que anuviava os pensamentos.
Devo ter ficado, esquecido do tempo, por mais que meia hora fazendo suco de laranja e estrelando ovos. Quando saí novamente para a sala Ana Clara havia deitado no tapete de juta da sala e assistia “Globo Ecologia”, fiquei parado na soleira da porta espiando a garotinha que deixara de ser criança para começar a passagem do tempo ganhando curvas e singeleza, há pouco tempo ainda metida em cueiros engatinhava nos tacos reluzes às gargalhadas atazanando o pobre bichano de estimação da mãe ou tentando alcançar meus livros jogados nas prateleiras improvisadas de meu lugar de estudo e coçava displicente a pélvis com a respiração leve suspirante. Como sem querer levantou o camisolão e pude ver a barriga macia, o umbigo perfeito, as curvas já estonteantes das coxas e o sexo pintado de pontos negros. Ela fechou os olhos enquanto roçava o dedo indicador na risca reluzente entre as pernas. Meu corpo se acendeu, ela não fazia outra coisa que explorar o sexo como se buscasse o prazer do toque e quis falar, mas não conseguia articular a voz, fiquei emudecido ante aquela visão inesperada.
Saí dali como se fugindo de um pecado mortal, de um algo monstruoso que despontava lá dentro de mim e que sentia crescer, avolumar até não poder mais conter os impulsos. Subi as escadas sentindo as pernas pesadas e o corpo trêmulo, entrei no banheiro e, pela primeira vez em muitos anos, me masturbei como fazia na infância de olhos fechados visualizando foder minha filha. Foi um gozo quase que imediato e assisti, estarrecido, a gosma saltar de meu cacete e escorrer na parede lisa e alva do banheiro. Fiquei alguns instantes ainda manipulando meu sexo morrendo de remorsos, não tinha o direito de ter esses pensamentos pecaminosos com Ana Clara e essa constatação me fez sofrer como se houvesse descoberto alto terrificante, massacrante, desmoronante a jogar-me em um limbo cheio de sombras e sons desconexos. Abri o chuveiro e senti a água fria escorrendo em meu corpo tórrido, ensaboei-me quase que com raiva do que sentira ao vê-la manipulando o sexo como se nada, além dela, existisse no mundo.
Sequei o corpo com a toalha felpuda enquanto minha mente zunia a mil buscando luz naquele labirinto de emoções novas. Não me imaginava poder ter aquele tipo de sentimentos mundanos com Ana Clara, não com ela que sempre se mostrara distante ao contrário de Amanda sempre atirada, sempre parecendo não ter regras ou limites para firmar seu espaço em minha vida. Ana Clara sempre foi mais ligada com a mãe e nunca permitiu proximidade maior que como pai, não era de seu feitio conversar das coisas de sua vida, dos sentimentos surgidos, dos sentires rotineiros e das descobertas do corpo, do mundo. Amanda, ao contrário, mais parecia amiga que filha e sempre teve a mim seu confidente, o ombro constante o conselho no momento certo e aquele a quem nada escondia, para desespero de Keyla sempre buscando tapar arestas e viver mais intensamente a vida da filha.
– Essa loirinha parece tudo, menos tua filha, amor... – reclamava quando sentia não poder penetrar além dos limites traçados por Amanda – Quem vê vocês juntos pensa até que tem coisa séria...
– Claro que tem, amada... – respondia brincando com a preocupação extrema de Keyla – É uma das minhas três mulheres!
Keyla deixava escapar um sorriso amarelo não satisfeita com a explicação.
– É, seu Xavier Júnior... Só não quero que depois o senhor não venha a se arrepender do que isso pode se transformar! – fechava o cenho dizendo das preocupações que rondavam o coração de mãe.
Sempre soube que Keyla até tinha razão em ficar preocupada com as coisas que Amanda fazia transparecer, mas sentia ter as rédeas dos atos e dos fatos, não seria eu que recuaria e negaria tudo aquilo que sempre planifiquei e idealizei como relação verdadeira entre pais e filhos, jamais seria um pai repressor como o meu e sempre procurei estar presente em todos os momentos de minhas filhas – principalmente da primogênita que mostrava querer aprofundar essa relação sem amarras.
– Cuidado para não descobrir muito tarde que estais brincando com coisa séria! – falou dando por encerrada a conversa.
Saí do banheiro envolto na toalha e ao cruzar a porta do quarto das meninas vi que a janela estava fechada, entrei na penumbra do ambiente tentando espiar por onde andava.
– Papai? – escutei a voz macia de Amanda.
– Ta na hora de sair do ninho, loirinha! – acurei o ouvido marcando de onde viera o som – O café deve estar esfriando...
Tateei a escuridão até chegar na janela que abri fazendo o quando inundar-se pela luz frágil da manhã nublada, uma lufada de vento frio tangeu meu corpo, estremeci.
– Porra pai! Fecha essa merda que o vento ta muito frio! – Amanda reclamou.
Virei para ela e levei o segundo susto do dia. Parecia até que a cada novo movimento das garotas muitos outros susto eu levaria. Amanda estava sentada na cama semi envolta com uma manta branca deixando aparecer os seios pequenos e bonitos.
– Dormiu pelada, moleca? – perguntei depois de sair da letargia que a visão me jogara.
– Tava um calorzinho de madrugada... – bocejou rindo da minha aperreação – Como ainda não desarrumei a mala, tirei tudo...
Abriu os braços tirando a manta mostrando o corpo bem feito, alvo como a pétala de um lírio recém eclodido, a vagina depilada compunha a beleza do corpo. Apenas as marcas alvas do sultiã e da calcinha destoava do conjunto.
Não que fosse incomum vê-la nua, mas a experiência que tivera há pouco fez vê-la com olhos diferentes daquele que sempre a via, e respirei agoniado percebendo que meu cacete começava a latejar e crescer empurrando a toalha.
– Porra Amanda! – reclamei relutante – Veste logo uma roupa e vem tomar café...
Amanda sabia que eu estava incomodado e, como nas poucas vezes que isso tinha acontecido, fazia tudo para que eu deixasse extravasar o sentimento carnal.
– Deixa de frescura papai! – deitou e abriu as pernas – Que é que tem tu olhar meu xiri aberto?
   * * * * * * * * * *
(Continua)

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Ficha do conto

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Nome do conto:
FÉRIAS REVELADORAS - EPISÓDIO UM: BRINCANDO COM CO

Codigo do conto:
1424

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
21/06/2003

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