DIálogos - DOIS



31/12/2002 – TERÇA-FEIRA
DIÁLOGO II – AMANDA E SONIA CONVERSOM COM NATHAN
Era quase oito horas quando ele chegou carregando um saco vermelho abarrotado de presen-tes, de longe começou a gritar alto tal papai Noel.
– Hô! Hô... Hô!
E um barulho infernal, como se a porta dos infernos houvessem sido destravadas. Era som de sino, de vidro quebrando e carros freando arrastando os pneus.
Quem primeiro estranhou aquela algazarra foi o papai que, irritado com a barulheira, dirigiu-se ao portão no intuito de brigar com quem era responsável por aquele inferno sonoro. A mana bem que desconfiou que aquilo tudo só podia ser armação do tio...
– Isso é coisa daquele doido do teu amigo, mãe...
Mas ninguém, em são consciência, poderia sequer imaginar que ele chegasse àquela loucura.
– Quem? O Nathan? – Sônia deu um risinho – E ele é lá de fazer uma doideira dessa, San-drinha! Vai ver é um desses vendedores de buginganda querendo chamar atenção, ele pode até ser um pouquinho doido, mas...
Não era! Era mesmo o maluco do tio que arranjara um cd com todo tipo de barulheira possí-vel e o papai, resmungão como sempre, vinha soltando os cachorros em cima do pobre.
– Esse cara é totalmente maluco, Sonia! Onde já se viu chegar na casa dos outros fazendo esse barulhão todo?- balançou a cabeça – É doido varrido... Cara, o Natal já passou...
O tio nem ligava mesmo pras coisas do papai, sabia que aquilo tudo era só pra manter a pose.
– Hô! Hô! Hô! Hô! Feliz Natal para todos...
Não me contive e corri para ele e me atirei em seus braços.
– Olá minha princesinha? – me deu o maior e mais gostoso abraço – Como é que é? Está preparada para as surpresas?Não deu pra vir no Natal, mas vim ainda no ano certo.
Mamãe e a mana também se achegaram, mas continuei agarrada a ele.
– Seu maluco! – mamãe sorriu e deu um beijo na boca dele – Os vizinhos podiam ter chama-do a polícia, seu doido!
Sandra também deu um beijinho na boca dele e, quando papai se aproximou para abraçá-lo...
– Vai pra lá, bicho... Não vou beijar na tua boca nem se tivesse doido!
Rimos todos, ele tinha me posto no chão, coitado.
– E quem disse que ia querer que me beijasses?... – se abraçaram novamente – E tem uma coias, seu papai noel de araque... – empurrou o tio – Não gostei nada de ver esse negócio de ficar beijando a boca de minhas mulheres, viu?
O tio ainda disse algumas piadas antes de por os presentes debaixo da árvore, mamãe voltou com uma dose do uísque preferido dele.
– Opa! Quer dizer que o papai Noel por aqui passa bem!...
– Nem todos, amigo! Nem todos... – papai brincou.
Ficamos brincando com ele, o papai pôs um disco do aparelho de som, a mamãe com a mana voltaram para a cozinha onde davam os últimos retoques tanto na ceia quanto na decoração da mesa, o papai foi para o jardim ver se as bebidas estavam no ponto e o tio ficou conversando comigo na varanda.
– E aí, Mandinha? – falou depois de dar uma golada no copo – O que tem feito nessas fé-rias?
– Quase nada tio, fico o maior tempo na piscina ou na frente do computador...
– Não acredito! Não acredito que uma gata, como você, vá perder esse solzão que está fa-zendo para ficar plantada na frente de um computador.
– Pode até não acreditar, mas que é verdade é!
Levantei e sentei no braço da poltrona e ele pôs a mão sobre minhas pernas.
– E o namorado? Tambem fica teclando? – acariciou minha coxa e fiquei arrepiada – Co-nheci o Armando outro dia, é filho de um conhecido meu... – parou e continuou me acariciando – Ele é seu namorado, não é?
– Terminamos... Aquele sacana tentou passar dos limites comigo...
– Limites? – parou de acariciar minha coxa – Ele fez alguma coisa contigo?
– Não... Queria fazer, mas não dei entrada pra ele...
– O que ele queria, posso saber?
Olhei pra porta da varanda para ver se não tinha ninguém nos escutando.
– Passou a mão em mim...
– Onde...
– Ora tio! Tu sabe onde foi...
– Quis pegar na tua xoxotinha?
– É isso... Aquele sacana filho da puta!
– Porque você está tão indignada com ele?
– É que andou espalhando que só não me comeu porque não quis.
– Isso é coisa da idade... Tem garoto que acha que é somente dizendo o que não fez que vai conseguir respeito e admiração dos colegas... Liga pra isso não, princesa...
– Ligo não, mas nunca mais quero ver a cara daquele pivete.
Lembro que eu estava vestida em um saiote bem curto, uma blusinha quase transparente e não usava calcinha, tinha mijado e molhado o fundo, tirei e não deu tempo de por outra, pois ele chegou logo.
– E se eu passasse a mão lá?
– Tu não é doido, tio... Deixa de besteira, siô...
Estava molhadinha, sentia as beiradinhas de minha xoxota escorregadias.
– Dôido? Claro que sou!
E meteu a mão debaixo de minha saia, levei um susto, mas adorei sentir o dedo dele pincelar minha xoxotinha.
– Opa? Cadê a calcinha?
Contei pra ele o que tinha acontecido e ele tirou a mão.
– Deixa... Ta gostoso... – sussurrei ao seu ouvido – Tu pode fazer tudo comigo que não vou ficar danada e nem termino contigo.
– É... Sei disso, mas vai por outra calcinha senão o brabo briga contigo se descobrir.
Ele tinha razão, sempre teve e sabia tintim por tintim tudo da gente e fui por outra calcinha enquanto ele ficou bebericando.
Do quarto fiquei escutando quando mamãe conversou com ele.
– E aí querido? – mamãe deve ter percebido que ele tinha ficado só e foi fazer companhia para ele – O que tem feito na vida?
– Trabalhado, só trabalhado... Naquele lugar não tem nada pra se fazer a não ser traba-lhar...
– E... Namorada? Conseguiu alguma? – escutei mamãe rindo baixinho.
– Namorada mesmo... Não! – ele, na certa não queria se abrir pra ela – Cadê o pessoal?
– Sandrinha saiu com o pai, foram rapidinho no apartamento do Emanoel, chegam logo...
Saí do quarto e fiquei sentada no sofá por detrás das plantas, não dava para eles me verem e ali escutaria melhor o que falavam.
– Estão moça, mulheres formadas – mamãe deve ter ficado toda gabola – Amanda está cada dia mais parecida contigo, bonita e gostosa como sempre fostes...
– Que nada seu sacana, tu falas isso pra todas...
– Tu sabes que não... Tu sempre fostes muito especial, a única especial que se emaranhou comigo.
Escutei mamãe suspirando e sons de cadeira sendo arrastada.
– Faz isso não... Sandrinha pode aparecer...
– Ela sabe que te amo, sempre te amei... – mamãe gemia baixinho – Todos sabem...
Ficaram em silêncio por alguns instantes.
– Outro dia ela me procurou pra falar sobre ti... – gelei, mas adorei ver que ela tinha perce-bido o quanto ele era importante para mim.
– E aí?
– Terminei contando de como tu me comeste no Sítio do Físico...
– Tu és doida? – ele deve ter levado um susto diante daquela inconfidência da mamãe – Por que você contou?
– Achei que ela devia saber... Faz assim não? – ele deve ter passado a mão na boceta dela - Estou a seco faz um tempão... E tu sabes que quando gozo é aquele escafundéu!
Os dois riram baixinho e ela suspirava e gemia baixinho.
– To doido pra chupar essa xoxota adorada...
– Deixa de ser maluco Nathan! Sandra pode aparecer... Não... Não... Ai! Gostoso... Isso... Isso... Chupa meu amor, chupa tua boceta... Hum! Hum!...
Ele devia estar chupando a xoxota da mamãe e eu fiquei totalmente alagada de tesão, minha xoxotinha zunia de desejos. Queria ser eu a sentir a língua dele passeando bem dentro de mim, arrancando gozo e mais gozo. Meti a mão dentro da calcinha e bolinei meu grelo, quase gritei de tanto prazer.
– Pára... Não faz isso...
Mamãe deve ter ficado com medo do papai chegar, ou de eu aparecer.
– Teu gosto ainda é o mesmo, amada...
– Tu és especial... Um homem pra lá de especial... Queria poder fazer o que estou doidinha pra fazer... Mas não é certo, mesmo contigo não é certo e tua especial pode aparecer... – ela suspirou e deu um risinho gostoso.
– E como é que ela ficou, depois que contastes nossa maluquice lá no Físico?
– Deve ter ficado agoniada... – ela sorriu baixinho – Notei que passava a mão na bocetinha que devia estar ardendo de tanto tesão... Tu és mesmo um sacana, um gostoso e amado sacana que enfeitiçou até minha pequenina... – ouvi barulho de cadeira arrastando – Deixa disso Na-than...
– Ta bom! Ta bom... – ele falou – Só paro se você contar tudo...
– Não aconteceu nada demais, ela fez um bando de perguntas...
– Quais? – ele atalhou.
– Ora! Essas coisas que...
– Quais coisas?
– Se a gente continuava transando, se... Ora! Um bando de coisas...
– E você?
– O que tem eu?
– O que respondeu sobre nos dois?
– A verdade... Que depois do casamento nunca mais transamos...
– Não foi por falta de desejos!
– Sei disso, querido! Mas a gente conversou bem sobre isso, o Batista é um cara super legal, meio complicado, mas legal e nunca nos iríamos trair sua confiança...
– Mas...
– O que?
– Chupar pode?
– Deixa de ser sacana, cara? Tu nunca fica sério?
– Pôxa Sonia?
– Ta bem seu tarado! Chupar pode...
Riram juntos.
– Sabe querido? Acho que a pequenina ta amarrada em ti. – agucei meus sentidos – Não viu hoje?
– Ela é especial, sempre foi especial desde que nasceu... – sorri, ele também é especial para mim – A gente conversa de tudo, não temos segredos um para o outro... Pena que ultimamente não tenho estado tanto tempo com ela, quanto merece...
– E o que vocês conversam?
Gelei. Será que ele vai falar...
– Sobre ela, sobre eu... Das coisas do nosso dia-a-dia, tudo!
– E sobre vocês dois?
– O que que tem?
– Rola alguma coisa? – ouvi mamãe suspirar profundo – Tu já...
– Não! Não Sonia... Isso é loucura e tu sabes disso...
Respirei aliviada e, ao mesmo tempo, um tantinho decepcionada.
– Mas vai acontecer... Tenho certeza de que ainda vai rolar algo entre você e ela... – fechei os olhos, mamãe parece que adivinha as coisas que penso e que sinto – Sabe Nathan? No início pensei que a Sandra seria quem tentaria te conquistar, ela é mais atirada, mais batalhadora e também te admira e demonstra tesão por ti. Porra cara? Que diabo tu tens pra despertar tanto desejo assim?
– Sei lá? Acho que é coisa de genes – riu – Passou de ti para elas!
– Calhorda! Tu estais me saindo muito gabola, seu sacana gostoso...
Ficaram em silêncio por um instante, não sei se estavam fazendo alguma coisa, na certa esta-vam se beijando.
– Acabou tua bebida?
– Pensei que tu não ias oferecer outra dosa?...
– Tu sabes que te ofereço tudo. Minha vida e até minhas filhas são tuas, amado!
Tomei um susto quando ela entrou na sala com o capo na mão.
– Filha?! – acho que percebeu que eu tinha escutado tudo – Pega uma dose de uísque pro teu tio...
Recebi o copo e fui à copa onde pus a bebida e à geladeira, de onde tirei o balde de gelo.
– Você escutou tudo?
Me virei e deparei com mamãe recostada à porta, mas não respondi. Estava envergonhada e receosa que ela me repreendesse.
– Sei que escutou... – caminhou até mim – Olha filha, ele é muito especial para mim...
– Pra mim também... – respondi cortando-a.
– Pois é! Amo loucamente esse cara, sempre amei...
– E porque a senhora não casou com ele?
– Por muitos motivos que um dia ainda te falo, mas meu gostar é diferente...
– Só sexo?
– Não! Não rola sexo entre a gente... Um beijo, um amasso de vez enquando, mas sexo mes-mo, não!
– Ele chupou tua xoxota, não chupou?
Mamãe ficou me olhando, o rosto estava sereno como se estivesse em paz consigo.
– Deu uma chupadinha – riu baixinho olhando para o chão – Sabe Sandra! Tem coisas que a gente sente, e faz, que não se consegue explicar direito... Ou melhor, que não tem como ser ex-plicado...
– Sei o que é isso mãe...
– Você ouviu o que falei pra ele sobre você?
– Ouvi... E a senhora tem razão em tudo...
Mamãe ficou um instantinho olhando pra mim antes de me abraçar.
– O que será que acontecerá conosco, filha... – senti o batucar do coração dela e a respiração forte – Somos amantes e amadas de um homem maravilhoso...
Me apertou contra ela.
– Vamos lá? – se afastou de mim – Vamos levar a bebida de nosso homem.
Rimos juntas e fomos para a varanda.

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico rela740813

Nome do conto:
DIálogos - DOIS

Codigo do conto:
3797

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
08/01/2005

Quant.de Votos:
3

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