IMPENSAVEL



IMPENSÁVEL
O nome era Celia. Solteira, quarentona, bonita, alegre. Estava sempre vestida discretamente, mas era impossível esconder um corpo cheinho, pernas bem torneadas embaixo, coxas insinuantemente grossas e quadril largo. Sempre solicita, eficiente nos trabalhos e absolutamente reservada.
Pela descrição, claro que era uma secretaria. Já trabalhava na empresa há alguns anos e comigo há uns poucos. E por mais que eu me esforçasse para não desviar o foco do trabalho, era inevitável não perceber seus movimentos e imaginar aquele corpão ao natural. Logo eu, que sempre defendi a tese de que “onde se come o pão, não se come a carne”, estava me deixando levar pela imaginação.
Muitas vezes, da minha mesa percebia um cruzar de pernas que expunha as coxas imensas, grossas, lisinhas. E aquilo me desconcentrava, pelo menos momentaneamente, até a próxima vez.
Assim o tempo foi fluindo, a admiração crescendo e a vontade também. Mas eu resistia bravamente. Em algumas ocasiões festivas sempre conversávamos muito, brincávamos e até rolava um forrozinho de vez em quando. Tudo muito respeitoso, sem nenhum avanço de sinal de lado a lado.
Tudo ia bem até que um dia ela comunica que havia se mudado para um endereço que ficava próximo ao meu caminho natural para ir embora e perguntou se poderia ir comigo. Prontamente aquiesci e já começamos uma sequencia de caronas, todos os dias ao final da tarde, saíamos juntos da empresa, a deixava a poucas quadras de casa e seguia meu caminho.
Era inevitável não dar uma olhada de soslaio naquelas pernas grossas bem ao meu lado, os joelhos roliços, pelos discretos mas insinuantes e excitantes. Acho que ela percebeu isso e começou a ir trabalhar com saias mais curtas, expondo mais das pernas, tanto no trabalho quanto na volta pra casa.
Um dia apareceu com uma minissaia jeans bem curta, mostrando quase tudo quando se sentava, deixando grande parte das lindas coxas expostas. Foi inevitável ver, e deixar transparecer que vi, gostei. Fiz um elogio às belas formas e ela agradeceu, continuando impassivelmente sentada, como se nada houvesse acontecido.
Nesse dia, ao irmos embora, de maneira nada acidental, as coxas ficaram muito expostas no carro, e eu não conseguia dirigir direito. Ela percebeu e parece que se divertia com isso. Eu estava transtornado de tesão, embora tentasse parece absolutamente calmo. Foi inevitável que, durante as trocas de marcas, eventualmente tocasse naquelas pernas provocantemente colocadas no caminho da minha mão.
Na hora da despedida era tradicional um beijo no rosto. Nesse dia, com todo o estresse da situação, não resisti e dei um selinho nos lábios, em vez de na face. Ela prontamente reagiu e disse : aprende a beijar, menino. É assim que se faz. E me lascou um beijo na boca, com a língua toda assanhada. Adrenalina foi a 1000, me desconcentrei todo, fiquei sem saber como agir. Ela abriu a porta, desceu, virou-se para trás e deu um “até amanhã” com um sorriso safado no rosto. Segui meu caminho totalmente transtornado, com o coração a mil.
No dia seguinte, nenhuma palavra sobre o assunto, apenas as conversas normais, brincadeiras, mas ela deliciosamente vestida para matar. Eu pensava no que aquele dia reservava, na carona de volta. Quando foi se aproximando a hora, fiquei excitado e nervoso. Ela parecia impassível. Fomos pro carro de forma quase natural. Quase.
Entramos, nos acomodamos e saímos. Logo uma quadra adiante da empresa, ela se ajeitou na poltrona e deliberadamente subiu a saia, expondo as coxas. Impossível não comentar. E comentei: vc tem pernas lindas. Ela sorriu e disse : obrigada. Eu não resisti e coloquei a mão na perna esquerda dela. Minha mão estava molhada de transpiração. Ela reagiu: nossa, que mão molhada... E riu bastante. Sabia que estava me descontrolando. Secou minha mão na saia dela e voltou para a mesma posição. Fiquei acariciando enquanto dirigia, e fomos conversando amenidades. Pelo menos tentando conversar.
Chegamos ao ponto de descida dela. Parei o carro. Ela não fez menção de descer. Começou a falar de tudo aquilo: do beijo, da mão nas pernas, que achava normal, que sabia que eu já a observava há tempos. Eu retruquei que não seria bom pra nós dois, no trabalho, alguma relação assim. Além disso, eu era casado e ela inclusive conhecia bem a esposa. Que seria muito complicado, embora eu estivesse realmente interessado. Depois de algum tempo, ela disse que tinha que ir, se despediu com um selinho dizendo: não se preocupe, relaxe.
Continuamos assim por alguns dias, sem nenhum movimento decisivo de um lado ou outro, mas os dois sabendo que a tensão estava aumentando a cada dia. Nesse período ele acabou fazendo uma cirurgia estética nas mamas e se afastou por um tempo. Quando retornou ao trabalho, um dia quando estávamos sozinhos na sala, ela disse que a recuperação estava sendo muito boa e perguntou se eu não queria ver. Claro que assenti. Ela imediatamente checou se não havia ninguém perto, levantou a blusa e o sutiã e expôs aquelas duas pérolas, ainda com pontos, mas muito bonitas. Eu comentei que a cicatrização estava ótima (virei médico imediatamente). Levei a mão toquei nas cicatrizes suavemente. Não me contive e disse: um beijinho para sarar mais depressa. Dei um beijo em cada seio, e ela sorrindo, feliz. Cobriu os seios e voltou ao trabalho como se nada tivesse acontecido.
Dali em diante foi um turbilhão de ideias, tesões e vontades sendo administradas. Até que um dia, ao chegar ao trabalho, abri o a caixa postal e havia um e-mail dela. Sem assunto, sem texto. Apenas uma imagem. E como uma imagem vale mais que mil palavras, entendi a mensagem imediatamente.
Isso não era uma cantada. Era uma ordem, intimação, desafio, qualquer coisa do tipo. Não havia mais o que pensar: tinha que fazer alguma coisa. O dia foi infernal. Sem concentração nenhuma para o trabalho, esperando a hora da volta pra casa e imaginando o que fazer quando entrássemos no carro. Foi o mais longo dos dias pra mim.
Ao final do expediente, como de praxe, seguimos de carro pra casa. Só que aí conversamos sobre o e-mail. Ela perguntou: recebeu? Confirmei. Ela impassível: gostou? Como não dizer que adorei? Ela riu, pegou minha mão e levou às pernas dela. Acariciei nervosamente. Ela então disse: mamãe está viajando, estou sozinha em casa. Vamos passar lá?
Se houver alguém que diga que não teria ido, eu truco e retruco. Era impossível não ir. Eu estava numa armadilha bem tramada. A chance do não era de uma em um bilhão de possibilidades. Fomos.
Ao passar pela porta e fechá-la, ela parou, se virou pra mim e me beijou de um jeito que até então eu nunca havia sido beijado. Retribui e passei a acariciar aquele corpo farto de forma alucinada. Levantava a saia, acariciava as coxas, levava a mão à bunda, segurava o seio, voltava para as coxas. Foram minutos de pegação, ainda vestidos.
Mais calmos, ela começou a se despir, tirando a blusa e mostrando uma lingerie vermelha, sensual. Desceu a saia e mostrou a calcinha pequena, evidenciando as coxas grossas. Bem assim:
Foi direto para a cama e se deitou, me olhando e dizendo: vem! A essa altura, meus escrúpulos já haviam sido detonados e eu estava semi nu diante da minha secretaria. Me deitei ao lado dela e iniciamos a mais louca sessão de carinhos e amassos, para culminar em deliciosas penetrações, frente e verso. A partir daí, nada mais foi como antes naquela empresa.
Foto 1 do Conto erotico: IMPENSAVEL


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Comentários


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casalbisexpa Comentou em 05/02/2022

linda demais




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Ficha do conto

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Nome do conto:
IMPENSAVEL

Codigo do conto:
194991

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
04/02/2022

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
1