Minha família.

      Bom dia pessoal. Sou novo no site e resolvi compartilhar com vocês experiências vividas. Vamos começar com minha família. Meu pai ( Jorge ) um homem honesto e trabalhador , com um péssimo defeito , preconceituoso. Tinha ou tem preconceito com gay , negro , casais que não casaram na igreja e pessoas de outras religiões que não seja a religião católica. Alguns anos atrás descobri que ele traiu minha mãe o tempo todo que foram casados. Minha mãe ( Luisa ) sempre foi o alicerce da casa , sempre cuidou bem dos filhos na educação , enfim uma excelente mãe e dona de casa e ainda por cima teve que aguentar meu pai por mais de 50 anos.
Minha irmã 3 anos mais velha que Vânia , desde pequena super esperta , foi a primeira a descobrir as puladas de cerca do meu pai , portanto quando engravidou de um negro aos 18 anos meu pai não falou uma palavra para repreender ela. Hoje Vânia é casada com Marcelo , um negão muito bonito e aparenta ser muito gostoso , além de Bruno que ela teve quando era solteira , hoje ela tem um casal de filhos com o Marcelo , são Rafael e Amanda. Outra irmã 2 anos mais velha que eu era Vilma , a queridinha do meu pai , ela não precisava se defender do meu pai , ele a defendia. Só que meu pai teve uma decepção enorme com ela. Aos 20 anos de idade Vilma foi morar com Sandra 5 anos mais velha que ela e moram juntas até hoje. Eu amo as duas de montão. E a outra pessoa da família sou eu , hoje atualmente casado , mas que não come ninguém. Não come nem a esposa , muito menos por fora , isto é na rua. Meu pintinho vive trancado 24 horas por dia , só destranco para fazer uma limpeza peniana e já tranco de novo. O que eu posso dizer a vocês é que sou gay assumido , todos da minha família sabe , minha mãe foi a primeira a me apoiar como sempre , minhas irmãs também me apoiaram , meu cunhado Marcelo me olha diferente , acho que quer me pegar.
       Tive uma infância e adolescência normal morando numa cidade pequena do interior de São Paulo , frequentei a escola como todo adolescente , as vezes era zuado pelo tamanho do meu pênis , mas isso nunca me incomodou. Andava sempre junto com as meninas da escola , mas nunca fiquei com nenhuma , não sentia atração , muito menos tesão. Quando eu estava com 19 anos , escutei uma conversa entre meu pai e minha mãe.
      -- Luisa seu filho não tem namorada?
       -- Pergunta pra ele Jorge , você nunca teve uma conversa decente com seus filhos.
       -- Já vem você com essa conversa de novo.
         -- Vai lá , conversa com ele , as vezes em vez de namorada ele tem namorado.
         -- É só o que me falta ter um filho gay.
         -- E você vai fazer o quê se for , ele vai deixar de ser seu filho? A Vilma deixou de ser sua filha quando ela arrumou uma namorada?
       -- Estamos falando do Wander e não da Vilma.
       -- Direitos iguais meu amor , se ele for gay , vou continuar amando do mesmo jeito.
       Aí eu saí do local para não ouvir mais coisas à meu respeito e a partir daquele dia fiz um propósito comigo mesmo , vou embora dessa casa , só visitarei por causa da minha mãe , apaguei a figura paterna da minha vida.
       Rápido corri atrás de documentos , tirei carteira de trabalho e aos 20 anos de idade vim embora pra Curitiba. Logo arrumei serviço e aos poucos fui mobiliando minha casa. Na vida sentimental continuei sozinho por mais alguns anos , depois de descobrir a masturbação não precisa de ninguém para aliviar o estresse do dia a dia , pelo menos pra mim.
       Esse é um breve relato de como tudo começou.
       Abraços.