Noite quente de violência e tesão



Me chamo Pedro. 18 anos. Litoral de SP.
Passei na faculdade recentemente, e por ela ser no interior, tive que me mudar para uma kitnet perto do campus para poder frequentar as aulas, que começaram na semana passada. Meus pais me trouxeram de carro, compramos alguns alimentos prontos e outros detalhes que não são relevantes. O fato é que moram outras pessoas perto, como se fosse um condomínio de kitnet's. Até aí ok.
Num desses dias, especificamente anteontem, eu pedi um lanche pelo iFood, e então desci as escadas para esperar no portão. Quando eu desci, vi que já estava aberto e que tinha alguém na porta, fumando um cigarro. Ele tem aparentemente uns 24 anos, branco, mais alto que eu, corpo magro e estava usando uma camisa qualquer e uma calça, estava descalço. Tem várias tatuagens no braço e pescoço. Fiquei sem graça pois teria que esperar perto dele, e normalmente preferia ficar sozinho. Mas como seriam poucos minutos, permaneci em silêncio do outro lado do portão, alguns metros ao lado.
– Eai mano, beleza. (disse ele, quebrando o silêncio)
– Beleza cara. Só estou esperando a comida que eu pedi.
Ele olhou em meu rosto por longos segundos.
– De boa, fica suave.
Não respondi, e fiquei em silêncio até que o motoboy chegou e depois, fui embora com minha comida nas mãos. Entrei em meu quarto, coloquei a comida na mesa e fechei a porta. Antes que eu sequer sentasse, ouvi duas batidas em minha porta.
– Pois não?
– Sou eu, Lucas. Que estava ali fora agora há pouco.
Abri a porta. Ele agora estava sem camisa, apenas de calça. Tentei olhar apenas para seu rosto.
– Eu estou sem celular. Será que você pode pedir uma comida pra mim também? Eu te dou o dinheiro.
– Tudo bem. Entra aí, vou pegar meu celular.
Fui até a mesa e quando voltei em direção à porta, vi que Lucas a estava fechando e pegou a chave. Em seguida, apontou uma arma em minha direção.
– Calma cara (falei), não tenho dinheiro aqui, nem nada de valor.
– Cala a boca, caralho. Não te perguntei nada.
Fiquei em silêncio.
Lucas andou pelo quarto enquanto eu joguei meu celular para trás da cama, em uma pilha de roupas que ele não iria ver. Depois, deu a volta e sentou-se na cama, pelo outro lado. Depois, deitou.
– Faz uma massagem no meu pé. –Ordenou.
Sem entender, não movi um músculo sequer. Lucas apontou a arma para mim e elevou o tom de voz.
– Faz uma massagem no meu pé. Agora. (disse, enquanto levantava os pés e colocava-os em meu colo)
Comecei então a massagear de algum jeito seus pés, torcendo para que ele abaixasse a arma, agora apontada para meu peito.
Depois de uns cinco minutos, eu ainda estava nervoso, e ele mandou que eu parasse.
– Tira a minha calça. Sem gracinhas.
Desta vez, não esperei, pois não queria irritá-lo e ele ainda estava com a arma apontada para mim. Inclinei-me sobre ele e comecei a puxar sua calça, enquanto ele se levantou um pouco para que eu pudesse puxá-la por inteiro.
Ele então ficou só de cueca, uma cueca preta da Playboy. Apontou novamente a arma em minha direção e eu levantei as mãos, para mostrar que não iria fazer nada.
– Não me machuca, por favor.
– Não mandei você falar. Cala a boca, arrombado
Fiquei em silêncio, enquanto ele puxava alguma coisa do bolso da calça que estava ao lado e pegava um cigarro e um isqueiro. Pelo cheiro, notei que estava fumando maconha, ou algo similar.
– Eu quero que você chupe o meu pau. Quero uma mamada boa. Estou precisando relaxar.
Sem protestar, simplesmente inclinei-me sobre ele novamente e puxei sua cueca. Ele tinha um pau enorme, de quase 20 cm, e então comecei passando a mão e alisando, e em seguida, colocando na boca e chupando. Eu estava gostando, mas não podia falar nada, senão poderia irritá-lo.
– Assim, está gostoso. (falou, quase que gemendo).
Neste momento, tirei seu pau da boca para perguntar se estava bom, e ele imediatamente me deu um tapa forte no rosto. Me distanciei e fiquei em silêncio, encarando-o.
– Não mandei parar. Volte a mamar. (disse apontando a arma para mim)
Peguei seu pau e voltei novamente a chupar, deixando muita saliva no membro e fazendo movimento com as mãos. Fiquei nesse ritmo mais alguns minutos, até que ele de repente pressionou minha cabeça contra seu pau e prendeu meu corpo com suas duas pernas. Senti seu pau pulsar em minha garganta e gozar dentro de minha boca. Ele ficou assim até que eu engolisse, e depois, me soltou.
–Gostou? (perguntou, irônico)
–S-sim, gostei (falei)
Ele deu uma risada e mordeu o lábio, e disse para me aproximar. Fiz o que ele estava falando e então ele foi me ajeitando em cima de seu corpo. Tirou meu short e me deixou só de cueca e camisa, e ficou roçando seu pau no meu corpo. Pegou então meu pescoço com tanta força que pensei que fosse me estrangular e começou a beijar intensamente minha boca.
Eu estava adorando tudo isso, apesar de saber que deveria estar odiando.
Ele mordia e beijava maus lábios, e então, senti gosto de sangue. Afastei-me e olhei meus lábios, Um fino fio de sangue corria em minha boca, e estava ardendo.
– Desculpa (disse ele, abaixando a arma pela primeira vez)
– Tudo bem
Depois, voltamos a nos beijar, dessa vez com mais calma, e ele foi tirando minha cueca para o lado e forçando seu pau melado de porra em minha bunda. Aos poucos, começou a entrar, doendo bastante, e ele começou o movimento de vai e vem comigo em cima de seu corpo enquanto beijava minha boca. Em certo momento, estava tão rápido que eu estava quase gozando de tesão.
Ele então afastou o rosto e colocou o dedo em minha boca, dando-me outro tapa forte em sequência. Desta vez, não me afastei, apenas continuei, e ele em seguida apertou meu pescoço com mais força ainda e desceu sua mão pelo meu peito, arranhando com os dedos do pescoço até o tórax. Depois percebi que os arranhões estavam sangrando, mas bem pouquinho.
Alguns minutos depois, ele finalmente deu um gemido alto e me prendeu em seu corpo, gozando dentro de mim. Ficamos nesta posição recuperando o fôlego por alguns minutos até que ele se limpou com uma toalha minha que estava no chão, se vestiu e apontando a arma para mim, foi embora. Antes de ir, do alto da escada, pude ver que ele mordeu o lábio e mandou um beijo para mim.
Tranquei então a porta e liguei para a polícia, relatando o ocorrido mas sem dar detalhes. Quando os policiais chegaram, descrevi um homem completamente diferente do que havia feito aquilo tudo comigo. O motivo? Eu queria que vissem o que aquele homem havia feito comigo, mas não queria que ele fosse preso ou algo do tipo.
Uma hora depois, fiquei sozinho novamente, e fui até o banheiro. Olhei-me no espelho: o olho esquerdo um pouco roxo com uma das pancadas, a boca toda cortada e inchada, roxa em algumas partes e o tórax todo arranhado, fora alguns hematomas pelos braços e cintura, onde ele me segurava.
Dei uma risada e olhei em meus próprios olhos dentro do espelho. Neste momento, eu me adorava. Eu era a vítima perfeita de um agressor. O complemento inocente do ódio que ele sentia. Nossos corpos e nossos espíritos se encaixavam.
Eu estava todo dolorido, mas não importava. Tudo fazia extremo sentido: eu era o complemento de dor ao lado de um ser perverso que me feria e que ao mesmo tempo me fazia delirar de prazer.

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Comentários


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titoprocura Comentou em 24/03/2022

Eu achei esse conto muito interessante, trata a Síndrome de Estocolmo de uma maneira diferente.. Erótico e violento na medida certa... Votado! Tenho contos novos publicados, fi




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico amoummachoaff

Nome do conto:
Noite quente de violência e tesão

Codigo do conto:
197820

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
19/03/2022

Quant.de Votos:
11

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